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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Reclamar não adianta? Esconde uma mini-câmera na roupa...

Esta semana estou resolvendo, ou tentando resolver, algumas burocracias (de novo!). Pra variar, o que me fez quase explodir hoje foi mais uma besteira das que alguns funcionários da Secretaria da Fazenda do Distrito Federal Agência 513 norte costumam fazer. Não vou contar aqui em detalhes o que houve para não matá-los de tédio, mas o resumo da história é a seguinte: colocaram, por engano, o débito referente a um imposto que minha mãe já havia pago, em meu processo. Quando fui investigar lá na Agência, o funcionário descobriu que era o imposto de uma outra pessoa, de outra família. Não era nosso. E, por conta disso, eu não conseguia pegar uma certidão para levar ao cartório. Pelo menos consertaram a questão hoje mesmo e eu pude pegar a certidão. Menos mal. Mas e o aborrecimento, a chatice? Tá, errar é humano. Mas errar demais é fogo, né...esse é o caso desse órgão público ao qual me referi. Num mesmo processo tive três problemas, todos eles causados por funcionários de lá. O pior é que não tem nem como reclamar com muita veemencia, pois não tenho provas em mãos. O jeito é comprar uma mini-câmera, dessas que dá pra esconder na roupa, e gravar todo e qualquer atendimento em órgão público (pensando bem, em muitas empresas privadas também...). Em caso de necessidade, é só anexar o vídeo junto a reclamação e pronto....

Digo isso porque já recorri duas vezes à ouvidoria me queixando de erros de funcionários daquela Secretaria mas as respostas que me vieram são ridículas. Típicas respostas nojentamente robotizadas, tiradas de manual. Ou então, aquela defesa do tipo "a funcionária informou que não deu nenhuma informação errada". Claro, né...como ninguém filmou seu atendimento, ela sabe que não há provas das burradas que fez...

Mas há outro ponto a ser considerado nessa questão: se a maioria das pessoas que passa por mal atendimento, seja em órgãos públicos ou em empresas privadas reclamasse nas ouvidorias, com certeza a postura dos funcionários seria outra. E não me venham com aquele pensamento derrotista lugar-comum que chega a me dar náuseas do tipo: "Mas não adianta nada...". Adianta sim, consegui várias coisas ao longo de minha vida reclamando, tá...inclusive uma questão super complicada, certa vez, numa Universidade Federal.

Quem nos dera se a maioria dos brasileiros tivesse o ânimo de reclamar das coisas que estão erradas como tem para assistir aos jogos da Copa do Mundo.......pronto, falei!!!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Boicote ao posto de gasolina da Petrobrás, da 214 sul

Neste final de semana, um cidadão daqui de Brasília foi espancado depois de pedir silêncio num posto de gasolina para que pudesse dormir em paz. Era de madrugada. Detalhe: o gerente do posto, filho da dona do estabelecimento, estava entre os rapazes que surraram aquele senhor. O fato foi parar até em vários noticiários televisivos nacionais, tamanha foi a estranheza da situação.

Muita gente está começando a se mobilizar boicotando esse posto. Acho uma atitude interessante pois, pelo menos espero, será uma maneira concreta de penalizar parte dos culpados. Não conheço nem o senhor espancado nem os integrantes do bando que o surrou. Mas acredito que uma coisa é certa: nada justifica o ocorrido. E acredito também naquela velha máxima: o direito de um termina quando começa o direito do outro...

Quem não está a par ainda da história e quiser saber de mais detalhes, basta acessar o blog da campanha de boicote, cujo endereço é http://posto214sul.blogspot.com/ . Aí os internautas podem encontrar, inclusive, links com notícias sobre o fato em vários veículos e as próprias imagens das câmeras de segurança do bloco mostrando o crime para provar que não é mentira.

Só recomendo um cuidado: me parece que há outro posto de gasolina muito próximo da 214 sul. O posto da confusão é o da Petrobrás, que fica no eixo. Só espero que não comecem a boicotar o posto errado.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Este vídeo é para o povo peruano. Mas também poderia ser para o brasileiro...



O vídeo acima foi um amigo peruano quem postou no Facebook. Curiosa, fui assisti-lo. É um dos vídeos mais sábios que já vi nos últimos tempos, não deixem de dar uma olhada. À medida que ia devorando seu conteúdo, fui pensando como este poderia ser direcionado também aos brasileiros em praticamente tudo, naturalmente trocando o nome de algumas pessoas e acertando uns poucos outros detalhes...

Tanto no Peru, como no Brasil (e em outros países também) a gente tem o costume de sair criticando quase que só os governos, esquecendo que a gente poderia fazer muita coisa e não faz...alguns exemplos entre milhões: acho um absurdo aquela pessoa que fala mal às pampas da corrupção dos governos e reclama quando leva uma multa por ter avançado o sinal. Muita gente reclama de bueiros entupidos quando chove bastante mas vive jogando lixo no meio da rua. Ou, no caso aqui de Brasília, mais especificamente das regiões do DF na qual se tenta implantar a coleta seletiva, muitos não estão nem aí para separar o lixo orgânico do seco, coisa tão fácil de fazer...Ué, cadê a coerência?

Como, infelizmente, dá para observar que em papos presenciais, fóruns online e tantas outras circunstâncias muita gente por aí tem graves problemas para interpretar textos, sejam falados ou escritos, tenho de frisar: não é questão de tirar a culpa dos governos, evidentemente eles têm sua participação nas coisas. Mas de lembrar que também temos a nossa (questão que é frequentemente esquecida). Bom, quem assistir ao vídeo acima vai entender direitinho do que estou falando.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Para o site Submarino, "Todo o Brasil" é apenas Sul e Sudeste...

É isso aí. Parece um absurdo, mas é verdade. A companheira blogueira Fran, de Rio Branco, Acre, foi tentar comprar algo pelo site Submarino outro dia e escutou da atendente a "pérola" que está aí no título. Para saber da história toda, é só chegar no blog "Menina de Óculos" e indignar-se também.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Clébio reforça meu protesto no Lenço Encarnado

Como hoje estou sem inspiração para escrever, aproveito para recomendar a leitura do texto do meu amigo Clébio, em seu blog Lenço Encarnado , que vem reforçar minha indignação perante o preço dos ingressos para o show do grupo Bajofondo.

Agora mesmo estava lembrando...em 2007 eu, Humberto e alguns amigos lá de Sampa assistimos a um show memorável, inesquecível, no Memorial da América Latina, do grupo chileno illapu com a dupla Kleiton e Kledir (pela milésima vez repito aqui: NÃO é dupla sertaneja, cliquem aí nesse link e vão conhecer uma música linda deles, que será lançada no novo CD, em junho). Como referência, o illapu foi o primeiro grupo de música latinoamericana a se apresentar na China, para vocês terem uma idéia da responsa de seu trabalho...quanto foi o ingresso do show? Apenas 10 reais...

Isso me faz lembrar de outra coisa. Estou torcendo para que no aniversário de 50 anos de Brasília realmente as apresentações musicais lá na Esplanada sejam diversificadas. Digo isso porque, acredito, esse tipo de festejo deveria abraçar as mais diferentes tendências a fim de contemplar ou tentar contemplar a todos os gostos. No entanto, não foi o que se viu este ano...e ainda deixaram os artistas de Brasília de fora em pleno 21 de abril! Vamos ver se o governo do DF vai botar a mão na cabeça e realmente fazer uma festa PARA TODOS no ano que vem. Bem poderiam se inspirar na paulistana VIRADA CULTURAL para fazer algo parecido...

Pronto, desabafei! - nº 2 da semana...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Para que fax se já estamos na loja para pedir o orçamento???

Outro dia entramos numa daquelas grandes lojas de materiais de construção lá no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Fui perguntar a um dos vendedores com quem poderia falar para fazer orçamento de vários produtos. Para nossa surpresa, ele nos avisou: " Pedido de orçamento aqui só por fax". Eu ainda insisti um pouco: "Mas, moço, nós não temos fax...e já estamos aqui...ninguém pode fazer esse orçamento para nós?"Não teve jeito, o rapaz confirmou que lá funciona assim realmente. Ficamos indignados.

A maioria dessas lojas realmente tem esse sistema de atender a pedidos de orçamento via fax e não por telefone. Mas, pelo menos, quando você vai "ao vivo" nesses estabelecimentos, geralmente algum vendedor te atende. Nessa não. O pior é o slogan que essa loja tem: "Não perdemos negócio". É como disse Humberto: "Não perdemos negócio porque nem começamos"...

Será que eu revelo o nome dessa loja aqui? Ou ainda dou uma colher de chá pra eles? Acho que vou telefonar para lá e sugerir que mudem essa forma de agir. Vamos ver no que dá.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Cadê as Paraolimpíadas nas grandes emissoras de TV?

Para provocar: porque as grandes emissoras de TV não transmitem as disputas das Paraolimpíadas com a mesma ênfase com a qual transmitiram as das Olimpíadas? Além disso, acho que as Paraolimpíadas deveriam acontecer antes das Olimpíadas...

Vi no sábado parte da abertura dos Jogos Paraolímpicos de Pequim pela TV Brasil (enfim, alguém para salvar a pátria!). Foi o máximo o cadeirante subindo pela corda numa grande altura para acender a pira olímpica. A imagem trouxe uma bela carga simbólica!

Para quem quiser acompanhar o que acontece nos jogos paraolímpicos, é só acessar http://www.china2008.inf.br/ , da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

domingo, 24 de agosto de 2008

Não é só a medalha de ouro que vale!

Fiquei brava ao perceber algumas vezes, nas coberturas sobre as Olimpíadas de Pequim, um certo desprezo por parte de alguns jornalistas cada vez que algum brasileiro ganhava uma medalha de prata ou de bronze, em vez da de ouro.
Apesar de não ser muito ligada em esportes, tenho consciência de como é dura e sacrificada a trajetória de cada uma das pessoas que são classificadas para ir a uma Olimpíada. Aliás, acho que elas deveriam já ganhar uma medalha só pelo fato de conseguirem estar lá... Como é que alguém, em sã consciência, seja através de palavras ou mesmo de uma entonação de decepção na voz, no momento de anunciar as manchetes, tem a coragem de desvalorizar o mérito de alguém que lutou muito para conseguir um destaque na maior disputa desportiva do Planeta?
Outro dia, um dos rapazes que ficou com a medalha de prata no vôlei de praia desabafou diante de um microfone, comentando que no Brasil, infelizmente, só a medalha de ouro tem valor. É uma pena, pois realmente muitos pensam assim, inclusive vários profissionais da comunicação, que acabam reforçando essa idéia em diversos veículos.
Lembro-me ao mesmo tempo com tristeza e orgulho da seleção brasileira feminina de futebol, que lutava com toda a garra para ganhar aquele último jogo. Via pela TV as lágrimas das garotas e quase chorei junto. E lembrar que a maioria delas estava desempregada...
Quem é que duvida que a medalha de prata delas vale ouro?

Crédito da foto: www.hippolito.art.br

sábado, 28 de junho de 2008

Garage Sale 70% de desconto: cara de pau!

Outro dia, eu e Humberto ficamos embasbacados...fomos conferir o que dizia a propaganda de TV de um shopping daqui de Brasília: "Garage Sale 70% de desconto". Fiquei desconfiada logo de cara. Quando chegamos lá, vimos muitas coisas do tipo: "Sofá: de 9.000 reais por 1.850".
Pergunto-me: como é que essa gente tem a cara de pau de fazer uma coisa dessas?

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Lá, Como Cá - ou "Allá, Como Acá" (1)

Como primeiro caso, vamos tomar nosso grave problema com mortes no trânsito: precisamos, claro, melhorar nossa malha viária, nossa sinalização, e principalmente nossos motoristas (todos nós, não só "os outros" motoristas). Nos feriados prolongados, como o do Dia do Trabalho, essa violência se faz notar mais, mas vejam só que interessante:

  • Na Espanha, um país do tamanho de Minas Gerais, houve, até à meia-noite de Domingo, dia 04 de maio, um total de 39 mortes nas estradas (link), sendo que ano passado chegaram a 42!

  • Em Minas, nosso estado com a maior malha viária e com as piores estatísticas de acidentes de trânsito, foram registradas 27 mortes neste feriadão... (link)




Percebam ainda o tom dado em cada uma das matérias. A espanhola informa, a brasileira deprime, buscando os piores números e adjetivos possíveis!

Agora, analisando friamente, será que nosso cenário é realmente o pior dos piores?! Respondendo logicamente: não!

E eles tem veículos melhores, rodovias (muuuito) melhores, um povo com um nível melhor de escolaridade... Quais serão então as possíveis outras causas de tantas morte? Onde nós, e eles, estamos errando?

Como fica patente nesta comparação, não é nosso terceiro-mundismo o único nem o principal responsável por nossa tragédia, como gostam de apregoar os simplistas urubulinos da mídia. Seria preciso analisar mais, pesquisar mais, pensar mais sobre isso, só que aí ficaria muito chato prá eles! Não têm tempo (ou seria capacidade?!) para tanto...

Crédito da foto: montagem feita por mim com imagens de uma estrada brasileira e outra espanhola, sobrepostas às respectivas bandeiras

domingo, 4 de maio de 2008

Série "Lá, Como Cá"



Amig@s da Esquina da Sil,

Enquanto a Silvana está em seu giro por esta América Latina sofrida mas maravilhosa, em busca de realizações pessoais e profissionas (e de umas "pechinchas" no Panamá, porque ninguém é de ferro, eh eh!), aproveito para iniciar uma série de posts relacionados a um assunto sobre o qual eu e ela conversamos muito: o desprezo que temos, ou que tentam fazer com que tenhamos, por nós mesmos!

Juro que não entendo o motivo dessa depreciação contumaz pela qual passamos! Temos certamente muito o que melhorar, em várias áreas e aspectos da vida em sociedade, mas nos colocar como os piores, ou entre os piores do mundo, quando se quer falar de alguma mazela que temos, em nada ajuda a corrigir o problema, muito pelo contrário, só enfraquece àqueles que têm vontade de lutar para melhorar, e alimenta a maldita muleta que os acomodados adoram: "é, esse país é assim mesmo, e não vai mudar nunca, portanto não adianta fazer nada...".

Esquecem de falar das coisas boas que temos (não dá ibope!), e quando falam das más, fazem questão de não buscar comparações com outros países ditos desenvolvidos, porque isso tiraria a gravidade da desgraça (e reduziria o ibope...).

É óbvio que precisamos falar de nossos problemas, mas é necessário mostrá-los em um contexto maior, caracterizar essas situações como parte de processos sociais complexos! E que ocorrem em todo o mundo! Esses processos se desenvolvem no tempo, com maior ou menor (ou nula, às vezes) velocidade, com gerenciamento dos governos, mas com a participação fundamental das pessoas!

O desânimo que o desgracismo provoca nos abate de tal forma que fica difícil quebrar a inércia do conformismo. Uma comparação do desenrolar de nossos processos com o de outros países, uns melhores, outros piores, facilitaria muito às pessoas identificar os atores de cada processo, perceber até onde o governo pode e deve ir, e em quais momentos o povo precisa atuar para alcançar e consolidar as melhorias desejadas!

Mas vamos ao que interessa! Não tenho aqui a intenção de fazer esses paralelos, muito complexos para serem tratados em um blog despretencioso, mas apenas mostrar situações que aqui no Brasil são consideradas "o fim do mundo", só que ocorrem de forma igual ou pior em outras partes, entretanto isso não é mencionado porque atrapalharia o raciocínio(?!) baixo-astral da mídia...

Nos próximos posts vamos comparar algumas situações. Se quiserem sugerir temas, estejam à vontade!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Em respeito à memória da menina Isabela Nardoni...

Gente, não aguento mais ouvir sobre o desenrolar das investigações a respeito do caso da morte da menina Isabela Nardoni na TV, nos jornais, nas rádios, nos sites noticiosos. Acho incrível como exploram esse fato à exaustão, numa desmedida falta de respeito para com a memória da menina e a tristeza profunda do acontecido. Dar a notícia é uma coisa. Explorá-la como urubu em cima da carniça é outra, completamente diferente. Pelo menos, é o que penso.
Claro que tudo foi monstruoso, chocante, para lá de lamentável...mas adianta alguma coisa ficar dedicando tanto espaço assim na mídia às investigações sobre quem matou a menina? Ainda se isso pudesse trazer Isabela de volta...mas não pode. E tem mais...se ela fosse pobre, a mídia daria tanta atenção assim ao caso? Se alguém aí achar minha pergunta ofensiva, imoral ou qualquer coisa do gênero, basta começar a prestar atenção à linha de cobertura jornalística que predomina por aí, relativa a tragédias desse tipo. Por exemplo: anos atrás, aqui em Brasília, um rapaz de classe média foi assassinado por membros de uma gangue, também de classe média. A mídia deu ampla cobertura ao caso. Mais ou menos na mesma época, um rapaz do Gama, uma das cidades-satélite aqui do Distrito Federal, foi assassinado de uma maneira parecida. Noticiaram esse fato também, mas com bem menos destaque...

Aliás, também outra coisa me incomoda: uma investigação dessas não teria que acontecer em segredo de justiça? Como a Globo conseguiu aqueles laudos?

domingo, 13 de abril de 2008

Preconceito contra Brasília: vamos parar com isso???

Gente, hoje recebi um email no qual encontrei a seguinte frase preconceituosa: "As leis feitas pelos corruptos de Brasília podem valer algo?". Aproveito para criticar esse estereótipo horrível, preconceituoso e burro que vigora Brasil afora em muitas conversas de bar a respeito de nós, brasilienses. Gostaria de lembrar a quem costuma se referir a Brasília como "antro de bandidos" ou coisa parecida, que muitos dos senhores eleitores de outros estados é que são os responsáveis pelo envio da maioria absoluta dos políticos corruptos para cá. E nós temos que aguentá-los!!! Os nossos são uma parcela mínima no cômputo geral do governo (ainda bem!). Qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento sabe disso.

Posso não morrer de amores por esta cidade, mas reconheço que esta é uma das melhores do Brasil para se viver. Aqui ainda há uma razoável qualidade de vida em comparação a outras várias cidades. E inclusive aqui, por exemplo, boa parte dos motoristas respeita o pedestre quando ele atravessa na faixa de segurança. Aliás, isso até causa espanto em gente de outros estados. Garanto que boa parte dos críticos ignorantes que costumam se referir a Brasília como "antro de corruptos" certamente jamais conseguiriam se adaptar a esta boa norma de educação e civilidade. E tem mais: aqui pouco se buzina, enquanto na maioria dos grandes centros o incômodo sonoro ajuda muita gente a chegar a altos índices de estresse...

Confesso que fico aliviada quando converso com estrangeiros e digo que moro em Brasília pois, geralmente, as referências que eles tem daqui são outras: a de uma das cidades mais modernas do mundo, de arquitetura arrojada, coisa e tal.
Gente, brincadeira é brincadeira. Preconceito é preconceito!

Malditos estereótipos...

Crédito da Foto: Augusto Areal, fonte: www.infobrasilia.com.br

sábado, 12 de abril de 2008

A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!!!


Hoje fiquei indignada. De novo. Já não bastassem os preços dos ingressos para o show de The Doors aqui em Brasília (os mais baratos estavam a 80 reais a inteira e 40 reais a meia), hoje descubro que os ingressos mais em conta (!?) para o Charles Aznavour custam, simplesmente, 300 reais a inteira e 150 reais a meia. O pior é que tem gente nessa cidade que paga isso tudo para assistir a um show...

Foto de Charles Aznavour extraída de www.fdaf.org/d_geslain/photos.htm .

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Abram os banheiros do parque, por favor!

Neste final de semana, eu e Humberto fomos a um evento no Parque da Cidade. Em certo momento, me deu uma vontade louca de fazer xixi e não encontrei banheiro próximo aberto. Como várias pessoas estavam plantando árvores numa área relativamente grande, não me arrisquei a fazer minhas necessidades ao ar livre...e estávamos longe de qualquer restaurante ou lanchonete do Parque.
Eu, pelo menos, consegui segurar. Mas vamos supor que alguém esteja fazendo caminhada por lá e, de repente, tenha um mal estar súbito e precise usar os banheiros. Como resolver a questão?
Se querem fazer de Brasília uma cidade turística, seria bom pensarem também nesses "detalhes"...

Crédito da foto: eu mesma.