domingo, 30 de novembro de 2008

Si, la leche evaporada antes de "leite evaporado"

No post de ontem, alguns devem ter pensado ser frescura minha chamar aqui em casa o leite evaporado de leche evaporada. Mas não é. Interessante o que ocorre: como meu primeiro contato com la leche evaporada foi num país de língua castelhana, em minha cabeça o "natural" é leche evaporada e não "leite evaporado". Sei que pode parecer estranho, mas é o que acontece. Hoje entrei numa loja de artigos de festa e quase perguntei à atendente por leche evaporada...quase paguei mico! Sorte que na hora traduzi a tempo em minha louca cabecinha: leite evaporado! Um dia uma amiga que morou uns tempos na França contou que acontece coisa parecida com ela em relação ao francês, mas não lembro mais com quais palavras.
Bem, afinal o importante é que quero encontrar esse ingrediente para testar umas receitas...na próxima viagem, acho que vou trazer várias latinhas no meu mochilão, é o jeito...vou virar contrabadista de leche evaporada...

sábado, 29 de novembro de 2008

Onde achar leite evaporado em Brasília?







Gente, estou doida para testar algumas receitas com leite evaporado ou leche evaporada, como costumo chamar aqui em casa, mas não acho em canto nenhum. Será que em algum atacadista tem? Se alguém souber, por favor, me avise.
O leite evaporado é como se fosse um leite condensado sem açúcar. Lá fora é super comum vender em qualquer lugar, até em padaria pequenininha você acha. Aqui no Brasil, não sei porque, é difícil de achar. Em muitas receitas, não adianta botar nem leite condensado nem creme de leite para substitui-lo, só serve mesmo o dito cujo que citei aí. E para quem gosta de fazer musses, dizem que usá-lo faz com que fique mais levinho.
Fica registrada a sugestão de os fabricantes passarem a produzi-lo e distribui-lo mais pelo Brasil afora. Tenho a impressão de já tê-lo visto em algum supermercado em Sampa, mas aqui em Brasília ainda não encontrei, nem com a ajuda de São Google...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Navio atravessando o Canal do Panamá: saciando curiosidade de infância

A pedidos, coloco aqui um dos videozinhos que fiz mostrando um navio atravessando o Canal do Panamá. Para quem lembra de ter estudado sobre esse Canal na época da escola, é bem legal ver os navios passando por ali ao vivo. Visualmente não é lá essas coisas para filmar, o processo todo demora um bocado (abrir as eclusas, nivelar o nível de água de um lado com o outro, etc) mas vale a pena saciar essa curiosidade dos tempos de infância. Para não matar ninguém de tédio, coloquei aqui só a parte do navio atravessando mesmo.

Como a internet está cheia de informações técnicas e históricas sobre o Canal, não farei aqui uma dissertação sobre isso. Quem quiser procurar pode clicar o site oficial do Canal que traz, inclusive, algumas imagens ao vivo em câmera web de lá. Nesse momento no qual escrevo, estou espiando o amanhecer no Canal...

O que achei engraçado é que lá há um "locutor de travessia de navios", ou seja, o carinha vai nos fornecendo uma série de informações pelo sistema de som, enquanto as coisas acontecem. Há uma pequena arquibancada para os turistas sentarem enquanto assistem as travessias. Claro que a maioria se acotovela desesperadamente em pé na cerca que separa a arquibancada do mar e boa parte da arquibancada fica vazia...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Rádio-Táxi Maranatha precisa de aulinhas de como achar endereços

Aos poucos vou melhorando o astral do blog mas, conforme o prometido, não vou deixar de citar aqui as empresas que pisam na bola conosco....essa aconteceu agorinha há pouco e foi de lascar....parte desse texto aproveitei e já mandei para o Grita Geral do Correio Braziliense, assim como fiz com o caso da AC Coelho.

Hoje pedi, por volta das 19h, um táxi à empresa Maranatha, para que viesse buscar Humberto e levá-lo à Rodoferroviária às 19h20min. Passei o endereço a atendente, dei até referências adicionais para que o taxista pudesse chegar no horário certo, já que meu marido pegaria o ônibus às 20h. No entanto, o tempo foi passando e nada do taxista aparecer. Liguei para a empresa e qual não foi minha surpresa ao escutar a atendente dizer que o motorista já estava no local pedido....

Humberto estava no lugar combinado e não havia ninguém lá. Expliquei de novo à atendente e ela passou, novamente, as informações ao taxista que só foi conseguir chegar às 19h36min em nossa quadra. Por sorte, ele não perdeu o ônibus. Mas deixo registrada minha indignação perante a falta de preparo dos funcionários dessa empresa. É frustrante explicar, explicar, explicar e ver que isso não adianta.... Minha explicação foi "Pegue meu esposo no estacionamento em frente ao bloco tal da SQN tal, esse estacionamento está na frente da escolinha tal." Para mim, mais claro que isso impossível. No entanto, o motorista foi parar perto de outra escolinha na quadra, que NÃO fica na frente do nosso bloco.

Quando Humberto entrou no táxi, o rapaz disse que se tivessem dito pra ele o nome da escolinha, ele teria chegado logo. Ora, eu falei o nome, e mesmo se não tivesse falado, com a indicação "em frente ao bloco tal", não deveria haver erro, vocês não acham? E a gente dá o número do apartamento além do bloco e da quadra justamente para o taxista chamar o cliente, caso ele ainda não esteja no lugar marcado, não é? O taxista nem se preocupou em fazer isso...e detalhe: sabia que iria levar um passageiro que pegaria um ônibus às 20h...

Coisa que não suporto é burrice misturada com má-vontade...

Sozinha, de madrugada, no aeroporto da cidade do Panamá



Depois de tanto falar de coisas não tão agradáveis como vendedores incompetentes, máquina de lavar roupas enguiçada, ralo entupido e cocô de cachorro, vou tentar mudar o tom escatológico do blog desses dias. Vou voltar a escrever algumas narrativas de viagem, aproveitando que muita gente por aí já está entrando em clima de férias e eu, de restrospectiva 2008.

Agora que, quase milagrosamente, consegui começar a colocar vídeos meus no Youtube (como demora a carregar, credo!), vou selecionando alguns que possam render posts para este espaço. O primeiro deles é de maio deste ano, quando, após um evento, estava indo da capital do Panamá para São José da Costa Rica. Primeira fase do meu cansativo mas interessante dia em que passei por quatro países (!!!). Tudo isso para pagar uma passagem mais barata de Lima, Peru, ao Panamá...lembram dessa história?

Bem, o vôo sairia às 5h38min da manhã e tinham me orientado para estar no aeroporto três horas antes (!!!). Resultado: não dormi nada aquela noite. E lá vai a Sil chegando naquele lugar praticamente deserto. Somente se via uns dois ou três funcionários por ali. Nem o check-in estava aberto ainda. Para esperar um pouco, subi ao segundo piso. Lá estava um rapaz dormindo em cima de sua bagagem. O único. A imagem da solidão! Aliás, nem sei porque estou falando baixinho no vídeo, eu estava longe do rapaz, não havia risco de atrapalhar seu sono nem de incomodar ninguém...

Por falar em sono, eu tinha que inventar coisas para não dormir, senão poderia perder o vôo. Com as lojinhas todas fechadas e absolutamente nada para fazer nem ninguém para conversar, a maquininha de coisas para comer virou meu divertimento. Comi dois pacotes de salgadinhos bem devagar e depois desci para fazer o check-in e passar pela revista. Na sala de embarque, pelo menos as cadeiras eram mais confortáveis. E se eu caísse no sono, haveria mais chance de alguém me acordar para entrar na fila do vôo...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Dia 29 a última Escambau do ano

No dia 29 de novembro, sábado, acontecerá a última edição da feira Escambau de 2008. O evento, desta vez, será realizado na Universidade de Brasília, Instituto Central de Ciências (Minhocão), Ala Norte, das 14h às 18h. As reservas de mesas já estão abertas, é só enviar um e-mail para feiraescambau@gmail.com.

Quem não tiver nada para trocar pode doar roupas, calçados, etc, em bom estado, na Feira. Nesta edição do evento, as doações serão enviadas para os desabrigados das enchentes em Santa Catarina.

Mais informações sobre o evento no site da Cooperativa Trilhamundos. Eu cito a Escambau numa matéria que redigi com um colega para a Revista Novo Olhar, meses atrás aqui.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Nora: a gatinha pianista

Vale a pena ver o vídeo abaixo da Nora, a gatinha pianista. Ela costuma assistir às aulas de piano de vários estudantes. Parece que, de tanto ver as pessoas batendo nas teclas do piano e emitindo sons durante todo o dia, ela resolveu imitá-las.

Uma das partes do vídeo que mais me impressiona é quando ela e a dona estão tocando juntas, cada uma em seu piano. A dona para de tocar e ela para também...

E ainda tem gente por aí que diz que os animais não tem inteligência...



segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Minha lavadora de roupas tem vontade própria!


Semana passada notei que minha fiel companheira, a máquina de lavar roupas, estava com algum "probleminha de saúde". A coitada, algumas vezes, deixava de bater as roupas nas fases em que era para isso acontecer. Mais uma encrenca para minha lista quilométrica de coisinhas para resolver...Resignada, liguei para três empresas a fim de agendar orçamentos sem compromisso. Os técnicos das três deram o mesmo veredicto: o ideal seria trocar o timer da máquina. Os preços? Poderia ser R$ 289,00; R$298,00 ou R$331,00, conforme a empresa. Que caro...

Por sorte que, depois do primeiro técnico aparecer, a máquina nunca mais apresentou o problema citado no primeiro páragrafo (!!!!!!). O que aconteceu? Sei lá... Acho que o primeiro técnico consertou, sem saber e sem querer, a máquina...ou então, ela estava estressada como eu e seu estado de espírito melhorou...ou ainda se apaixonou pelo primeiro técnico que passou aqui e voltou a funcionar direitinho...difícil saber.

Sou muito desconfiada com esse povo que se mete a consertar máquinas de lavar. No ano passado, consultei vários deles e me deram diagnósticos completamente diferentes em cima de um problema simples. Os preços também eram bem distintos e apresentavam variações em torno de uns trezentos reais...se a gente não pesquisa, fica no prejuízo.

domingo, 23 de novembro de 2008

Cocôs de cachorro no espaço público não!

Como hoje estou com preguiça de escrever, vou pegar "emprestado" um texto do blog da Gisele que comenta sobre a campanha em Porto Alegre para incentivar os donos a catarem os cocôs de seus cachorros. No post dela tem o link para a matéria em questão, inclusive.

Quem nunca pisou num cocô de cachorro na rua e ficou com o sapato empesteado? Acho que todos são unânimes em achar que esta experiência não é das mais agradáveis, né. Concordo com Gisele em gênero, número e grau: tanto no Brasil como na Áustria e mais um monte de países a maioria das pessoas que saem para passear com seus cachorros não pensa nos outros. O cãozinho faz suas necessidades no espaço público e o dono não está nem aí. E limpar a caca do bicho é facinho, você nem precisa se sujar para fazer isso...Em seu post, Gisele ensina como fazer isso.

Acho que nas escolas e nas famílias deveriam ensinar as crianças, desde bem pequenininhas, a diferença entre espaço público e espaço privado. Muita gente por aí acha que os dois são a mesma coisa...
Tomara que a iniciativa de Porto Alegre dê certo e "vire moda" por aí.



sábado, 22 de novembro de 2008

Como fazer onde não há ralo?

Gosto dos comentários que o pessoal deixa aqui no blog. Às vezes eles até me rendem posts como este que cá escrevo. A ana, irmã do nosso amigo Sérgio, mora nos Estados Unidos e me conta que lá não existem ralos. Como será que eles limpam suas cozinhas, áreas de serviço e banheiros? A limpeza é toda feita com máquinas tipo vaporetto? Ou é só na base do pano úmido? Fiquei curiosa. Conte aí, Ana, para nós, como o pessoal faz. Eu, sem nossos preciosos ralos, ficaria meio desesperada...

Aliás, nessa coisa de fazer reformas em apartamento, descobri que a tampa do ralo se chama grelha (!!!!). Achei estranhíssimo pois grelha para mim é aquele negócio que ajuda a preparar as carnes de uma maneira mais gostosa. Para mim, rolou uma baita dissonância cognitiva aí...

Porque diabos chamar tampa de ralo de grelha? Para ficar mais estiloso? Questão de marketing?

Crédito da foto: http://inconstantemente.wordpress.com/2008/01/