Crédito da foto: eu mesma.
*Maior: mais alto. Mayor: mais velho.
Crédito da foto: eu mesma.
*Maior: mais alto. Mayor: mais velho.
Crédito da foto: eu mesma.




Continuando a narrativa do post anterior, havia citado a venda de batatas com ovo no meio da estrada. Foi o nosso almoço simples e gostoso naquele dia de greve dos mineiros na estrada: batatas e ovos cozidos, com direito ao ají, um tipo de pimenta saborosa e com muitas variedades, uma das coisas de lá que mais sinto falta aqui, na hora de comer. Na foto acima, uma de minhas tias está comprando da moça as "porções" que eram cuidadosamente embaladas naqueles saquinhos plásticos. Na foto mais acima ainda, lá estou eu comendo "papa con huevo", ao lado da estrada. O que estava fazendo comendo e andando ao mesmo tempo? Sei lá, não me lembro. Mesmo com um pouco de soroche e comendo, parece que minha inquietude falava mais alto... até me esqueci da necessidade de balões de oxigênio... 
Voltando às narrativas de viagem, olho para essa foto aí acima na qual estou toda sorridente e feliz. Acho graça desse sorriso, pois já estava começando a sentir os efeitos do soroche* mais uma vez e, na verdade, já queria disfarçar o mal estar...
Ontem fomos a um show de Rock. Além de gostar do som da maioria das bandas que assistimos, curto a estética roqueira: roupas predominantemente pretas, cabelos mega-compridos (um de meus "sonhos de consumo") e acho lindo como eles se movimentam durante as músicas. Observei uma garota que especialmente bailava com seu próprio cabelo: ele chegava a desenhar parábolas e hipérboles no ar (como é que não embaraça?).
Breve pausa nas narrativas de viagem, pois essa minha "aventura caseira" tenho de contar aqui, a pedidos. Essa semana não resisti e, apesar do preço (uns onze reais, mais ou menos, dependendo do peso da fruta), resolvi comprar um cupuaçu ao vivo e em cores para fazer musse. Porém, chegando em casa, é que me dei conta de sua casca, dura como a de um coco. Como abrir então o dito cujo? Esperei Humberto chegar. Ele olhou a fruta e buscou um martelinho. Mandou ver. Dali a pouco, a casca se parte e mostra seu recheio. Porém, seu interior estava com parte embolorada... que preguiça! Fui trocar a fruta no supermercado somente no dia seguinte. Por sorte que lá, como o moço não sabia verificar qual cupuaçu estava bom, acabou rompendo a casca para mim. Embrulhou cuidadosamente a fruta numa película plástica e eu fui para casa pensando: "Que bom, menos um trabalho para fazer o musse".
Cansei de escrever sobre aventuras e reflexões aeroportuárias. Embora tenha mais algumas desta série para compartilhar, vou deixá-las para mais tarde, senão daqui a pouco é capaz até de aparecer gente por aqui fazendo publicidade de barrinhas de cereais (que sorte, não ganhei nenhuma dessas durante os vôos), remédios contra enjôos, mochilas e outras coisas do gênero...
O Jica, no seu comentário a meu post passado, lembrou a música "Coração Civil", de Fernando Brant e Mílton Nascimento. Foi justamente essa canção que me veio à cabeça quando o avião foi aterrissando em San Jose, capital da Costa Rica. Já era noite e me encantava pela janelinha do avião com as luzes polvilhadas entre as montanhas daquela cidade. A aeronave parou nessa cidade rapidamente para deixar passageiros e, em seguida, partiu para o Panamá, onde chegou vinte minutos adiantado (!!!). Aliás, gostei muito de viajar pela Taca....nesses vôos todos que peguei em maio, três deles chegaram antes do horário marcado, dois deles vinte minutos adiantado e um deles, cinco minutos adiantado. Parece difícil de acreditar, mas é verdade.


Essa dupla de gaúchos fez mais um belíssimo show no palco da Expotchê, este final de semana, aqui em Brasília. Hoje estava tentando contabilizar o número de shows que já assisti da dupla, ao longo destes anos...acho que foram em torno de dez. Mas quem disse que a gente enjoa? De jeito nenhum! Parece que quanto mais a gente assiste a esses guris ao vivo, mais quer assistir...é um vício...ou um "feitício", como eu disse uma vez ao Kleiton. Sou meio suspeita para falar do trabalho deles, mas vou enumerar aqui alguns motivos concretos para explicar porque gosto de suas músicas: as vozes dos dois se complementam de maneira bem harmônica, suas canções falam ao coração da gente, eles conseguem aliar a "gauchez" ao universal e a maioria delas são diferentes entre si. Coisa que valorizo muito numa época em que vários artistas simplesmente produzem letras diferentes em cima de uma mesma melodia, praticamente. Além disso, os arranjos são muito bem feitos. Isso sem contar a presença de palco deles, a natural comunicação com o público nos shows... |
Esse show do sábado ainda teve a presença ilustre do Zé Flávio do Almôndegas, grupo onde Kleiton e Kledir começaram sua carreira. |
A boa energia era tanta, que eles brilhavam até sem as luzes coloridas do palco... |
Aqui uma homenagenzinha especial pro Kleiton que é o "grande culpado" pelo fato de hoje eu ser uma estudante de violino... desde o início ele sempre me apoiou e me deu boas dicas, coisa que não é qualquer um que faz... Obrigada, Kleiton!!!( Ah, quem me dera um dia tocar pelo menos metade do que tu tocas, tchê!). |