domingo, 31 de maio de 2009

No mundo dos xampus, qual a diferença entre liso extremo e liso perfeito?


Gosto da diversidade de produtos para escolher no supermercado. Mas, às vezes, isso "enche o saco", popularmente falando. Ontem me deparei com uma tentativa de diferenciação de xampus da mesma marca bem curiosa: vi um frasco de "Liso Extremo" ao lado de outro frasco de "Liso Perfeito" na prateleira. Fiquei pensando, afinal, qual seria a diferença entre um e outro....só que há um detalhe: quem nasceu com cabelo pixaim, cacheado ou ondulado não vai ficar com o cabelo milagrosamente liso ou mega-liso por causa de um xampu. A não ser que já tenham inventado o "Xampu chapinha" ou algo parecido, com dez toneladas de química pesada num frasco...

Outra coisa curiosa no supermercado é a seção de produtos de limpeza para o lar. A profusão de cores e odores é tão grande que não raro fico perdida por ali, pensando se levo um limpador com o bucólico cheiro de limão das campinas e cor verde fosforescente ou se experimento um com o aroma do mar mediterrâneo no verão, na tonalidade azul turquesa. Hoje nosso carrinho ficou parecendo um verdadeiro arco-íris mercantil com tanta variedade. O divertido é que, se a pessoa quiser, tem a opção de combinar o detergente, o limpador de limpeza pesada, o limpador instantâneo, o sabão em pó, o amaciante de roupas, todos com a mesma coloração. Ou não, como diria Caetano Veloso. Depende da estética higiênica de cada um e de seu estado de espírito.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tá com frio? Abrace uma lhama!

Acho que está vindo uma moda de abraçar animais por aí. Depois do episódio dias atrás de meu primo sugerindo que eu abrace um cachorro peruano pra curar asma, ontem presenciei uma sugestão peculiar do Humberto a nosso amigo Rui, um de nossos companheiros numa viagem que faremos daqui a alguns dias.

Rui perguntou a ele se aguentaríamos o frio que faz em determinada região onde vamos passar lá nos Andes (cerca de 10 graus negativos). Sabem o que Humberto respondeu com o ar mais coloquial do mundo? "Ah, é só abraçar uma lhama..."

!!!!!!!

Por falar em animais, respondendo à galera, conto que a MaluCat Valentina teve nenhum efeito colateral com a ingestão do hipoclorito. Pelo menos, eu não vi nada...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Minha gata tomou hipoclorito de sódio!

Ontem e anteontem não vi nenhuma cena peculiar em minhas caminhadas. Em compensação, presenciei uma bem curiosa em nosso próprio apê. Flagrei a MaluCat degustando água com hipoclorito de sódio!

Depois de ter feito a feira, lavei frutas, legumes e verduras e os deixei de molho em bacias com água e o hipoclorito. De repente, vejo a MaluCat botando sua patinha dentro de uma das bacias. Primeiro, pensei que estivesse interessada em brincar com limões e berinjelas. Porém, olhando atentamente a cena, percebi que ela botava a pata na água e a lambia em seguida. Fez isso várias vezes seguidas, para minha surpresa...

Para que ela estava fazendo isso? O que vocês acham?

1. Ela estava se sentindo com vermes e resolveu se automedicar tomando a água com hipoclorito.
2. Curiosa, foi experimentar a água pra ver "qual era o lance".
3. MaluCat estava lambendo a pata para disfarçar apenas, o que ela queria mesmo era virar a bacia para derramar água, limões e berinjelas no chão.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Cachorros dançando balé e pombo voando com sacolinha de plástico: cenas que encontro em minhas caminhadas

Ontem, enquanto fazia minha caminhada quase diária, deparei-me com uma cena muito bonitinha: um rapaz adestrando quatro cachorrinhos. Os quatro estavam em igual distância um do outro, todos equilibrados nas patinhas traseiras. Pareciam pequeninas bailarinas. Dali a pouco, por meio de um comando qualquer do adestrador, os quatro voltam às suas posições convencionais caninas. Pena que já estava no "final da aula". Eu ficaria sentada ali perto só para ver aquele adestrador trabalhando. Pelo jeito, seus alunos eram muito obedientes e graciosos. Aliás, pelo menos dois daqueles simpáticos seres eram fêmeas provavelmente, a julgar pelos nomes que ouvi o moço gritar em dado momento: Milu e Madona.

Volta e meia presencio cenas peculiares como essa enquanto caminho. Isso sem contar as coisas estranhas como o episódio da batata e da espiga de milho em cima do botão do semáforo (a macumba minimalista) ou um pombo correio sofisticado que cruzou outro dia meu caminho. Esse aí foi pousando bem perto de mim na calçada. Enquanto ainda voava, notei que havia algo estranho em seu corpo: uma sacolinha de plástico, dessas de supermercado. Sim, senhores, isso mesmo que vocês leram. Não me perguntem o que tal ave fazia com a sacolinha, é um verdadeiro mistério. Só sei que fiquei um tempo observando o pombo ciscando no chão, com aquele saquinho preso nele, parte da alça passando debaixo de sua asinha, como se fosse uma sacola à tiracolo estilo hippie. Só não deu para ver se dentro dessa diferente bolsinha havia algum conteúdo curioso...

Por falar em caminhadas, agora mesmo vou fazer mais uma. Vamos ver se hoje também esbarro com alguma "atração especial"...

domingo, 24 de maio de 2009

Controles remotos demais, paciência de menos...

Outro dia estava escrevendo sobre a birra que tenho com mouses de computador e teclados. Esqueci de citar outro pequeno utensílio tecnológico que, se pudesse, faria desaparecer não só de nosso apartamento como também da face da terra: o controle remoto.

Esta semana apanhei pra caramba tentando ver um DVD que eu queria. Eram três controles remotos: o da TV, o da TV a Cabo e o do DVD. Como faz pouco tempo que voltamos a ter TV a Cabo, desacostumei com o uso de três controles e a todo momento fazia alguma besteira com eles. Confesso que sinto como se me fizessem de idiota com tantos botões em minha mão para apertar e, para piorar, em suportes diferentes... É um tal de aperta o botão X no controle Y, o botão Y no controle W, o botão W no controle X...assim não dá! Aliás, dá sim: dá vontade de atirá-los todos pela janela...

sábado, 23 de maio de 2009

Simples homenagem a Zé Rodrix

Primeiro, a desagradável notícia de sua morte repentina logo de manhãzinha pela TV. Depois, alguns emails via Orkut...sexta-feira meio estranha essa. E lá vai o músico Zé Rodrix continuando a seguir seu caminho de luz, mas em outra dimensão, distante ou aparentemente distante de nós... Com certeza seu trabalho deixou marcas indeléveis na Música Popular Brasileira e seu jeito de ser deixou vários amigos saudosos por aqui. Recordo-me como algumas amigas de Sampa que às vezes assistiam alguns shows dele com o Tavito ou com Sá e Guarabira falavam sempre com carinho do jeito acolhedor e simples do Zé Rodrix.

Gostaria muito de escrever um monte de coisas bonitas em homenagem a ele, mas nada melhor que deixar um pouco de sua música aqui no blog. Acima, vai um vídeo que a amiga Stella me passou recentemente, de uma apresentação que ele fez com Sá e Guarabira no final de abril em Paranapiacaba, São Paulo. Mais algumas músicas dele estão no blog do Clébio, o Lenço Encarnado.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Abaixo os teclados e mouses, viva o rápido fluir das idéias!

Pois é, gente, adoro escrever. Porém, às vezes tenho ataques cavalares de intensa e gostosa preguiça. Não é indolência para transmitir idéias, reflexões e doideiras, mas para o ato de digitar em si. Espero e torço pelo dia que eu não precise de teclado para escrever qualquer coisa e que simplesmente a força do pensamento se encarregue de materializar as palavras numa tela de computador e pronto. Às vezes sinto que tudo o que se passa em minha mente e meu coração galopa numa velocidade atroz e meus dedos no teclado não acompanham esse movimento, apesar de eu normalmente digitar rápido. E o mouse, então? Ah, para mim o ideal seria a gente ir clicando em links com uma piscada de olho e pronto, sem esses entraves informáticos que me soam a tartarugas contemplando o por de sol...

Toda essa reflexão só para explicar porque passei três dias sem postar, antes que algumas amigas de Sampa achem de novo que fui parar no Pronto-Socorro ou que fugi de vez para o Peru...

Por falar em Peru, aproveito para responder ao Clébio: o novo cabeçalho do blog, montado pelo Humberto, é composto de três fotos: a primeira, da esquerda para a direita, é da pedra de doze ângulos que está em Cusco, capital do império Inca. Na segunda, esta pessoa que vos escreve está numa das pontes que atravessam o Rio Aguaytia, na cidade de mesmo nome, na selva peruana, onde tenho parte de minha família. A terceira foto é um arranjozinho que fiz para o banheiro daqui de casa.

Crédito das fotos: a de Cusco, Humberto. A de Aguaytia, meu primo Alex. A do arranjo, eu mesma.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Esquina da Sil faz dois aninhos!


Este blog completou 2 anos dia 14 de maio e eu quase ia deixando passar em branco a data...para rememorar o primeiro post, aqui está ele. Na verdade, eu tinha um blog antigo num endereço do Hotmail.com . Depois, por questões estéticas e de praticidade, migrei aqui para o Blogspot. Foi quando passei a escrever quase que diariamente, num exercício muito gostoso de socializar idéias, sentimentos, sensações, percepções, "abobrinhas", etc.

A foto acima simboliza esse marco importante. É um arranjo que fiz para o meu banheiro. Coisa simples, barata e bonita. Comprei o suporte de acrílico parecendo vidro e as pedrinhas de aquário numa loja de 1,99. As velinhas e a essência cheirosa que pinguei na água, numa loja especializada. Fica aí a dica para quem quiser fazer um.

Obrigada a cada um que costuma dar suas passadinhas aqui na Esquina de vez em quando. Que o cheiro gostoso do arranjo acima chegue até vocês inspirando todos a ter uma semana bem leve e especial!

domingo, 17 de maio de 2009

Achei os passaportes!!!

Soem os tambores; toquem "Aleluia", de Haendel; soltem fogos de artifício! Ontem à noite achei os passaportes, depois de uma semana de intensa e quase ensandecida busca por esses documentos. O apartamento ficou de pernas para o ar, parece até que entrou um ladrão aqui, de tanta bagunça provocada pela caça aos passaportes perdidos. No entanto, ontem a grande odisséia acabou.

Na sexta à noite, a Rose sugeriu: "Sil, porque você não pede ajuda ao Negrinho do Pastoreio? Quando minha mãe perde alguma coisa ela sempre recorre a ele e dá certo". Resolvi seguir sua sugestão. Como o caso estava muito bravo, além de recorrer a ele, resolvi buscar ajuda também com outro negro, o San Martin de Porres, padroeiro do Peru (ou, como chamam aqui no Brasil, São Martinho de Lima). Os dois devem ter ficado com muita pena de mim e resolveram se unir para me dar um empurrão: de repente, do nada, resolvi abrir novamente um dos compartimentos de uma das estantes daqui de casa que eu já havia aberto mil vezes e achado nada. O procedimento foi bem simples: afastei um livro de fotografias e a pastinha dos passaportes lá estava, brincando de esconder comigo e me esperando...(!!!!???).

O Negrinho do Pastoreio tem uma musiquinha a qual a maioria dos gaúchos deve conhecer bem, que começa assim: "Negrinho do Pastoreio, acendo essa vela pra ti e peço que me devolvas a querência que eu perdi....". A Rose sugeriu que eu fizesse uma adaptação ao meu contexto assim: "Negrinho do Pastoreio, acendo essa vela pra ti e peço que me devolvas os passaportes que eu perdi...". A música é bem bonitinha, vou tentar pegá-la de ouvido no violino, acho que vai ficar legal. Quanto ao San Martin, não sei se ele tem música, deve ter, ainda não conheço, vou pesquisar.

Bom, agora deixa eu sair da frente do computador, pois temos de arrumar toda a bagunça causada por nossa busca incessante da semana....

sábado, 16 de maio de 2009

Pisou num sapo levando melancia pra moto

E por falar em primos, desta vez vou contar a façanha de um dos brasileiros. O Éder, lá de Mato Grosso do Sul, estava levando uma melancia para a moto quando de repente, não mais que de repente, pisa num baita sapo (!!!!!). Era de noite e a falta de visibilidade adequada fez com que ele aleijasse o pobre do sapão que, provavelmente, estava por ali tirando (ou tentando) tirar um cochilo...Diz ele que a experiência de pisar num sapo é única, intransferível e indescritível. Se tivesse acontecido comigo, possivelmente descreveria tal ato com apenas um adjetivo: nojento!

Quanto à melancia, ele esqueceu de me contar o que aconteceu com ela: se com o acidente a "pequenina" fruta foi parar no chão, no sapo escangalhado, no teto da casa de uma prima nossa ou se ele conseguiu equilibrar a melancia e, mesmo com todas as circunstâncias desfavoráveis, acomodá-la na moto. Quanto à vítima do pé do Éder, alguns informantes me contaram que viram o pobre sapo no dia seguinte se arrastando pela cidade com micro-muletas e um micro-gesso numa das patinhas.

Estou bem de primos! Um me torra a paciência dizendo que quer me dar de presente um cachorro feio e sem pelos e ainda me recomenda dormir abraçada com esse bicho estranho para curar asma...o outro adorou pisar num sapo e aposto que deve estar procurando outros por aí para repetir o "momento inesquecível"...desde que ele não me sugira dormir abraçada com o sapo, assim como eu deveria fazer com o cachorro esquisito, tudo bem. Meu negócio é dormir com o princípe.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Insônia, música alta fora de hora e cachorro feio para dormir: assim não dá!

Outra noite de insônia. Estou sem sono e, para piorar, escuto uma música alta vinda não sei de onde. Há alguma grande festa rolando por aí em plena madrugada de quinta para sexta-feira. Seu promotor ignora solenemente que o final de semana ainda não começou e as pessoas normais precisam repousar para mais um dia de trabalho.

Resolvo aproveitar o caos sonoro e continuo a procurar os passaportes desaparecidos. Para descansar um pouco, resolvo dar uma olhada no MSN e puxar papo com dois dos primos do Peru. Conversa vai, conversa vem, não lembro como ela recaiu sobre minha rinite alérgica e outros problemas respiratórios. Aí Alex me vem com essa: "Ah, prima, entonces no puedo te regalar peluches porque tienes alergia..." Explico que isso não é problema, lavo meus bichos de pelúcia periodicamente na máquina para não juntar muita poeira. Mas como seu objetivo hoje era "me alugar" mesmo, veio com outra: " Ah, entonces voy a regalarte un perro peruano, es ideal para ti, puesto que tienes alergias!". Respondo prontamente, quase tendo um chilique: "Un perro peruano? Noooooooo!!!!Perro peruano noooooo!!!!"

Esse perro peruano não tem pelos no corpo e é bem feinho, coitado. Fui até boazinha com essa espécie, botando aí acima uma foto não tão feia desse animal que é uma das poucas "coisas" do Peru que eu não gosto. O governo daquele país ofereceu ano passado um cão dessa espécie de presente à família do presidente Obama, sabendo que uma das filhas dele é alérgica. Mas eu, se fosse escolher um cachorro, certamente não seria esse...e o primo insistindo, com cara bem danada na webcam: "Pero prima... un buen tratamiento para quien tiene asma es dormir abrazada con ese pero!".

Credo, quanto mais eu rezo e quanto mais eu procuro nossos passaportes, mais assombração me aparece...é insônia, música alta fora de hora, primo me oferecendo cachorro horroroso para dormir pela webcam...

Ainda bem que sou casada: agora mesmo vou dormir abraçadinha com Humberto, o que é um trilhão de vezes melhor!

Crédito da foto: http://bichos.uol.com.br/ultnot/efe/ult2629u1167.jhtm

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Por que os pensamentos podem fluir mais na madrugada?

Às vezes tenho a impressão que, durante a madrugada, as grandes reflexões e idéias brotam mais facilmente, sabe-se lá porque. Um dia, não lembro quem, comentou que, nesse período, como a maioria das pessoas estão dormindo e a cidade fica mais quieta, o ar fica mais leve e talvez nossos pensamentos tenham mais espaço para "se espalhar", mostrar "sua cara". Não sei se isso é verdade. De qualquer maneira, gosto muito da madrugada e, se pudesse, quase sempre escolheria esse horário para trabalhar e estudar...

Acho que sou meio Dark: não gosto de sol (a não ser quando estou na praia ou cachoeira), amo de paixão céu nublado e prefiro a noite do que o dia. Antes que alguém venha me torrar a paciência ou me "obrigar" a gostar de dias ensolarados e calorentos que tendem a baixar minha pressão e me trazer mal estar, já vou logo me defendendo e dizendo que estou em boa companhia: o poeta chileno Pablo Neruda também preferia o encanto e os mistérios da noite do que o explícito dia...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Coturnos: minhas sapatilhas de balé pelo continente afora

Fiz questão de fazer essa peculiar fotografia, pois sua carga semiótica é muito significativa tanto para mim como para Humberto...

Com a proximidade da próxima viagem, resolvi colocá-los para lavar na máquina, pois estavam bem empoeirados. Na foto acima, estão secando no varal da área de serviço. Eles parecem nos chamar: " Olha, estamos quase prontos! Vocês já arrumaram os mochilões pra próxima aventura?"

Amo coturnos. Pode não ter todo aquele glamour de um sapato para moças mas, para mim, talvez seja o mais lindo e o mais gostoso de usar: resistente, confortável, prático, à prova d´água, é meu companheiro ideal de aventuras pelo mundo. Geralmente, quando viajo, eu o uso durante o dia em extensas e fascinantes caminhadas. Ás vezes à noite também. Apesar de seu aspecto robusto, fica leve em meus pés. Muito leve. Surpreendentemente, quando ando com ele, tenho a sensação de que vou levantar voo. Pode parecer estranho, mas o coturno, para mim, é uma sapatilha de balé disfarçada, com a qual bailo pelos caminhos da América Latina afora...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Procurando passaportes e o focinho do cavalo dentro do apê...

É um saco. Cá estou eu, novamente, caçando nossos passaportes dentro de casa. Faz seis meses que mudamos pra este apê, mas até hoje várias coisas estão ocultas ou soterradas em algumas caixas. Dentre elas, esses documentos anteriormente citados. A estas alturas, a Rose, uma das amigas lá de Sampa, deve estar rindo e balançando a cabeça, pois não é a primeira vez que ela acompanha minha odisséia em busca dos passaportes perdidos...

Fora isso, também estou procurando algo bem peculiar: o focinho do cavalo de um dos espanhóis do joguinho de xadrez que compramos uma vez (até rimou...) numa feira de artesanato na cidade de Pisaq, no interior do Peru. Os dois "times" em jogo são os incas e os espanhóis. Os primeiros escaparam ilesos com suas lhamas da tentativa de limpeza que Humberto foi fazer no tabuleiro. Porém, os segundos tiveram uma baixa...mas nossa esperança de encontrar a minúscula pecinha quebrada não morreu, pretendemos restaurar o pequeno equino (oba, sem trema) devolvendo a ele seu focinho, acompanhado de uma discreta dose de "cola-tudo" bem aplicada.

domingo, 10 de maio de 2009

Dar banho em gatos: atividade de alta periculosidade


MaluCat Valentina e Pantera, depois do banho. Observem as caras de mau-humor...

Ontem demos banho nas gatas. Nesses momentos lembro-me bem o porquê de banho para gatos custar mais caro que para cachorros nas Pet Shops...é uma tarefa naturalmente de alta periculosidade e você precisa de, no mínimo, duas pessoas para cumpri-la.

Nossa primeira "vítima" foi a Pantera. Eu a peguei cuidadosamente e a deixei no banheiro. Enquanto Humberto a agarrava com jeito, eu trancava a porta, pois não é que ela consegue abri-la com a patinha, de tanto desespero? Em seguida, vieram os gritos felinos de pânico, enquanto Humberto esfregava seu pelo com água morna e xampu veterinário. Aliás, era tanto pelo saindo que, depois que juntamos todos, daria para "fazer outro gato". Mais precisamente, parecia a quantidade de pelo correspondente a um filhotinho.

Depois, peguei uma toalha, enxuguei a Pantera e a libertamos. Aí foi a vez da MaluCat Valentina. E dá-lhe replay de desespero felino...mais gritaria e escândalo. O bloco inteiro deve ter escutado a performance sonora das duas. Que mico! Ou melhor...que gatas! Puro stress!

Depois de alguns arranhões, a sensação de dever cumprido é muito boa. Lá estão as duas belas e cheirosinhas. Pantera sentada numa das janelas da área de serviço tomando um vento para secar mais rápido e MaluCat no chão se lambendo toda para apressar o processo. É melhor mesmo que elas completem suas respectivas secagens por método próprio pois, depois de tanto espetáculo no banheiro, ninguém teria a insana coragem de ligar o secador de cabelos na direção das duas pequenas feras.

sábado, 9 de maio de 2009

Vi um caminhão cair na cabeça do moço

É isso aí mesmo que vocês leram no título. Mas não foi uma tragédia e sim uma surreal comédia que presenciamos ontem, durante uma comemoração de aniversário numa pizzaria aqui em Brasília. Estávamos todos cantando o tradicional "Parabéns a Você" quando algo nada tradicional ocorreu, bem no meio da alegre cantiga: um caminhão cai na cabeça de um rapaz!

Vou explicar melhor como foi o procedimento. A pizzaria em questão tem uma prateleira no alto, ao longo de várias de suas paredes, nas quais há muitos objetos antigos em exposição. Um deles era um enorme caminhão de brinquedo que começou a se movimentar devagarinho, depois de o rapaz esticar seus braços e o roçar de leve, durante a coreografia de um dos já costumeiros"hey!" incidentais que aparecem em vários trechos da conhecida cantilena. Houve um certo suspense no ar e, dali a pouco, aconteceu o que todo mundo já esperava e ninguém tinha como impedir devido à altura da prateleira: a apoteose do pequeno caminhão na cabeça do alegre conviva, acompanhada de um estardalhaço que fez todos os clientes e garçons do restaurante voltarem seus olhos para aquela festejada mesa.

Pela cara que ele fez, deve ter doído um pouco. Mas nada sério, aparentemente. No máximo, talvez, um galo na testa. E, pelo menos, fez esse aniversário de nossa amiga tornar-se inesquecível...

Porém, aqui vai um alerta a todas as pessoas altas: quando forem a restaurantes com coisas dispostas em prateleiras como a citada nesse post, tenham cuidado com seus entusiasmos gestuais musicais. Ou então, sentem-se longe das paredes...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Clébio reforça meu protesto no Lenço Encarnado

Como hoje estou sem inspiração para escrever, aproveito para recomendar a leitura do texto do meu amigo Clébio, em seu blog Lenço Encarnado , que vem reforçar minha indignação perante o preço dos ingressos para o show do grupo Bajofondo.

Agora mesmo estava lembrando...em 2007 eu, Humberto e alguns amigos lá de Sampa assistimos a um show memorável, inesquecível, no Memorial da América Latina, do grupo chileno illapu com a dupla Kleiton e Kledir (pela milésima vez repito aqui: NÃO é dupla sertaneja, cliquem aí nesse link e vão conhecer uma música linda deles, que será lançada no novo CD, em junho). Como referência, o illapu foi o primeiro grupo de música latinoamericana a se apresentar na China, para vocês terem uma idéia da responsa de seu trabalho...quanto foi o ingresso do show? Apenas 10 reais...

Isso me faz lembrar de outra coisa. Estou torcendo para que no aniversário de 50 anos de Brasília realmente as apresentações musicais lá na Esplanada sejam diversificadas. Digo isso porque, acredito, esse tipo de festejo deveria abraçar as mais diferentes tendências a fim de contemplar ou tentar contemplar a todos os gostos. No entanto, não foi o que se viu este ano...e ainda deixaram os artistas de Brasília de fora em pleno 21 de abril! Vamos ver se o governo do DF vai botar a mão na cabeça e realmente fazer uma festa PARA TODOS no ano que vem. Bem poderiam se inspirar na paulistana VIRADA CULTURAL para fazer algo parecido...

Pronto, desabafei! - nº 2 da semana...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Perdida em meio a pesquisadores alucinados e alucinantes

Esta semana estive navegando por alguns espaços virtuais para ver o que vários colegas comunicólogos pelo continente afora andam observando/comentando/escrevendo. Confesso que me assustei. Muitas coisas interessantes, porém num ritmo alucinado e alucinante. Fiquei em dúvidas se consigo acompanhar as discussões ou não. Opiniões, debates, sugestões de links com artigos interessantes, um verdadeiro "supermercado intelectual" no qual me senti zonza, completamente zonza...Que difícil! Tô tentando ainda achar minha bússola acadêmica para não ficar navegando ao léu...e nesta minha busca, pergunto-me como ser acadêmica e não "teórica demais" ao mesmo tempo...

Por essas e outras é que às vezes fico em dúvida se realmente faço Doutorado em Comunicação ou mais uma graduação, desta vez em Gastronomia.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Quero assistir ao Bajofondo, mas sem pagar 300 contos!


Estou indignada! Queria muito assistir à performance ao vivo do grupo Bajofondo, de músicos que mesclam o tango, a milonga, o eletrônico, o Hip-Hop, o candombe, entre outros, porém o preço me proíbe de curti-los. Aqui em Brasília, estão cobrando 300 reais o ingresso e 150 a meia (!!!!!!). Em Sampa e no Rio, o preço dos ingressos oscilou entre 60 e 250 reais. Também acho 60 reais caro, mas pelo menos é bem mais em conta...faltou avisarem que aqui é Brasil e não Suíça.

Sei lá porque Brasília carrega essa maldição de conseguir cobrar das pessoas um preço ainda mais alto para um show que já é caro em outras cidades. Mas o pior é que há pessoas que aceitam pagar o preço...e dessas aposto como a maioria vai ao show só porque o grupo "virou moda". Provavelmente, a maioria nem sabe a diferença entre um tango e uma milonga e nunca ouviu falar do candombe uruguaio. Se bobear, vão confundir candombe com candomblé...
Ainda bem que, pelo menos, a gente pode curtir esse e tantos outros grupos por meio de pesquisa nos You Tubes da vida...

Pronto, desabafei!

Crédito da foto aqui.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Como fazer com uma gata no cio

Uma de nossas gatas, a legendária MaluCat Valentina, está no cio*. Por isso, passa horas a fio emitindo um miado agudo, doído, chatinho...Seu miado é tão contundente, transbordante, que ontem quase botei bolas de algodão em meus ouvidos para poder dormir em paz. Mas pior é quando ela passa da fase miado para a fase latido. Do "miaaaaaaaaaaaaauuuuuuuuu" para o "aaaaaaaaau aaaaaaauuuuuuuu". Aturar a manifestação sonora dessa crise de identidade animal madrugada adentro é de lascar. Se pelo menos MaluCat se manifestasse em baixo volume, tudo bem. Mas ela ignora o fato de morar numa coletividade...

Ontem começamos a elucubrar uma série de possíveis soluções para tal "problema", entre elas, a de alugar ou tomar emprestado um gato macho (ou cachorro?) para tentar saciar os desejos mais íntimos da bichinha...

*ATENÇÃO: faço questão de frisar aqui que CIO de animais é escrito assim: C - I - O. Muita gente procura no google por CIO mas acaba escrevendo essa palavra assim: S - I - L e vem parar aqui no blog por acidente...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Um tucano em nossa janela e uma receita da Suíça pelo celular

Ontem tivemos um domingo normal, mas com toques incomuns. Manhãzinha preguiçosa, ainda estávamos acabando de acordar quando, de repente, aparece um tucano lindo e majestoso num galho de uma árvore diante de nossa janela, com carinha de curioso. Ele até parecia nos saudar e dizer: "que tal vocês levantarem daí, hein?Larguem a preguiça!". Pena que foi muito rápido, não deu tempo de fotografar a bela surpresa que tivemos. Porém, achei no Google Images essa foto acima, muito parecida com a cena que vimos tão perto de nós. Às vezes nem parece que a gente mora em cidade grande e perto do centro...

Atendendo à "sugestão tucanesca", saímos para tomar um café no supermercado. Estávamos escolhendo o que íamos comer quando o celular do Humberto toca. Surpresa: era Sílvia, sua prima da Suíça, ligando para tentar contato com minha cunhada, aniversariante do dia que, provavelmente, ainda estava a dormir em sua casa e deveria ter desligado o celular para aproveitar melhor o sono.

O legal é que Sílvia aproveitou a ocasião para nos passar uma receita de batata suíça que eu havia pedido a ela via Orkut. Aproveitei que estávamos no supermercado e comprei um monte de batatas para testar a receita ontem mesmo. E não é que deu certo? Modéstia à parte, ficou muito gostoso. Dia desses, posso até postá-la aqui, se vocês quiserem.

Viva as pequenas grandes coisas da vida! Muito bom, em pleno domingo, a gente se deliciar com coisas inesperadas como essas...o deleite estético de um imponente e simpático tucano pertinho de nossa janela e o deleite gustativo de uma receita saborosa passada diretamente da Suíça via celular!

Crédito da foto aqui.

domingo, 3 de maio de 2009

O locutor doidinho do supermercado da Asa Norte ataca novamente

Há um locutor de um supermercado aqui da Asa Norte que já nos surpreendeu com várias passagens pitorescas. Uma vez flagramos o dito cujo, no final do ano, fazendo propaganda não lembro de que produto, aos gritinhos. Era um tal de "Uhuuuu" pra cá, "uhuuu" pra lá...provavelmente era de vinho ou coisa similar. Só sei que, pela empolgação do cara, a tal bebida deveria ser muito boa mesmo.

Em outro episódio, uma moça bem bonita estava passando perto dele e o dito cujo não se apertou. Anunciou em alto e bom som pelo microfone para o supermercado todo ouvir: "Não percam esta oferta gostosaaaaaa agora....". Pelo tom de voz, até mesmo quem não viu a cena podia deduzir que "oferta" era esta.

Mas talvez a pior de todas tenha sido a que Humberto flagrou esta semana. O rapaz estava anunciando a oferta de um conversor para TV digital e resolveu apelar. "Vejam só a diferença da imagem de uma TV digital....a imagem é perfeita...por exemplo, só nela você pode reparar como o Fúlvio Stefanini está acabado...isso a TV normal não mostra" (!!!!!!!)

Fico estupefata com o que os vendedores de hoje em dia fazem para desovar seus produtos...e, pensando bem, será que essa publicidade esquisita talvez não tenha efeito contrário?

sábado, 2 de maio de 2009

Um exercício de primavera em pleno outono

Olhe para esta foto. Pense em algo muito bom. Feche os olhos e imagine estar sentindo o perfume destas rosas. Depois, conte o que sentiu...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Recriando a experiência de Orson Welles


Quase havia me esquecido de comentar o tão falado post da nossa suposta separação, dia primeiro de abril. Mas hoje, fazendo um mês de tal evento, resolvi rememorá-lo, ainda meio morrendo de rir das reações que apareceram por aqui e também ao vivo.

Guardadas as devidas proporções e em outro contexto, acabei recriando um micro "Guerra dos Mundos", do Orson Welles. Enquanto este enganou milhares de pessoas em 1938, nos Estados Unidos, por meio de um programa de rádio, com a notícia de uma suposta invasão de marcianos e o escambau a quatro, enganei algumas dezenas dizendo que eu e Humberto iríamos nos separar. Enquanto isso, esses não imaginavam que estávamos morrendo de rir atrás da tela do computador...

As reações foram as mais diversas: teve gente que de cara sacou que era mentira, teve gente que levou susto e ficou com olhos cheios de lágrimas, teve bebê que quase nasceu antes da hora, teve gente que me deu bronca via MSN, gente que me deu bronca ao vivo (muitos!). Adorei a experiência, foi divertido. Caíram em mais um de meus experimentos científicos comunicacionais virtuais...

Esse episódio, assim como o de Orson Welles, fez-me lembrar outro fato curioso. Anos atrás, na manhã de ano novo, ligamos a TV e estava passando um filme que mostrava uma invasão de naves espaciais na Terra. Havia uma cena em que um dos âncoras da CNN dava a catastrófica notícia. Um de nossos amigos havia acabado de acordar e ligou a TV justamente no canal onde passava esse filme. Assustado, ele telefonou para outro amigo em comum a fim de perguntar se ele estava assistindo o canal X pois queria entender o que estava acontecendo, e este ligou para nós...reação em cadeia!!!!

Só se esqueceram de observar que o tal "âncora da CNN" estava falando português...

Crédito da ilustração aqui.