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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Hummm, que delícia de mandiopã!

No domingo, resolvi "estrear" a caixinha de Mandiopã que recebi do Jica. Que delícia! Foi de fato um breve passeio culinário e existencial de volta à infância e adolescência.... Humberto não se conteve e resolveu registrar algumas cenas de nosso deleite só pra deixar vocês com água na boca...
A Marluce perguntou se o pessoal da indústria do Mandiopã já tratou de criar uma versão mais saudável ou coisa do gênero. Bom, Marluce, até onde sei, eles se contiveram ao formato tradicional mesmo. Aliás, uma das graças do Mandiopã, pelo menos para mim, é jogá-los na frigideira com óleo quente para vê-los, automaticamente, "brotarem" como que por encanto. Puxa, não sei quem descobriu a fórmula do Mandiopã, mas acho um mini espetáculo ver isso acontecer, é um barato. Quanto à fritura em si, sei lá, eu também sou do tipo que raramente come fritura, mas abro de vez em quando exceções para coisas que valham a pena. Por falar nisso, fui prudente: claro que não fritei o conteúdo da caixinha inteira de uma tacada só, devo ter feito mais ou menos a metade da caixinha até agora....é bom pois esse prazer pode se prolongar por outro dia.


Crédito das fotos: Humberto Gloor Campos

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ceviche, Shitake e mistura de cereais: nosso almoço de dia dos namorados

Nosso almoço de dia dos namorados foi bem gostoso e preparado por mim mesma, com comidinhas que adoramos: ceviche, shitake e mistura de cereais. Humberto até comentou: quem diria, hein. Anos atrás eu não me imaginava comendo esse tipo de comida... Querem saber? Eu também não (neste momento, coloquem pra tocar a música Todo Cambia, cantada por Mercedes Sosa).

Havia um tempo que eu não comia peixe cru de maneira alguma, não gostava de arroz integral e talvez não ousasse experimentar cogumelos japoneses. Porém, um dia a amiga Ana Paula me ensinou a comer sushis e sashimis e passei a simplesmente amar esse tipo de comida. Um dia o amigo Raul me apresentou o shimeji num barzinho. Gostei e por conta desse gostar, acabei experimentando também o Shitake. Um dia, ainda na década de 90, quando fui ao Peru pela primeira vez conhecer de perto parte de minhas origens, me ensinaram a saborear o ceviche que se tornou, hoje em dia, uma de minhas comidas prediletas. E por aí vai....Um dia aqui, um dia ali, e as mudanças foram acontecendo. Dia após dia.

Rapidamente explicando: basicamente, o ceviche é feito com algum peixe de carne branca, cortado em cubinhos, marinado em limão e aji (pimenta peruana, o meu eu faço com aji amarillo), também temperado com cebola, alho e sal. Quem quiser, pode colocar também coentro. A receita pode assustar para quem não conhece porque o peixe não passa por qualquer tipo de cozimento via fogão. No entanto, dá super certo e antes que me perguntem, não tem gosto de peixe cru. De fato, o limão acaba cozinhando a carne.

Meu shitake eu faço assim: costumo comprar o desidratado. Depois de reidratá-lo, aproveito a água dele para cozinhar o arroz, pois é cheia de nutrientes. Coloco o shitake numa frigideira com pouca margarina, molho de soja e aji criollo (outro tipo de pimenta peruana) para dar uma breve cozida e temperada.

A mistura de cereais a qual me referi é composta por: arroz integral agulhinha, arroz integral vermelho, arroz integral cateto, trigo integral, aveia e quinua em flocos. Na verdade, essa mistura é meu "arroz" de quase todos os dias. Eu já comia aquele "Arroz Sete Cereais", da Ráris, mas como começou a ficar caro demais, comecei a comprar em separado os grãos no Ceasa, em maiores quantidades, e misturá-los, fica bem mais barato (dica preciosa de minha médica!). Acho super gostoso (acho o arroz branco puro muito sem graça, a não ser que ele seja carreteiro) e, além disso, é super saudável. Cozinho normalmente, tempero e pronto.

O legal é que Humberto me acompanha nesse tipo de alimentação. E a carinha de satisfação que ele fez ontem para mim foi inesquecível!

PS: Não sei o jeito certo de escrever "ceviche", se é com S, com C ou de outro jeito...tanto aqui como no Peru ou mesmo no Chile já vi essa palavra escrita de diferentes formas. Quem tiver tempo e paciência para pesquisar sobre isso, esteja à vontade....

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Amo coentro!

Eu amo coentro! Tanto seu sabor como seu cheiro. Outro dia estava em pleno supermercado aspirando o odor de um ramo de coentro como quem aspira um buquê de rosas.  Aspirando e inspirada, levei o raminho que me conquistou e conquista sempre para casa. Resultado daquele dia: fiz o melhor cebiche* de minha vida, até hoje! Humberto também aprovou o prato. Modéstia à parte, até que meu cebiche dá bem "para o gasto". Lembra vários que já comi lá em Lima e que, se Deus quiser, ainda comerei. Porém, sempre pensava: há algo a mais que tenho de colocar em minha receita, o que será? Não lembro bem como foi, mas outro dia tive o insight : coentro! E não é que deu certo? O cebiche, que já era bom, ficou melhor ainda.

Sei que muita gente por aí não suporta o sabor do coentro. Sabe-se lá porque esse tempero causa desaprovação e repúdio em muitas pessoas, com bastante frequência. Para mim é o contrário: o coentro melhora o sabor de muitos pratos, tanto que outro dia fiz um bacalhau com batatas, cebola e coentro que ficou o máximo, pelo menos para mim e Humberto.

Creio que uma das complicações de quem cozinha para os outros está aí: o que um adora, o outro odeia. Bom, quem um dia quiser provar de meu ceviche, avise com antecedência se gosta ou não de coentro, assim fica tudo mais fácil para ambos os lados!

PS: *Ceviche ou seviche (acho que ninguém sabe ao certo qual a grafia correta) é um dos principais pratos típicos do Peru, feito com pedacinhos de peixe marinados no limão e na pimenta. É uma das coisas que mais gosto de comer nessa vida!

Crédito da foto aqui.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O que eu não gosto de comer

Alguns amigos, vários primos e tios tem a mania de espalhar por aí que eu como e bebo de tudo (sabe aquela velha história do popular "limpa-trilhos"? Pois é, me batizaram com essa fama injusta...). Porém, a verdade é bem outra. Como qualquer mortal eu também tenho minha listinha de NÃO preferências. Aqui está ela:

Pizza de frango
Pizza de frango com catupiry
O próprio catupiry (para o meu paladar parece algo gorduroso que tenta ser queijo e não consegue...)
Requeijão
Cheddar
Frango caipira (fazer o quê, sei que é mais saudável que o "outro frango", mas não consigo gostar nem pagando...)
Frango ao molho pardo
Dobradinha
Fígado
Coração de frango
Beterraba (não gosto em saladas, acho doce demais, prefiro como parte integrante de algum suco)
Coisas doces demais

Cabem aqui algumas observações: em algumas vezes, cheguei a experimentar alguns sanduíches ou comidas que levavam catupiry, requeijão ou cheddar e valiam a pena. A questão é saber dosar o uso desses ingredientes. O problema é que (pelo menos para meu paladar) se forem usados em demasia nas receitas, tenho a impressão de "atrapalharem" o sabor da comida, além de deixar um toquezinho meio gordurento. A pessoa deve ter muito talento para saber a medida certa quando vai preparar a comida.

Não costumo gostar de vísceras em geral. Porém, no caso do coração de frango, se for mergulhado anteriormente horas e horas em vinho, cerveja, pinga ou coisa parecida, já consigo gostar. Parece que a bebida alcóolica "exorciza" o gostinho que me incomoda.

É isso aí, acho que deve haver mais comidas que não gosto, mas no momento não me lembro. E vocês, quais vossas comidas não preferidas?

quinta-feira, 3 de março de 2011

Obrigada, meu Deus, por ter inventado o shitake!

Ontem, modéstia à parte, fiz um shitake tão gostoso que não cabia em mim de contentamento. Resolvi compartilhar essa emoção no Facebook, postando a frase acima. E não é que surgiram alguns comentários sobre? Neles, descobri um monte de gente que, assim como eu, é mega-fã desse cogumelo oriental de alto valor nutritivo que pode funcionar como substituto para a carne. Pena que muitas vezes ele é meio caro. Por falar nisso, quem souber de algum lugar em Brasília que o venda mais barato, favor me avisar.

Conforme prometi no Facebook, aqui vai a receita de como preparo meu shitake. É fácil. Pego um pouco do cogumelo seco e hidrato em água morna. Deixo alguns minutos num recipiente. Quantos? Não tenho idéia. Sou muito de olhar o shitake e provar um pedacinho para ver se a textura já está legal. Depois, escorro a água (ela fica levemente escura) e aproveito para fazer um arroz, pois essa água tem muitas vitaminas, não a jogo fora nunca. Espalho molho shoyu (molho de soja) nos shitakes hidratados e um pouco de ají criollo (é um tipo de pimenta peruana), dou uma mexida para eles ficarem temperados por igual. Depois, derreto um pouco de margarina (um pouco, hein) numa frigideira, coloco os shitakes e vou mexendo de vez em quando. Eles ficam prontos rápido. Como saber se estão "no ponto"? Cato um e experimento. Simples assim.

Usei o ají criollo pra dar um toque especial, mas acho que o shitake também fica bom só com o molho shoyu e a margarina. Não coloco sal porque o shoyu já é bem salgado por natureza. Pra vocês que são também fãs do shitake, como vocês o preparam?

terça-feira, 1 de março de 2011

Aproveitamos leite vencido para fazer doce

Sou radicalmente contra o desperdício. Outro dia eu e minha mãe descobrimos algumas caixas de leite vencidas esquecidas no apartamento onde mora uma de minhas irmãs. Pensei: não vamos desperdiçar esse leite, vou dar um jeito de reaproveitá-lo. Pesquisei na internet e achei uma receita de Ambrosia que acabou dando certo. O doce ficou gostoso e não deu dor de barriga nem outros efeitos colaterais em ninguém.

É simples de fazer: adicione duas xícaras de açúcar em 1 litro de leite, acrescente três cravos e dois pauzinhos de canela e mexa de vez em quando. Quando essa mistura ferver, baixe o fogo e continue mexendo de vez em quando. Ele fica pastoso no final e moreninho. Obviamente, quem não gosta de cravo e/ou canela pode fazer o doce sem acrescentar esses ingredientes.

Desculpe-me quem postou essa receita primeiro, eu a vi num fórum de discussões e perdi o link...de qualquer maneira, obrigada ilustre desconhecido. Por sua causa, salvamos umas oito caixas de leite vencidos de parar no lixo...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Receita de tomates maduros fritos do Chuck

Dificilmente como frituras. Às vezes chego a quase me marear só com o cheiro de algumas. Porém, quando alguma fritura é beeeem saborosa, sequinha e vale muito a pena, como feliz da vida. Esse é o caso de um acarajé baiano bem feito, do tempurá da quermesse do Templo Budista de Brasília e dos tomates maduros fritos envoltos com panko. Essa receita eu vi no programa do Chuck, da Rede GNT. Quem quiser experimentar é só clicar no link aí.

O panko é uma farinha de rosca oriental, muito boa para dar crocância a empanados, sejam vegetais ou carne. Quando vimos a citada receita pela TV, estávamos ainda em São Paulo, no mês passado, então foi facinho achar essa farinha: compramos quando fomos bater pernas no bairro da Liberdade, um dos tradicionais lugares orientais da cidade. Aqui em Brasília ainda não procurei onde tem, mas acho que em algumas quitandas ou mercadinhos de japoneses, coreanos e seus descendentes deve ter pra vender.

Nunca pensei em comer tomates dessa maneira. Achei super diferente. Foi um dos pratos complementares que servi no almoço do aniversário de minha mãe e toda a família adorou. Receita aprovada pela Sil ! Inclusive, pensei em botar uma foto aqui do prato, mas quando me dei conta, os tomates já haviam sido devorados...

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Gaston Acurio: meu ídolo gastronômico!

Um de meus sonhos é conhecer "ao vivo" o Gaston Acurio, um dos principais chefs peruanos e também considerado um dos melhores do mundo. Qum sabe um dia, além de conhecê-lo, não consigo fazer um curso com ele? Para início de conversa, sua história já me chama a atenção: anos atrás a família o mandou a Madrid, na Espanha, para estudar Direito. Porém, Gaston descobriu que sua grande paixão era a cozinha. Sabem o que ele fez? Subverteu deliciosamente seu destino: em vez de advogado, voltou para Lima como cozinheiro formado. A família só descobriu isso em seu regresso...imaginem o quiprocó que isso deve ter dado!

Mas acho que hoje a família dele não deve mais lamentar a falta de um advogado em seu clã: o Gaston se deu super bem fazendo o que realmente desejava: tem seus restaurantes de comida peruana em vários países, além de sua terra natal. Um deles, o La Mar de São Paulo, fez aniversário esta semana. Além disso, é considerado um dos embaixadores culturais do Peru. Por entrevistas que já vi na TV com Gaston e pelas coisas que escreve em seu Facebook e em seu Twitter, percebo que é um cozinheiro cuja visão profissional e, sobretudo, de vida, ultrapassa os limites do garfo e faca.  Gaston valoriza tremendamente a cultura peruana, não deixando de navegar pelas influências de outros países. Gerencia seus restaurantes e, ao mesmo tempo, está envolvido em projetos sociais lá no Peru.

Curtam um pouco do que ele escreve em seu Facebook:

Quienes dirigen una escuela de cocina en el Peru deben entender que no se trata de un mero negocio. Que es ante todo un honor y una responsabilidad. Los 6,000 jovenes que hoy estudian cocina en el Peru, son los llamados a continuar este hermoso camino lleno de batallas por librar. Batallas que solo seran ganadas siempre y cuando hayan sido formados en los valores y principios que el Peru espera de ellos.

Antes, un restaurante era un punto de llegada. El sabor, el placer, la belleza eran su objetivo. Hoy, es un punto de partida para cosas mucho mas trascendentes. Defensa de la biodiversidad y el ambiente relaciones de comercio justo, acercamiento entre el campo y la ciudad, puentes de tolerancia y respeto a las diferencias. Hermosos restaurantes, que abrazan la estetica con la misma pasion que abrazan la etica.

Viva Gaston!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Senado Pizzaria existe de verdade!

E por falar no aniversário de Brasília, outro dia Humberto chegou com o panfleto de uma tal Pizzaria Senado. Assim que peguei o papel para ler, pensei que se tratasse de gozação de algum grupo teatral daqui ou coisa parecida. Porém, examinando com mais atenção, para minha surpresa, percebi que a tal pizzaria existe mesmo aqui na Asa Norte!

Achei genial a sacada do nome do estabelecimento. Em breve, quero experimentar as especialidades de lá. Afinal, adoro pizza (as de comer, claro...). Aquelas de outro tipo não faço questão de provar.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O que fazer para emagrecer

Em resposta ao meu post de ontem, a Lilly comentou que fazer faxina não emagrece. Bom, na verdade depende de vários fatores conjugados e também do metabolismo de cada um. Pelo que observei no meu dia a dia, a tal da faxina para mim ajuda, mas aliada a uma série de outros cuidados.

Uns dois ou três anos atrás cheguei a pesar 84,5 kg no final do ano, para meus 1,79 de altura. Fui olhar umas fotos nas quais eu aparecia e não gostei delas. Pensei: vou tomar algumas providências urgente! Olha, não sou nutricionista, mas algumas coisas que deram certo para eu "desinchar" foram as seguintes:

- Passei a tentar comer algo de três em três horas (uma frutinha, iogurte, barra de cereal, chocolate, enfim, vou variando...) e não mais apenas "almoço" e "janta".
- Geralmente, nas refeições principais, não junto muitos tipos de carboidratos no mesmo prato (por exemplo: raramente como, numa mesma refeição, arroz e macarrão) e procuro dosar os tipos de alimentos, na medida do possível, também de cores diferentes.
- Raramente como frituras.
- Como pouco doce.
- Sempre que possível, como cereais integrais.
- Faço caminhadas.
- Faço minha própria faxina (essa todo mundo já sabe...).
- Consumo alguma pimenta em minhas refeições (a do Reino não vale, tem que ser pimenta de verdade)
- Tomo muitaaaaa água.

Basicamente foi isso e é o que continuo fazendo para me manter com um peso razoável. Na verdade, nada demais, são dicas que, se as pessoas procurarem pela internet afora vão achá-las fácil em milhares de sites e também em reportagens de revistas, jornais e TV. Hoje costumo pesar em torno dos 80 kg e já gosto de me ver nas fotos de novo. Mas sei lá, como cada organismo tem um metabolismo diferente, o que pode funcionar para um pode não funcionar para o outro. Acho que quem está em situação muito crítica deve mesmo procurar um nutricionista e, dependendo da situação, também um médico, mas ciente desde já que ninguém emagrece sem uma alimentação equilibrada e sem algum exercício físico.

Claro que ninguém é de ferro. De vez em quando, eu me delicio com um pacote de Baconzitos ou alguma outra coisinha fora do meu padrão. Mas sabe que aí a besteira que eu como fica ainda mais gostosa?

domingo, 13 de dezembro de 2009

Croque Monsieur: a salvação da madrugada


E por falar em Miojo, agora me deu vontade de comer pão branco, outra coisa que raramente aparece aqui em casa. Estou escrevendo em torno de duas da manhã e, por esse motivo, é melhor esperar até amanhecer para saciar este desejo...ou então fazer um sanduba com nosso pão integral de cada dia. Ou...melhor ainda: fazer um belo Croque Monsieur com ele para alegrar o estômago. Não me lembro se já passei aqui pra vocês esta receita desse "misto quente metido a besta". Pelo sim, pelo não, quem quiser saber como se faz, é só clicar aqui. Na verdade, há diversas receitas desse misto francesinho, mas gosto de fazer essa do Olivier Anquier, com algumas adaptações: em vez daqueles presuntos chiques, eu uso o normal mesmo do supermercado. Em vez de brioche, pão de forma integral. E, da última vez, substitui o creme de leite tradicional pelo de soja, deu super certo.
Há um lugar aqui em Brasília que vende esse Croque por mais de dez reais!!! Prefiro fazer o meu em casa.
Crédito da foto aqui.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O prazer de comer Miojo após dois anos

Mais uma da série "Os prazeres simples da vida"...

Esta semana deu vontade de comer Miojo, acho que fazia uns dois anos que não comia esse tipo de macarrão. Fui então ao supermercado, comprei uns pacotinhos e, chegando em casa, preparei a iguaria. Comi como quem come ("Comi como quem come"? Que cacófato...) um manjar dos deuses...

Uma das coisas mais legais de procurar manter uma alimentação saudável é que, quando você resolve comer algo fora de sua rotina para matar a vontade, esse algo fica bem mais gostoso. Porém, você fica saciado e não sente vontade de comer sempre. Pelo menos acontece comigo.

Vamos ver se um dia chego ao alto grau de evolução espiritual de não tomar refrigerantes, principalmente a tal da Coca-cola, para mim o refri número 1 e, segundo muitos, também o mais danoso.

domingo, 9 de agosto de 2009

Salmão grelhado, risoto à Piemontese e berinjela ao forno

Feliz dia dos pais a todos os papais que costumam ler este blog! Quanto a meu pai, sei que ficará muito feliz, pois o cardápio que a chef de cuisine Sil montou para hoje é composto de salmão grelhado, Risoto à Piemontese e berinjela ao forno. A sobremesa, uma de minhas irmãs vai trazer, não sei ainda o que será, mas com certeza é coisa gostosa.

Sorte que meu pai é muito magrinho e pode comer à vontade sem preocupações com a silhueta.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Felicidade: Guacamole, Doritos e Jalapeño!

Como não fotografei minha guacamole, peguei a dos outros emprestada...


Ontem à noite tivemos um momento muito gostoso (em mais de um sentido) aqui em casa. Chegando da aula, fiz uma deliciosa guacamole, que comemos muito felizes com um pacote de Doritos e uma latinha de pimenta Jalapeño comprada na promoção de uma loja da Feira do Paraguai. Iria até fotografar esse nosso pequeno banquete mas só lembrei de fazer isso depois que acabou tudo.

A felicidade cabe muito bem em pequenos e deliciosos fatos do cotidiano. Sobretudo quando se come pimenta...

Crédito da foto aqui.

domingo, 22 de março de 2009

Por que prefiro os programas culinários masculinos


Jose Andres, chef espanhol que faz um de meus programas de culinária preferidos, o "Vamos a Cocinar"

Prefiro os programas culinários apresentados por homens. Até alguns dias atrás, não sabia o porquê. Humberto me ajudou a desvendar o "mistério". Ele comentou que sempre achou os programas culinários femininos, pelo menos os que a gente já viu, demasiadamente assépticos e organizados. Nunca vimos um respingo de leite ou um pouco de farinha na bancada nesses programas, parece uma cozinha de "contos de fadas". Isso sem contar a visível " falta de intimidade " com a arte de cozinhar de algumas apresentadoras. Às vezes a gente tem a impressão que elas só cozinham ali, na emissora de TV e não fazem o mesmo em casa.

Com os programas masculinos que costumamos assistir de vez em quando, é o contrário. Parece que eles ficam bem à vontade preparando a comida. A cozinha-cenário costuma ser mais desorganizada, mas é mais parecida com uma cozinha real, do cotidiano. Chego quase a sentir o cheiro do que eles preparam...

Humberto comentou que, como até bem pouco tempo atrás cozinhar era, digamos, uma "obrigação" do papel social da mulher, muitas delas fazem comida ainda meio que com esse espírito (atenção, eu escrevi muitas e não todas, hein). Enquanto isso, como o homem não era "obrigado" a cozinhar, não era esse o seu "papel original", muitos dos que cozinham o fazem por puro prazer. Acho que isso pode ter um fundo de verdade. E vocês, o que acham?

Crédito da foto aqui.

sábado, 21 de março de 2009

A delícia de aprender a fazer crepe em casa

Foi o cara da foto que me ensinou a fazer crepe!


Ontem regozijei-me com uma pequena grande alegria: o de aprender a fazer um gostoso crepe em casa. Alguns amigos mais próximos devem estar estranhando isso pois eles estão calejados de saber que tomei uma certa repulsa a essa iguaria. Porém, explico: a origem do "trauma" remete ao hábito de muita gente comemorar aniversários aqui em Brasília em creperias. Essa moda já vem de alguns anos e, de tanto ir nesses eventos, enjoei, passei a fugir desse prato como o diabo foge da cruz...

O que passei a fazer foi comer antes de sair de casa ou pedir direto uma sobremesa na creperia para disfarçar. Ou ainda, quando tem e não custa os olhos da cara, peço um outro tipo de prato. Mas, voltando ao foco de hoje, a questão é que eu gosto sim de crepe, mas aquele da massa mais fininha, com carinha mais francesa. E foi justamente esse que aprendi a fazer por meio do programa Chef a Domicilio, do australiano bonitão Curtis Stone.

O bom é que o tal crepe é bem facinho de fazer. Se você estiver sem fazer nada em casa esse final de semana, que tal tentar? Eis aí abaixo a receita:

1 xícara de farinha de trigo

1 xícara e meia de leite

Meia Xícara de creme de leite

2 ovos

Misture todos esses ingredientes e deixe descansar a massa por 1 hora. Depois, é só untar uma frigideira e botar a massa do crepe lá para grelhar. Quando as bordas do crepe estiverem com pequeninas bolhas ou estiverem meio tostadinhas, aí você pega uma espátula ou coisa parecida e vai desgrudando cuidadosamente a massa da frigideira. Quando reparar que ela toda já está desgrudada, vire com cuidado e grelhe o outro lado. Depois, é só colocar o recheio de sua preferência, dobrá-lo com elegância e se deliciar.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Comi fígado por acidente hoje...não se preocupem, estou bem!

Por essas e outras é que gosto cada vez mais de fazer minha própria comida...

Hoje tive que ir a um self-service, na hora do almoço. Lá chegando, fui montando minha refeição quando avistei uma farofinha de cara boa que, acreditava eu, iria bem com o peixe que havia depositado em meu prato. Eu a inclui então em meu almoço. A tal da farofa vinha, aparentemente, com alguns generosos pedaços de carne sequinha. Com água na boca, reservei minha primeira garfada a essa iguaria. Porém, quando seu conteúdo chegou à minha boca, meu estômago começou a querer embrulhar. Rapidamente, para não fazer feio em público, engoli o tal "pedaço de carne sequinha" e deixei suas réplicas no prato. Na verdade, o que eu havia comido era FÍGADO, um de meus terrores alimentares!!!

Nesse restaurante, a comida é boa e eles tem o cuidado de colocar identificação de cada alimento. Porém, justamente nessa farofinha, esqueceram de avisar que era feita com FÍGADO...caí na armadilha! Confesso que adoraria conseguir gostar de FÍGADO, dizem ser muito bom para a saúde. Mas ainda não cheguei a tal grau de evolução culinário-espiritual... Já tentei algumas vezes ingeri-lo, com e sem cebola, mas só de começar a sentir aquele sabor tão característico, já me vem um certo mal estar.

Se alguém aí tiver alguma receita que tire aquele gostinho do FÍGADO, pode mandar para mim.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Comer pimenta: mais um jeito de emagrecer II


Nos últimos três dias, reparei no Feedjit e no Google Analytics que muita gente começou a cair acidentalmente neste blog por causa de um post que escrevi em outubro do ano passado entitulado: "Comer pimenta: mais um jeito de emagrecer". Ontem então foi uma loucura: creio que uns 80% dos internautas estiveram aqui por conta da pimenta. Às vezes eu olhava pro canto esquerdo do meu blog e o Live Traffic Feed mostrava quase todo mundo na esperança da busca de mais informações sobre o emagrecimento "apimentado": era gente de diferentes estados como São Paulo, Goiás, Piauí, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Mato Grosso do sul, entre outros. É incrível como as chamadas para o Globo Repórter de ontem, durante a semana, que teve como tema a relação entre a cura de doenças e as especiarias, fizeram efeito entre os telespectadores!

E Humberto tinha mesmo razão, não era só especulação dele ...realmente a pimenta ajuda a emagrecer! Eu não sabia que cientistas já haviam comprovado isso. Fiquei super feliz, já que adoro pimentas. E isso é meio genético em minha família: meu pai, como bom chinês-peruano, come daquelas pimentas bem bravas cruas, como se estivesse comendo um mero pedaço de pão...

Estou curiosa agora em saber se o povo todo que está pesquisando no Google sobre o uso da pimenta para auxílio no emagrecimento vai colocá-la no cardápio diário ou não. Venho notando como as diferenças entre as culturas é forte: geralmente, no Brasil, os restaurantes que fazem comida indiana, peruana, chinesa, mexicana, entre outras, têm de adaptar os pratos todos porque boa parte dos brasileiros não aguenta comer pimenta. Volta e meia alguém chega e me comenta: "Ah, mas come uma pimenta baiana pra você ver...". O pior é que as pimentas baianas, apesar de boas, são suaves perto das que muitos povos pelo mundo afora usam...e mesmo assim tem gente que não as suporta. Aliás, conheço gente por aqui que consegue sentir ardência forte até mesmo com pimenta do reino (!!!).
Por isso me pergunto: será que essa moda de emagrecer comendo pimenta vai pegar aqui no Brasil?

Agora, em relação à reportagem: o programa enalteceu o uso da pimenta e de várias outras especiarias, como ótimas para a saúde. Mas ninguém disse nada em relação a aqueles que têm problema de hemorróidas...e aí, como eles fazem?

Crédito da foto

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vagem com gosto de milho verde


Nessa de descobrir os prazeres da cozinha, outro dia tive uma experiência curiosa. Fui cozinhar ao vapor um pouco de vagem. Quando fomos comer, sentimos que esta carregava surpreendentemente consigo um sabor de milho verde (!!!). Só então me dei conta que havia comprado dessa vez um tipo diferente de vagem (achava que só havia um...).

Vagem é uma coisa que eu não gostava de comer quando criança. Depois, quando cresci, continuei não gostando, mas comia às vezes por saber que é bom para a saúde. Agora, usando a panela a vapor para conservar mais as vitaminas dos vegetais, descubro que este útil utensílio faz com que esses também conservem mais seu sabor original. E, nisso, começo a descobrir que gosto de coisas que não gostava antes...é incrível como a forma de cozinhar os alimentos faz diferença no sabor...cozinhar no vapor faz com que a gente perceba nuances de paladar nunca d`antes percebidas...

Viva a panela a vapor!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Uma panela de pressão não faz milagres...

Outro dia morri de rir...alguém colocou a frase "comprei panela de pressão para ver se cozinho melhor" no Google e veio parar no Esquina da Sil, no célebre post sobre minha velha panela de pressão, um dos recordes em comentários por aqui, tanto em número como em risos. Resolvi fazer uma reflexão então a partir de uma das diversas possíveis interpretações sobre a afirmação acima.

Fiquei pensando se essa compra da panela vai provocar milagres em sua cozinha...será? Cá entre nós, acho meio difícil. Uma panela nova pode ajudar em algo, mas não é o mais importante. Pelo menos eu acho isso. Acredito que pelo menos três coisas são essenciais para quem quer cozinhar: a prática, a observação e o gosto pela coisa. Anos atrás, eu não gostava de mexer com isso. Agora, passei a gostar, apesar da preguiça que fica me rondando às vezes. Chego até a curtir programas de culinária na TV a Cabo.

Acredito que passei a gostar por um simples motivo: em casa faço a comida do jeito que gosto, utilizando os ingredientes e temperos que prefiro. Além disso, nos restaurantes e lanchonetes por aí, sabe-se lá se a comida realmente foi preparada dentro dos padrões de higiene...a gente nunca tem certeza. Sem contar que, em muitos lugares, os cozinheiros abusam da gordura e/ou óleo, colocando esse ingrediente até mesmo onde não precisa. Isso fora aqueles que acreditam piamente que todos os brasileiros amam coisas como catupiry e requeijão, os quais abomino, e os metem sem dó nem piedade nas comidas (com licença, quero ter o direito de escolha!). Se anos atrás eu raramente gostava de minha comida, agora, muitas vezes, prefiro a minha do que a de fora, com poucas exceções. A sorte que Humberto também adora as coisas que faço. Porém, um de meus desafios é tentar cozinhar para os amigos.
Um dia, um amigo resolveu fazer um jantar indiano. Achei sua comida gostosa e meu paladar a classificou como " de sabor suave, mas muito boa". Enquanto isso, uma amiga comentou que estava se sentindo "um dragão" porque achou os temperos muito fortes...Uma das coisas que, para mim, é das mais difíceis na culinária é esse meio-termo, já que os paladares são extremamente diversificados e a sensibilidade aos condimentos também...
Crédito da foto: eu mesma.