quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz início de 2010 ou continuação de 5.517 na cultura Aymara



Hoje me lembrei que este será o segundo ano novo que comemoramos este ano. Calma, gente, tá certo que chego a ver coalas em cafés, mas desta vez o que escrevi não é efeito dessa bebida. É que em junho, lá do Peru, resolvemos dar um pulinho em Copacabana, cidade boliviana a poucos quilômetros da fronteira, para curtir o Machaq Mara (ano novo) da cultura Aymara, presente em parte dos países já citados e também em parte de Chile e Argentina. Esse festejo é no dia 21 de junho, data do solstício de inverno. Meu aniversário é no dia 20 de junho, portanto, no dia que é o "31 de dezembro" deles. Para mim, nem precisaria dizer, a data foi especial em dobro.

Agora cá estou "virando o ano novo de novo". E em fevereiro, tem o ano novo chinês...E por aí vai...acho que se a gente for pesquisar direitinho deve existir vários "anos novos", de diversas culturas e etnias, todos os meses. Mais desculpa para festar e se renovar...

Desejo a todos os internautas que volta e meia me dão a honra de ler as maluquices que escrevo um 2010 ou uma continuação do ano 5.517 da cultura Aymara muito inspirador, repleto de novas descobertas! Para festejar, coloquei aí acima um vídeo do grupo chileno illapu com uma mensagem bem apropriada para este início (ou continuação) de ano.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Não me abandonem, meus leitores, o blog continua ativo!!!

Gente, as correrias natalinas foram tão grandes que simplesmente não deu tempo de passar aqui antes de viajar. Estamos escondidos por alguns dias numa fazenda do interior de Minas Gerais. Hoje resolvemos dar um pulinho na cidade e aproveitei para escrever este post num cybercafé.
No sábado havia passado também na cidade, mas não consegui entrar no Blogspot, sabe-se lá porque. Hoje experimentei mexer numas configurações do computador e não é que deu certo? Estou aqui!!!
Enquanto não voltamos a Brasília, não é garantia de haver postagens todos os dias neste blog. Mas quando houver chance, prometo deixar por escrito aqui alguns sinais vitais...
Enquanto isso, como diz uma ex-colega de trabalho minha: "Meninos, comportem-se, não briguem, não se mordam e deixem o quarto em ordem".

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Vi um coala no café!

Ontem eu e Humberto fomos tomar um café. Não sei se era o sono ou o cansaço, mas comecei a ver muitas figuras divertidas na espuminha do dito cujo. A primeira delas foi um coala. Fui descrevendo o que via com detalhes ao Humberto e seus olhos foram se esbugalhando, esbugalhando o máximo que podiam de tanto espanto. Dali a pouco, vejo ele retirar, de fininho, a canequinha de café de minha frente com cara de quem está pensando: "Não vou mais deixar você tomar café não, é perigoso!".

Bem que um dia o médico me recomendou não tomar muito café. Agora eu sei porque...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

No desfile de carnaval mulher pelada pode. No ensaio, nem a calcinha pode aparecer...

Há algumas notícias por aí que, sinceramente, não sei como a pessoa que escreveu não fica com vergonha...

Dias atrás, encontrei a manchete "Renata Santos se descuida no ensaio da Mangueira e deixa calcinha aparecer". Ora bolas, todos sabem que no carnaval do Rio de Janeiro é super comum avistar moças com praticamente tudo de fora. Qual é o problema então em aparecer uma calcinha?! E detalhe: essa moça já posou para a revista Playboy.

Hipocrisia chega a ser engraçada de tão ridícula...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Tive uma revelação divina: era para ter nascido pinguim!


Eu e "minha galera" aí acima...vejam que seres encantadores...

Outro dia tive uma revelação divina: descobri porque amo tanto frio, neve, gelo e detesto calor de uma maneira tão intensa e visceral. É que Mr. God, no momento de fazer o upload de minha alma para o planeta terra, se distraiu e, por engano, ela foi parar no corpo de um ser humano. O destino correto teria sido o corpo de um pinguim, lá no Polo Sul.

Isso explica também minha reação na primeira vez que vi pinguins de perto, no Oceanário de Lisboa, há muuuuitos anos. Eu parecia uma fã dos Beatles na década de 60 de tão agitada, só faltava mesmo dar gritos histéricos na frente dos bichinhos. Queria pegá-los no colo e levar alguns para casa. Estava quase saltando para dentro do recinto reservado a aqueles animais, perdendo o juízo de vez. Ainda bem que Humberto impediu a ocorrência dessa cena bizarra.

Não é à toa que sou louca por esses bichinhos. Tenho saudades do que era para ter sido e nunca foi...

Crédito da foto aqui.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Procurar ser coerente e pedir desculpas

Mais uma da série "Reflexões na Madrugada"...

Por estes dias, não sei porque, fiquei lembrando muito de ex-professores que tive ao longo da vida, desde o primário até o Mestrado. Aqueles que mais marcaram minha vida de maneira positiva tinham a virtude de procurar ser coerentes em sua maneira de ser. Traduzindo: eles só sugeriam aos alunos fazer aquilo que eles próprios já vivenciavam ou tentavam vivenciar. Se erravam, tinham humildade de pedir desculpas e seguir adiante. Simples assim.

O problema é que fiquei mal (ou bem?) acostumada com esse tipo de gente. E quando vejo ou passo por uma situação na qual vejo alguém querer que os outros façam o que ele mesmo não faz fico uma arara.

Para mim, duas regras de ouro: 1. Só sugira ou mande os outros fazerem o que você já faz ou tenta fazer, apesar das dificuldades. 2. Se errar, e todo ser humano é passível de erro, peça desculpas.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Meu Mixpod gamou no Pedro Suarez Vértiz!

E por falar em gatos, descobri que meu Mixpod é fêmea. Volta e meia, sabe-se lá porque, só aparecem duas músicas nele (ou melhor, nela), para depois voltar ao normal. E uma das músicas, invariavelmente, é do Pedrito, ou melhor, do super gato cantante (ainda bem que Humberto não é ciumento) Pedro Suarez Vértiz, um cantor peruano muito querido do qual já falei algumas vezes por aqui. Se esse problema for geral pra galera, a Lilly deve estar em estado de êxtase. Ela conheceu o trabalho desse artista aqui no blog e, desde então, virou sua fã ardorosa, até CD dele ela já baixou da internet.

Vejam, meninas, que colírio...mesmo pra aquelas que não gostam de seu som, vale a pena "degustá-lo esteticamente" como disse outro dia uma empolgada entrevistadora lá de Lima num programa de TV. Para aquelas que querem conhecer seu trabalho, há mais algumas músicas dele em meu (ou melhor, minha) Mixpod aí do lado, além da que está teimando em tocar direto, que se chama "Como Las Mariposas".

Crédito da foto aqui.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Gatos domésticos passam 22% de seu tempo olhando pela janela

Essa notícia eu vi no G1 , mas a fonte é da Associated Press. Fizeram uma pesquisa colocando pequenas câmeras fotográficas no pescoço de 50 gatos para descobrirem o que eles faziam em seu cotidiano quando os donos não estavam por perto. Os resultados são surpreendentes: segundo a pesquisa, os bichanos passam 22% de seu tempo olhando pela janela, 12% interagindo com outros animais da família, 8% subindo em cadeiras e casinhas e apenas 6% de seu tempo dormindo. Peraí...apenas 6% do tempo dormindo? Acho que minhas gatas passam uns 30% do tempo tirando sonecas...

Sinceramente, não sei para que fizeram essa pesquisa. Pelo menos para mim ela tem cara de " já que tenho tempo de sobra vou inventar o que fazer". Se não for isso, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi um estudo para produção de um tipo de ração mais adequado às atividades físicas diárias dos gatos. Por falar nisso, já disseram que o ideal seria dar ração light para a Pantera, pois ela tem obesidade mórbida para o padrão de peso felino. A MaluCat Valentina está em boa forma. Mas justamente aí está o problema: não há como separar a ração própria para cada uma. Plaquinhas com o nome em cada pratinho não resolvem a questão. Mesmo se gatos soubessem ler, certamente cada uma atacaria a ração mais gostosa, ou os dois tipos ao mesmo tempo...
Crédito da foto aqui.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Tenor leva "bombonzada" no olho

Ontem, depois de uma apresentação da Serenata de Natal de Brasília numa quadra da Asa Norte, um simpático morador jogou alguns bombons de sua janela como agradecimento ao coral. Uma dessas guloseimas foi parar justamente num dos olhos do Humberto. O coitado disse que doeu bastante na hora, mas depois a situação ocular se normalizou, aparentemente. Se alguém avistar um tenor de olho roxo na Serenata, nas próximas noites, já sabe o que foi...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Croque Monsieur: a salvação da madrugada


E por falar em Miojo, agora me deu vontade de comer pão branco, outra coisa que raramente aparece aqui em casa. Estou escrevendo em torno de duas da manhã e, por esse motivo, é melhor esperar até amanhecer para saciar este desejo...ou então fazer um sanduba com nosso pão integral de cada dia. Ou...melhor ainda: fazer um belo Croque Monsieur com ele para alegrar o estômago. Não me lembro se já passei aqui pra vocês esta receita desse "misto quente metido a besta". Pelo sim, pelo não, quem quiser saber como se faz, é só clicar aqui. Na verdade, há diversas receitas desse misto francesinho, mas gosto de fazer essa do Olivier Anquier, com algumas adaptações: em vez daqueles presuntos chiques, eu uso o normal mesmo do supermercado. Em vez de brioche, pão de forma integral. E, da última vez, substitui o creme de leite tradicional pelo de soja, deu super certo.
Há um lugar aqui em Brasília que vende esse Croque por mais de dez reais!!! Prefiro fazer o meu em casa.
Crédito da foto aqui.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O prazer de comer Miojo após dois anos

Mais uma da série "Os prazeres simples da vida"...

Esta semana deu vontade de comer Miojo, acho que fazia uns dois anos que não comia esse tipo de macarrão. Fui então ao supermercado, comprei uns pacotinhos e, chegando em casa, preparei a iguaria. Comi como quem come ("Comi como quem come"? Que cacófato...) um manjar dos deuses...

Uma das coisas mais legais de procurar manter uma alimentação saudável é que, quando você resolve comer algo fora de sua rotina para matar a vontade, esse algo fica bem mais gostoso. Porém, você fica saciado e não sente vontade de comer sempre. Pelo menos acontece comigo.

Vamos ver se um dia chego ao alto grau de evolução espiritual de não tomar refrigerantes, principalmente a tal da Coca-cola, para mim o refri número 1 e, segundo muitos, também o mais danoso.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Soledad Pastorutti canta um sucesso do Soda Stereo

Há pouco tempo havia colocado aqui um vídeo da Soledad Pastorutti, uma das grandes cantoras argentinas da atualidade. Gosto de ir variando os artistas em minhas sextas musicais mas hoje deu uma vontade danada de colocá-la aqui de novo, pois adorei sua interpretação da canção "De musica ligera", do também argentino Soda Stereo, regravada no Brasil pelo Capital Inicial e Paralamas do Sucesso. Ei-la!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Último capítulo das aventuras da roldana na selva

Enfim, conseguimos atravessar para o lado da cachoeira na terceira tentativa. No vídeo acima, dá para ver como é a roldana funcionando normalmente, sem sangue...nele estão atravessando o abismo meu primo e minha tia, com o Atahualpa, o senhor das roldanas. Depois atravessa meu tio. Quem quiser ter essa experiência, é só falar conosco. Aliás, estou pensando em criar um pequeno pacote turístico de aventuras para a região de Ucayali, no Peru, e uma das atividades seria esse passeio de roldana.

Pronto, cansei de escrever sobre abismos, roldanas e cestos de ferro esta semana...além da canseira, outro "problema": minha saudade já está aumentando de novo...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Temos Atahualpa mas não temos roldana desta vez!!!

Dedo machucado do rapaz do post anterior...aí na foto ele estava pilotando o moto-carro.

Fiquei impressionada com o ferimento do rapaz já desprovido de uma das unhas da mão. Depois dessa, pensei: "bom, é melhor a gente deixar essa ida à cachoeira para a próxima vez que viermos ao peru...". Porém, meus tios e meu primo não desistem fácil. Em outro dia, lá fomos nós de novo, desta vez com um senhor cujo nome de batismo era o mesmo de um dos imperadores incas: Atahualpa. Com um nome desses, pensei: ele deve ter poder absoluto sobre o mundo das roldanas...e de fato tinha pois precisava sempre usar uma igual para chegar a seu sítio.

Agora sob a proteção de Atahualpa, chegamos de novo ao lugar para tomar o cesto de ferro. Porém, faltava algo muito importante para a travessia: o próprio!!! Provavelmente um grupinho pegou a roldana para ir ao Velo de la Novia e não a "devolveu" ao outro lado. Experimentamos gritar todos à beira do abismo para ver se alguém do outro lado escutava, mas na verdade isso seria muito difícil, pois para chegar à cachoeira era preciso andar um pouquinho mais para dentro da selva e o barulho das águas não permitiria que o som de nossas vozes ávidas por um banho chegasse a eles.

Segunda tentativa de ida a essa cachoeira também frustrada. Fiquei admirando o movimento da água do rio pensando em nada por alguns segundos. Quando "acordei", vi um movimento estranho a alguns passos de mim. O tal grupinho que estava na cachoeira havia deixado um moto-táxi e uma moto normal estacionados ao lado de uma grande rocha. Não é que vejo meus tios, meu primo, Humberto e Atahualpa carregando os veículos para o outro lado dessa rocha?

Pensei: "Não acredito no que estou vendo...". Mas no Peru é sempre assim (pelo menos acontece comigo): você distrai um instante e quando volta ao Planeta Terra tem algo estranho, peculiar ou engraçado acontecendo perto de você. Inclusive em família...Para amenizar a frustração de não conseguir ir de novo ao Velo de la Novia e a indignação de o pessoal ter ficado com o cesto de ferro e a roldana só para eles, primo Alex teve a idéia de simular um "roubo" dos veículos daquela turma. Todos gostaram da idéia e ajudaram no "crime".

Voltamos a Aguaytia muito curiosos, imaginando se aquele pessoal teria a idéia de olhar atrás da rocha para procurar os veículos ou se tentariam pegar carona direto para a cidade achando que foram realmente roubados. No dia seguinte, não é que tivemos notícia pelo Atahualpa que a turminha não teve a idéia de olhar atrás da rocha para procurar o moto-carro e a moto? Lembro de minha tia comentando que havia visto um carro passando cheio de jovens molhados e falando ao celular, na rodovia...vai ver, eram eles...

Eu rio demais cada vez que lembro dessa estrepolia coletiva...

CONTINUA AMANHÃ...
Crédito da foto: Humberto.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O rapaz ficou com a unha estraçalhada



Antes de continuar a contar o que houve depois do início de derramamento de sangue, vou descrever a sensação que tive ao entrar no tal cesto de ferro. Eu “me depositei” lá dentro e não tive coragem de ficar de pé ali. Fiquei agachada e decidi que ficaria todo o tempo da “viagem” naquela posição. Sei lá, eu me sentia mais segura daquele jeito. Assim que soltaram o cesto e ele começou a deslizar com a roldana, tive rapidamente a sensação de cair no vazio. Porém, logo em seguida, vem uma gostosa sensação de estar voando.

Agora, continuando com a narrativa, o rapaz havia machucado sua mão e o sangue começou a brotar e a cair em seu braço, em meu braço, em sua roupa, em minha roupa, enfim, começou a se distribuir igualmente entre nós. Aliás, nem tão igualmente assim, pois ainda levei como “bônus extras” umas gotas de seu sangue também em minha testa. Como costuma dizer a matinal global Ana Maria Braga: “Que situação!” Comecei a me sentir num filme de terror e a ficar tão preocupada com o rapaz que já nem sentia tanto medo assim do abismo e já estava de pé no cesto, mas sem saber o que fazer. Humberto gritava de longe algo que não conseguia entender, minha tia preocupada e eu lá olhando a cena e tentando raciocinar uma solução para o problema, até que Humberto consegue gritar mais forte e sugerir para eu ajudar o rapaz a puxar a corda a fim de retornarmos ao ponto de partida.

Felizmente, não sei como, consegui ter forças para isso. Coloquei para fora toda força que me foi possível nas mãos para ajudar o rapaz que estava com uma das mãos toda machucada. Aliás, eu havia visto que uma de suas unhas estava já estraçalhada pelo esforço feito de maneira incorreta.
Ao chegar de volta, eu e ele fomos nos lavar numa mina de água do outro lado da rodovia e então regressamos a Aguaytia, parando antes num posto de saúde na zona rural para que alguém cuidasse da mão do rapaz. Lá chegando, foi atendido prontamente por uma médica. Escutei os gritos de dor do moço recebendo uma injeção. Depois, quando ele saiu, já com o curativo feito no dedo, contou que tiveram de extrair completamente a unha estraçalhada...

Acima, um vídeo que Humberto gravou de parte de minha travessia (ou melhor, da tentativa...).

CONTINUA AMANHÃ...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Pendurada num abismo na selva peruana

Este é o cesto de ferro da roldana que usamos para atravessar o abismo que, por ilusão de ótica da foto acima, não parece tão alto mas é. Nesta foto da prima Sofia, o dito cujo ainda tinha as portinhas e não tinha os buraquinhos em seu "chão"...



Já faz algum tempinho que não conto sobre nossas aventuras peruanas. Hoje resolvi voltar à carga com o episódio da roldana, já famoso na família, em alguns capítulos.

Nunca pensei que um simples passeio a uma cachoeira fosse se tornar algo tão complicado e pitoresco. Meus tios queriam nos levar ao Velo de La Novia, bela cascada bem próxima à cidadezinha de Aguaytia, onde eles moram, na selva central peruana. Como no início do ano passado sua ponte de acesso foi levada por forte enchente, a única forma de chegar lá é se locomover por meio de um cesto de ferro pendurado por uma roldana, em cima de um abismo de aproximadamente 20 metros de altura com o rio embaixo.

Ao chegarmos lá, examino atentamente o tal cesto, o abismo e o rio. Penso seriamente em não participar dessa aventura. Além de ter medo de altura, vi que o cesto da roldana não tinha portas e, de quebra, apresentava alguns buraquinhos em seu piso, os quais nos permitiam alguma visão panorâmica do rio...

O rapaz que dirigia nosso moto-táxi ficou de manejar a roldana. O procedimento é o seguinte: você sobe no tal cesto de ferro, o carinha também. Ele (o cesto) desliza naturalmente até determinado ponto. Depois disso, para terminar de chegar ao outro lado do rio, o rapaz tem de ir puxando a corda com força e jeito para que a roldana possa nos levar. Acontece que ele não tinha lá muita prática “roldânica” e se esqueceu de usar um trapo de pano que fica preso ao cesto, cuja utilidade é travar a roldana e evitar que o cesto “volte para trás”. Resultado: o cesto voltou, a roldana “beliscou” o dedão da mão esquerda do rapaz, e começou a escorrer sangue por todo o braço...e adivinha quem era a primeira pessoa a tentar fazer a travessia que estava com ele quando isso ocorreu? Eu...

CONTINUA AMANHÃ...

Gente, vou tentar postar esta semana algum vídeo dessa travessia aqui, se o São You Tube assim o permitir...

Crédito da foto: Sofia Llanto López

domingo, 6 de dezembro de 2009

Não vejo graça em panetones

Com a licitação dos panetones do praticamente ex-governador Arruda, outro motivo para eu não gostar ainda mais desse tipo de bolo...na verdade, aí vai algum exagero para este texto meu ficar mais interessante. Não chego a odiar panetones, se estiver com fome e não tiver outra coisa para comer, até encaro uma fatia. Apenas acho um bolo meio sem graça, geralmente. Para mim, fica uma impressão meio Mc Donalds do chamado panetone: muito marketing, ou seja, muita embalagem e pouco sabor. Fico olhando a maioria das pessoas loucas para ganharem ou comprarem seus panetones e chego a me sentir um peixe fora d´água por não compartilhar dessa espécie de "paixão coletiva natalina". Inclusive, todos os panetones que eu ganhava dava para o Humberto que, ao contrário de mim, é louco por eles. Sorte dele.

Uma vez provei um panetone com gotas de chocolate que, quase milagrosamente, gostei. Pena não lembrar sua marca, era uma dessas mais baratas e não conhecida. Tomara que eu consiga me recordar qual é, assim talvez possa saboreá-lo de novo e não me sentir tão excluída assim em meio à sociedade nesta época...

Crédito da foto aqui.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Que tal fazerem concurso para governador do DF?

Tá feia a coisa. Já estamos praticamente sem governador e o pior: aqueles que poderiam assumir o seu lugar na linha sucessória também estão com a ficha suja. Como resolver então? Tenho uma sugestão: já que esta é a cidade, por excelência, dos concursos e boa parte da população só pensa nisto, que tal lançarem um concurso para governador do Distrito Federal? Candidatos a isso não faltariam, mas eu acrescentaria também investigação da vida dos classificados pela Polícia Federal, por via das dúvidas...Aliás, poderia haver também concurso para deputados distritais, o que acham?

Estou lembrando que há tempos não cito mais aqui meu célebre instrumento de tortura e higienização: o liquidificador gigante. Agora ele volta à carga....os "sucáveis" da vez são o senhor Arruda, senhor Paulo Otávio e todo o bando...vontade de botar toda essa galera dentro desse meu querido eletrodoméstico imaginário e acionar a tecla na velocidade máxima. Mas onde jogaria o conteúdo depois de terminado o "trabalhinho"? No Lago Paranoá? Não, acho que os peixes não merecem essa "ração" de gosto duvidoso...

Crédito da montagem: o amigo Maikol, de Curitiba (PR) me mandou, mas não sabemos quem fez.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Babasonicos: adolescência recuperada com toques de almíscar

Gosto muito do rock pop do grupo Babasonicos, da Argentina. Ano passado eles estiveram em Brasília (milagre!), mas lamentavelmente não fui assisti-los porque, para variar, o ingresso estava muito caro...

O Babasonicos já está há um tempinho na estrada, o primeiro disco deles é de 1992. As letras de suas canções são leves e inteligentes, o som gostoso e os vídeos bem criativos. Vale a pena procurá-los no abençoado Youtube. A música deles, pelo menos para mim, tem cheiro de adolescência recuperada, algo de floral com toques de almíscar...(acho que estou inspirada nesta sexta-feira, quem estiver disposto que venha decifrar essas coisas que escrevi aí, do universo "Silvaniano"...). Por falar em Argentina, acho que estou precisando mesmo é de comer um bom bife de chorizo agora...estou escrevendo de madrugada e me pintou uma fome brava daquelas...

Quem quiser acompanhar a letra de fizz, canção do vídeo acima, é só clicar aqui.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Resposta do "Onde eu subi?"

Há uma semana fiz mais um post da série "que lugar é esse". Porém, ninguém acertou. Aliás, a Fabiana sabia o lugar da foto porque já a havia visto antes, mas ficou quietinha para ver se alguém conseguia adivinhar. E necas...

Gosto tanto de fugir do óbvio nessa brincadeira que tenho a impressão que ninguém mais quer se atrever a adivinhar sobre as fotos que coloco. Porém, desta vez, não botei foto de nenhum lugar longínquo de mim...eu estou simplesmente sentada em cima da estrutura ovalada de concreto da entrada do parque da cidade que dá para o Eixo Rodoviário Sul, aqui em Brasília mesmo (quem mora neste rincão e lê agora este texto deve estar danado da vida comigo). Pena não ter achado foto na internet dessa tal estrutura vista "de frente" para que quem não conhece Brasília possa entender como ela é.

Alguns devem estar se perguntando: "Mas o que você foi fazer ali em cima?" A idéia foi do primo Alex, autor da foto, que subiu comigo naquele lugar tão peculiar, quando esteve passeando por aqui, no ano passado. Pura curiosidade peruana...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Máscara de proteção versão lavanda é uma boa para viagens de carro

Chegamos ontem à noite de Minas Gerais. Sim, estávamos por lá, ficamos quatro dias sem acessar internet e deixei dois posts programados para "entrar no ar" no domingo e na segunda. Que bom, parece que tudo deu certo...

Já vou avisando que, aos poucos, vou respondendo aos e-mails acumulados, mensagens vindas de Orkut, Facebook e mais não sei onde, ok. É incrível o número de coisas que se acumula quando você passa alguns dias sem acessar a internet.

Na volta à Brasília, eu e Humberto fizemos um exercício lúdico bem pitoresco nas estradas mineiras, goianas e do Distrito Federal: listar os cheiros que íamos sentindo pelo caminho. Cheiros gostosos de terra molhada pela chuva, de lenha queimando, de flores, de pescaria, de cebola que trouxemos dentro do carro...porém, tivemos que aturar cheiros não tão agradáveis como de bosta de vaca (inúuumeras vezes!), de bosta de vaca com diarréia (!!!), de adubo, de carniça, de soja sendo industrializada, entre outros. Quase arrumei uma sacola de supermercado para botar na cabeça e tentar não sentir esses odores citados por último, já que quem dirige é o Humberto. Mas desisti da idéia pois sou calorenta e isso não daria lá muito certo...Pregador de roupa no nariz? Ah, esse eu não tinha dentro do carro, infelizmente.

A diversidade de aromas é normal em várias circunstâncias, entre elas, a de viagem na estrada. Porém, dessa vez os cheirinhos de gosto duvidoso (ou melhor, de olfato duvidoso) estavam por demais exacerbados. De repente, da próxima vez, levo uma daquelas máscaras de proteção contra a gripe suína, só que na versão lavanda...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Cantiga de ninar ao violino tem efeito contrário...

O mesmo João Vítor do post de ontem curte bastante diferentes linguagens artísticas. E tem comportamentos distintos para cada uma delas. No episódio da "dança das roupas" na máquina, ele gargalhava em alto e bom tom. Mas para ouvir música ele fica quietinho e arrebatado de encantamento. Outro dia, João estava presente com sua mamãe num ensaio público de violino no qual eu e mais três colegas nos apresentávamos. Ficamos todos encantados em ver como ele gosta de música. Ouvia tudo com uma atenção danada, parecia hipnotizado em alguns instantes.

Em certo momento, depois da apresentação, o Kalley, meu professor, foi tocar uma musiquinha de ninar para ele, ao violino. Mas quem disse que ele queria saber de dormir? Parece que ficou ainda mais aceso, seus olhinhos arregalados e atentos pareciam querer devorar as misteriosas notas musicais que brotavam daquele instrumento tão bonito e mágico.

Curiosamente, quando Kalley parou de tocar, João quebrou seu silêncio e emitiu um balbucio em tom reclamão que facilmente poderíamos traduzir como: "Tio, não para de tocar, tio, por favor, tá tão bom..."

domingo, 29 de novembro de 2009

Bebê gargalha diante de máquina de lavar roupas!

O João Vítor, filhinho de sete meses de um casal muito amigo nosso, Ana Paula e Sérgio, outro dia estava se divertindo às pampas assistindo às performances das roupas dentro da máquina de lavar, no apartamento de uma das avós. Segundo Ana Paula, ele gargalhava gostosamente enquanto curtia o "estranho" movimento contínuo de calças, camisas, cuecas e similares...

Fiquei a pensar: o que levava João Vítor a se divertir daquela maneira diante de uma cena tão comum e, aparentemente, desprovida de comédias para qualquer adulto?

Sei lá, minha hipótese é a seguinte: penso que ele estava achando que as roupas "dançavam" numa espécie de "danceteria" específica para elas ou promovendo uma festa, algo assim. E que este mundo, para onde ele veio há tão pouco tempo, é muito louco...

E vocês, o que acham?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

México e Brasil juntos numa canção: Julieta Venegas e Marisa Monte




Outro dia, estávamos eu e Humberto numa livraria daqui de Brasília quando, de repente, escuto ao fundo uma música conhecida por nós, em castelhano. Por um momento, achei que estivesse delirando...depois, vi que era realidade mesmo. Uma feliz realidade: num telão, estava passando um vídeo da mexicana Julieta Venegas, uma de minhas cantoras prediletas. Pensei: "Ufa, nem tudo está perdido, ainda temos esperanças!" Humberto comentou: "Sabe, é engraçado, mas parece que a gente é meio indicador de tendências...muita coisa que a gente escuta e curte vira sucesso anos depois aqui no Brasil".

Para muitos, essa afirmação vai parecer arrogante. Mas ela não foi dita num tom de "superioridade" ou coisa parecida, mas sim de surpresa e observação mesmo. Pior que é verdade. Bom, em parte...há vários artistas e grupos musicais da América Latina, montes deles mesmo, alguns até bem conhecidos continente e mundo afora, que adoramos e acho que dificilmente vão chegar aqui. Cansei de comentar com algumas pessoas "Você conhece fulano ou fulana de tal?" e escutar um sonoro: "O que?!" ou "Quem é esse?". Ah, cansei disso. Por isso abri esse espacinho das sextas-feiras aqui no blog: para ajudar a divulgá-los um pouco. Pra minha alegria, com uma grande frequência gente que nem me conhece acaba caindo, via pesquisa do Google, em posts nos quais já citei Adriana Mezzadri, Pedro Suarez Vértiz, Soledad Pastorutti, da própria Julieta Venegas, dos eternos e atemporais Victor Jara, Violeta Parra e Mercedes Sosa, dentre outros tantos. É um trabalho de divulgação tipo gota no oceano, mas sempre vale a pena.

O legal é que depois de Julieta Venegas ter gravado uma música com a Marisa Monte e outra com o Lenine começou a se tornar um pouco mais conhecida por aqui. Adoro Julieta, a moça tem bela voz, gosto de seu jeito de cantar, compõe canções bem diversas umas das outras, toca um monte de instrumentos, entre eles acordeon. Em algumas canções, é ela mesma quem o toca, inclusive, enquanto canta. Muito chique a moça! Quero ter a baita sorte de um dia conseguir assistir a um show dela ao vivo. Aí acima, está o vídeo de ela e Marisa Monte cantando "Ilusión". Boa curtição pra vocês!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Onde eu subi?

Mais uma da série "que lugar é esse?"...
Só que não vale dizer só a cidade e o país, tem de arriscar adivinhar também o lugar específico onde estou. Quem se habilita?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Fã-clube: um ato revolucionário!

Domingo à noite participei de uma festa virtual em comemoração aos 30 anos da dupla de MPB Kleiton e Kledir no www.chatbarh.com.br . Achei a experiência bem interessante e engraçada. Nunca havia participado de uma festa assim. O "porre" tomado foi tão bom que nem tive forças para postar ontem... Havia gente conhecida, gente que pela primeira vez tomava contato com o pessoal que lá estava, gente de todas as partes do país...a coisa estava boa. Kledir tirou todas as moças do recinto para dançar e Kleiton ficou recitando trechos de canções da dupla e também de alguns poemas. Na festa houve até um momento revolucionário: a dança da chula em cima da mesa. Foi ótimo, porque como a mesa era virtual mesmo, não havia risco de ela se quebrar. E como a chula tradicionalmente é dançada apenas por homens, ali nós mulheres tivemos a oportunidade de "chulear" também...

Adorei a experiência. Porém, acredito que mais revolucionário ainda seja criar e/ou participar de um fã-clube ativo como esses de Kleiton e Kledir: o Corpo e Alma, criado pela Valéria Cavalcante, daqui de Brasília, e o Fonte da Saudade, criado pela Luana Lourenço, de Caruaru, Pernambuco. Digo isso porque criar e/ou participar de fãs-clubes assim é um verdadeiro ato de saudável rebeldia, além de demonstrar o carinho para com artistas que a gente gosta.

Acho que atualmente quase todo mundo já sabe que boa parte das rádios funciona na base do "jabaculê" ou "jabá", ou seja, elas são pagas para tocar determinadas músicas. Algumas tem qualidade, outras nem tanto. Nesse esquema, muitos artistas bons ficam de fora. E determinados gêneros musicais, infelizmente, acabam tendo prevalência na programação de muitas emissoras. Muita gente boa que gostaríamos de ouvir não tem espaço ou raramente tem para ecoar sua arte. Criar e/ou participar de fãs-clubes como o Fonte da Saudade e o Corpo e Alma, cujas coordenadoras e participantes ajudam na divulgação dos artistas, é dizer um NÃO a esse esquema e tentar fazer a coisa diferente.

Por isso, deixo aqui minha homenagem à Valéria e Luana e também aos demais amigos que fui fazendo ao longo desses últimos anos. Surpreendentemente, fomos descobrindo que temos também tantas outras coisas em comum além do carinho aos guris. Cada um que vou conhecendo pessoalmente, tenho aquela estranha e gostosa impressão de que já conhecia faz tempo...é um mistério. Mistério tecido por fios fininhos mas resistentes, que ora nos serve de rede, tanto de proteção como de descanso; ora de embalo com o vento ou até mesmo de sombra para nos proteger do sol. Como diz uma antiga música dos meninos, "Coisas de magia, sei lá..."

domingo, 22 de novembro de 2009

Kleiton e kledir: da TV e do rádio para minha vida real



Na semana que passou, não tivemos nossa já tradicional sexta musical aqui no blog. Em compensação, excepcionalmente hoje temos o domingo musical, já que 22 de novembro é dia do músico. Aproveito então para engrossar um imenso coro de fãs organizados via internet da dupla de MPB Kleiton e Kledir que hoje estão ajudando a fazer uma divulgação massiva de seu novo trabalho. O Emílio nos lembrou outro dia que, coincidentemente hoje, faz 30 anos que a dupla se apresentou na segunda eliminatória do Festival da TV Tupi com o célebre sucesso "Maria Fumaça". Vamos então comemorar!

Conheci o trabalho da dupla ainda criança, na década de 80. Ficava contente cada vez que os via em programas de TV e também cada vez que suas músicas tocavam nas novelas da Rede Globo ou nas rádios. Ao crescer, continuei curtindo o trabalho deles. Mas, depois que esses guris pularam da TV e do rádio para minha vida real, passei a gostar mais ainda. Com direito a Kleiton me causando espantos e me dando sustos, ainda por cima...Boa parte dos leitores deste blog já conhecem algumas histórias sobre isso mas, para quem não conhece, aqui estão os links:

http://silvanaif.spaces.live.com/blog/cns!BD87023394CE410E!279.entry

http://esquinadasil.blogspot.com/2007/07/kleiton-ramil-que-susto-esse-gacho-me_14.html

http://esquinadasil.blogspot.com/2007/07/kleiton-ramil-que-susto-esse-gacho-me.html

Esses gaúchos conseguem fazer música boa de ouvir e de cantar, mesclando global e regional como poucos. E, além disso, produzem canções de "caras" diferentes entre si e, ao mesmo tempo, com a marca registrada da dupla. Explico melhor isso: há vários artistas que, simplesmente, pegam uma mesma melodia ou quase a mesma e produzem várias canções trocando apenas a letra. Eles não. Conseguem ter a inspiração necessária para criar com criatividade, de fato. E como se não bastasse, os dois são simples, acessíveis e carismáticos. As histórias que conto nos links acima são apenas algumas das milhares com tantos outros fãs por aí. Por essas e outras facilmente se pode explicar porque um exército de fãs, tanto da "velha" geração que os acompanhou desde o início de sua carreira como da nova geração, vem aumentando a cada dia. E não apenas admirando a dupla, mas também botando a mão na massa, ajudando a divulgá-los por livre e espontânea vontade.

Quem quiser conhecer o novo trabalho da dupla é só acessar www.kleitonkledir.com.br . Aí acima está o vídeo da canção "Autorretrato", que dá nome ao novo álbum.

sábado, 21 de novembro de 2009

Bichos de estimação: você quer com emoção ou sem emoção?

Pantera supervisionando panoramicamente a lavagem de roupas.
Por favor, não me denunciem por exploração de mão de obra animal...

Àquelas pessoas que não tem um bicho de estimação e pensam em ter, uma dica. Pergunte a si mesmo se você quer com emoção ou sem emoção, assim como fazem os guias de algumas praias do nordeste para passear de buggie nas dunas de areia. O ato de escolher um mascote é parecido. Mesmo se você pedir "sem emoção", sempre vai ter alguma surpresa legal para te aguardar. Porém, se pedir "com emoção", elas virão em dobro (ou triplo, quádruplo...), mesmo que isso acarrete em algum risco...

Os gatos se encaixam na categoria "com emoção", geralmente. Esse bicho é que nem futebol: uma verdadeira "caixinha de surpresas". Você chega cansado em casa, abre a porta do armário para guardar sua roupa e, de repente, lá está "Wally"dormindo em cima de um monte de camisetas ou enfiado numa gaveta fazendo companhia para dezenas de meias. Tarde da noite, silêncio completo no apartamento. Dali a pouco, você ouve um estardalhaço na cozinha e corre para ver o que houve. Chegando lá, um monte de utensílios e panelas no chão e, no meio da catástrofe, um bicho peludinho de olhos arregalados com aquela expressão de "fui eu, mas não tive culpa...". Ou então, você está arrumando prateleiras com bichos de pelúcia e, de repente, vê que o gatinho está lá quietinho, entre dois ursinhos, como que tentando fingir ser um deles. E por aí vai...

Ter gatos é um bom remédio contra o tédio.



Crédito da foto: eu mesma.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Cuidado quando as orelhas felinas estão no formato "asa de avião"...

MaluCat Valentina em modo repouso. Desse jeito foi mais fácil bater a foto...


Esta semana me deparei com a MaluCat Valentina numa pose tão bonitinha que corri para tentar fotografar. Ela estava deitada dentro de uma bacia de plástico, com o queixo apoiado na beirada da mesma. Porém, quando cheguei com a máquina, começou a sair da bacia, para minha frustração...

Ainda tentei fazer a gatinha se deitar de novo em sua caminha provisória umas quatro vezes. Porém, como a MaluCat é tão teimosa quanto a própria dona, não adiantou nada. Suas orelhas já estavam ficando no formato "Asa de Avião". Isso me fez desistir de meus objetivos artísticos.

Para quem não convive ou nunca conviveu com gatos, uma explicação: quando o gato está colocando suas orelhas naquele formato, é mau sinal (ou seria um "miau" sinal?). É melhor você não aprontar com ele, pois ele pode aprontar com você. Dependendo do dia e/ou da situação, além das orelhas, o corpo todo do felino pode se transmutar para o modo avião, mas de guerra. Vide as cicatrizes de vários arranhões que tenho nos braços e nas pernas por ter tentado encher a paciência de vários gatos ao longo de minha vida...Mesmo assim, eu os adoro.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Muita gente quer ver os peladões da UnB de perto

Meus instrumentais blogáticos mostraram agora há pouco um dado bem curioso: várias pessoas, ao lerem meu post de ontem, clicavam em cima da foto para tentar vê-la mais ampliada...

O que queriam ver com mais detalhes? As bundas dos garotos? A expressão de algum dos estudantes que estavam por ali enquanto eles passavam? Ou será que alguém queria tentar reconhecer os rapazes, tanto o que estava com cueca na cabeça como o que estava com uma embalagem no mesmo lugar? Ou ainda nenhuma das anteriores? O que vocês acham?

Só sei que o Feedjit e o Google Analytics são tudo de bom!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Os Pelados da UnB na mídia

Não vou nem comentar o assunto da aluna da Uniban aqui no blog, pois a mídia já o explorou além da conta. Muita gente, inclusive eu, já está sem paciência para ouvir falar mais disso. Vou aproveitar a deixa para botar o foco em outra questão. No episódio do protesto de alguns alunos nus ou seminus da UnB em apoio à garota, uma coisa me chamou a atenção: provavelmente, se todos os estudantes estivessem vestidos, a manifestação não teria chamado assim tanta atenção de jornais, rádios e TVs.

Apesar de estarmos no século XXI, certas coisas não mudam. A nudez ainda choca, em nossa sociedade. Sobretudo a masculina. Estive fazendo uma breve análise de vários vídeos e fotos do protesto que saíram por aí. A maioria procurava colocar mais em evidência as mulheres. Quando apareciam homens, geralmente estavam de costas. Se aparecia algum de frente, normalmente a área dos genitais era desfocada, com pouquíssimas exceções.

Porque ocorre isso? Prevalência ainda de uma cultura machista? O que vocês acham?

Com o calor que anda fazendo por aqui, até que a idéia de sair todo mundo pelado por aí não seria tão má assim...

Crédito da foto aqui.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A montanha da logo da Paramount é peruana

Mais uma da série "Curiosidades peruanas"...

Quando está muito calor por aqui uma das coisas que gosto de fazer é ver fotos de lugares bem frios, de preferência com muita neve e gelo. Aí me lembrei de postar esta curiosidade. Anos atrás, W.W. Hodkinson, presidente e membro fundador da Paramount Pictures fez o desenho de uma montanha nevada para a logo da empresa, baseando-se numa de Utah, Estados Unidos. Porém, anos depois, foi substituído pela foto de uma montanha peruana: a Artesonraju, da região de Huaraz, conhecida por muitos como a "Suíça Peruana". Fica a umas oito horas de Lima, de ônibus, mais ou menos. Alguns dizem que é o nevado Alpamayo, mas de qualquer maneira, as duas montanhas são próximas e ambas lindas.

Da última vez que estivemos no Peru queria muito ter conhecido aquela região, mas não deu tempo. Quem sabe em nossa próxima viagem para lá. Só sei que temos de nos apressar um pouco, antes que aqueles nevados derretam. Lembro com certa tristeza, numa viagem de ônibus com uma das tias, ela comentando sobre os nevados que a gente apreciava da janela, carinhosamente. Segundo essa tia, estavam ostentando pouquíssima neve e gelo, comparando com o que eram alguns anos atrás. Deve ser o tal do aquecimento global...

Crédito da foto aqui.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não sou pão de queijo para assar no forno...

Hoje dei uma olhada nos serviços de meteorologia e me assustei: previam 32 e 33 graus em Brasília, como máxima de hoje. Notícia bem animadora para mim, que já acordei com dor de cabeça e náuseas. Uma das secretárias de minha dentista me liga para remarcar uma consulta e a moça comenta que vários dos pacientes estão gripados, provavelmente pelas altas temperaturas destes últimos dias.

Não tem jeito. Pelo menos para mim, calor forte e Brasília combinam tanto quanto jiló e chocolate num recheio de sanduíche. Faço questão de avisar que não sou pão de queijo para assar no forno e nem tampouco churrasquinho...lugar de calor é bem longe daqui, no litoral!

Vou ver se as frutas e legumes de minha geladeira abrem espaço para mim lá dentro, pelo menos por hoje...

domingo, 15 de novembro de 2009

Qual música você mais gosta em meu blog?

Durante as últimas semanas tenho recebido vários elogios à seleção musical de meu blog. Obrigada, pessoal! Um dos intuitos deste meu espaço virtual é procurar divulgar artistas latinoamericanos que, normalmente, são muito conhecidos em boa parte do continente ou até mesmo mundo afora e pouco ou nada conhecidos no Brasil. Faço isso tanto por meio das nossas "Sextas Musicais", como de minha "parada de sucessos" pessoal, localizada no canto esquerdo do blog, na qual também incluo alguns brasileiros que gosto muito.

Fico contente por saber que a maioria curte a seleção musical aqui presente, ainda mais porque consegui despertar em alguns o gosto por um artista ou artistas os quais essas pessoas não conheciam antes. Tem gente até que usa meu blog como "rádio" às vezes enquanto está no computador. Pra mim isso é uma honra!

Gostaria que vocês me matassem uma curiosidade: que música ou quais músicas daqui vocês mais gostam?

Aproveito para incluir algumas informações úteis: quem quiser curtir os vídeos das sextas-feiras sossegado, sem duplicidade de músicas, é só clicar no botão de pausa, o primeiro da esquerda para a direita na caixinha do meu Mixpod, ok. Ou então, quando não estiver a fim de ouvir música nenhuma, faça o mesmo. Outra dica legal é que você mesmo pode escolher a música que quer escutar em meu Mixpod clicando em cima do nome dela.

sábado, 14 de novembro de 2009

Brasília é dos insetos

E a invasão primaveril dos insetos ao nosso apartamento continua. Aliás, aos apartamentos de boa parte da população de Brasília...agora há pouco estava falando com um amigo que mora na mesma superquadra que nós. Ele me contava de uma barata enorme, esquisita, de botar medo, que entrou em seu apê hoje. Como se não bastassem essas qualidades todas aí, segundo ele, o bichão ainda cometeu a ousadia de ter asas (!!!!).

Esta semana apareceu na porta de minha geladeira um besouro esquisito, meio acinzentado, e repleto de detalhes de design. Nunca tinha visto um parecido. Se bobear, é parente da barata supracitada. Caso esse ser retorne ao meu lar, promete bater uma foto e postar aqui.

As cigarras continuam a adentrar nossos recintos diariamente. Hoje foram duas pequeninas e uma tamanho GG. Esta última intrigou nossas gatas na área de serviço. Não sei se ela acabou sem as asas, destino comum àquelas que teimam em ficar provocando nossas queridas mascotes, ou se conseguiu escapar pela janela. Desconfio que elas também queiram virar animais de estimação, tal a insistência com a qual nos visitam...

Os mosquitos, à noite, insistem em cantar sua indesejável sinfonia ao pé de nossos ouvidos, assim mesmo, romanticamente...porém, a incompatibilidade de gênios é grande. Como nosso inseticida havia acabado, fui ao supermercado comprar mais. Qual não foi minha surpresa ao chegar na seção daquele produto e me deparar com um ser híbrido de barata e besouro transitando no chão, a poucos centímetros da primeira prateleira das latas que tem como função seu extermínio e o de outras espécies?! Fiquei com a pulga atrás da orelha com essa (ah, não, pulga?! Mais um bicho para nossa coleção...).

Sei lá, no fundo, toda essa fauna é que está certa. Afinal, invadimos o espaço deles há muitos anos...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Para embalar nossa sexta musical: Aventura, da República Dominicana




O grupo Aventura é composto por rapazes nascidos na República Dominicana ou nos Estados Unidos, filhos de dominicanos. Eles tocam bachata, uma música e dança com origem naquele país, que vem a ser uma mistura entre bolero e outros ritmos, com uso de guitarra elétrica. Esse grupo, em especial, toca muito nas rádios lá do Peru, do Panamá e, acredito, de vários outros países também.

E aí, pessoal, vamos bailar ao som de uma bachata?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O Apagão e as cigarras...sinal de algo que está por vir?

Assim que vi anteontem à noite a notícia do Mega-Apagão na TV, lembrei-me de mensagens frequentes de companheiros do Equador pelo Facebook que, nos últimos dias, queixavam-se de apagões. Pensei: Será que isso é contagioso?! Até peguei emprestado a ilustração acima do Face da Priscila Medina, de Quito. Ontem, me explicaram que lá estão fazendo racionamento de luz todos os dias porque a usina hidrelétrica não está dando conta...

Aqui no Brasil, pelo que ando lendo e ouvindo, parece que o problema teve origem em circunstâncias climáticas. Isso é preocupante. Nos dias de hoje, com tantas tecnologias sofisticadas à disposição do ser humano por aí, será que não há alguma forma de deixar o sistema de energia elétrica mais protegido de vendavais? Lembrei-me do famoso furacão Katrina que devastou New Orleans, nos Estados Unidos, anos atrás e de outros tantos "ventos estressados" e chuvas exageradas que volta e meia aparecem em várias partes do Planeta. No caso do Katrina e tantos outros mundo afora, a coisa foi um pouco pior pois ficaram dias e dias sem energia. Se na terça à noite e na quarta o apagão de Itaipu gerou tantos problemas para tantas pessoas no Brasil e no Paraguai, imagina ficar muito mais tempo sem eletricidade?!?!

Pensar muito nisso chega a me dar um pouco de medo sobre o que pode estar por vir. Como se não bastasse o grande apagão desta semana, Humberto me atentou para o fato de que, este ano, além das cigarras grandes terem saído de debaixo da terra para cantar, várias pequenas também fizeram o mesmo...elas não deveriam ainda ficar um tempinho nas profundezas para crescerem um pouco mais, pelo menos teoricamente? Segundo nos consta, quando um terrível cataclisma está por vir, muitos animais pressentem isso. Será que o mesmo ocorre com as cigarras?

Ah, querem saber? O jeito é brincar com o fato para "exorcizar demônios", como faz o pessoal lá no Twitter...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Apagão no Brasil, no Paraguai e "Acendão" no Twitter

Avenida Paulista às escuras: essa cena que vi pelo noticiário de TV às dez e pouco da noite me assustou. Boa parte do Rio de Janeiro e de algumas outras cidades brasileiras, além do Paraguai, também nas trevas. Estou até tentando digitar rapidinho, sabe-se lá se esse apagão vai chegar em nosso apartamento. Dizem que ele chegou ao Distrito Federal mas pelo menos em nossa quadra ele ainda não passou...

Dei uma olhada no Twitter agora há pouco. Fiquei surpresa com o volume de mensagens sobre o apagão. Vejam algumas "pérolas":

- Itaipuuuu, vai tomar no @#$!%¨& (acho que não preciso botar a rima aqui, né, todos entenderam...)
- Madonna, devolva nossa luz! (coitada da Madonna, mal botou os pés no Brasil, ela já está levando a culpa do sumiço da luz...)
- Madonna says: JESUS, TURN OFF THE LIGHT! (versão em inglês daquela célebre frase...)
- Um dos engenheiros de Itaipu se formou na UNIBAN (coitada da UNIBAN...)
- Quem vai apagar agora sou eu, de sono... (boa noite, então)
- Mãe, tô bombando no twitter com o apagão! (alguém aí tem um sorvete pra botar na testa de quem escreveu isso?)
- Apagão 2009: Eu fui!
- Apagao 2009: Eu fui, mas não vi nada (essa quem falou foi o Humberto aqui em casa...)
- Itaipu agora é Itaifu... (Chi, fu... geral mesmo)
- Expect a dramatic growth in population of Brazil 9 months (é, sem televisão e sem internet em casa, é capaz de acontecer mesmo isso).
- Itaipu: BAD BAD SERVER, NO DONUT FOR YOU!! (com essa eu quase corri pro banheiro de tanto rir)
-Itaipu usa YESbrake ao invés de NObrake (banheiro de novo...)

Pelo MSN, nosso amigo Neander comentou:

Deve ter entrado água no gerador de Itaipu...

Meu primo Éder, de Mato Grosso do Sul, reclamou:

Ah, esse tal de apagão atrasou meu jantar...

E eu pensei com meus botões ( e as teclas do computador também): pelo menos esse apagão serve de consolo aos brasilienses...pensava que só a CEB (Companhia de Eletricidade de Brasília) era especialista em apagões sem explicações plausíveis quando chove muito...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Uma propaganda argentina para morrer de rir



Geralmente, quando aparecem as propagandas na TV, aproveito para ir ao banheiro, à cozinha ou para pegar o controle remoto e zapear. Porém, quando aparece uma que gosto, revejo até mil vezes.

Minha prima Sofia me mostrou outro dia uma das propagandas da Mamá Luchetti, uma marca de macarrões e caldos de carne da Argentina. Amei! Assisti a uma delas e fui correndo caçar no Youtube as outras.

Nessa que postei aí acima reparem na cara da mãe...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Com insônia, misturando conversas e idiomas no MSN

Outro dia estava meio insone, acho que eram por volta de duas da manhã e lá fui eu para o MSN aproveitar pra conversar com um primo que há tempos não contactava. Dali a pouco apareceram mais dois para papear também. O interessante é que os personagens envolvidos estavam em fusos horários e cidades diferentes: eu, aqui em Brasília; uma prima que mora em Corumbá (MS), a poucos quilômetros da fronteira com a cidade boliviana de Puerto Suarez e uma hora a menos que Brasília; e os outros dois em Lima e Aguaytia, no Peru, ambos no fuso três horas a menos em relação ao de Brasília, por conta do horário de verão brasileiro (em "época normal" a diferença é de duas horas).

No início tudo são flores e me divirto conversando com um e outro naquela "piscação" alucinada de janelinhas em meu computador. Com o passar dos minutos, o cansaço vem chegando, o sono também, o que facilita ocasionais misturas entre as conversas de um e outro...dessa vez, na conversa supracitada, não confundi os papos nem os idiomas. Mas em situações parecidas passadas já aconteceu de eu misturar ambos, imaginem o "samba do crioulo doido" que deu e quantas gargalhadas simultâneas isso rendeu em diferentes países e/ou estados...pura diversão!

Não tem como ser muito diferente por aqui, pois tenho 30 pessoas de minha família em meu MSN, tanto do lado de minha mãe como do lado de meu pai...

domingo, 8 de novembro de 2009

Um flagra bonitinho no reino animal...

Vejam que gracinha a foto acima. É de uma cadela que, além de amamentar seus próprios filhotes, resolveu também "liberar geral" seu leitinho para porquinhos órfãos, numa fazenda dos Estados Unidos.

Crédito da foto aqui.

sábado, 7 de novembro de 2009

Madonna e/ou Paul Mc Cartney nos 50 anos de Brasília?!

Escutei essa notícia na rádio Band News FM agora há pouco. Até que eu iria achar bom os dois nessa festa, ano que vem. Mas estou preocupada com duas coisas básicas:

1.QUEM vai pagar a conta?
2. COMO fica a questão da segurança da festa?

O ideal seria a iniciativa privada arcar com boa parte dos custos dos mega-cachês desses artistas, caso realmente os contratos com um deles ou com ambos sejam efetivados. E, pelo amor de Deus, vão ter que armar uma verdadeira estratégia de guerra para fazer a segurança da festa dos 50 anos lá na Esplanada dos Ministérios a fim de evitar confusão por ali, como houve no último abril. Por mim, eu chamaria até o Exército para ajudar...Aliás, independente de quais artistas possam estar no evento, a segurança deveria estar bem reforçada.

E tem outra: tudo bem chamar artistas celebridades para o evento, desde que o povo não pague a conta. Mas, por favor senhores governantes do Distrito Federal, não se esqueçam de programar dias e horários dignos para os artistas de Brasília se apresentarem também.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Saibam finalmente qual era a cidade das fotos nesta sexta musical!



As fotos que coloquei no post de domingo são da cidade do Panamá, capital do país de mesmo nome. O único que acertou foi meu cunhado Tadeu. A companheira blogueira Julia, da Costa Rica, que naturalmente está perto de lá, também chegou perto da resposta: achou que uma das fotos fosse de alguma cidade do Caribe.

Estive no Panamá rapidamente em maio do ano passado, para ser painelista em um evento. Pretendo voltar algum dia como turista, para conhecer melhor aquele pedaço de América Central com o qual simpatizei muito. Do que vi lá, por enquanto só posso dizer que não gostei de uma coisa: do calor intenso...porém, dá para resolver isso facinho, já que eles têm a sorte de ser um país pequenino, mas com praias tanto no oceano Atlântico como no Pacífico.

Achei o sotaque do castelhano panamenho meio difícil de entender, além de ser meio anasalado, lembrou-me parte do nosso Estado de Minas Gerais, no qual muita gente costuma falar várias palavras pelas metades. Mas, em compensação, as pessoas em geral me pareceram simpáticas e acessíveis, o que naturalmente facilita na hora de a gente se comunicar. Quanto ao inglês, outro idioma oficial de lá, confesso que "feiamente" me acovardei e, quando um motorista de táxi foi falar comigo nessa língua, respondi rápido: "Sorry, I don´t speak English, only Spanish and Portuguese...". Eu me arrependi, deveria ter aproveitado a boa onda das pessoas lá para tentar praticar um pouco...da próxima vez, me aguardem!

Para quem gosta de fazer compras, lá é um prato cheio, pois existem shoppings enormes com muitas opções de lojas com produtos a bom preço e ainda uma espécie de zona franca em Colón. Mas a atração principal ao qual me referi no post de domingo é, naturalmente, o célebre e curioso Canal do Panamá , sobre o qual já escrevi algo aqui .

Como hoje é dia de música em meu blog, aproveito para colocar uma música do panamenho Ruben Blades, "Amor y Control". Curtam o vídeo aí acima e conheçam a letra.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Recebi um e-mail especial de alguém que não conheço

Para mim, um dos baratos de fazer blog é a possibilidade de, vez em quando, tocar fundo na emoção das pessoas de maneira inusitada. Às vezes a gente escreve algo tão despretensiosamente e, de repente, chega alguém com algum comentário inesperado como este abaixo, que recebi ontem via e-mail de alguém que não conheço:

Olá! Pesquisando na Net e matando saudades de minha Brasília Natal...hoje moro em Vitória...vc escreveu sobre a Machine no Venâncio 2000....quase chorei....toda tarde de sábado...lá estava eu, com as emoções à mil...parece que sabia que um dia isto ia virar uma linda lembrança....puxa, legal saber que existem pessoas que se lembram dessa época com carinho.... Solomaq....504 sul, do lado do cartório Mauricio Lemos..meu tio trabalhava lá e eu estudava na escola classe 304...assim, várias vezes levei presentes para a professora, comprados na Solomaq..... Puxa!!!! Obrigado e muita vida para você!

Carlos Bolívar

Fiquei refletindo agora sobre o poder das palavras e a oportunidade de distribuir faíscas de alegria pelo mundo afora com a ajuda da Internet.

Carlos Bolívar, muita vida para você também!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Colchão se mexe em nossa janela

Anteontem Rui, nosso invencível amigo e companheiro de viagens pela América Latina, deixou em meu Orkut a seguinte mensagem:

Passei hoje na frente da sua casa e vi um pedaço de madeira e um colchão se mexendo na janela, acho que no cômodo azul!! Foi muito engraçado! A luz estava acesa. Beijão do Rui.

Rimos horrores com esse scrap. Há alguns minutos estivemos com ele pessoalmente e rimos ainda mais com sua narrativa oral sobre o estranho fato observado a partir da perspectiva de quem fazia cooper pela calçada vizinha a nosso bloco. É que estávamos aproveitando uns pedaços de madeira retirados do armário antigo do quarto para reforçar o estrado da cama. Daí a causa dos movimentos peculiares na janela dos objetos citados pelo Rui.

Aliás, fazer caminhadas por aqui é algo que, muitas vezes, pode se tornar uma atividade divertida, além de saudável. Eu mesma já flagrei muitas cenas curiosas pela Asa Norte: cachorrinhos fazendo balé; pombo voando com sacolinha plástica; mangas, batatas e milhos esquecidos em cima da caixinha do botão do semáforo...cada dia é uma "atração" diferente. Vamos ver o que vai rolar hoje.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O que vocês fazem quando estão no banho?

Hoje me apareceu essa curiosidade aí do título depois de ler um post do blog da Lilly no qual ela diz que lê rótulos de xampu no banho. Eu também faço isso para saber o que estou usando em minha cabeça, mesmo não entendendo quase nada do que está lá. Pura curiosidade mesmo.
Aí pensei: o que mais as pessoas fazem no banho além de, óbvio, lavarem-se? Cantam, dançam, imitam Michael Jackson, brincam de fazer fila de xampus no box do banheiro, brincam com o patinho de borracha? Quem se habilita a contar o que faz no chuveiro ou na banheira? Uma amiga minha costumava, durante a época do Mestrado, escovar azulejos do banheiro para lidar com as tensões...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Imaginação de minha irmã faz a ponte JK virar "montanha-russa"...

A família toda é meio maluquinha. Nessa foto aí está Ju, minha irmã caçula, fazendo de conta que a ponte JK, um dos cartões postais de Brasília, é uma serpentina de carnaval ou coisa parecida. Anos atrás, assim que a ponte foi inaugurada, Ju pagou um belo mico ao passar pela primeira vez nessa dita cuja: " Ah, não, que sem graça..eu achava que os carros passassem nela pelos arcos, não pela pista...". Eu estava junto naquele histórico momento e pude ver sua carinha de decepção.

Até que a idéia é interessante: já pensaram se os veículos tivessem mesmo que passar na ponte JK da maneira que ela imaginava? Seria muito mais divertido. Imagino que seria praticamente uma montanha-russa em via urbana. Porém, e nos dias chuvosos, o que ocorreria? Bom, do jeito que ocorrem batidas de carros em dias assim aqui em Brasília em pistas normais, imagina numa ponte "montanha-russa"...pensando bem, abafa a idéia, gente. Se o governador souber, é bem capaz de ele adotar a idéia de minha irmã em busca de mais marketing, ignorando os perigos...

domingo, 1 de novembro de 2009

Adivinhem: que cidade é esta?


Outro dia pedi para vocês tentarem adivinhar qual era a fruta da foto. Hoje é a vez de vocês adivinharem qual a cidade das fotos acima. Não coloco aqui alguma foto de sua atração principal senão viraria moleza acertar...
Crédito das fotos: eu mesma.

sábado, 31 de outubro de 2009

Dessa vez a "mini-macumba" é com manga!!!!

Quase não acreditei. Aconteceu de novo...vocês se lembram do episódio do milho e da batata em cima da caixinha de botão do semáforo? Só que desta vez, ao tentar atravessar a rua, deparei-me com uma manga em cima da tal caixinha (!!!!!). Quem não se lembra do episódio acima citado, por gentileza, clique aqui.

Tudo bem que há uma quitanda bem perto do sinal. Isso explica a facilidade em se colocar mangas, batatas, milhos e similares ali. Mas não explica os motivos de tais atos. Será mesmo uma "macumba minimalista pós-moderna" como citou o Jica uma vez? Será que algum sujeito muito preguiçoso resolveu apoiar ali sua manga enquanto apertava o botão para o sinal ficar verde e acabou esquecendo a fruta? Será que algum estudante de comunicação resolveu fazer um ensaio fotográfico abordando o tema do inusitado naquela rua? Vá saber...

E você, o que acha?

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Rock, folclore, latino, afro e hip-hop: tudo ao mesmo tempo no peruano La Sarita!



Na sexta musical desta semana, apresento o La Sarita , grupo de rock peruano que tem fãs no mundo inteiro e mistura o mencionado no título acima com letras que remetem à consciência social. Sonzaço instigante! Como amostra do trabalho dessa banda, vale a pena ouvir "Guachiman", prestando atenção à sua letra aqui , ao vídeoclipe e aos detalhes dos arranjos todos.

OBS: para curtir os vídeos das sextas musicais sem a interferência das músicas de fundo do blog é só clicar no botão de pausa de minha hit parade, ali à esquerda.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A pausa também é música


Esta semana escrevi um comentário num post do blog do Jica sobre suas vontades atuais de escutar reggae. Modéstia à parte, achei bonito. Reproduzo aqui o breve escrito:

Que legal...tem dias que amanheço com espírito Beatles...tem dia que amanheço espírito rock anos 80..tem dias que amanheço Julieta Venegas...e assim por diante...mas também há dias que amanheço com uma pausa imensa na partitura de minha mente... Beijos!

Lembrei-me agora de algo que vários professores já me disseram: "a pausa também é música".

Crédito do desenho da pausa de semínima
aqui.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Alguma coisa acontece no meu coração quando eu cruzo a Ipiranga...

Stella, Rose, eu e Mariusa: amigas paulistanas reunidas num
gostoso almoço numa tarde de sábado.
A visão da aterrissagem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, meio assustadora pela proximidade excessiva dos prédios, é também motivo de eufórica alegria para mim. Não adianta, tenho uma atração fatal e irresistível a cidades imensas e poluídas, fazer o quê? São Paulo, Lima, Santiago, Buenos Aires, Barcelona, Madrid, Paris...em nossas andanças mochileiras pelo mundo, boa parte das grandes metrópoles que conheci, com poucas exceções, estão na minha lista das cidades prediletas. Gosto da caleidoscópica diversidade de opções e de pessoas num mesmo lugar, do denso caldo antropológico da cultura intensamente urbana.

Mas, além desse contexto, no qual Sampa naturalmente se insere, há outro motivo que me faz ficar feliz quando vou pra lá: as amizades. Curiosamente, fui me enredando, ao longo dos anos, numa teia muito especial de amigos paulistanos de diferentes "tribos" por conta de trabalhos que tive, vida acadêmica, envolvimento em ONGs, gostos musicais em comum e outros motivos. Outro dia, ao visualizar o mapa do metrô para planejar minhas visitas, me dei conta que tenho gente querida polvilhada literalmente nos quatro cantos da cidade. O problema é que nunca dá para ver todas as pessoas que quero, o tempo é pouco e o próprio tamanho e dinâmica da cidade faz com que isso seja complicado. Por isso, deixo aqui minha homenagem pública a todos os amigos de Sampa, tanto aqueles que consegui visitar desta vez como aqueles a quem continuo devendo visita.

Todos vocês são especiais para mim de algum modo. Amigos no sentido essencial da palavra, não apenas colegas (para mim as duas palavras tem sentido muito diferente). Gente com o qual dá prazer conversar, estar junto, mesmo que na maioria das vezes seja por internet. Gente que consegue ler nas entrelinhas. Gente com a qual dá para compartilhar segredos. Às vezes tenho a impressão que estamos ligados por uma família em outra dimensão, por laços que talvez sejam mais fortes que o do DNA: é um sentimento ao mesmo tempo misterioso e concreto.

E por falar em entrelinhas, aqui vai um recado que certamente entenderão: assim como Lima é a minha São Paulo peruana, São Paulo é minha Lima brasileira...

Crédito da foto: Juan Montero, marido da Rose.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pinacoteca de São Paulo: algumas horas de deleite estético

Parque da Luz: depois de me deleitar com as obras da Pinacoteca,
foi a vez de apreciar a paisagem

Visão frontal do prédio da Pinacoteca.

Um de meus quadros prediletos da exposição de Matisse.

Dias atrás, em Sampa, aproveitei pra finalmente conhecer por dentro um lugar o qual já havia passado várias vezes do lado de fora: a Pinacoteca. Ao lado da Estação da Luz e com o lindo parque, também da luz, coladinho ao prédio, o lugar é bastante agradável. Lá, os visitantes podem desfrutar tanto do acervo local como das exposições temporárias.

Aproveitei que estava sozinha no dia dos professores e mandei ver: passei proveitosas quatro horas apreciando quadros, esculturas e instalações. É isso aí: certos programas como este prefiro fazer sem companhia, por conta de meu método cansativo para a maioria de ir "sugando" cada obra de arte com o olhar. Sou daquelas que olha um quadro bem de pertinho, olha de longe, olha das laterais, volta a olhar de perto, repara no tipo de pincelada do pintor, no jeito de ele trabalhar as cores, no modo que ele fez para produzir o brilho do olhar de uma figura humana, etc. Para piorar, ainda fico lendo os folderes da exposição para conhecer mais de determinadas obras. O que para muitos seria uma tortura, para mim é um deleite.

Porém, não me senti nem um pouco só lá dentro: naquela quinta-feira, havia várias pessoas fazendo o mesmo pela Pinacoteca, incluindo alguns grupos de estudantes, acompanhados de monitores e professores. O legal foi observar o interesse de crianças e jovens pelas obras e se divertir com os comentários de alguns. Um dos monitores da Pinacoteca foi mostrar um dos autorretratos de Matisse para um grupo de crianças. Uma delas comentou, em voz alta: "Ah, é fácil fazer isso...é só olhar no espelho!". Uma outra ainda falou: "Ah, nesse outro quadro aí do lado ele tá meio bravo, né, porque será?"


Por falar em Matisse, essa é a primeira vez que uma exposição individual dele vem ao Brasil. Gostei muito do que vi, adoro a forma como ele trabalhava as expressões humanas com traços simples e as cores vibrantes em suas pinturas. Para quem mora em Sampa ou vai passar por lá esses dias, fica a dica. Essa exposição dele fica na Pinacoteca até o feriado do dia 2 de novembro.

Crédito das fotos: eu mesma.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O nome da fruta misteriosa é lúcuma

Só hoje me lembrei de responder a um post que fiz semanas atrás perguntando que fruta é essa da foto. O Daniel Sávio achou que se tratava de alguma fruta do cerrado e disse que nem iria tentar adivinhar. Na verdade, sua sugestão de localização geográfica dessa fruta passou longe, bem longe. Na verdade, ninguém acertou...aliás, há alguns leitores específicos deste blog que poderiam acertar facinho, facinho, mas ficaram quietinhos. O nome da fruta acima é lúcuma e não existe no Brasil. É muito encontrada no Peru, Bolívia e Chile, até onde sei. Os exemplares que aparecem na foto acima eu comprei de um vendedor numa rua de Lima, lá no Peru. Fui tentar comer uma depois de tirar a casca mas não gostei lá muito...ela é meio gordurosa como o abacate mas o sabor não tem nada a ver com este. Em compensação, a lúcuma é mais que perfeita para produção de sorvetes (um dos mais gostosos que eu e Humberto já provamos), iogurtes, musses, pudins e similares.

Aliás, duas dessas lúcumas da foto ficaram, por esquecimento meu, num saquinho dentro de meu mochilão. Quando voltei ao Brasil, tive a grata surpresa de reencontrá-las e aproveitei para fazer um musse. Modéstia à parte, um dos melhores que já fiz, e não sou eu quem está contando vantagem, podem perguntar ao Humberto que ele confirmará o veredicto. Aliás, acabei de lembrar que estou com um pouco de lúcuma em pó aqui em casa, dia desses vou fazer o teste do musse com ele para ver se dá tão certo quanto deu com a fruta in natura.

Aqui no Brasil, o gosto da Abiu lembra um pouco o da lúcuma, só que muito mais suave.

sábado, 24 de outubro de 2009

Tô precisando de um macho...

Calma, calma, pessoal...deixa eu explicar melhor o título deste post. É que uma de nossas gatinhas, a já famosa e legendária MaluCat Valentina, está no cio por esses dias e não deixa ninguém dormir direito à noite com seus miados, uivos e latidos (!!!), intercalados por apenas alguns momentos de silêncio ardorosamente desejados pelos seres humanos que habitam este apartamento. Ou seja, preciso urgentemente de um macho, um gato macho, para dar um jeito na pobrezinha.

Durante algumas noites, prendi a MaluCat numa casinha de plástico, como não havia outra alternativa por perto. Sabe-se lá porque ela fica quietinha lá dentro. Porém, confesso que me sinto uma carrasca fazendo isso.

Semana que vem passarei na veterinária para ver se há algum remédio que abrande os incômodos do cio da gata. Caso não exista nada nesse sentido, a solução para o problema vai ser mesmo arrumar um gato. Alguém aí tem algum para me emprestar ou alugar uma vez por mês?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Salsa cubana com Coldplay: e não é que deu certo?!

Dias atrás, uma de minhas primas me mostrou essa exótica e deliciosa mistura produzida pelo pessoal do Buena Vista Social Club em 2006: os álbuns Rhythms del Mundo, no qual o grupo ousa fazer a mistura entre salsa cubana e músicas pop em inglês e alemão. Esses álbuns fazem parte de Campanhas do Artists Project Earth . Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o projeto, é só clicar na página do Rhythms del Mundo.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Por que criança chora quando corta o cabelo?

Hoje estava subindo a comercial de uma quadra da Asa Norte quando escutei um berro estarrecedor e desesperado. Comecei a pensar que estavam matando um gato ou cachorro. Até apertei o passo na direção do som para, se preciso for, encarnar a "Sociedade Protetora dos Animais Ambulante". Porém, qual não foi minha surpresa ao descobrir que não havia, no local de onde vinha o berro, nem gato nem cachorro sendo judiado (ainda bem!). Havia, isso sim, um lindo garotinho fazendo um escândalo inacreditável no colo do pai e com a mãe do lado, porque estava em pleno processo de cortar o cabelo no barbeiro...o paciente pai cantava a musiquinha da Dona Aranha todo o tempo, mas eu tinha a leve impressão que o guri não apreciava lá muito essa canção.

Já vi várias crianças chorando por esse motivo mas nunca descobri o que está por detrás desse medo incontrolável da tesoura. Não lembro se eu ou minhas irmãs nos comportávamos como esse menino. Vou até perguntar à minha mãe. Até onde me recordo, meu motivo de tortura era o corte das unhas da mão esquerda. Minha mãe vinha com a temida tesourinha e eu ficava lá, tensa e com a cara virada para o outro lado para tentar esquecer o que ela estava fazendo comigo...meu medo era ela errar e cortar um pedaço de minha pele. Na verdade, era um medo até bem objetivo. Mas e o cabelo? Qual será o problema? Alguém arrisca um palpite?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Corpo dolorido, mas com felicidade paulistana

Ontem voltei de Sampa. Humberto foi pra lá final de semana com mais dois amigos: Alan e Fábio, para ver a corrida de Fórmula 1. Eu estava lá desde a quarta-feira e fui tratar de outros assuntos. Cada vez que encontrava com esses "três mosqueteiros", ria demais com suas narrativas. Vou ver se Humberto aceita escrever um pouco aqui esta semana, senão eu mesma me encarrego de contar algumas façanhas. No sábado, após o treino em Interlagos, lá estavam os três meio encharcados por conta da chuva...no domingo pela manhã, resultado: ninguém tinha tênis e meias secas para assistir à corrida. Um deles saiu de tênis sem meias e os outros dois de chinelos havaianas e bermudas. Parecia que iam para a praia. E de certa maneira, foram mesmo: voltaram tostados (ou rosados?) e ardidos do autódromo pois, ao contrário do dia anterior, o sol surgiu com força total. Um deles tinha trazido filtro protetor mas esqueceu na pousada...

Aproveitei para rever alguns amigos e bater perna. Aliás, acho que bati perna demais...voltei a Brasília com dores nos pés, nas pernas, na coluna, no pescoço...deve ser uma mistura de empolgação pelas caminhadas sem fim pela maior cidade da América do Sul com tensão em viajar de avião e talvez alguma pitada de resfriado nesse contexto. Mas não se preocupem, já estou melhorando. Antes que alguém venha com aquela piadinha super lugar-comum do " Isso é velheira" ou coisa parecida, já respondo com autoridade: "Tô ficando velha, mas sou enxuta...".

Sobre viajar de avião, sinto inveja de mim mesma quando era criança: nao tinha medo algum, viajava tranquilinha. Depois de uma certa idade, veio o incômodo e a inquietude. Se bem que estou melhorando de uns tempos para cá. Uma de minhas distrações é ficar vendo o mundo pela janelinha da aeronave: bom momento para filosofar e pensar na vida. Mesmo que a paisagem seja a chegada ao aeroporto de Congonhas, que é meio aterrorizante: prédios tão próximos que dá quase para ver gente de cueca pela janela de alguns apartamentos...