domingo, 30 de novembro de 2008

Si, la leche evaporada antes de "leite evaporado"

No post de ontem, alguns devem ter pensado ser frescura minha chamar aqui em casa o leite evaporado de leche evaporada. Mas não é. Interessante o que ocorre: como meu primeiro contato com la leche evaporada foi num país de língua castelhana, em minha cabeça o "natural" é leche evaporada e não "leite evaporado". Sei que pode parecer estranho, mas é o que acontece. Hoje entrei numa loja de artigos de festa e quase perguntei à atendente por leche evaporada...quase paguei mico! Sorte que na hora traduzi a tempo em minha louca cabecinha: leite evaporado! Um dia uma amiga que morou uns tempos na França contou que acontece coisa parecida com ela em relação ao francês, mas não lembro mais com quais palavras.
Bem, afinal o importante é que quero encontrar esse ingrediente para testar umas receitas...na próxima viagem, acho que vou trazer várias latinhas no meu mochilão, é o jeito...vou virar contrabadista de leche evaporada...

sábado, 29 de novembro de 2008

Onde achar leite evaporado em Brasília?







Gente, estou doida para testar algumas receitas com leite evaporado ou leche evaporada, como costumo chamar aqui em casa, mas não acho em canto nenhum. Será que em algum atacadista tem? Se alguém souber, por favor, me avise.
O leite evaporado é como se fosse um leite condensado sem açúcar. Lá fora é super comum vender em qualquer lugar, até em padaria pequenininha você acha. Aqui no Brasil, não sei porque, é difícil de achar. Em muitas receitas, não adianta botar nem leite condensado nem creme de leite para substitui-lo, só serve mesmo o dito cujo que citei aí. E para quem gosta de fazer musses, dizem que usá-lo faz com que fique mais levinho.
Fica registrada a sugestão de os fabricantes passarem a produzi-lo e distribui-lo mais pelo Brasil afora. Tenho a impressão de já tê-lo visto em algum supermercado em Sampa, mas aqui em Brasília ainda não encontrei, nem com a ajuda de São Google...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Navio atravessando o Canal do Panamá: saciando curiosidade de infância

A pedidos, coloco aqui um dos videozinhos que fiz mostrando um navio atravessando o Canal do Panamá. Para quem lembra de ter estudado sobre esse Canal na época da escola, é bem legal ver os navios passando por ali ao vivo. Visualmente não é lá essas coisas para filmar, o processo todo demora um bocado (abrir as eclusas, nivelar o nível de água de um lado com o outro, etc) mas vale a pena saciar essa curiosidade dos tempos de infância. Para não matar ninguém de tédio, coloquei aqui só a parte do navio atravessando mesmo.

Como a internet está cheia de informações técnicas e históricas sobre o Canal, não farei aqui uma dissertação sobre isso. Quem quiser procurar pode clicar o site oficial do Canal que traz, inclusive, algumas imagens ao vivo em câmera web de lá. Nesse momento no qual escrevo, estou espiando o amanhecer no Canal...

O que achei engraçado é que lá há um "locutor de travessia de navios", ou seja, o carinha vai nos fornecendo uma série de informações pelo sistema de som, enquanto as coisas acontecem. Há uma pequena arquibancada para os turistas sentarem enquanto assistem as travessias. Claro que a maioria se acotovela desesperadamente em pé na cerca que separa a arquibancada do mar e boa parte da arquibancada fica vazia...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Rádio-Táxi Maranatha precisa de aulinhas de como achar endereços

Aos poucos vou melhorando o astral do blog mas, conforme o prometido, não vou deixar de citar aqui as empresas que pisam na bola conosco....essa aconteceu agorinha há pouco e foi de lascar....parte desse texto aproveitei e já mandei para o Grita Geral do Correio Braziliense, assim como fiz com o caso da AC Coelho.

Hoje pedi, por volta das 19h, um táxi à empresa Maranatha, para que viesse buscar Humberto e levá-lo à Rodoferroviária às 19h20min. Passei o endereço a atendente, dei até referências adicionais para que o taxista pudesse chegar no horário certo, já que meu marido pegaria o ônibus às 20h. No entanto, o tempo foi passando e nada do taxista aparecer. Liguei para a empresa e qual não foi minha surpresa ao escutar a atendente dizer que o motorista já estava no local pedido....

Humberto estava no lugar combinado e não havia ninguém lá. Expliquei de novo à atendente e ela passou, novamente, as informações ao taxista que só foi conseguir chegar às 19h36min em nossa quadra. Por sorte, ele não perdeu o ônibus. Mas deixo registrada minha indignação perante a falta de preparo dos funcionários dessa empresa. É frustrante explicar, explicar, explicar e ver que isso não adianta.... Minha explicação foi "Pegue meu esposo no estacionamento em frente ao bloco tal da SQN tal, esse estacionamento está na frente da escolinha tal." Para mim, mais claro que isso impossível. No entanto, o motorista foi parar perto de outra escolinha na quadra, que NÃO fica na frente do nosso bloco.

Quando Humberto entrou no táxi, o rapaz disse que se tivessem dito pra ele o nome da escolinha, ele teria chegado logo. Ora, eu falei o nome, e mesmo se não tivesse falado, com a indicação "em frente ao bloco tal", não deveria haver erro, vocês não acham? E a gente dá o número do apartamento além do bloco e da quadra justamente para o taxista chamar o cliente, caso ele ainda não esteja no lugar marcado, não é? O taxista nem se preocupou em fazer isso...e detalhe: sabia que iria levar um passageiro que pegaria um ônibus às 20h...

Coisa que não suporto é burrice misturada com má-vontade...

Sozinha, de madrugada, no aeroporto da cidade do Panamá



Depois de tanto falar de coisas não tão agradáveis como vendedores incompetentes, máquina de lavar roupas enguiçada, ralo entupido e cocô de cachorro, vou tentar mudar o tom escatológico do blog desses dias. Vou voltar a escrever algumas narrativas de viagem, aproveitando que muita gente por aí já está entrando em clima de férias e eu, de restrospectiva 2008.

Agora que, quase milagrosamente, consegui começar a colocar vídeos meus no Youtube (como demora a carregar, credo!), vou selecionando alguns que possam render posts para este espaço. O primeiro deles é de maio deste ano, quando, após um evento, estava indo da capital do Panamá para São José da Costa Rica. Primeira fase do meu cansativo mas interessante dia em que passei por quatro países (!!!). Tudo isso para pagar uma passagem mais barata de Lima, Peru, ao Panamá...lembram dessa história?

Bem, o vôo sairia às 5h38min da manhã e tinham me orientado para estar no aeroporto três horas antes (!!!). Resultado: não dormi nada aquela noite. E lá vai a Sil chegando naquele lugar praticamente deserto. Somente se via uns dois ou três funcionários por ali. Nem o check-in estava aberto ainda. Para esperar um pouco, subi ao segundo piso. Lá estava um rapaz dormindo em cima de sua bagagem. O único. A imagem da solidão! Aliás, nem sei porque estou falando baixinho no vídeo, eu estava longe do rapaz, não havia risco de atrapalhar seu sono nem de incomodar ninguém...

Por falar em sono, eu tinha que inventar coisas para não dormir, senão poderia perder o vôo. Com as lojinhas todas fechadas e absolutamente nada para fazer nem ninguém para conversar, a maquininha de coisas para comer virou meu divertimento. Comi dois pacotes de salgadinhos bem devagar e depois desci para fazer o check-in e passar pela revista. Na sala de embarque, pelo menos as cadeiras eram mais confortáveis. E se eu caísse no sono, haveria mais chance de alguém me acordar para entrar na fila do vôo...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Dia 29 a última Escambau do ano

No dia 29 de novembro, sábado, acontecerá a última edição da feira Escambau de 2008. O evento, desta vez, será realizado na Universidade de Brasília, Instituto Central de Ciências (Minhocão), Ala Norte, das 14h às 18h. As reservas de mesas já estão abertas, é só enviar um e-mail para feiraescambau@gmail.com.

Quem não tiver nada para trocar pode doar roupas, calçados, etc, em bom estado, na Feira. Nesta edição do evento, as doações serão enviadas para os desabrigados das enchentes em Santa Catarina.

Mais informações sobre o evento no site da Cooperativa Trilhamundos. Eu cito a Escambau numa matéria que redigi com um colega para a Revista Novo Olhar, meses atrás aqui.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Nora: a gatinha pianista

Vale a pena ver o vídeo abaixo da Nora, a gatinha pianista. Ela costuma assistir às aulas de piano de vários estudantes. Parece que, de tanto ver as pessoas batendo nas teclas do piano e emitindo sons durante todo o dia, ela resolveu imitá-las.

Uma das partes do vídeo que mais me impressiona é quando ela e a dona estão tocando juntas, cada uma em seu piano. A dona para de tocar e ela para também...

E ainda tem gente por aí que diz que os animais não tem inteligência...



segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Minha lavadora de roupas tem vontade própria!


Semana passada notei que minha fiel companheira, a máquina de lavar roupas, estava com algum "probleminha de saúde". A coitada, algumas vezes, deixava de bater as roupas nas fases em que era para isso acontecer. Mais uma encrenca para minha lista quilométrica de coisinhas para resolver...Resignada, liguei para três empresas a fim de agendar orçamentos sem compromisso. Os técnicos das três deram o mesmo veredicto: o ideal seria trocar o timer da máquina. Os preços? Poderia ser R$ 289,00; R$298,00 ou R$331,00, conforme a empresa. Que caro...

Por sorte que, depois do primeiro técnico aparecer, a máquina nunca mais apresentou o problema citado no primeiro páragrafo (!!!!!!). O que aconteceu? Sei lá... Acho que o primeiro técnico consertou, sem saber e sem querer, a máquina...ou então, ela estava estressada como eu e seu estado de espírito melhorou...ou ainda se apaixonou pelo primeiro técnico que passou aqui e voltou a funcionar direitinho...difícil saber.

Sou muito desconfiada com esse povo que se mete a consertar máquinas de lavar. No ano passado, consultei vários deles e me deram diagnósticos completamente diferentes em cima de um problema simples. Os preços também eram bem distintos e apresentavam variações em torno de uns trezentos reais...se a gente não pesquisa, fica no prejuízo.

domingo, 23 de novembro de 2008

Cocôs de cachorro no espaço público não!

Como hoje estou com preguiça de escrever, vou pegar "emprestado" um texto do blog da Gisele que comenta sobre a campanha em Porto Alegre para incentivar os donos a catarem os cocôs de seus cachorros. No post dela tem o link para a matéria em questão, inclusive.

Quem nunca pisou num cocô de cachorro na rua e ficou com o sapato empesteado? Acho que todos são unânimes em achar que esta experiência não é das mais agradáveis, né. Concordo com Gisele em gênero, número e grau: tanto no Brasil como na Áustria e mais um monte de países a maioria das pessoas que saem para passear com seus cachorros não pensa nos outros. O cãozinho faz suas necessidades no espaço público e o dono não está nem aí. E limpar a caca do bicho é facinho, você nem precisa se sujar para fazer isso...Em seu post, Gisele ensina como fazer isso.

Acho que nas escolas e nas famílias deveriam ensinar as crianças, desde bem pequenininhas, a diferença entre espaço público e espaço privado. Muita gente por aí acha que os dois são a mesma coisa...
Tomara que a iniciativa de Porto Alegre dê certo e "vire moda" por aí.



sábado, 22 de novembro de 2008

Como fazer onde não há ralo?

Gosto dos comentários que o pessoal deixa aqui no blog. Às vezes eles até me rendem posts como este que cá escrevo. A ana, irmã do nosso amigo Sérgio, mora nos Estados Unidos e me conta que lá não existem ralos. Como será que eles limpam suas cozinhas, áreas de serviço e banheiros? A limpeza é toda feita com máquinas tipo vaporetto? Ou é só na base do pano úmido? Fiquei curiosa. Conte aí, Ana, para nós, como o pessoal faz. Eu, sem nossos preciosos ralos, ficaria meio desesperada...

Aliás, nessa coisa de fazer reformas em apartamento, descobri que a tampa do ralo se chama grelha (!!!!). Achei estranhíssimo pois grelha para mim é aquele negócio que ajuda a preparar as carnes de uma maneira mais gostosa. Para mim, rolou uma baita dissonância cognitiva aí...

Porque diabos chamar tampa de ralo de grelha? Para ficar mais estiloso? Questão de marketing?

Crédito da foto: http://inconstantemente.wordpress.com/2008/01/

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A C Coelho: vendedor nos enganou!

Esta semana cheguei ao ponto de, todos os dias, acordar de manhã e pensar: "qual será a encrenca de hoje?" Ou as encrencas, já que raramente acontece só uma.... Mudança e reforma sempre, sempre, sempre dão trabalho. Mas não imaginei que as encrencas fossem nos acontecer uma atrás da outra desse jeito, aos montes, às toneladas, até em coisas mínimas...

A de hoje (ou uma das de hoje) foi a seguinte: eu precisava de apenas dois pisos de tamanho 41cm X 41cm, brancos, para repor os que tiveram de ser quebrados no trabalho de desentupimento de um ralo e de um cano da área de serviço. Pesquisamos em lojas de azulejos antigos, mas as peças saem muito caro: 20 reais cada, sendo que uma caixa inteira do mesmo tipo de piso, dependendo do modelo, custa em torno desse preço. Pensamos bem e resolvemos que, embora só precisássemos de dois, sairia mais barato comprar a caixa inteira e seria bom ter outras peças iguais de reserva para futuras pequenas obras, caso sejam necessárias.

Telefonei para algumas lojas correndo para pesquisar em quais havia o tal produto para pronta-entrega. Liguei para várias que não tinham. Resolvi ligar para a AC Coelho da Asa Norte. Passei ao vendedor as especificações do produto e ele disse que tinha. Achei ótimo pois como o rapaz voltaria aqui pra casa no início da tarde para fazer o serviço, se Humberto passasse na tal loja rapidinho e comprasse os pisos, provavelmente tudo daria certo. Crendo piamente nas palavras do tal vendedor (pena que, desta vez, esqueci de anotar o nome), pedi a Humberto para passar na loja. Para isso, teve até que cancelar outro compromisso.

Chegando lá, qual a surpresa dele quando um dos vendedores disse que não havia esse produto na loja da Asa Norte, mas sim na loja deles do SIA (Setor de Indústria e Abastecimento), super longe para quem tem pouco tempo disponível???? Humberto liga pra mim do celular naturalmente fulo da vida pra contar o que houve e eu também fiquei explodindo de raiva...

Depois dessa, nunca comprarei nada na AC Coelho. Sou cliente assídua da Só Reparos. Lá sim, costumo ser muito bem atendida e as pessoas tem cuidado com a informação que passam. Nessa loja comprei muitas das coisas da reforma. Nas vezes em que perguntei de pisos nessa loja, eles prontamente me avisaram: "Esse modelo só temos em nossa loja do SIA". Ou: "Esse não temos para pronta-entrega". Coisa que o vendedor da AC Coelho deveria ter informado ao Humberto da mesma maneira, para que ele não se deslocasse à toa e perdesse a hora do almoço...

Depois que Humberto me ligou, telefonei para a loja e comentei com um vendedor que o ideal seria que isso não acontecesse e pedi para ele repassar a todos os seus colegas que tivessem mais cuidado na hora de passar informação aos clientes. Espero que levem a sério a sugestão...

Estou tão sem paciência com tantos atendimentos ruins de uma tacada só, num curto período de tempo, que hoje decidi: de agora em diante, vou colocar em meu blog o nome de todas as empresas que pisarem na bola conosco. Mas também vou elogiar aquelas que merecem. Pelo menos, é uma maneira de desabafar alertando e tentando incentivar os consumidores a cobrarem por um atendimento melhor e os vendedores a se empenharem mais em seu trabalho. Se o atendimento de muitas das lojas por aí é deficiente, acho que quem reclama e não procura fazer nada sobre isso ou quem vive espalhando por aí aquela velha e medíocre frase: "Ah, não adianta nada reclamar" também tem uma parcela de culpa...

Desculpem o desabafo e seu tamanho imenso...mas eu o escrevi na esperança que ele se transforme em várias atitudes concretas por aí.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ser humano: o bicho de estimação do gato

As cenas abaixo foram vistas ao vivo milhares de vezes aqui em casa. Realmente, o ser humano é o bicho de estimação do gato:



Crédito: A Rose, de Sampa, gentilmente enviou-me via MSN.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

"Carro roubado": a expressão chave campeã de ontem e hoje

Não sei porque, hoje e ontem várias pessoas, de diferentes cidades, de uma tacada só, chegaram a esta esquina com a expressão chave "carro roubado". Será que uma quadrilha está agindo em massa esta semana? O que anda acontecendo?

Meses atrás, fiz um
post ajudando a divulgar a página http://www.carroroubado.com/, que auxiliava na localização de carros roubados. Bom saber que este blog, algumas vezes, cumpre a função de utilidade pública. Só que agora há pouco tentei acessar novamente a página e nada. Não sei se é um problema temporário ou se ela realmente saiu do ar para sempre. Tomara que não...

Crédito da foto: semsono.blogspot.com/2004_12_01_archive.html

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O que um ralo entupido rendeu...

Outro dia tentei desentupir o ralo da área de serviço. Tirei a tampa, soquei um ferrinho lá dentro. Nada. Chamei o bombeiro hidráulico para ver qual o problema. Minha suspeita se efetivou: algum débil mental fechou o cano com cimento e massa durepoxi (!!!). Quando o bombeiro tirou essa estranha mistura que vedava o cano, outras coisas estranhas apareceram: algo que parecia pedaço de casca de tronco de alguma árvore, uma barata morta...isso sem contar com o pedaço de barra de calça jeans que estava logo embaixo da tampa que eu tirei.

Já que apareceram tantas coisas insólitas nesse cano, poderia ao menos aparecer alguns dólares pra gente também, né.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

As empresas deveriam fazer teste de QI na seleção de funcionários!

Não é a toa que o stress anda me tomando constantemente... Além daquela história da empresa de montagem de móveis e outras paralelas relativas a prestação de serviços, houve uma que, semana passada, foi de doer.

A Net instalou a internet e, um dia depois, não funcionava mais. Agendei então a visita do técnico para verificar qual o problema. Bem, supõe-se que a empresa repasse aos técnicos o celular da pessoa que estará em casa esperando a assistência. Ainda mais porque interfone é coisa que nem sempre funciona...Como o nosso interfone estava nesse estado, alertei a atendente pelo telefone que o técnico deveria ligar para mim, para que eu pudesse abrir a porta, caso não achasse o zelador do bloco. Fora isso, eu já havia pregado uma tirinha de papel no painel do interfone lá embaixo com o seguinte dizer: " 207 com defeito".

Quem disse que adiantou?

A sorte é que eu estava na janela da cozinha quando avistei um carro da Net estacionando. Pensei: "Devem ser os técnicos". Cheguei a ver um deles batendo na porta da casa do zelador. Ele não estava ali. Também pudera...era horário de almoço. A sorte foi que, da janela, perguntei: "Vocês vão para o 207?" Um deles respondeu que sim. Avisei que eu era do citado apartamento e desci para abrir a porta. Um dos rapazes comentou que eles estavam quase indo embora porque achavam que não tinham ninguém em casa (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!). Não se deram ao trabalho de me telefonar nem de ler o aviso do painel do interfone...

Ando passando tanta raiva, mas tanta raiva, que dessa vez a engoli, até mesmo para não correr o risco de sabotarem meu computador, sabe-se lá. Infelizmente, pode-se esperar de tudo...

Estou quase começando uma campanha para que as empresas, na hora de contratar seus funcionários, utilizem um teste de QI (Quociente de Inteligência) na seleção.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sua irmã pode ser usada como enceradeira, que tal?

Depois da historinha da Ju matando uma de nossas irmãs , aqui vem outra enviada pela própria:

Quando eu tinha uns 10 anos, eu estava usando a Susana de enceradeira (ela deitada no chão, peguei seus pés e comecei a arrastar pelo chão da sala)e a mamãe gritou: "O que vc esta fazendo, menina?" Eu disse: "To encerando o chão." Ela disse: "Não vai estragar o chão, hein?"

Para vocês terem mais uma idéia do que a Susana sofre nas mãos da Juliana.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O mundo encantado das caixas de papelão cheias

Finalmente voltei ao blog. O motivo de minha ausência, aqueles que costumam acompanhar este espaço virtual devem deduzir: a mudança. Só voltamos a ter acesso à internet ontem. Por isso, já vou avisando aos amigos e primos que, aos poucos, vou colocando a correspondência em ordem. E aos poucos também vou vendo o que os amigos blogueiros andaram escrevendo por estes dias.Estou dando prioridade, claro, a botar ordem no apartamento. Afinal, transitar em meio a caixas e mais caixas de papelão cheias é meio desconfortável. Felizmente, aos poucos elas vão diminuindo em quantidade...nos primeiros dois dias eu cheguei a tropeçar em várias. Depois, fomos abrindo caminhos e trilhas entre elas e até mesmo algumas ilhas foram se formando em nosso apê. Cada caixa desmontada é uma verdadeira vitória. Cada objeto colocado em seu devido lugar também. E aos poucos o lugar aqui vai tomando cara e jeito de "Lar, Doce Lar".

Depois de cinco dias sem acessar meu blog, eu me surpreendi com o grande número de comentários no post sobre o Obama. Muito legal ver tanta gente participando e deixando lá sua opinião. Viva as possibilidades que a Internet nos oferece!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Viva Obama!


Venho reparando uma coisa comum entre eu e a maioria de meus amigos ou contatos blogueiros: dificilmente alguém de suas respectivas famílias lê seus blogs. Parece que aquele dito popular: "Santo de casa não faz milagre" se aplica direitinho a esse caso.

De minha família, até onde sei, só uns três ou quatro primos entram aqui de vez em quando, todos peruanos. Talvez nossa distância geográfica os incentive a ler as coisas que publico aqui. Dos primos brasileiros, bem raramente uns dois ou três passam por esta esquina. Das minhas irmãs (todas moram em Brasília), só uma delas havia entrado aqui uma vez. Quanto mais perto, aparentemente menos interesse nessa coisa de Blog, pelo menos em meu contexto familiar.

No entanto, eis que para minha surpresa esta semana, a famosa Ju, minha mana caçula, protagonista de algumas historinhas que andei contando por aqui, resolve se tornar leitora diária desse espacinho virtual. Para prestigiá-la, escrevo este "post-resposta" a um comentário que ela escreveu anteontem.

Ju (e todos que pensam parecido), no caso da eleição do Obama, acho que realmente não só o Jornal Nacional, mas todos os veículos de comunicação brasileiros tinham realmente a obrigação de fazer uma boa cobertura disso. Queiramos ou não, os Estados Unidos mandam no mundo, fazer o quê...e esta eleição foi histórica, sem sombra de dúvida. A eleição e seu resultado. E ambos tem sim muito a ver com o Brasil também e com todo o mundo. Torci muito por Obama e fiquei feliz por sua vitória. A parada não vai ser fácil, mas ele é infinitamente melhor que Bush. Com Obama, pelo menos, temos esperança concreta que algo pode mudar.

Agora falando da cobertura corrente da maioria dos veículos no Brasil, deixando o assunto das eleições dos EUA de lado, realmente o que ocorre é meio que uma aberração, do meu ponto de vista. Sabemos mais do que ocorre nos EUA do que em países vizinhos nossos. Boa parte das pessoas curte mais música vinda de lá do que de nosso continente. A maioria das escolas ensina só inglês e ainda não inclui o espanhol, apesar de sermos latinoamericanos (ainda bem que, aos poucos, o espanhol também está sendo introduzido em algumas escolas).E há tanta pauta jornalística interessante rolando pela América Latina...mas é aquela coisa: é o money que manda em tudo...

Por isso adoro a Internet: ela nos dá a possibilidade de encontrar cada vez mais e mais veículos alternativos, que possam nos trazer informação diferenciada, já que a maioria das notícias da TV são iguais...

Crédito da foto: arte-de-opinar.blogspot.com/

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

À Beira de um Ataque de Nervos!

Hoje estou explodindo de raiva. Para tentar baixar o nível de stress, resolvi desabafar aqui. Acreditam que hoje pela manhã fui esperar o montador de um armário de cozinha lá no nosso novo bloco e, devido à demora, quando resolvo ligar, já às 11h30min, o indivíduo disse que tinha passado lá às 9h?

O infeliz disse que apertou o botão do interfone e, como "não tinha ninguém", foi fazer a montagem do móvel de outra pessoa, em outro endereço. Fiquei muito p.... e disse a ele que, um dia antes, eu havia pedido à secretária da empresa para que o montador me ligasse no celular antes de vir. Também avisei a ela que, além disso, quando chegasse no bloco, seria bom que tornasse a me ligar pois nosso interfone está enguiçado. Ou que chamasse o zelador para abrir a portaria e poder bater na porta do apartamento...não adiantou nada...

O rapaz disse que ligou cinco vezes no meu celular. Porém, meu celular não chamou hora nenhuma e, em meio às minhas faxinas no apartamento, sempre o carregava no bolso justamente para não perder ligações. Ele disse que ligou também para o meu número fixo. Obviamente, como pela manhã estava no apartamento novo, eu não teria como atender esse número, do apartamento antigo. Mais tarde, fui verificar: nem havia mensagem na secretária eletrônica...

Intensamente chateada e soltando fogo pelas ventas como a mula sem cabeça, voltei pra casa e liguei para a empresa de montagem contando sobre o ocorrido. Pedi também que mandasse, até no máximo hoje à tarde, outro montador, pois o clima tinha ficado ruim com a discussão pelo telefone e a probabilidade do indivíduo montar o armário de maneira desleixada era grande. A atendente disse que não tinha como mandar outro. Pense na raiva que senti. O resumo da conversa foi o seguinte: falei que era para eles mandarem de qualquer jeito outro atendente até, no máximo, esta tarde, senão botaria o nome da empresa no PROCON, etc e tal....

Respirei fundo e, uns quinze minutos depois, liguei para outro número da empresa. Por sorte, falei com outra atendente que foi super atenciosa e conseguiu, naquele momento mesmo, contactar outro montador para me atender mais para o final de tarde. Tomara que ele realmente apareça. Mas só pela boa vontade e esforço dessa moça em me atender, já me senti melhor.

O que me deixa sem paciência é essa "cultura" horrorosa de Brasília de ter péssimos prestadores de serviço. É uma mistura de incompetência, burrice, falta de jogo de cintura, falta de profissionalismo, falta de boa vontade, preguiça....Tá certo que certos tipos de serviço são terríveis em qualquer lugar, mas aqui consegue ser pior. E não é implicância minha....tanto eu como Humberto cansamos de escutar de várias pessoas aqui sobre essa "cultura". Detalhe: muuuuitas delas, gente vinda de outros estados, e desse grupo, muitos que moraram em diferentes cidades, ou seja, gente com parâmetro suficiente para dar um parecer real do assunto. Lembro de uma colega de São Paulo que veio trabalhar uns tempos aqui. Ela ficava assustada com o despreparo de tanta gente, de diferentes tipos de serviço, para atender ao cliente. A gente tinha, infelizmente, de dizer a ela que aqui era assim mesmo...

Apesar de estar meio enjoada de viver aqui e de não morrer de amores por este rincão, estou convencida que, ainda assim, esta é uma das melhores cidades brasileiras para se viver. Pena que a "cultura" citada acima seja um motivo de stress e de má-fama de nossa cidade. Volta e meia vou passar a publicar aqui algumas histórias desse tipo para deixar todo mundo de sobreaviso. Acho que, a partir do momento que nós todos passarmos a cobrar mais por um bom atendimento, a coisa passa a melhorar.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A notícia do óbvio...


Pérola de ontem do Jornal Nacional: "Por aqui, nos EUA, os brasileiros são considerados latinos..."

Ainda bem, né...


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Semana de Mudança: arrancando os cabelos

Essa foto aí retrata bem meu estado de espírito nesta semana de mudança de apartamento. É tanta coisa para providenciar, para monitorar, tanta coisa para encaixotar...nessas horas a gente percebe como guarda coisas que usaremos nunca ou usaremos raramente. Ao longo dos meses já mandei muito papel velho para reciclar, algumas coisas doei, outras já sem serventia alguma joguei fora e mesmo assim ainda há montanhas de coisas por aqui. É um verdadeiro exercício de "arqueologia doméstica" este.

Ai que inveja dos "bichos-trailer" (lesma e similares) que carregam sua casinha consigo mesmos...

Crédito da foto: http://jueneco.blogspot.com/2008/08/aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh-meninas.html


segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Por favor, inventem a maquininha de chuva particular!

Já inventaram a maquininha para que o pobre indivíduo encalorado possa ter seu "vento particular", o ventilador. Já existem até versões portáteis dele, que cabem num bolso. Agora me pergunto se alguém vai inventar a maquininha de "chuva particular". Alguns de vocês certamente pensarão: "Já inventaram o chuveiro". Sim, mas cadê uma versão para podermos usar na rua? Poderia, sei lá, ser um pequeno chuveirinho que pudesse ficar acoplado às nossas costas e nos refrescasse ao acionarmos um pequeno botão. Esse invento poderia ainda ter os modos " garoa", "chuva média", "chuva forte" e ainda "granizo", para os mais radicais.

Acho que esse calor intenso sem chuva aqui na Asa Norte está me fazendo delirar...

domingo, 2 de novembro de 2008

Flagra fotográfico na estrada entre Brasília e Pirenópolis


Esse flagra tomei voltando de Pirenópolis (GO) no mês passado. Se não nos falha a memória, foi logo depois da cidade de Abadiânia. Literalmente, sem pé nem cabeça na estrada...

sábado, 1 de novembro de 2008

Rouge, Blanc Et Bleu...

Vive la France!
Só faltou o pequeno escudo da bandeira do Vaticano aí...

O Apê antes da pintura...

Hoje resolvi matar um pouco da curiosidade dos amigos e primos de fora de Brasília sobre nossa mudança de apartamento. Eis aí acima, nas fotos, nossa nova moradia, ainda sem os vidros das janelas. Por sorte que hoje terminaram de colocar os externos. Para a segunda, ficaram só os internos, das janelinhas dos banheiros. Depois coloco aqui fotos atualizadas, com os vidros no lugar.

De tão envolvida no monitoramento das reformas no apê, somente semana passada me dei conta de um detalhe engraçado, observando a obra a distância. Para quem vem caminhando na calçada, no sentido norte-sul, as janelas abertas pareciam a bandeira da França, só que com a sequência de cores invertida. E para quem vem no sentido contrário, a bandeira do Vaticano, apenas faltando aquele escudozinho na parte branca. No sábado passado à tarde, cheguei a receber uma mensagem de texto via celular do Rui, um amigo nosso que mora na mesma quadra para a qual vamos nos mudar semana que vem: "Gostei das cores das paredes do apartamento de vocês. Estou passando agora ao lado dele". Agora dá para entender melhor porque o povo que costuma fazer caminhadas na calçada ao lado do bloco costuma levantar a cabeça cada vez que passa por lá. Sem saber, a gente estava "dando bandeira" com tanta bandeira!

Eu e Humberto fomos escolhendo as cores por puro gosto pessoal. Uma das paredes da sala é vermelho-escuro, meio que imitando a sala da casa de um de meus tios de Lima. As demais daquele recinto são brancas. Gostei muito da cor e, felizmente, quando fui mostrar a Humberto a tonalidade numa loja, ele também gostou. Só depois é que me dei conta: branco e vermelho são as cores tanto da bandeira do Peru, como da bandeira da Suíça, pátria de um dos avôs dele. Feliz coincidência colorífica que une duas famílias de diferentes países! Fora o fato de, também sem querer, acabar homenageando um de meus tataravôs com o "discreto" panorama Rouge, Blanc et Bleu. Isso me faz lembrar o que disse uma vez um amigo meu: "Os antepassados vivem nos soprando palavras ao vento...". Tô achando que eles sopram também percepções estéticas...

Crédito das fotos: eu mesma.