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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Começamos a sexta-feira com flores e música romântica saindo de um caminhão




Hoje de manhãzinha, depois de eu, Humberto e o amigo-vizinho Rui completarmos mais uma caminhada, fomos ao supermercado perto de casa tomar um café. Na saída do recinto, começamos a observar a quantidade de flores dentro do supermercado e começamos a conversar sobre o comércio desse tipo de mercadoria.

Dali a pouco, vimos um caminhão parado, com homens descarregando um armário de cozinha. Até aí, tudo bem, normal. O que nos chamou a atenção é que se ouvia de dentro do veículo a canção Je T'aime Moi Non Plus em alto e bom som. Não nos aguentamos e caímos na gargalhada. De curiosa, ainda espiei dentro da cabina mas ela estava vazia. Os sussurros e suspiros se restringiam de fato à canção que enchia de "romantismo" os arredores do estacionamento do supermercado.
 
Café, flores, música romântica e gargalhadas: ótima maneira de se começar uma sexta-feira!

PS: Não lembra que música é essa? Dá uma clicada aí em cima...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Hummm, que delícia de mandiopã!

No domingo, resolvi "estrear" a caixinha de Mandiopã que recebi do Jica. Que delícia! Foi de fato um breve passeio culinário e existencial de volta à infância e adolescência.... Humberto não se conteve e resolveu registrar algumas cenas de nosso deleite só pra deixar vocês com água na boca...
A Marluce perguntou se o pessoal da indústria do Mandiopã já tratou de criar uma versão mais saudável ou coisa do gênero. Bom, Marluce, até onde sei, eles se contiveram ao formato tradicional mesmo. Aliás, uma das graças do Mandiopã, pelo menos para mim, é jogá-los na frigideira com óleo quente para vê-los, automaticamente, "brotarem" como que por encanto. Puxa, não sei quem descobriu a fórmula do Mandiopã, mas acho um mini espetáculo ver isso acontecer, é um barato. Quanto à fritura em si, sei lá, eu também sou do tipo que raramente come fritura, mas abro de vez em quando exceções para coisas que valham a pena. Por falar nisso, fui prudente: claro que não fritei o conteúdo da caixinha inteira de uma tacada só, devo ter feito mais ou menos a metade da caixinha até agora....é bom pois esse prazer pode se prolongar por outro dia.


Crédito das fotos: Humberto Gloor Campos

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ganhei uma caixa de mandiopã pelo correio!!!!

Na sexta, recebi o presente mais inusitado de toda a minha vida pelo correio. Humberto chegou e me entregou o pacote. Perguntei o que era aquilo, ele também não fazia idéia. Quando olhei o endereço, vi que o remetente era o Jica. Aí me lembrei que ele tinha me enviado um enigmático email dias atrás, pedindo meu endereço.

Olhei o pacote misterioso, dei uma chacoalhada. Não fazia a mínima idéia do que se tratava. Cheguei a imaginar que talvez fosse um quebra-cabeças, não sei. Mas porque ele iria me enviar um quebra-cabeças pelo correio? Não, não deveria ser isso. Apressei-me em abrir o pacote para, afinal, ver o que me esperava. Ri muito quando, afinal, desvendei o elucubrado embrulho: era uma caixinha de mandiopã!!!! Parte integrante de minhas queridas memórias de infância e adolescência.
O Jica deve ter se lembrado deste post de quase três anos atrás aqui no blog, no qual eu falava do saudoso Mandiopã...adorei, Jica, adorei! Muitíssimo obrigada! Tenho realmente boas recordações desta iguaria, assim como tenho do trabalho musical de muita gente boa naquelas épocas....como agradecimento, posto aqui um video no qual o Jica aparece, no Festival dos Festivais da TV Globo, tocando freneticamente a percussão da canção Anana Ira, cantada por Miriam Mirah e Lula Barbosa.



Crédito da foto: Humberto Gloor Campos.

domingo, 20 de novembro de 2011

O filtro e o filtro

Ontem morremos de rir aqui em casa por conta da riqueza semântica de uma palavra. Como de cara não apresentei o contexto no papo, vejam só o que aconteceu:

- Humberto, logo vou ter de comprar outro filtro, ele já tá no final...
- Ué, mas não tem um refil aqui em casa dele?
- Refil? Que refil? Como assim? Meu filtro solar não tem refil...
- Ah, você tá falando do filtro solar? Eu tava pensando no filtro de água...

!!!

Lembram da aula sobre significante e significado na escola? Pois é....

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

Pequena boate ecológica aqui em casa

Na primavera passada, praticamente todos os dias, era a mesma coisa: primeiro, um barulho de bater de asas vindo da área de serviço. Em seguida, um miadinho nervoso, um barulho de pequenas patas se locomovendo rápido pelo recinto ou simplesmente um silêncio suspeito: eram a MaluCat e a Pantera perseguindo uma pobre cigarra...

Ontem uma nova temporada de "caça às cigarras" começou aqui em casa. Final de tarde, de novo ouvi o barulhinho de bater de asas. Quando fui ver, estavam as duas gatas em cima da coitada. Tentei pegar a cigarra pelas asinhas, mas como ela era grandona e as batia com força, fiquei com medo de machucá-la. Chamei Humberto e, gentilmente, mas de maneira firme, conseguiu salvá-la das garras das duas felinas.

Um dia, MaluCat corria de um lado para o outro com uma cigarra cantando na boca. Parecia efeito de som estéreo. Ao mesmo tempo, eu ralhava com ela para libertar aquele pequeno ser alado que tinha virado brinquedinho em sua boca. Um verdadeiro furdúncio auditivo. Nisso, liga um amigo de Humberto, ouve tudo e fica sem entender nada. Pergunta:"O que tá acontecendo aí?!"

Só faltava a cigarra ter efeito vagalume também, já pensaram? Com o som estéreo dela, produzido com o auxílio do transporte felino, e esse visual pisca-pisca, daria pra fazer uma pequena boate ecológica aqui em casa...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Então se você não troca a foto no Facebook está contra a campanha? Como assim?


Pessoal, hoje resolvi transcrever aqui um pequeno texto que postei no Facebook. Lá, postei apenas a primeira parte, aqui desenvolvo o assunto um pouco mais.
Acho legal essa campanha de trocar as fotinhas de perfil no Facebook em favor da campanha contra a violência infantil (até tentei trocar a minha, mas o computador, a internet e o próprio Facebook não colaboraram comigo). Porém, daí a ficar rotulando quem não trocou de "estar contra a campanha", "ser omisso" ou até mesmo "pedófilo" é esquisito demais. Simplesmente a gente pode estar sem tempo de pesquisar uma fotinha pra botar aqui, ainda mais agora que o Facebook está lento demais... A vida não é 8 ou 80, pessoal. Cuidado ao rotularem os outros. E fica uma sugestão: em vez de botar a foto, ou além de botar a foto, que tal gastar uns 10 minutinhos mandando email e/ou telefonando para o gabinete de determinados deputados mais envolvidos com a questão? Manifestar é importante, não tenho dúvidas, mas mais importante ainda é AGIR, ou tentar AGIR. Afinal, quantas vezes a gente não gasta 10 minutinhos com coisas totalmente à toa?
É incrível como em pleno século XXI a cultura dos rótulos e dos estereótipos segue vigorando. A tecnologia se desenvolve rapidamente enquanto o pensar humano, em geral, continua meio estagnado e seguindo a linha do "8 ou 80". Muitos vão dizer: "Ah, mas isso acontece desde que o mundo é mundo e rótulos e estereótipos são inerentes ao ser humano". Tá, mas acredito que já temos instrumental filosófico e intelectual para romper com isso. A realidade é muito mais complexa do que se possa imaginar, não dá para ser analisada dessa maneira. Quanto mais busco desenvolver, a duras penas, meu espírito crítico, mais repulsa sinto a pensamentos do tipo "isso é totalmente ruim" ou "isso é totalmente bom". Não se trata de ficar "em cima do muro" em vários temas, mas sim de entender as raízes dos fatos, como eles de fato funcionam e a partir daí ter um pensamento autônomo.
Bem dizia meu querido professor Renato Hilário dos Reis lá na UnB, nas aulas do mestrado: "Tenham cuidado com o perigo do alinhamento automático...".

PS: Ai que saudade, querido mestre, dia desses acho que vou degustar uma aula tua como ouvinte pra matar as saudades, tá...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O que o Justin Bieber tem de mais?

Não sei se é a influência vibracional da primavera. Não sei se é a posição dos astros no universo. Não sei se é o movimento das marés em outubro...só sei que, muito estranhamente, acordei de manhã quase rindo: havia sonhado com um monte de fãs do Justin Bieber aqui em nosso apartamento, sem mais nem menos (!!!!!!!!!).

Estranho, muito estranho. Eram muitas adolescentes alvoroçadas porque iriam ao show desse moço. Eu nem sequer as conhecia. Não sei de onde brotaram. E todas aqui dentro do apê. Como assim? Mas o mais engraçado foi o mix de amigos que por aqui estavam, de diferentes "tribos" (será que iriam para o tal show também?), acho que estavam fazendo uma festa por aqui e eu nem estava sabendo de nada. Um deles, andava no parapeito da janela de um dos quartos, catando a MaluCat, uma de minhas gatas, que estava fazendo exposição de sua figura naquele local. Até o Sérgio, meu terapeuta, estava no meio desse furdúncio. Aliás, depois vou perguntar a ele se esse sonho maluco quer dizer algo de importante para a minha pessoa ou se, simplesmente, foi uma alucinação que tive. Vou buscar ajuda também com o amigo Kleiton que, tempos atrás, lançou um livro sobre sonhos e mensagens do inconsciente, quem sabe ele também não colabora com um pouco de luz sobre a curiosa questão?

Vejo a algazarra de muitas adolescentes de hoje com o Justin Bieber e estava pensando agora há pouco que, aos meus 15 anos, tinha um gosto musical até bastante refinado: ouvia bastante a galera toda do Clube da Esquina, 14 Bis, Kleiton e Kledir (aviso aos mais novos: NÃO é dupla sertaneja, se não conhece a música deles, sugiro entrar aqui para conhecer, pois vale a pena), Tarancón, Raíces de América, Beatles e tantos outros.  Porém, eu assumo publicamente que também gostava do Menudo. Cheguei até a ter aquele brochezinho para pregar na camiseta e ir a um show deles. O Menudo que achava mais bonito era o Charlie, aquele de cabelo enroladinho. Achava o caçulinha, o Ricky Martin, bonitinho, mas era bem menininho. Jamais imaginaria que se transformaria no bonitão de hoje (tá, gente, tá bom, o cara "saiu do armário" mas isso não me impede de achá-lo lindo...).

Fico tentando entender o que as meninas veem no Bieber. Tudo bem, em questão de música o gosto acaba sendo muito pessoal, nem levo isso em consideração para uma tentativa de análise. Mas o que me intriga é que seu rosto é muito feminino. Nos garotos do Menudo, apesar da coreografia estranha, eu conseguia ver alguma masculinidade neles.

E aí, quem me ajuda a "decifrar" o mistério?

Crédito da foto: http://luspinelli.blogspot.com/2011/07/menudopra-sempre-no-meu-coracao.html

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ventiladorzinho do Shrek está super faturado

Felizmente, as chuvas voltaram a Brasília, depois de cento e poucos dias sem sua ilustre e necessária presença. Torço para que ela venha deixar um frescor contínuo por aqui, pois não aguentava mais aquele calorão horrível e abafado. Teve um dia que, num ímpeto de quase desespero e sem vergonha de pagar mico, quase comprei no supermercado perto de casa um pequeno artefato infantil com uma ventoinha simpática: era o "Toma Vento" do Shrek:


Imaginem que cena peculiar seria: eu, uma marmanjona, saindo do supermercado super acalorada, com esse brinquedinho nas mãos. Bastaria apertar o botãozinho amarelo e as hélices de mesma cor girariam produzindo um ventinho. Que beleza! Porém, acabei não levando o tão brinquedinho por um motivo muito simples: ele custava 20 reais. Sim, 20 reais, senhores e senhoras! Desisti de meu intento na hora. Como uma pequena engenhoca de plástico com doce colorido dentro vai custar isso? Não compro de jeito nenhum! E, pensando bem, ele não fazia tanto vento assim....

Crédito da foto aqui.

sábado, 17 de setembro de 2011

A lua me traiu...

Depois de um longo período de hibernação, estou tentando voltar de novo ao blog. Sei lá, no regresso da viagem fiquei com preguiça de escrever. Cada vez mais acho esse processo todo de pensar e digitar o que a gente pensou uma lerdeza só. Pra mim, o ideal seria já projetar mentalmente as palavras na tela e pronto...serviço feito. Muito melhor em termos de velocidade e de fluidez de pensamento. Às vezes penso tantas coisas em segundos que é impossível meus dedos acompanharem esse alvoroço mental todo, por mais rápido que eu digite (e olha que várias pessoas já comentaram que digito rápido pra caramba). Porém, hoje me deu saudades de "blogar" e, apesar do "atraso" das tecnologias, resolvi voltar à carga (ou à descarga?!).

Humberto, pouco a pouco, está deixando as fotos de nossas aventuras por Chile e Peru em formato mais leve. Quando ele terminar esse trabalho, começo a postar algumas aqui, junto com histórias. Enquanto isso, vou contando outros "causos" por aqui. Vou começar com um bem recente de uma amiga. Não sei se devo identificá-la assim, publicamente. Bom, se quiser, fulana, pode dizer "sou eu!" aí no campo de comentários...

Fulana outro dia me contou que estava tudo dando errado pra ela: em vez de botar pó de café no filtro botou erva de chimarrão, quando saiu pra fazer caminhada botou vestido em vez de short, fora outras coisas que não me lembro agora. Ela comentou que, provavelmente, a lua estava fazendo uma sabotagem estratégica com ela. Aí, não me contive...ao me dizer isso, a primeira coisa que me veio à cabeça foi aquela música do Grupo Kalipso cujo nome não me lembro, mas o refrão canta: "A lua me traiu..." Fui examinar a letra da música e nada a ver com o contexto de minha amiga. Porém, acabei ressignificando esse pedacinho de refrão, transformando-o em gatilho para gargalhadas e lembranças de um dia meio torto.

Desde então, volta e meia eu a infernizo colocando esse refrão no Google Talk, no Facebook, onde der. E se escutar essa música na rua, provavelmente vou rir muito e ninguém vai entender nada...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tô voltando...

Gente, já voltamos ao Brasil faz alguns dias. Prometo, em breve, também voltar a escrever por aqui tanto aventuras da última viagem como as do cotidiano. Estou colocando a vida em ordem...bem que tentei escrever algo durante as andanças (e "voanças", e "barcanças", e "rodanças", etc) mas acabei tirando férias do blog. O máximo que consegui foram uns poucos posts produzidos no Chile e alguns sinais de vida via Facebook pra família e amigos irem sabendo onde estávamos e pronto. Não iria ficar tanto tempo online com miles de coisas interessantes para ver e fazer por lá, não é mesmo?

A viagem foi cansativa, mas maravilhosa. O resumo do resumo do resumo do resumo da ópera foi o seguinte: 35 dias de viagem no Chile e no Peru; 7 voos cruzando a Cordilheira dos Andes; temperaturas desde 9 graus abaixo de zero até 30 e poucos positivos com sensação térmica de 40; nível do mar até pouco mais de 4 mil metros; deserto, montanha nevada, praia, floresta amazônica, transição entre cordilheira e selva; o super moderno e o super antigo; o medo e o encantamento: enfim, teve de tudo, literalmente. Até chuva no Deserto do Atacama, o deserto mais seco do mundo, nós tomamos, imaginem! Claro que filmamos e fotografamos para provar...

Aguardem!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ceviche, Shitake e mistura de cereais: nosso almoço de dia dos namorados

Nosso almoço de dia dos namorados foi bem gostoso e preparado por mim mesma, com comidinhas que adoramos: ceviche, shitake e mistura de cereais. Humberto até comentou: quem diria, hein. Anos atrás eu não me imaginava comendo esse tipo de comida... Querem saber? Eu também não (neste momento, coloquem pra tocar a música Todo Cambia, cantada por Mercedes Sosa).

Havia um tempo que eu não comia peixe cru de maneira alguma, não gostava de arroz integral e talvez não ousasse experimentar cogumelos japoneses. Porém, um dia a amiga Ana Paula me ensinou a comer sushis e sashimis e passei a simplesmente amar esse tipo de comida. Um dia o amigo Raul me apresentou o shimeji num barzinho. Gostei e por conta desse gostar, acabei experimentando também o Shitake. Um dia, ainda na década de 90, quando fui ao Peru pela primeira vez conhecer de perto parte de minhas origens, me ensinaram a saborear o ceviche que se tornou, hoje em dia, uma de minhas comidas prediletas. E por aí vai....Um dia aqui, um dia ali, e as mudanças foram acontecendo. Dia após dia.

Rapidamente explicando: basicamente, o ceviche é feito com algum peixe de carne branca, cortado em cubinhos, marinado em limão e aji (pimenta peruana, o meu eu faço com aji amarillo), também temperado com cebola, alho e sal. Quem quiser, pode colocar também coentro. A receita pode assustar para quem não conhece porque o peixe não passa por qualquer tipo de cozimento via fogão. No entanto, dá super certo e antes que me perguntem, não tem gosto de peixe cru. De fato, o limão acaba cozinhando a carne.

Meu shitake eu faço assim: costumo comprar o desidratado. Depois de reidratá-lo, aproveito a água dele para cozinhar o arroz, pois é cheia de nutrientes. Coloco o shitake numa frigideira com pouca margarina, molho de soja e aji criollo (outro tipo de pimenta peruana) para dar uma breve cozida e temperada.

A mistura de cereais a qual me referi é composta por: arroz integral agulhinha, arroz integral vermelho, arroz integral cateto, trigo integral, aveia e quinua em flocos. Na verdade, essa mistura é meu "arroz" de quase todos os dias. Eu já comia aquele "Arroz Sete Cereais", da Ráris, mas como começou a ficar caro demais, comecei a comprar em separado os grãos no Ceasa, em maiores quantidades, e misturá-los, fica bem mais barato (dica preciosa de minha médica!). Acho super gostoso (acho o arroz branco puro muito sem graça, a não ser que ele seja carreteiro) e, além disso, é super saudável. Cozinho normalmente, tempero e pronto.

O legal é que Humberto me acompanha nesse tipo de alimentação. E a carinha de satisfação que ele fez ontem para mim foi inesquecível!

PS: Não sei o jeito certo de escrever "ceviche", se é com S, com C ou de outro jeito...tanto aqui como no Peru ou mesmo no Chile já vi essa palavra escrita de diferentes formas. Quem tiver tempo e paciência para pesquisar sobre isso, esteja à vontade....

sábado, 11 de junho de 2011

O aniversário do supermercado e os famintos de plantão

Mais uma da série "Po, você não tem comida em casa não?!"

Semanas atrás foi o aniversário de um supermercado que fica aqui perto de casa. Eu nem sabia disso, cheguei lá e achei estranho, pois vi uns palhaços saindo do estabelecimento. Dali a pouco, vejo um moço cantando e tocando violão num canto. Ando mais um pouco e vejo que estão armando máquinas de raspadinha. Em alguns lugares, há balões pendurados. Foi aí que desconfiei do motivo de tanta comemoração. Pensei: oba! o negócio hoje aqui tá bom! A impressão que eu tinha é que havia "atrações comestíveis" em cada corredor de mercadorias. Perto da padaria, havia uma mesa de café da manhã com sanduíches de pão de forma, frutas, etc. Ainda desconfiada, perguntei a uma funcionária: Isso é pra todo mundo? Ela, solícita, responde: É sim, pode pegar! Satisfeita, peguei um pedaço de sanduíche. Dali a pouco, havia "amostras grátis" de sorvete. Claro que peguei meu copinho e continuei zanzando pelo supermercado. Uma maravilha: quem quisesse, poderia sair de lá praticamente "almoçado" já.

Depois de pegar os produtos que precisava, fui a uma das filas para pagá-los. Notei que uma senhora estava em posição intermediária entre estar e não estar na fila. Sabe o célebre "Ser ou não ser, eis a questão"? Pois é, por aí. Como fiquei em dúvida, perguntei a ela sobre sua real posição geográfica no supermercado. A resposta confirmou minha suspeita. Ela me diz, sorridente: Pode passar na frente, minha filha, é que estou esperando o bolo. Olhei ao redor, já havia vários clientes ali por perto de olho na mesa festiva, cheia de docinhos. A estrela principal da festa ainda iria chegar dali a alguns instantes. Como não tinha tempo disponível, não fiz o mesmo que aquela senhora. Mas foi bem interessante observar o movimento do local e aproveitar os brindes comestíveis. Bem que o supermercado poderia fazer aniversário todos os dias!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Bateu com a cara na porta

Outro dia Sandra, uma de minhas irmãs, chega no apartamento de minha mãe para buscar a Aninha, sua filha. Dali a pouco, vai pra um dos quartos pegar algo. O corredor estava escuro. Da sala, a gente escuta:

- Ai, bati com a cara na porta!

Dois segundos depois:

- Mas quem fechou a porta desse quarto?

Chuva de risos na sala. Ela poderia ter ficado calada, mas fez questão de anunciar em alto e bom som o "mico". E, ainda por cima, quem havia fechado a porta era a Aninha.

sábado, 21 de maio de 2011

Vi 9 cores no arco-íris

Ontem estava com minha sobrinha de 9 anos quando vimos um imenso arco-íris. Comentei com ela que havia conseguido ver 9 cores naquele grande anel celeste. Aninha ficou intrigada e perguntou:

- Mas o arco-íris só tem 7 cores, como é que você tá vendo 9? Eu tô vendo 7 cores nele.

Não sei explicar, mas vi 9 cores sim. E o arco-íris de ontem me parecia, na verdade, duplicado: é como se fosse um com "listras" mais fininho embaixo e, justaposto a este, um com "listras" mais grossas acima. Aí fui mostrando a ela que a primeira cor que eu via de baixo para cima era verde e assim por diante. Aninha já via diferente:

- Mas a primeira cor que vejo de baixo pra cima é rosa....

Estávamos esperando minha mãe sair de uma consulta. Quando saiu, mostramos o arco-íris e perguntamos quantas cores ela via. Minha mãe, simplesmente, respondeu:

- Eu só vejo 3 cores!

Pronto, a coisa complicou. E você, normalmente quantas cores vê num arco-íris?

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eu pergunto sobre a linhaça e a Geni responde sobre a linguiça...

A amiga Geni outro dia me mata de rir. Resolvo mandar um email a ela perguntando sobre o processo que usa para moer sementes de linhaça. Vejam como foi o diálogo. Pra facilitar o entendimento, retirei frases não diretamente relacionadas ao assunto em questão e também os frequentes beijinhos no final das mensagens.

Eu: Oi Geni, tudo bom? Me diz uma coisa: como você mói tua linhaça? No liquidificador? Tentei moer no mixer mas não consegui. Meu liquidificador tá com problemas. Como é tua metodologia? :))

Geni: Olha Sil eu não estou acostumada a moer minha linguiça rsrsrsrsrs. Mas meu pai quando fazia moia naquela máquina de moer carne (caseira) que vc adapta na mesa. Fiquei curiosa porque vc quer moer sua linguiça?????  

Eu: Linguiça? Quem falou em llinguiça? Eu falei em LINHAÇA, ahahahhahahahahhahahahahahahahhaa!! Ahahhahahahahahahhahahahhaha...

Geni: Caraca!!!! eu li linguiça kkkkkkkkkkkkkk. A linhaça eu trituro no liquidificador, sempre fiz lá, nunca tentei outra forma. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tô doidinha mesmo LINGUIÇAkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Ta rindo né??? da desgraça dos outros!!! é a idade, minha filha,  já tá pesando kkkkkkkkkk. Até que eu estranhei muito "a Silvana fazendo linguiça em casa!!!!!", mas como vc é mulher de mil e uma peripécias, deixei rolar. Depois quem riu foi eu kkkkkk....

terça-feira, 17 de maio de 2011

Espantando uma abelha com o violino

As abelhas me amam, sei lá porquê. Gostam de me perseguir em vários lugares: restaurantes, barzinhos, lojas, etc. Ontem, porém, uma delas deu o ar de sua graça para mim num lugar inusitado: na escola onde estudo violino.

Levemente irritada, começo a usar meu instrumento como "espantador de abelhas". Num dos movimentos que fiz, o violino virou raquete e a abelha, a "bola": ela bateu no instrumento, ficou meio zonza e foi parar do outro lado da sala. Kalley, meu professor, ficou até espantado com a cena. A abelha logo recobrou totalmente os sentidos e voltou a nos dar rasantes. Ainda bem, pois eu não queria matar o bichinho, queria apenas encaminhá-lo gentilmente à janela...

Como a coisa estava feia, resolvemos tentar ignorar a dita cuja. Insistente, sobrevoava minha partitura, ficava por perto do arco do violino, enfim, tirou a noite para "me alugar". Dali a pouco, cansada de tantas aventuras em nosso recinto, resolveu pousar em cima de um móvel. Foi quando Kalley pegou um copo de plástico e o colocou em cima da abelha. Meu herói!!!

Quem souber de algum "espantador de abelhas" natural, que eu possa sempre carregar comigo, tipo amuleto, favor me avisar.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mãos invisíveis podem te cutucar pelo Facebook

O Facebook tem um recurso que te permite "cutucar" virtualmente as pessoas. Volta e meia, quando entro lá, encontro verdadeiros "cutucões" em série. Acho engraçado e até gosto: é uma maneira rápida de saber que teu amigo pensou em você em algum momento do dia, mesmo que rapidamente. Para mim, é o equivalente aos "totós"* que muitos repassam por celular, só que é melhor ainda porque não faz barulho.

Outro dia, até mesmo um amigo que entra pouco naquela rede social resolveu me "cutucar": fiquei surpresa. Acho que esse negócio é mesmo contagioso. Pensando bem, deve ser por isso que, nos últimos tempos, levei duas semi-quedas na frente do computador. Com tantas "mãos invisíveis" me cutucando por internet, acabei perdendo o equilíbrio e deu no que deu...

* espécie de chamada pré-combinada com X toques na qual você não atende, apenas vê quem ligou.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

No Paraguai matam piolhos dos indiozinhos com coca-cola e sal !

Anteontem o primo Éder, que estuda medicina no Paraguai, contou-me como costumam matar os piolhos das cabeças dos indiozinhos naqueles pagos. A fórmula é bem surpreendente e simples: misturam 2 litros de coca-cola com uma colherinha de sal e mandam ver na cabeça das crianças (!!!!!). Deixam a mistura agir alguns minutos na cabeça da garotada e depois os indiozinhos vão se banhar no rio para tirar o exótico "xampu anti-piolhos" de seus cabelos.

Contei o fato ao amigo Sérgio e ele, também impressionado, começou a ter um ataque de riso e de criatividade. Disse que começou a imaginar vários padres jesuítas correndo com garrafas de coca-cola na mão atrás dos indiozinhos. Como riso e criatividade parecem ser contagiosos, entrei na onda também. Lembrei da moda, tempos atrás, de fazer aquela experiência de botar "Menthos" (é um drops de menta com aquela clássica casquinha branca) dentro de garrafas de coca-cola só para ver o líquido sair estourando e espirrando para todos os lados. Aí imaginei vários padres jesuítas com cara de cientista louco segurando as garrafas com "Menthos" dentro e direcionando o jato na cabeça dos indiozinhos, para poder higienizar a cabeça deles de uma maneira mais prática, rápida e divertida para todo mundo. Seria um autêntico "lava-jatos indígena infantil".

Pra completar, ainda surgiu em minha mente uma adaptação dessa história a aquela célebre gozação do "Seus problemas acabaram!" de um dos quadros do programa "Casseta e Planeta", da TV Globo: "Sua cabeça está cheia de piolhos? Seus problemas acabaram! Use Coca-cola com sal, o revolucionário xampu anti-piolhos da fronteira!!!! Mais um produto das organizações Tabajara!!!"

Alguns devem estar se perguntando: mas o que eles tomaram para ter tantas idéias escalafobéticas? Não faço idéia. Coca-cola é que não foi...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cirurgia no braço e alegria no coração

Ontem passei por uma cirurgia no braço para retirar um provável "lipoma". Estava bem ansiosa. Menos mal que o médico havia me comentado que era cirurgia rápida e simples, sem mistérios. Ao perguntar quanto tempo duraria tal operação, ele me respondeu, bem humorado: "olha, se eu estiver com preguiça no dia, uns três minutos".

E, de fato, foi assim. Não sei precisar quanto tempo foi, mas com certeza ele não estava com preguiça no dia. Lembro-me que fiquei bem mais tempo no quarto relaxando e esperando minha vez de ser operada do que na sala de cirurgia: cheguei no quarto mais ou menos às 12h30min e me levaram ao centro cirúrgico em torno das 15h, eu acho (Humberto que me corrija, se eu estiver errada). Sentei na cadeira de rodas e fui transportada confortavelmente para lá. Confesso que a aquelas alturas, inexplicavelmente, minha curiosidade já estava empatando com o grau de ansiedade, para meu alívio. Estava até curtindo ser levada para a cirurgia, pois apreciava corredores, paredes e elevador sob outra ótica, num intenso exercício de observação de ambientes.

Chegando ao centro cirúrgico, fiquei esperando um pouquinho ainda numa sala onde havia algumas enfermeiras, por sorte todas simpáticas. Depois, levaram-me para o lugar onde seria operada. Subi no leito e me deitei. Veio uma das enfermeiras e me colocou o soro numa de minhas veias da mão esquerda, para receber uma sedação leve. Só senti uma picadinha rápida, a moça era bem jeitosa. Depois apareceu outra para colocar uma peça de ferro numa de minhas pernas. Fiquei curiosa e perguntei o que era aquilo. Ela me explica que é pra evitar choques no paciente, pois o cirurgião usa bisturi elétrico. Pouco tempo depois, aparece o médico anestesista explicando que iria me anestesiar via soro. Fiquei contentinha em saber disso, pois já estava imaginando o doutor com uma baita seringa na mão....Ainda depois, alguém (não lembro se era ele mesmo) me pergunta se eu já estava um pouquinho zonza (acho que era pra saber se a sedação ou a anestesia ou os dois, sei lá, já estavam fazendo efeito).  Sentia uma "zonzeira" leve apenas, confesso que quando tomo algumas cervejas o efeito é mais forte.

O bom é que não havia monotonia ali: cada momento aparecia uma pessoa diferente e fazendo algo também diferente. Enfim, ao final, aparece o cirurgião e começa os trabalhos. Por estranho que pareça, eu estava tranquila. Sei lá o que me deram, mas o negócio é bom mesmo, funciona e o melhor: não senti dor nenhuma. Sentia que o doutor estava mexendo em algo no meu braço, mas nada de dor...bem rapidinho, ele falou: "pronto!" e ainda me perguntou se eu queria ver o que ele havia retirado. Surpresa, fiquei apreciando o tamanho da gordura retirada do tal lipoma. Parecia um punhadinho de gordura amarelada de frango...achei graça ao saber que aquilo tinha saído do meu braço.

Depois de alguns instantes, fui levada até outra sala de maca, onde fiquei um tempinho (creio que mais ou menos meia hora, talvez) e depois me "devolveram" ao quarto com direito ao trajeto visto sob outra perspectiva diferente de corredores, paredes e elevador. Lá descansei mais um pouco e tomei uma saladinha de frutas com torradas. Eu nem sabia que tinha lanche, fiquei feliz quando me avisaram. Afinal, seguindo à risca as recomendações médicas, comi alguma coisa antes das sete da manhã e depois mais nada...

Que bom se toda cirurgia fosse simples assim!