Essa é mais uma da série "O que estou fazendo aqui?!"
Meus amigos e familiares mais próximos sabem muito bem como não gosto de aviões. Um dos posts mais recentes da Gisele me fez lembrar de meu próprio medo. Não deixo de viajar mas fico religiosa pra caramba quando estou dentro daqueles ônibus voadores...rezo quase o tempo inteiro enquanto estou lá em cima. A sorte é que a paisagem pela janelinha vai me ajudando a distrair um pouco e minha estratégia de ficar com os pés não diretamente no chão do avião, mas encostados nas laterais também me ajuda muito.
Imaginem então como fiquei quando voei com Humberto e Rui numa daquelas miniaturas de avião por cima do deserto de Nasca, no sul do Peru...nem sei como tive coragem. O pior é que é a segunda vez que faço isso. A primeira vez que vi lá de cima os grandes desenhos e linhas daquele deserto foi em 2006. Só que naquele ano o sobrevoo que fizemos foi bem mais tranquilo: a avioneta, uma ainda menor, balançou bem pouco. Desta vez, ela balançava bastante, levando meu estômago junto nesse movimento...
Imaginem então como fiquei quando voei com Humberto e Rui numa daquelas miniaturas de avião por cima do deserto de Nasca, no sul do Peru...nem sei como tive coragem. O pior é que é a segunda vez que faço isso. A primeira vez que vi lá de cima os grandes desenhos e linhas daquele deserto foi em 2006. Só que naquele ano o sobrevoo que fizemos foi bem mais tranquilo: a avioneta, uma ainda menor, balançou bem pouco. Desta vez, ela balançava bastante, levando meu estômago junto nesse movimento...
Sorte que o sobrevoo dura de 20 a 30 minutos mais ou menos. Enquanto isso, eu driblava um certo mal estar prestando atenção nos grandes desenhos. Além de náuseas, ficava com receio de meu mal estar materializado sair não apenas pela boca, mas também por outra via...afinal, só havia saquinhos para vômito na aeronave, mas não fraldas para adulto...
O mais engraçado é que o Manoel, piloto de nosso aviãozinho, era super animado. Como além de nós havia também mais dois turistas, um rapaz de língua inglesa e uma garota de língua castelhana, cada vez que se aproximava de um desenho, como por exemplo, a baleia, gritava o nome de maneira trilíngue, a plenos pulmões: LA BALLENA, LA BALLENA! THE WHALE, THE WHALE! A BALEIA, A BALEIA! (Ele havia nos contado antes que chegou a trabalhar na Varig no norte do Brasil anos atrás, então falava alguma coisa de português).
Cada piloto que maneja uma avioneta destas dá uma volta pela esquerda e outra pela direita em torno de cada um dos desenhos de Nasca. Isso tudo com o aviãozinho voando meio deitado para que todos possam tirar fotos ou filmar...daí vocês tiram o tamanho de nosso mal estar que, pelo menos em mim, ainda piorava um pouco com a gritaria do piloto. Porém, para o Rui, que também já estava bem mareado, foi pior: como se sentou na frente, ao lado dele, volta e meia Manoel dava uns tapinhas em suas costas perguntando: " E aí, tudo bem?" Rui se segurando para não usar o saquinho e o piloto fazendo isso...o painel de controle estava correndo um sério risco de terminar a viagem todo sujo...Para completar nosso estado de caos, às vezes dava para ver o animado Manoel sem as mãos no manche...por isso, em certo ponto da viagem eu parei de olhar para a frente...
Cada piloto que maneja uma avioneta destas dá uma volta pela esquerda e outra pela direita em torno de cada um dos desenhos de Nasca. Isso tudo com o aviãozinho voando meio deitado para que todos possam tirar fotos ou filmar...daí vocês tiram o tamanho de nosso mal estar que, pelo menos em mim, ainda piorava um pouco com a gritaria do piloto. Porém, para o Rui, que também já estava bem mareado, foi pior: como se sentou na frente, ao lado dele, volta e meia Manoel dava uns tapinhas em suas costas perguntando: " E aí, tudo bem?" Rui se segurando para não usar o saquinho e o piloto fazendo isso...o painel de controle estava correndo um sério risco de terminar a viagem todo sujo...Para completar nosso estado de caos, às vezes dava para ver o animado Manoel sem as mãos no manche...por isso, em certo ponto da viagem eu parei de olhar para a frente...
Já perto do final de nossa aventura, não me aguentei mais, peguei o saquinho e mandei ver. Justamente nessa hora Humberto se virou para me filmar, sem saber que eu já estava naquela situação. O interessante é que, como havia comido muito pouco naquela manhã, vomitei pura água. Saiu água até de meus olhos sem chorar...Rui também fez uso de seu saquinho, já não lembro se foi pouco antes ou pouco depois de mim. Humberto, que em seu primeiro sobrevoo havia ficado meio ruinzinho, desta vez estava bem e firme. Ainda bem, pois alguém tinha que cuidar de mim e do Rui. Humberto até conseguiu fazer várias filmagens lá de cima, coisa que da primeira vez foi impossível.
Apesar dos apertos, fazer esse sobrevoo é inesquecível. Pra mim, o interessante é que como desta vez o avião voou bem mais baixo, consegui identificar de perto os montinhos de pedra que formam os desenhos e linhas daquele deserto. Da outra vez, não consegui pegar esse detalhe. Antigamente, eu achava que eles eram formados por escavações no solo do deserto.
Apesar dos apertos, fazer esse sobrevoo é inesquecível. Pra mim, o interessante é que como desta vez o avião voou bem mais baixo, consegui identificar de perto os montinhos de pedra que formam os desenhos e linhas daquele deserto. Da outra vez, não consegui pegar esse detalhe. Antigamente, eu achava que eles eram formados por escavações no solo do deserto.
2 comentários:
Nossa, que ruim passar mal durante uma viagem bonita...
Pelo jeito você conheceu lugares bem bonitos...
Mas tem visto o tamanduá que você disse ter visto andando em Brasilia?
Fique com Deus, menina Sil.
Um abraço
Ah eu gostei!!!
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