quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Feliz início de 2010 ou continuação de 5.517 na cultura Aymara
Hoje me lembrei que este será o segundo ano novo que comemoramos este ano. Calma, gente, tá certo que chego a ver coalas em cafés, mas desta vez o que escrevi não é efeito dessa bebida. É que em junho, lá do Peru, resolvemos dar um pulinho em Copacabana, cidade boliviana a poucos quilômetros da fronteira, para curtir o Machaq Mara (ano novo) da cultura Aymara, presente em parte dos países já citados e também em parte de Chile e Argentina. Esse festejo é no dia 21 de junho, data do solstício de inverno. Meu aniversário é no dia 20 de junho, portanto, no dia que é o "31 de dezembro" deles. Para mim, nem precisaria dizer, a data foi especial em dobro.
Agora cá estou "virando o ano novo de novo". E em fevereiro, tem o ano novo chinês...E por aí vai...acho que se a gente for pesquisar direitinho deve existir vários "anos novos", de diversas culturas e etnias, todos os meses. Mais desculpa para festar e se renovar...
Desejo a todos os internautas que volta e meia me dão a honra de ler as maluquices que escrevo um 2010 ou uma continuação do ano 5.517 da cultura Aymara muito inspirador, repleto de novas descobertas! Para festejar, coloquei aí acima um vídeo do grupo chileno illapu com uma mensagem bem apropriada para este início (ou continuação) de ano.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Não me abandonem, meus leitores, o blog continua ativo!!!
No sábado havia passado também na cidade, mas não consegui entrar no Blogspot, sabe-se lá porque. Hoje experimentei mexer numas configurações do computador e não é que deu certo? Estou aqui!!!
Enquanto não voltamos a Brasília, não é garantia de haver postagens todos os dias neste blog. Mas quando houver chance, prometo deixar por escrito aqui alguns sinais vitais...
Enquanto isso, como diz uma ex-colega de trabalho minha: "Meninos, comportem-se, não briguem, não se mordam e deixem o quarto em ordem".
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Vi um coala no café!
Bem que um dia o médico me recomendou não tomar muito café. Agora eu sei porque...
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
No desfile de carnaval mulher pelada pode. No ensaio, nem a calcinha pode aparecer...
Dias atrás, encontrei a manchete "Renata Santos se descuida no ensaio da Mangueira e deixa calcinha aparecer". Ora bolas, todos sabem que no carnaval do Rio de Janeiro é super comum avistar moças com praticamente tudo de fora. Qual é o problema então em aparecer uma calcinha?! E detalhe: essa moça já posou para a revista Playboy.
Hipocrisia chega a ser engraçada de tão ridícula...
domingo, 20 de dezembro de 2009
Tive uma revelação divina: era para ter nascido pinguim!
Outro dia tive uma revelação divina: descobri porque amo tanto frio, neve, gelo e detesto calor de uma maneira tão intensa e visceral. É que Mr. God, no momento de fazer o upload de minha alma para o planeta terra, se distraiu e, por engano, ela foi parar no corpo de um ser humano. O destino correto teria sido o corpo de um pinguim, lá no Polo Sul.
Isso explica também minha reação na primeira vez que vi pinguins de perto, no Oceanário de Lisboa, há muuuuitos anos. Eu parecia uma fã dos Beatles na década de 60 de tão agitada, só faltava mesmo dar gritos histéricos na frente dos bichinhos. Queria pegá-los no colo e levar alguns para casa. Estava quase saltando para dentro do recinto reservado a aqueles animais, perdendo o juízo de vez. Ainda bem que Humberto impediu a ocorrência dessa cena bizarra.
Não é à toa que sou louca por esses bichinhos. Tenho saudades do que era para ter sido e nunca foi...
Crédito da foto aqui.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Procurar ser coerente e pedir desculpas
Por estes dias, não sei porque, fiquei lembrando muito de ex-professores que tive ao longo da vida, desde o primário até o Mestrado. Aqueles que mais marcaram minha vida de maneira positiva tinham a virtude de procurar ser coerentes em sua maneira de ser. Traduzindo: eles só sugeriam aos alunos fazer aquilo que eles próprios já vivenciavam ou tentavam vivenciar. Se erravam, tinham humildade de pedir desculpas e seguir adiante. Simples assim.
O problema é que fiquei mal (ou bem?) acostumada com esse tipo de gente. E quando vejo ou passo por uma situação na qual vejo alguém querer que os outros façam o que ele mesmo não faz fico uma arara.
Para mim, duas regras de ouro: 1. Só sugira ou mande os outros fazerem o que você já faz ou tenta fazer, apesar das dificuldades. 2. Se errar, e todo ser humano é passível de erro, peça desculpas.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Meu Mixpod gamou no Pedro Suarez Vértiz!
Vejam, meninas, que colírio...mesmo pra aquelas que não gostam de seu som, vale a pena "degustá-lo esteticamente" como disse outro dia uma empolgada entrevistadora lá de Lima num programa de TV. Para aquelas que querem conhecer seu trabalho, há mais algumas músicas dele em meu (ou melhor, minha) Mixpod aí do lado, além da que está teimando em tocar direto, que se chama "Como Las Mariposas".
Crédito da foto aqui.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Gatos domésticos passam 22% de seu tempo olhando pela janela
Sinceramente, não sei para que fizeram essa pesquisa. Pelo menos para mim ela tem cara de " já que tenho tempo de sobra vou inventar o que fazer". Se não for isso, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi um estudo para produção de um tipo de ração mais adequado às atividades físicas diárias dos gatos. Por falar nisso, já disseram que o ideal seria dar ração light para a Pantera, pois ela tem obesidade mórbida para o padrão de peso felino. A MaluCat Valentina está em boa forma. Mas justamente aí está o problema: não há como separar a ração própria para cada uma. Plaquinhas com o nome em cada pratinho não resolvem a questão. Mesmo se gatos soubessem ler, certamente cada uma atacaria a ração mais gostosa, ou os dois tipos ao mesmo tempo...
Crédito da foto aqui.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Tenor leva "bombonzada" no olho
domingo, 13 de dezembro de 2009
Croque Monsieur: a salvação da madrugada
sábado, 12 de dezembro de 2009
O prazer de comer Miojo após dois anos
Esta semana deu vontade de comer Miojo, acho que fazia uns dois anos que não comia esse tipo de macarrão. Fui então ao supermercado, comprei uns pacotinhos e, chegando em casa, preparei a iguaria. Comi como quem come ("Comi como quem come"? Que cacófato...) um manjar dos deuses...
Uma das coisas mais legais de procurar manter uma alimentação saudável é que, quando você resolve comer algo fora de sua rotina para matar a vontade, esse algo fica bem mais gostoso. Porém, você fica saciado e não sente vontade de comer sempre. Pelo menos acontece comigo.
Vamos ver se um dia chego ao alto grau de evolução espiritual de não tomar refrigerantes, principalmente a tal da Coca-cola, para mim o refri número 1 e, segundo muitos, também o mais danoso.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Soledad Pastorutti canta um sucesso do Soda Stereo
Há pouco tempo havia colocado aqui um vídeo da Soledad Pastorutti, uma das grandes cantoras argentinas da atualidade. Gosto de ir variando os artistas em minhas sextas musicais mas hoje deu uma vontade danada de colocá-la aqui de novo, pois adorei sua interpretação da canção "De musica ligera", do também argentino Soda Stereo, regravada no Brasil pelo Capital Inicial e Paralamas do Sucesso. Ei-la!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Último capítulo das aventuras da roldana na selva
Enfim, conseguimos atravessar para o lado da cachoeira na terceira tentativa. No vídeo acima, dá para ver como é a roldana funcionando normalmente, sem sangue...nele estão atravessando o abismo meu primo e minha tia, com o Atahualpa, o senhor das roldanas. Depois atravessa meu tio. Quem quiser ter essa experiência, é só falar conosco. Aliás, estou pensando em criar um pequeno pacote turístico de aventuras para a região de Ucayali, no Peru, e uma das atividades seria esse passeio de roldana.
Pronto, cansei de escrever sobre abismos, roldanas e cestos de ferro esta semana...além da canseira, outro "problema": minha saudade já está aumentando de novo...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Temos Atahualpa mas não temos roldana desta vez!!!
Fiquei impressionada com o ferimento do rapaz já desprovido de uma das unhas da mão. Depois dessa, pensei: "bom, é melhor a gente deixar essa ida à cachoeira para a próxima vez que viermos ao peru...". Porém, meus tios e meu primo não desistem fácil. Em outro dia, lá fomos nós de novo, desta vez com um senhor cujo nome de batismo era o mesmo de um dos imperadores incas: Atahualpa. Com um nome desses, pensei: ele deve ter poder absoluto sobre o mundo das roldanas...e de fato tinha pois precisava sempre usar uma igual para chegar a seu sítio.
Agora sob a proteção de Atahualpa, chegamos de novo ao lugar para tomar o cesto de ferro. Porém, faltava algo muito importante para a travessia: o próprio!!! Provavelmente um grupinho pegou a roldana para ir ao Velo de la Novia e não a "devolveu" ao outro lado. Experimentamos gritar todos à beira do abismo para ver se alguém do outro lado escutava, mas na verdade isso seria muito difícil, pois para chegar à cachoeira era preciso andar um pouquinho mais para dentro da selva e o barulho das águas não permitiria que o som de nossas vozes ávidas por um banho chegasse a eles.
Segunda tentativa de ida a essa cachoeira também frustrada. Fiquei admirando o movimento da água do rio pensando em nada por alguns segundos. Quando "acordei", vi um movimento estranho a alguns passos de mim. O tal grupinho que estava na cachoeira havia deixado um moto-táxi e uma moto normal estacionados ao lado de uma grande rocha. Não é que vejo meus tios, meu primo, Humberto e Atahualpa carregando os veículos para o outro lado dessa rocha?
Pensei: "Não acredito no que estou vendo...". Mas no Peru é sempre assim (pelo menos acontece comigo): você distrai um instante e quando volta ao Planeta Terra tem algo estranho, peculiar ou engraçado acontecendo perto de você. Inclusive em família...Para amenizar a frustração de não conseguir ir de novo ao Velo de la Novia e a indignação de o pessoal ter ficado com o cesto de ferro e a roldana só para eles, primo Alex teve a idéia de simular um "roubo" dos veículos daquela turma. Todos gostaram da idéia e ajudaram no "crime".
Voltamos a Aguaytia muito curiosos, imaginando se aquele pessoal teria a idéia de olhar atrás da rocha para procurar os veículos ou se tentariam pegar carona direto para a cidade achando que foram realmente roubados. No dia seguinte, não é que tivemos notícia pelo Atahualpa que a turminha não teve a idéia de olhar atrás da rocha para procurar o moto-carro e a moto? Lembro de minha tia comentando que havia visto um carro passando cheio de jovens molhados e falando ao celular, na rodovia...vai ver, eram eles...
Eu rio demais cada vez que lembro dessa estrepolia coletiva...
CONTINUA AMANHÃ...
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O rapaz ficou com a unha estraçalhada
Antes de continuar a contar o que houve depois do início de derramamento de sangue, vou descrever a sensação que tive ao entrar no tal cesto de ferro. Eu “me depositei” lá dentro e não tive coragem de ficar de pé ali. Fiquei agachada e decidi que ficaria todo o tempo da “viagem” naquela posição. Sei lá, eu me sentia mais segura daquele jeito. Assim que soltaram o cesto e ele começou a deslizar com a roldana, tive rapidamente a sensação de cair no vazio. Porém, logo em seguida, vem uma gostosa sensação de estar voando.
Agora, continuando com a narrativa, o rapaz havia machucado sua mão e o sangue começou a brotar e a cair em seu braço, em meu braço, em sua roupa, em minha roupa, enfim, começou a se distribuir igualmente entre nós. Aliás, nem tão igualmente assim, pois ainda levei como “bônus extras” umas gotas de seu sangue também em minha testa. Como costuma dizer a matinal global Ana Maria Braga: “Que situação!” Comecei a me sentir num filme de terror e a ficar tão preocupada com o rapaz que já nem sentia tanto medo assim do abismo e já estava de pé no cesto, mas sem saber o que fazer. Humberto gritava de longe algo que não conseguia entender, minha tia preocupada e eu lá olhando a cena e tentando raciocinar uma solução para o problema, até que Humberto consegue gritar mais forte e sugerir para eu ajudar o rapaz a puxar a corda a fim de retornarmos ao ponto de partida.
Felizmente, não sei como, consegui ter forças para isso. Coloquei para fora toda força que me foi possível nas mãos para ajudar o rapaz que estava com uma das mãos toda machucada. Aliás, eu havia visto que uma de suas unhas estava já estraçalhada pelo esforço feito de maneira incorreta.
Ao chegar de volta, eu e ele fomos nos lavar numa mina de água do outro lado da rodovia e então regressamos a Aguaytia, parando antes num posto de saúde na zona rural para que alguém cuidasse da mão do rapaz. Lá chegando, foi atendido prontamente por uma médica. Escutei os gritos de dor do moço recebendo uma injeção. Depois, quando ele saiu, já com o curativo feito no dedo, contou que tiveram de extrair completamente a unha estraçalhada...
Acima, um vídeo que Humberto gravou de parte de minha travessia (ou melhor, da tentativa...).
CONTINUA AMANHÃ...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Pendurada num abismo na selva peruana
Já faz algum tempinho que não conto sobre nossas aventuras peruanas. Hoje resolvi voltar à carga com o episódio da roldana, já famoso na família, em alguns capítulos.
Nunca pensei que um simples passeio a uma cachoeira fosse se tornar algo tão complicado e pitoresco. Meus tios queriam nos levar ao Velo de La Novia, bela cascada bem próxima à cidadezinha de Aguaytia, onde eles moram, na selva central peruana. Como no início do ano passado sua ponte de acesso foi levada por forte enchente, a única forma de chegar lá é se locomover por meio de um cesto de ferro pendurado por uma roldana, em cima de um abismo de aproximadamente 20 metros de altura com o rio embaixo.
Ao chegarmos lá, examino atentamente o tal cesto, o abismo e o rio. Penso seriamente em não participar dessa aventura. Além de ter medo de altura, vi que o cesto da roldana não tinha portas e, de quebra, apresentava alguns buraquinhos em seu piso, os quais nos permitiam alguma visão panorâmica do rio...
O rapaz que dirigia nosso moto-táxi ficou de manejar a roldana. O procedimento é o seguinte: você sobe no tal cesto de ferro, o carinha também. Ele (o cesto) desliza naturalmente até determinado ponto. Depois disso, para terminar de chegar ao outro lado do rio, o rapaz tem de ir puxando a corda com força e jeito para que a roldana possa nos levar. Acontece que ele não tinha lá muita prática “roldânica” e se esqueceu de usar um trapo de pano que fica preso ao cesto, cuja utilidade é travar a roldana e evitar que o cesto “volte para trás”. Resultado: o cesto voltou, a roldana “beliscou” o dedão da mão esquerda do rapaz, e começou a escorrer sangue por todo o braço...e adivinha quem era a primeira pessoa a tentar fazer a travessia que estava com ele quando isso ocorreu? Eu...
CONTINUA AMANHÃ...
Gente, vou tentar postar esta semana algum vídeo dessa travessia aqui, se o São You Tube assim o permitir...
Crédito da foto: Sofia Llanto López
domingo, 6 de dezembro de 2009
Não vejo graça em panetones
Uma vez provei um panetone com gotas de chocolate que, quase milagrosamente, gostei. Pena não lembrar sua marca, era uma dessas mais baratas e não conhecida. Tomara que eu consiga me recordar qual é, assim talvez possa saboreá-lo de novo e não me sentir tão excluída assim em meio à sociedade nesta época...
Crédito da foto aqui.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Que tal fazerem concurso para governador do DF?
Estou lembrando que há tempos não cito mais aqui meu célebre instrumento de tortura e higienização: o liquidificador gigante. Agora ele volta à carga....os "sucáveis" da vez são o senhor Arruda, senhor Paulo Otávio e todo o bando...vontade de botar toda essa galera dentro desse meu querido eletrodoméstico imaginário e acionar a tecla na velocidade máxima. Mas onde jogaria o conteúdo depois de terminado o "trabalhinho"? No Lago Paranoá? Não, acho que os peixes não merecem essa "ração" de gosto duvidoso...
Crédito da montagem: o amigo Maikol, de Curitiba (PR) me mandou, mas não sabemos quem fez.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Babasonicos: adolescência recuperada com toques de almíscar
Gosto muito do rock pop do grupo Babasonicos, da Argentina. Ano passado eles estiveram em Brasília (milagre!), mas lamentavelmente não fui assisti-los porque, para variar, o ingresso estava muito caro...
O Babasonicos já está há um tempinho na estrada, o primeiro disco deles é de 1992. As letras de suas canções são leves e inteligentes, o som gostoso e os vídeos bem criativos. Vale a pena procurá-los no abençoado Youtube. A música deles, pelo menos para mim, tem cheiro de adolescência recuperada, algo de floral com toques de almíscar...(acho que estou inspirada nesta sexta-feira, quem estiver disposto que venha decifrar essas coisas que escrevi aí, do universo "Silvaniano"...). Por falar em Argentina, acho que estou precisando mesmo é de comer um bom bife de chorizo agora...estou escrevendo de madrugada e me pintou uma fome brava daquelas...
Quem quiser acompanhar a letra de fizz, canção do vídeo acima, é só clicar aqui.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Resposta do "Onde eu subi?"
Gosto tanto de fugir do óbvio nessa brincadeira que tenho a impressão que ninguém mais quer se atrever a adivinhar sobre as fotos que coloco. Porém, desta vez, não botei foto de nenhum lugar longínquo de mim...eu estou simplesmente sentada em cima da estrutura ovalada de concreto da entrada do parque da cidade que dá para o Eixo Rodoviário Sul, aqui em Brasília mesmo (quem mora neste rincão e lê agora este texto deve estar danado da vida comigo). Pena não ter achado foto na internet dessa tal estrutura vista "de frente" para que quem não conhece Brasília possa entender como ela é.
Alguns devem estar se perguntando: "Mas o que você foi fazer ali em cima?" A idéia foi do primo Alex, autor da foto, que subiu comigo naquele lugar tão peculiar, quando esteve passeando por aqui, no ano passado. Pura curiosidade peruana...
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Máscara de proteção versão lavanda é uma boa para viagens de carro
Já vou avisando que, aos poucos, vou respondendo aos e-mails acumulados, mensagens vindas de Orkut, Facebook e mais não sei onde, ok. É incrível o número de coisas que se acumula quando você passa alguns dias sem acessar a internet.
Na volta à Brasília, eu e Humberto fizemos um exercício lúdico bem pitoresco nas estradas mineiras, goianas e do Distrito Federal: listar os cheiros que íamos sentindo pelo caminho. Cheiros gostosos de terra molhada pela chuva, de lenha queimando, de flores, de pescaria, de cebola que trouxemos dentro do carro...porém, tivemos que aturar cheiros não tão agradáveis como de bosta de vaca (inúuumeras vezes!), de bosta de vaca com diarréia (!!!), de adubo, de carniça, de soja sendo industrializada, entre outros. Quase arrumei uma sacola de supermercado para botar na cabeça e tentar não sentir esses odores citados por último, já que quem dirige é o Humberto. Mas desisti da idéia pois sou calorenta e isso não daria lá muito certo...Pregador de roupa no nariz? Ah, esse eu não tinha dentro do carro, infelizmente.
A diversidade de aromas é normal em várias circunstâncias, entre elas, a de viagem na estrada. Porém, dessa vez os cheirinhos de gosto duvidoso (ou melhor, de olfato duvidoso) estavam por demais exacerbados. De repente, da próxima vez, levo uma daquelas máscaras de proteção contra a gripe suína, só que na versão lavanda...