Ontem fui a um shopping daqui de Brasília com uma de minhas irmãs, minha mãe e a sobrinha. Nesse lugar está havendo uma exposição interativa de joguinhos de computador. Vocês se lembram do Pacman dos anos 80? Pois é...ele resolveu se materializar e passear pelo shopping como um cidadão comum.
Foi muito engraçado. Todas nós nos sentamos na praça de alimentação para lanchar quando Susana e Aninha começam a ver a estranha figura surgindo ao longe. Como se não bastasse, o fantasminha azul também estava acompanhando o Pacman amarelinho. "Ai, ele tá vindo pra cá, tá vindo pra cá..." alertava Susana, preocupada. Minutos depois, ela aliviada, solta um "Ufa, ele está indo pra lá agora...". Depois, num momento de semi-pânico, ela vem com um "Ai, ele tá voltando, ele tá voltando..."
Eu me diverti às pampas com Susana como comentarista de Pacman e fantasminha azul. Não sei bem porquê ela e Aninha ficavam em posição de "quase fuga" quando uma dessas figuras peculiares chegava mais perto. Depois de lancharmos, fomos espiar umas vitrines. Num desses momentos, inesperadamente aparece o fantasminha azul do nada conversando conosco. Aparentemente era um rapaz com aquele disfarce, imitando voz feminina. "Oi pessoal, vocês estão passeando com a família? Passeio em família é bom, né?" Lembro que ele conversou isso conosco e mais algumas coisas que não me lembro agora. Até que o ser etéreo azulado não tão etéreo assim era bem simpático.
Fiquei imaginando: deve ser o maior barato pegar um trabalho desses pra fazer. Como você está disfarçado mesmo, pode fazer o que quiser sem pagar mico, pelo menos oficialmente. Pode sair dançando pelo shopping, acenar pra todo mundo, puxar conversa com quem quiser...deve ser um verdadeiro exercício de liberdade em recinto fechado...
A única coisa chata deve ser quando dá vontade de ir ao banheiro...
Crédito da ilustração aqui.
Um comentário:
sil, imagino o calor que o cara sente dentro da fantasia...
imgina o fedozinho dela...
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