No alto do Cerro San Cristobal, em Santiago, um garotinho, de mais ou menos 8 anos de idade, chega ao pipoqueiro e pede, em português:
"Moço, quero pipoca doce!"
Em seguida, sua impaciente irmãzinha, que aparentemente era um pouco mais nova que ele, repreende:
Em primeiro plano a "loja do Neruda", com os vários pisos da 'La Sebastiana' ao fundo
"Seu imbecil, é outra língua!"
Já na cidade de Valparaíso, enquanto visitávamos La Sebastiana, uma das casas de Pablo Neruda, escutei um menino falando a seu pai:
"Nossa, aqui então é a casa do Pablo Neruda...que legal, tem até loja!!!"
E viva a ingenuidade infantil!
Um comentário:
Na loja lá de casa, vende-se principalmente hospitalidade. Tem também a seção de amizade, acolhimento, amor. Se procurares direitinho, tem também muito carinho (precisava de uma rima, ainda que pobre). O suprimento é pontual, não deixamos faltar nada. E se alguma coisa estragar, prontamente nos reunimos, e com dedicação inusitada, repomos o estoque para a próxima jornada.
Postar um comentário