sábado, 14 de julho de 2007

Kleiton Ramil: que susto esse gaúcho me deu!!! PARTE II


Ele acompanhou minha odisséia

Vou explicar melhor essa "legenda do olhar". A amizade com o Kleiton nasceu em 2004, por meio do Orkut, a partir de uma simples mensagem ou "scrap", como a gente costuma chamar naquele espaço. Em 2005, depois de mais um show, encantada com as coisas que ele faz em seu violino, tive uma baita vontade de também aprender a tocar esse instrumento. Volta e meia conversávamos sobre isso, ele me dava dicas. No final de 2005, eu e Humberto compramos meu violino como presente de natal. Começou então minha odisséia para se encontrar um professor de violino. A princípio, queria um professor particular, por conta de meus horários. Peguei o telefone de vários, mas todos estavam com suas agendas lotadas. Eu tinha a referência de algumas escolas, mas eram todas longe de casa. E havia uma perto de casa, mas que estava sem professor desse instrumento.

Quando finalmente consegui combinar as aulas com um professor, ele foi chamado para trabalhar alguns meses numa Orquestra Sinfônica de outro estado. Porém, não desisti. Viajei com Humberto de férias e pensei: "na volta, recomeço minha caçada a um professor". Para minha sorte, na volta da viagem, a Edna, secretária da escola perto de casa me liga e avisa que eles já haviam arranjado um novo professor. Fiquei numa alegria só. Consegui combinar com ele um horário e comecei então minhas aulas em setembro de 2006, com o professor Roberto Severino, com o qual tenho aprendido muitooooooo de violino e também muitoooooooo da vida.

O Kleiton foi acompanhando essa minha odisséia todinha, me dando força. e naquela noite de 6 de julho foi a primeira vez que tive oportunidade de mostrar a esse meu amigo um pouquinho do que já estou tocando. Por isso, aqueles segundos foram tão especiais para mim. Acho que isso me deu coragem para enfrentar o frio na barriga naquele momento: a vontade de demonstrar gratidão por ele partilhar comigo momentos de alegria com o instrumento e também de nervosismo nas vésperas de duas apresentações minhas na escola.

Tempos atrás, ele era um músico que estava virando meu amigo. Agora, para mim, ele é um amigo que também é músico.


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