domingo, 28 de fevereiro de 2010

Humberto quer esconder os pincéis e as tintas de mim...

De uns tempos para cá ando com manias de fazer artesanato. Por isso, quando passaram na TV uma reportagem sobre o apartamento do cantor Osvaldo Montenegro , literalmente todo pintado com mil cores por ele mesmo, Humberto olhou para mim e ficou com medo. Disse que talvez tivesse que tomar meus pincéis e minhas tintas para que não acontecesse o mesmo aqui em casa.

O Osvaldo Montenegro comentou que "não tem vontade de ter um quadro, mas sim de morar dentro do quadro". Eu adoro mexer com tintas mas não cheguei a esse ponto. Pelo menos ainda não...

Crédito da foto aqui.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

"Tia, passaram cola no cabelo do Diego!!!"

Uma de minhas irmãs está dando aulas para uma turminha de 1ºano, o antigo "Pré-primário". Ontem ela comentou que um de seus alunos teve a idéia de passar cola na cabeça do coleguinha. Conta que a "vítima" da travessura, tão arteira quanto seu autor, nem se abalou. Ficou numa boa fazendo sua tarefa. Quem dedurou foi outro menino: "Tia, passaram cola no cabelo do Diego!!!". Minha mana deu uma bronca no guri e mandou os dois ao banheiro para desfazerem a travessura capilar.

Vai ver ele tem talento para ser cabeleireiro alternativo e queria fazer um penteado meio punk no outro. Na falta de gel, resolveu usar cola...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Gato e morcego brincam juntos em superquadra de Brasília

Já vi uma curiosa cena duas vezes na solidão noturna da Superquadra onde moro. Aliás, "Super" porque? Tá certo que a quadra onde moro é agradável, tem muitas árvores, uma rua comercial que tem tudo de essencial como supermercado, farmácias, padaria, quitanda, barzinho, Café, etc. Mas esse "Super" me dá uma idéia de algo megalomaníaco, sei lá, parece que não combina. E quem mora aqui em Brasília geralmente fala da "quadra" na qual mora, raramente da "Superquadra", embora esse "título" apareça nos endereços oficiais. Aliás, aqui cabe uma "nota de rodapé" já automaticamente incorporada a esse texto: para quem não conhece Brasília, a maioria de nossos endereços são "codificados". Por exemplo: SQN é Superquadra Norte e em seguida vem algum número. SQS é Superquadra Sul. HIGS é Habitações Individuais Geminadas Sul e assim por diante.

Bom, sem sentir fugi do meu assunto inicial...vou começar tudo de novo, então...a curiosa cena que já vi duas vezes na tal solidão noturna de minha quadra ou Superquadra, como preferirem, foi esta: um gato e um morcego brincando juntos. Estão boquiabertos? Pois é isso mesmo, senhores e senhoras: esses dois seres, de diferentes espécies, podem se divertir adoidado juntos. Ri muito de minha janela com isso. Um morcego dava umas rasantes num gato que, por sua vez, esforçava-se inutilmente para agarrá-lo: dava uns pulões, mais parecia uma Maria-Mole (com hífen ou sem hífen?) escura gigante solta no ar...às vezes o morceguinho sumia e o gato ficava procurando, olhando inquietamente para um lado e para o outro. Dali a pouco, voltava...e dá-lhe de novo saltos olímpicos felinos na categoria Maria-Mole...

Tenho quase certeza que o gato em questão é aquele primeiro no qual me referi no post de ontem (o gato do restaurante). Ao morcego, não fui apresentada ainda.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vou pedir emprestado o gato do restaurante do vizinho...

Esta semana a barulheira aqui em casa está terrível. Como se não bastasse eu com TPM, a legendária MaluCat Valentina deu pra ficar no cio justamente por esses dias...Humberto até comentou: "pobre de mim que tenho de aguentar os "latidos" da gatinha e a tensão da "gata-chefe"...". Sorte que a Pantera anda calminha. Se bem que quando MaluCat se cala, a outra resolve fazer o papel de porta-voz desta para nosso desespero auditivo. E por aí vai...

Acho que vou pedir emprestado aos donos de um restaurante daqui de perto o gato deles para passar umas agradáveis horas aqui em casa. O bichano é bonito e simpático, fica perambulando na área próxima ao negócio de seus donos como se fosse uma espécie de vigilante disfarçado. Quem sabe ele não ameniza o sentimento histérico da Malucat nesta semana? Agora acabei de me lembrar que também tenho uma segunda opção do outro lado da rua: o gato da dona de um petshop, também lindão e gostoso, que serve como "cartão de visitas" do estabelecimento: ora está deitado na frente da lojinha, ora ocupa uma cadeira dentro da loja, ora se espalha no balcão de atendimento, ora fica desfilando pela quadra comercial. Parece ser também "boa gente", assim como o outro. Aliás, os dois são parecidos fisicamente: rajados e predominantemente cinza-escuros. Vai ver são parentes...

Está aí uma boa idéia, acho que vou propor novo negócio para ambos os comerciantes: aluguel de gatos para gatas no cio. O que acham?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Lonely People, do America



Gosto muito dessa música, Lonely People, do America. Esse é um grupo britânico da década de 70, vocês conhecem?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Alguém já viu cachorro com insônia?!

Ontem estava vendo qual a curiosidade do dia no meu Feedjit. Embasbacada, vi que alguém chegou até aqui com a expressão chave "dicas para cachorro com insônia" (??!!!). Nunca vi cachorro com esse problema. Creio que, no máximo, o bichinho possa estar talvez um pouco agitado...mas com insônia? Se os donos de cachorros puderem se manifestar aqui no blog e falar um pouco sobre isso...só entendo de gatos.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O que fazer para emagrecer

Em resposta ao meu post de ontem, a Lilly comentou que fazer faxina não emagrece. Bom, na verdade depende de vários fatores conjugados e também do metabolismo de cada um. Pelo que observei no meu dia a dia, a tal da faxina para mim ajuda, mas aliada a uma série de outros cuidados.

Uns dois ou três anos atrás cheguei a pesar 84,5 kg no final do ano, para meus 1,79 de altura. Fui olhar umas fotos nas quais eu aparecia e não gostei delas. Pensei: vou tomar algumas providências urgente! Olha, não sou nutricionista, mas algumas coisas que deram certo para eu "desinchar" foram as seguintes:

- Passei a tentar comer algo de três em três horas (uma frutinha, iogurte, barra de cereal, chocolate, enfim, vou variando...) e não mais apenas "almoço" e "janta".
- Geralmente, nas refeições principais, não junto muitos tipos de carboidratos no mesmo prato (por exemplo: raramente como, numa mesma refeição, arroz e macarrão) e procuro dosar os tipos de alimentos, na medida do possível, também de cores diferentes.
- Raramente como frituras.
- Como pouco doce.
- Sempre que possível, como cereais integrais.
- Faço caminhadas.
- Faço minha própria faxina (essa todo mundo já sabe...).
- Consumo alguma pimenta em minhas refeições (a do Reino não vale, tem que ser pimenta de verdade)
- Tomo muitaaaaa água.

Basicamente foi isso e é o que continuo fazendo para me manter com um peso razoável. Na verdade, nada demais, são dicas que, se as pessoas procurarem pela internet afora vão achá-las fácil em milhares de sites e também em reportagens de revistas, jornais e TV. Hoje costumo pesar em torno dos 80 kg e já gosto de me ver nas fotos de novo. Mas sei lá, como cada organismo tem um metabolismo diferente, o que pode funcionar para um pode não funcionar para o outro. Acho que quem está em situação muito crítica deve mesmo procurar um nutricionista e, dependendo da situação, também um médico, mas ciente desde já que ninguém emagrece sem uma alimentação equilibrada e sem algum exercício físico.

Claro que ninguém é de ferro. De vez em quando, eu me delicio com um pacote de Baconzitos ou alguma outra coisinha fora do meu padrão. Mas sabe que aí a besteira que eu como fica ainda mais gostosa?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Fazer academia pra que, se você pode fazer faxina?

Odeio academia. Eu e Humberto, anos atrás, fizemos por 8 meses e enjoamos. Tanto eu como ele pensamos parecido: a impressão que nos dá é de um exercício em si mesmo, algo "inútil", "perda de tempo", sei lá...prefiro continuar fazendo minhas caminhadas e, apesar de ser algo meio chato às vezes, continuar também fazendo minhas faxinas no apê: é um exercício e tanto, que trabalha diferentes grupos musculares de meu corpo.

Além disso, há outro aspecto nisso de fazer a própria faxina: apesar da canseira, se você tiver algum aborrecimento, é consigo mesmo e não com outra pessoa. Digo isso porque escuto reclamações sobre o trabalho de empregadas domésticas aqui em Brasília de maneira bem frequente. Meu respeito e consideração às boas profissionais do ramo que, aparentemente, são poucas nesta cidade. Se um dia realmente eu chegar numa situação extrema de ter que necessitar de alguém para me ajudar a manter a higiene de meu lar, espero achar uma dessas para mim. Mas, enquanto isso, vou usando a faxina como um meio de me ajudar a manter a forma...

Deixo claro que não sou inimiga das pessoas que adoram academia. Aliás, eu queria conseguir adorar academia, já tentei e não consegui. Gosto de caminhar porque pelo menos vou apreciando a paisagem, tenho a oportunidade de esbarrar com fatos engraçados de vez em quando, olhar os cartazes das ofertas na frente dos supermercados, quitandas, além de poder saber quando as amoreiras da Asa Norte estão carregadinhas para eu abocanhar seus frutos. Traduzindo para o "Universo Silvaniano": enquanto caminho, estou fazendo várias coisas ao mesmo tempo e não apenas cuidando de meu corpo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Por favor, ensinem a "Educação Espacial" nas escolas urgente!

Se tem uma coisa que me incomoda quando estou andando pelos espaços urbanos por aí é gente que se acha dona da rua. Dá vontade às vezes de chegar e avisar: "Hellooooo, você não está em sua casa, com licença? Já ouviu falar de espaço privado e espaço público, por um acaso?"

Por exemplo: fico danada quando a calçada é estreita e aquele montinho de gente conhecida andando junto costuma literalmente fechá-la para os demais transeuntes. E o pior: geralmente esse povo costuma andar como tartaruga com sono...é de matar!

E aquele grupo de mocinhas que sai junto para ir almoçar, todas de salto alto, fechando o corredor da repartição ou do shopping? O pior é que a maioria delas não sabe andar depressa com aquele tipo de sapato, então esquece...

E nos ônibus? Aquele pessoal que fica grudado na porta de saída mesmo se não vai descer logo e mesmo se o veículo não estiver lotado? Confesso que meu lado diabinho já teve vontade de chutar a canela de vários desses indivíduos...

Aqui em Brasília temos os "Transportes de Vizinhança", também conhecidos por "Zebrinhas". São microonibus que tem apenas uma porta e, além dela, uma roleta bem perto do motorista. Quantas vezes a gente vê pessoas que parecem estar num ônibus só para elas e ficam na roleta plantadas, esquecendo que por ela passam tanto os que vão subir como vão descer?

E por aí vai...

Minha sugestão aos diretores das escolas: vocês poderiam implementar algum espaço, algum momento, nem precisa ser uma disciplina curricular, no qual os professores pudessem ter a chance de ensinar "Educação Espacial" aos alunos.  Ou seja: a arte de praticar o "Semancol" e ter a noção que há diferença entre espaço público e privado.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

TV flagra casal pelado nas ruas de Brasília

Passaram essa notícia no DFTV da segunda-feira. Quem não viu a matéria, pode clicar no link aí. Porque será que o casal resolveu andar pelado e de chapéu pela rua?

1 - Os dias estão demasiadamente quentes aqui em Brasília e como era carnaval mesmo a dupla resolveu andar mais à vontade pela cidade.
2 - Os dois fumaram umas bem caprichadas e, inspirados pela "onda" resolveram largar as roupas em casa mas se esqueceram de tirar os chapéus.
3 - Simplesmente a dupla queria sentir na pele, literalmente, como é uma experiência naturista urbana.
4 - Eles resolveram já fazer uma homenagem "pós-moderna" ao cinquentenário de Brasília que será em abril.
5 - Eles são seguidores de Raul Seixas. Lembram daquela música dele que diz assim: "Viva, viva, viva sociedade alternativa"? Pois é...
6 - Eles são seguidores do grupo de rock Ultraje a Rigor ("Pelado, pelado, nu com a mão no bolso...").
7 - Simplesmente estavam fantasiados de Adão e Eva, mas se esqueceram das estratégicas folhas...
8 - Eram estudantes da UnB que continuavam protestando até esta semana contra a atitude da Uniban de expulsar a moça que usava roupas curtas.
9 - Eram estudantes da UnB que protestavam contra Arruda e seus comparsas (Fora meias! Fora cuecas! Fora corrupção....)
10 - Simplesmente estavam entediados e com pouca grana. Queriam virar celebridades no mundo televisivo e, quem sabe, assim pagar suas dívidas.

Em qual das alternativas você vota? Ou seria nenhuma das anteriores?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Meu celular caiu no vaso sanitário

Meu celular anda meio problemático ultimamente. Muitas vezes alguém liga para mim mas ele não toca. Detalhe: o aparelho não está no silencioso...

Por isso mesmo, volta e meia enfio o celular no bolso de minha calça para que eu, ao menos, consiga sentir seu vibracall. No sábado, simplesmente me esqueci de tirá-lo de seu "esconderijo" antes de ir ao banheiro. Resultado: escuto um estranho "cataplof" dentro do vaso sanitário. Quando olho lá dentro, breve momento de tensão e pânico: o celular caiu ali, naquele não aprazível lugar...

Antes que um nojo incontido tomasse conta de meu ser, numa velocidade fora do comum meti minha mão lá dentro e salvei meu rebelde aparelho de fazer um grande tour sem retorno pelos esgotos de Brasília. Também num automático "zás-trás" higienizei minha mão e meu aparelho até não mais poder.
Hoje meu celular ainda não está funcionando muito bem, mas pelo menos está melhor do que no final de semana. Espero que nos próximos dias ele se cure de vez.

Ainda bem que eu estava no apartamento de minha mãe e a pessoa que havia usado antes o banheiro não se esquecera de dar a descarga. Menos mal...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Homenagem a meu pai

Caros leitores deste blog:

Achei legal repassar o texto que escrevi para amigos dias atrás também para este espaço virtual. Além de ser uma homenagem póstuma a meu pai, talvez possa ajudar alguém que esteja em situação parecida.


Olás! Voltei a Brasília ontem à noite.


Agradeço imensamente as orações e pensamentos positivos de vocês. Confesso que nunca tive até então em minha vida uma experiência tão forte de fé e oração como essa: a de lidar com a morte de meu pai da maneira como estou conseguindo lidar. Pode parecer até estranho, mas estou aprendendo muito com ela, muito mesmo.

Primeiro, ao receber a notícia que o estado dele de saúde havia piorado muito lá em Mato Grosso do Sul fiquei muito chocada aqui em Brasília. Foi quando eu e minha irmã que estava aqui (as outras duas estavam lá e minha mãe também) corremos pra lá. Desde então comecei a rezar muitíssimo, pedindo para que a vontade de Deus, seja ela qual fosse, se realizasse e eu tivesse forças para amparar minha mãe e minhas irmãs. E, claro, sempre senti com força as orações e pensamentos positivos de todos os amigos.

Conseguimos chegar lá ainda três dias antes de ele falecer. Apesar de estar sedado, íamos lá todo dia vê-lo. Na noite do domingo 31 de janeiro, estávamos na casa de uma tia lá em Dourados quando uma prima me chama à parte e me dá a notícia primeiro. Aí falei com minha mãe e irmãs, foi um momento difícil, mas já sentia a presença de meu pai em espírito nessa hora, acredito que ele próprio também me deu forças. No dia seguinte ele foi enterrado na cidadezinha de Angélica, Mato Grosso do Sul, que era o lugar que ele tinha como a terra dele aqui no Brasil. Ele era estrangeiro e, há muitos anos atrás, se aventurou por aquelas bandas. Foi quando conheceu minha mãe e se casou com ela. Também foi onde eles me "fabricaram" (minha mãe estava grávida de mim quando se mudaram de lá para o Rio de Janeiro). Meu pai se sentia muito acolhido lá em Angélica e os parentes todos de minha mãe viraram tão parentes dele como se fossem ligados pelo próprio sangue. Só mudou de lá porque ficou desempregado e não tinha como arrumar mais emprego por ali, era um lugar muito pequeno. Seguiu então para o Rio de Janeiro, onde tinha e tem parentes do lado peruano/chinês para buscar trabalho.

É como disse Humberto: "foi lá onde tudo começou e foi lá onde tudo "terminou" (note-se aí as aspas no "terminou"). Essa morte de meu pai vejo como algo especial, preparado. Há dez anos ele não tinha ânimo para viajar, sair daqui de Brasília. E, misteriosamente, justamente início deste ano, ele resolveu ir visitar nosso pessoal lá em Angélica e Dourados. Conseguiu se "despedir" de todo mundo que ele mais gostava e também de sua terra adotada querida.

Uma coisa que foi me comovendo ao longo dos dias foi a quantidade de amigos sinceros que meu pai deixou naquele lugar. No dia do velório e enterro, muita gente que costumávamos visitar desde crianças quando íamos passar férias lá ia falar conosco. Até mesmo alguns que eu não conhecia. Até mesmo filhos de alguns amigos dele que já haviam morrido. Fiquei impressionada e orgulhosa de meu pai. Sábado à noite foi a missa de sétimo dia. Também era a missa da tomada de posse do novo padre da cidade. Foi uma missa festiva, como meu pai gostaria mesmo que fosse. Na Igreja, dava para ouvir que as vozes dos cantos saíam de todos os lados, não é que nem aqui que muitas vezes a gente não escuta a comunidade inteira cantar. Depois da missa, vários de nós fomos comer pizza. No dia seguinte, na casa de uma das tias teve churrasco. Muitos ao ler esta mensagem devem estar achando estranho, mas em nossa família é assim. Acho que a gente pratica algo que chamaria de "luto festivo". Todos os dias, às seis da tarde, até o dia da missa de sétimo dia, fazíamos novena para ele na casa da tia Helena. Mas também não deixamos de celebrar o fato de estarmos juntos. Aliás, desconfio que onde meu pai está agora estejam fazendo o mesmo. Uma das coisas que me consola é uma forte sensação de que ele foi recebido com festa lá na outra dimensão e que está bem e em paz.

Venho agradecendo muito a Deus pelo fato de ter nascido no seio de duas famílias enormes e alegres: tanto a de origem italiana, a da minha mãe, como a franco-sino-flipino/peruana de meu pai. Nesses dias estava observando como minha querida italianada tem o jeito de ser parecido com o de minha "peruanada da Amazônia".

Nesses dias todos tenho dado uma olhada nos e-mails. Só não dava para responder pois estava quase sempre ao lado de minha mãe e irmãs e também de primos e tios. Pra vocês terem uma idéia, meus avós maternos tiveram 11 filhos, sendo que desses apenas 2 não tiveram filhos....daí dá para ter uma idéia de quantos primos e filhos de primos temos em Angélica e cidades vizinhas....

Bom, tudo isso só pra dizer que estou bem, apesar da saudade de meu pai. Mas é o que falei ontem pra minha mana caçula...o avião estava começando a pousar em Brasília e seus olhos ficaram cheios de lágrimas enquanto dizia: "Estou com saudades do papai". Falei: "Ju, quando der saudade, pensa que ele, mais que nunca, está do lado da gente em espírito".

É isso aí...gente, devo continuar meio sumida uns tempos, estou ajudando minha mãe a tratar de uns assuntos burocráticos, tenho que terminar de escrever umas matérias e botar um monte de coisas em ordem.

Mais uma vez, obrigada pelas orações e pensamento positivo. Hoje, mais que nunca, sinto que Deus existe e somos veículos dele.

Um abraço e um beijo para cada uma e cada um,

Sil

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Falecimento de meu pai

Este blog ficará alguns dias sem atualização devido ao falecimento de meu pai. Quando as coisas entrarem em ordem e depois que voltar a Brasília (estou em Mato Grosso do Sul) volto a escrever por aqui. Abraços a tod@s.