sábado, 31 de janeiro de 2009

Vídeo da Semana nesta esquina

A título de experiência, vou tentar colocar um vídeo a cada semana aqui no blog. Na próxima, tiro o atual, boto um novo, e assim sucessivamente, para não carregar demais o espaço. Peço a vocês, por gentileza, para observarem se, com a inclusão dessa nova seção, o blog ficou mais difícil de carregar ou não, ok. Por favor, deem-me (sem acento mesmo, né) retorno.

O primeiro vídeo é de uma música " do fundo do baú": Intuição, de Oswaldo Montenegro. Gosto muito dessa canção, inclusive, foi ao som dela que saímos da Igreja, quando eu e Humberto casamos. Sei que muita gente aqui no DF também ama essa música e como Oswaldo começou sua carreira artística nestas paragens, essa canção, assim como várias outras dele, ficou com "cara de Brasília".

O vídeo está aí na lateral esquerda do Blog. Bom proveito aos que gostam!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Bêbado faz xixi com trilha sonora no estacionamento!

Mais uma da série "Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece"...

1h30min da manhã da quarta para a quinta-feira. Estou vendo TV para pegar no sono e Humberto está tentando estudar. De repente, escutamos uma música no volume máximo vinda do lado de fora do bloco. Fomos espiar para ver do que se tratava. Para nossa surpresa, um rapaz, provavelmente bêbado, estava fazendo xixi bem no meio do estacionamento que fica em frente ao bloco onde moramos, sem se esconder. O som alto vinha do carro dele. Pelo visto, era fundo musical para a coisa.

Voltamos a fazer o que estávamos fazendo. A música diminuiu o volume. Dali a pouco, aumentou de novo. Não resisti e fui espiar. Surpresa nº2: o rapaz estava dançando levemente com a nova música, enquanto fazia mais xixi. Sabem na época em que as festinhas tinham o momento tão aguardado da música lenta para os casaizinhos dançarem? Pois é, os movimentos que ele fazia eram como se estivesse bailando música lenta abraçado a uma garota. Enquanto isso, a poça do líquido só aumentava no chão. Talvez tenha sido dispensado por alguma moça e para afogar as mágoas resolveu tomar litros e litros de cerveja, quem sabe...

Dali a pouco, uma terceira música, só que um pouco mais agitada. Humberto, intrigado, perguntou: " E agora, o que o cara está fazendo, cagando?!" Curiosa, fui olhar de novo, mas torcendo muito para não encontrar o cara agachado, desta vez! Por sorte, não chegou a tanto...pouco tempo depois ele foi embora, deixando seu rastro escorrendo e se espalhando pelo asfalto...

Tomara que caia uma chuva bem forte por aqui o mais rápido possível!!!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Bunda em alta, neurônios em baixa...

O Sérgio, no post de ontem, fez uma pergunta interessante, em relação ao Hino Nacional: "Como fazer o funkeiro popozudo fanático por bbb gostar e cantar algo que talvez não entenda?". Para apimentar a discussão, coloco outra questão: "Como é que muita gente canta músicas em inglês sem entender nada e adora?"

Sei lá, a princípio, também não gosto de cantar músicas os quais não entendo ou não me identifico. Mas uma ginasticazinha intelectual de vez em quando faz bem. Se muita gente por aí cuidasse um pouco mais dos neurônios como cuida da bunda faria um bem imenso a si mesmo e, porque não dizer, ao país!

Por falar de novo em bunda, continuo admirada com o número de pessoas que estão chegando nesse blog pelo post marcado aqui via Google, por meio de frases chaves como "o que tomar para aumentar a bunda", "exercício para aumentar bunda" ou simplesmente "quero aumentar bunda". Eu tenho bunda grande e não gosto. Acho feio às pampas! Se eu pudesse, faria uma "transfusão de glúteos" para vocês e ainda aproveitaria para ganhar uma graninha. Pena que isso é impossível...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Viva o hino nacional brasileiro!

Ontem foi mais uma colação de grau da família. Somos quatro irmãs. Eu, a mais velha, colei grau anos atrás (claro que não vou revelar quantos aqui no blog, né). Ficamos anos a fio sem ter outra. De repente, este ano, coincidiu: Sandra e Susana se formaram com apenas dias de diferença. As ondas do mar da vida fizeram com que a segunda mais velha das irmãs e a terceira colassem grau no mesmo semestre. Sandra trocou de curso e teve que ir estudando bem aos pouquinhos por causa do trabalho. Susana passou um ano fora de Brasília e voltou para continuar o curso. De repente, depois de tantas idas e vindas, seja de curso ou de cidade, vejo as duas receberem, lá no Centro Comunitário da UnB, o tão sonhado e suado diploma de curso superior. Agora temos na família uma das mais novas economistas e uma das mais novas pedagogas do DF. De nós quatro, só falta a caçula, Juliana, ou simplesmente a "modesta" Ju (a "mais Top" dos comentaristas deste blog) colar grau. Parece que será daqui a um ano, mais ou menos.

Apesar do cansaço da maioria dos discursos numa solenidade como esta, eu curto ir a formaturas. Aliás, isso vai render mais de um post...por ora, gostaria só de contar a cena emocionante que presenciei ontem, além de ver minha irmã sendo chamada para pegar o diploma. Dentre os formandos de Economia, havia um paraguaio. Antes do hino nacional brasileiro, tocaram o hino de seu país. E lá estava o rapaz sozinho, dentre os formandos, cantando o hino de sua pátria, com direito à sua imagem projetada no telão. Em seguida, cantou também o hino brasileiro.

Gente, podem me chamar de "careta" ("careta"? Tô achando que nem usam essa gíria mais). Muita gente por aí critica a letra do hino brasileiro dizendo que boa parte da população não entende o que diz a letra, que é cheia de palavras difíceis, que ele está ultrapassado, que isso de cantar hino é resquício da ditadura militar e tantas outras coisas. No entanto, eu acho muito bonito quando o tocam. E acho que ficaria ainda mais bonito se TODOS os brasileiros o cantassem ou pelo menos tentassem. Afinal, gostem ou não, é o NOSSO HINO. Mas é fogo: além de a maioria não cantar, ainda inventam de bater palmas ao final de sua execução...Lembro como se fosse ontem das broncas que as professoras davam na escola a quem ousava fazer isso. Mas, para mim, elas estavam certas.

Fico imaginando quantos brasileiros, se estivessem na mesma circunstância que aquele rapaz, dariam conta de ficar cantando sozinho o hino nacional...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Relembrando a época do Mandiopã

Outro dia, Carol mandou um comentário perguntando se o tal "Baconzitos Genérico" não é o mandiopã, iguaria inesquecível da infância de muita gente por aí, inclusive da minha. Bom, para mim, os dois são bem diferentes. Uma das marcas do "Baconzitos Genérico" se chama "Magikitos". Aqui em Brasília acho para comprar no Wallmart e em algumas lojas de 1,99. Às vezes nos quiosques de rua também dá para achar. É bem salgadinho e o gosto lembra o de Bacon.

O mandiopã era normalmente em tamanho menor, mais gorduroso e havia alguns sabores diferentes como cebola, camarão, queijo, etc. Achei no Google foto da embalagem de uma das marcas de mandiopã que a gente fazia lá em casa. Era bom comer assistindo TV. É impressionante: bastava jogar um montinho na frigideira com óleo quente e eles "brotavam" na hora...Parece que hoje em dia, em alguns lugares, estão vendendo de novo o dito cujo. Será que já fizeram a versão microondas dele? E a versão assada? Quem sabe...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vagem com gosto de milho verde


Nessa de descobrir os prazeres da cozinha, outro dia tive uma experiência curiosa. Fui cozinhar ao vapor um pouco de vagem. Quando fomos comer, sentimos que esta carregava surpreendentemente consigo um sabor de milho verde (!!!). Só então me dei conta que havia comprado dessa vez um tipo diferente de vagem (achava que só havia um...).

Vagem é uma coisa que eu não gostava de comer quando criança. Depois, quando cresci, continuei não gostando, mas comia às vezes por saber que é bom para a saúde. Agora, usando a panela a vapor para conservar mais as vitaminas dos vegetais, descubro que este útil utensílio faz com que esses também conservem mais seu sabor original. E, nisso, começo a descobrir que gosto de coisas que não gostava antes...é incrível como a forma de cozinhar os alimentos faz diferença no sabor...cozinhar no vapor faz com que a gente perceba nuances de paladar nunca d`antes percebidas...

Viva a panela a vapor!

sábado, 24 de janeiro de 2009

MOAI ou TOAI? Capítulo 3 (final)

Este pode ter sido o exato momento em que as chaves teriam
saído do bolso de Rui na deliciosa praia de Anakena.
German, Vivian, o Taxista e Jimny, sem bateria...


Por Rui Samarcos Lora

O problema é que essa história não pode acabar bem. Tudo ocorre de maneira muito imprevisível em minha vida. Por exemplo, minutos atrás uma xícara de café caiu na minha roupa, enquanto estava no computador escrevendo essa história, fazer o que? Acontece!

Bom, depois de muito esforço da banda, não conseguimos dar partida no carro, mesmo com a força dos guerreiros de Matato’a. Por incrível que parece, a palavra Matato’a significa guerreiros, no idioma local. Lamentavelmente não fizeram jus ao nome enquanto enfrentavam o poderoso Suzuki Jimny 1999, o terrível monstro enfeitiçado de Rapa Nui.

Recorri a uma força especializada. Em frente ao hotel em que estava hospedado havia o Corpo de Bombeiros. Bom, já que estava ali, 01:00h da manhã, porque não tentar? Afinal, meus amigos estariam as 06:30h me esperando para ver o sol sair, precisava dar um jeito na situação. Ao chegar no Corpo de Bombeiros, o comandante, Senhor Juan Carlos, que fora do prédio estava, me informou que o Corpo de Bombeiros só atende a emergências e que aquela não era uma emergência. Sem dúvida, para eles não era, já para mim...

Não tive outra solução, fui para o hotel tentar convencer o guarda de lá a pegar o carro do dono do hotel para rebocar o meu carro ou dar uma carga. Obviamente que o guarda não se mexeu. Então tive de esperar o horário combinado para informar aos meus amigos sobre o ocorrido. Ficariam chateados, sem dúvida alguma. Dormi as poucas horas que me restavam e fui a pé, às 06:30h, até o local combinado do encontro: a igreja da cidade.

Uma coisa que não sabia era que o povo chileno é muito solidário. Germán e Vivian não pensaram duas vezes quando disse que o carro estava com problemas, nem brigaram comigo porque tinha deixado os faróis acesos. Pararam um taxi na rua e convenceram o motorista a nos ajudar. O taxista, que também era chileno e ali morava, nos colocou dentro do carro e nos levou até o Jimny, cujo os vidros estavam todos embaçados por conta da garoa da madrugada. O taxista amarrou um fio improvisado no seu carro e no Jipe, nos levou para uma ladeira, colocou o Jipe em segunda marcha e deu partida no carro.

A primeira coisa que fiz foi desligar os faróis, assim que ele havia dado partida. Dei uma boa “proprina ” ao taxista e fomos no escuro ver o sol. Conseguimos chegar em um lugar onde se podia ver o amanhecer, mas não em Tongariki, pois não haveria tempo suficiente. Foi muito bom, a companhia de Germán e Vivian é muito agradável, com eles pude conhecer toda a Ilha.

Entretanto, este não é o final da história. Ainda não aconteceu tudo o que tinha que acontecer com Forest por conta da TOAI. O calor era muito, 32°, a Ilha não tem árvores, foram todas desmatadas e os locais onde estão as reflorestadas ficam bem longe de onde estava. Por essa razão tive uma brilhante idéia: “porque não tomarmos um banho na maravilhosa praia de Anakena? As águas são cristalinas, a praia é linda e o calor favorece!”. Excelente idéia. Partimos para lá e lá ficamos, literalmente. Eu tirei “tudo” do bolso e cai na água. Aproveitei o mar por mais ou menos 40 minutos até Germán me pedir a chave do Jipe porque queria tirar alguma coisa, que não me lembro, de lá de dentro. Eu disse: “a chave está na mochila, com a Vivian, pode ir lá, não tem problema”. Ele olha pra mim e diz que a chave não está lá, que já reviraram tudo e que a chave estaria no meu bolso.

Naquele momento via minha vida passar em minha cabeça: meu nascimento, minha primeira queda, o dia em que perdi um dente, quando quase me afoguei em Guarapari-ES, quando fiz xixi nas calças na colação de grau, quando levei um tapa de uma garota porque havia apertado a bunda dela na escola, enfim, era o filme da minha vida ao vivo. Após “o filme” percebi que as chaves do Jipe já estariam perto de Papete, no Tahiti, não haveria possibilidades de encontrá-las mais. Saí desesperado da água e meus amigos, como bons chilenos esperançosos, me encorajaram a procurar. Eu, como sempre, muito “otimista”, disse que nunca mais veríamos tal chave. Outros chilenos que estavam na praia me perguntaram se procurava algo e se dispuseram a me ajudar, fiquei impressionado com a gentileza.

Disse a Germán que o melhor a fazer era voltar ao povoado e pedir a cópia da chave, claro que teria de pagar por isso, mas era melhor do que não conseguir entregar o carro a tempo. Já dá para se ter idéia de que comi as unhas da mão e do pé e fiquei sem o jantar, pois só de taxi gastei dinheiro suficiente para comer uma boa lagosta acompanhado com vinho chileno, nem gosto de lembrar!

Voltei com a cópia da chave na mão. Para minha surpresa me deparei com pessoas que nem conhecia e que me perguntavam se eu tinha resolvido o problema, se tinha conseguido a cópia da chave. Achei estranhíssimo, pois não havia comentado nada com eles. Como se não bastasse, ao avistar a areia da praia, percebi que quase todos estavam procurando a chave, foi uma cena muito curiosa, ver do alto as pessoas procurando um “tesouro” na praia. Eu tive a sensação de ter estragado as férias de muitas pessoas naquele momento. A minha sorte é que eles não sabiam que estavam procurando a chave para um sujeito atípico, o Forest Gump brasileiro, porque senão, não teriam nem se oferecido para isso...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

MOAI ou TOAI? - Capítulo 2

Por Rui Samarcos Lora

Agora sim, depois de muitas fotos bem tiradas, verdadeiras capas de revista, tive uma “brilhante” idéia: tirar foto do amanhecer na Ilha de Páscoa. Precisamente na frente do Ahu Tongariki, uma plataforma com 15 cabeças de mais de 10 metros de altura. Como o sol sai por trás das cabeças no amanhecer, a foto seria formidável, sem contar que o visual do local é fantástico. Para isso seria necessário alugar um carro, pois a plataforma estava a 30 minutos de carro do povoado de onde estava hospedado, Hanga Roa.

Isso não era problema, já tinha ficado três dias sem almoço e comi pouco no jantar. Havia dinheiro para alugar um carro por 24 horas, tempo necessário para pegar o carro a noite, acordar, ir para Tongariki, tirar a foto, aproveitar o carro e devolvê-lo. Claro, isso se eu tivesse um carma como o de todo mundo. Então, aluguei um Jipe chamado Jimny, ano 1999, o carro estava um pouco acabado, mas era o que o dinheiro dava. Combinamos de nos encontrar no outro dia, às 06:30h da manhã para assistir e fotografar o sol.

Como estava com o carro, resolvi aproveitar para ir em um show típico Rapa Nui, de um grupo chamado Matato’a. Como todo jovem, quis ir de carro para causar uma impressão. As turistas me veriam de carro e logo pensariam: “nossa, ele conhece bem a Ilha, está de carro, talvez poderíamos nos aproximar dele”. Rapidamente teria de duas a quatro garotas comigo na Ilha, teria resolvido o problema da solidão em grande estilo. Realmente isso aconteceria se fosse com outra pessoa, não comigo.

Eu não estava totalmente enganado. Causei uma certa impressão ao chegar no show falhando a marcha do Jipe e isso fez com que uma senhora se aproximasse de mim, o detalhe é que ela tinha quase o dobro da minha idade e já tinha netos. Era uma israelense, que tinha feito amizade comigo no aeroporto, antes de chegar na Ilha. Ela ficou muito impressionada pelo fato de estar de carro, especialmente porque era um modelo velho e pelo fato de eu estar arranhado a marcha. Ela não se importou muito porque queria me apresentar alguém. Logo pensei: “é a neta dela!”. Claro que não, era a amiga dela, da mesma idade, que também tinha vindo de Israel. Sentei, relaxei e aproveitei a companhia.

Depois do show, que por sinal é muito bom, elas me convidaram para tomar um drink em um bar típico da Ilha. Sem pensar duas vezes topei, mesmo sabendo que teria de acordar cedo no outro dia para ver o sol nascer. Tudo daria certo se eu não tivesse o apelido de Forest Gump, se coisas inusitadas não acontecessem comigo. Quando corri para dar partida no meu Jimny ele não quis ligar. Disse a elas que teria um problema e que me esperassem no bar, pois poderia demorar.

Voltei ao local do show e pedi ajuda ao pessoal que alí ainda estavam comemorando alguma coisa que não sei bem o que era. Afinal, para os nativos da Ilha tudo é motivo para se comemorar. Eles primeiramente me disseram que eu merecia ter ficado com o carro sem bateria, pois não tinha responsabilidade e havia deixado os faróis acessos. Puxa! Eu nem sabia disso, nem me atentei para o fato de desligar os faróis. O bom foi que depois de terminarem a cerveja deles começaram a empurrar meu carro, me senti um pouco constrangido ao ver a banda empurrar meu carro, mas como tive de esperar até a cerveja deles acabar, não fiquei preocupado, nem se lembrariam do ocorrido no outro dia.


Continua amanhã

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

MOAI ou TOAI? - Capítulo 1

Por Rui Samarcos Lora

Viajar de férias nem sempre é uma tarefa fácil. É necessário muito planejamento, poupar e planejar gastos, contar com a paciência, com o tempo, prever acidentes e estar preparado para qualquer tipo de problema. No meu caso, isso já é uma rotina, pois nasci com uma espécie de “dom”, que aqui vou chamar de TOAI - tendência para ocorrência de acontecimentos inusitados. Parece que minha vida faz parte de um roteiro de filme de cinema e nem sempre é de comédia, talvez seja por essa razão que meu apelido seja Forest Gump.

Pois bem, desta vez, decidi tirar férias e ir conhecer a famosa Ilha de Páscoa, Rapa Nui, como dizem os nativos de lá. A escolha se baseia na minha vontade de fugir um pouco do caos da cidade, das pessoas, das preocupações, dos problemas, queria relaxar, descansar minha cabeça, ouvir os pássaros, ficar longe do telefone e da televisão. Assim, fui rumo à Ilha que fica a cinco horas de avião da cidade de Santiago do Chile. Realmente, queria me isolar.

Ao chegar em Rapa Nui me deslumbrei com tudo, digo, com nada, pois não há nada na Ilha além de muita água e de centenas de cabeças de pedra, chamadas de MOAIS. Estava com o dinheiro contato para uma semana, mas quando percebi que tudo na Ilha era três ou quatro vezes mais caro do que no Chile, cheguei a conclusão que eu tinha de seguir o conselho de um senhor que encontrei no aeroporto: deixar as unhas crescer. Segundo ele, com as unhas grandes, teríamos o que comer e como poupar dinheiro, ou seja, comeríamos unhas lá!

Viajar sozinho é um problema, pois não nos sentimos seguros para fazer muitas coisas, explorar lugares desconhecidos, conhecer pessoas novas ou até mesmo ir a praia. No caso da praia menciono porque pessoas como eu que costumam levar protetor solar, barraca, computador, câmera fotográfica, lanchinho, caneta, bloco de anotação, amuleto da sorte, lapiseira com borracha na ponta e até revista em quadrinhos, não tem com quem deixar as coisas antes de dar um mergulho no mar. De toda forma, o meu problema dessa vez não foi com as coisas em si, porque eu não queria tomar banho. Na verdade, tive problemas em tirar foto comigo mesmo, ou seja, eu tirava fotos mas não aparecia nelas, porque não tinha quem tirar pra mim. Muitas vezes tinha de equilibrar a câmera em uma pedra completamente torta, sair correndo para o local e torcer para sair centralizado na foto, com a paisagem e ereto, sem ter de me curvar para caber na foto, por conta da pedra que nem sempre está na altura de um ser humano.

O bom é que não precisamos mais de revelar as fotos, pois o que mais tenho no computador são fotos tronchas, tortas, faltando minha cabeça, desfocada, fotos do meu tênis, com partes do meu corpo e do céu (o céu aparece quando a máquina cai no chão. Depois de 15 a 20 fotos assim, consegui encontrar um casal chileno muito simpático que procurei rapidamente fazer amizade.

Eu tenho várias teorias, uma delas é sobre amizade. Creio que a amizade nada mais é do que uma troca de favores. Ficamos amigo das pessoas porque temos interesses e necessidades, é como aquela história “uma mão lava a outra”, geralmente contada pelas avós. Bom, eu fiz minha amizade e consegui o que queria, fotógrafos profissionais para tirar minhas fotos. Eram profissionais mesmo! A garota, Vivian, trabalhava como fotógrafa de um museu em Santiago, e seu namorado, Germán, era advogado. Sem dúvida alguma, se tornaram grandes amigos que não me esquecerei facilmente.


Continua amanhã...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Quem quer participar desta esquina?

Aproveitando a minha maré de preguiça literária, faço um convite. Quem quiser escrever algo aqui para a nossa esquina, é só enviar sua contribuição para silvanaif@gmail.com . Por falar nisso, o Rui me enviou ontem um texto sobre sua viagem à Ilha de Páscoa. Eu e Humberto tivemos a oportunidade de escutar pessoalmente suas narrativas na semana passada e morremos de rir. Sugeri então a ele escrever sobre o episódio para que pudéssemos socializar as gargalhadas.


Como o texto está muito grande, vou publicá-lo em partes. Vai servir como aperitivo do livro que ele vai publicar um dia sobre acontecimentos pitorescos em viagens. Aliás, acho que Rui poderia escrever até mesmo uma enciclopédia sobre o assunto pois ele é especialista nesse tema.

E aí, quem mais se habilita?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Mais um "meme": o dos sete pecados capitais

Recebi mais um "meme" para responder. Desta vez, da Gisele. Adorei, porque ando sem muitas idéias para postar. Ela, sem saber, acabou me ajudando nesta terça-feira. Lá vai, primeiro, o texto básico para refrescar as memórias:

1) Gula: consiste em comer além do necessário e a toda hora;
2) Avareza: é a cobiça de bens materiais e dinheiro;
3) Inveja: desejar atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa;
4) Ira: é a junção dos sentimentos de raiva, ódio, rancor que às vezes é incontrolável;
5) Soberba: é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém que se acha auto-suficiente;
6) Luxúria: apego aos prazeres carnais;
7) Preguiça: aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.

Regras:

- Passar para 8 blogs
- Avisar e Linkar os blogs escolhidos
- Publicar suas respostas no blog

Lá vão minhas respostas:

1) Gula: ando com pouca gula ultimamente. Mas o que desperta meu ladinho Magali meio adormecido com força é aquela minha célebre porcaria gostosa: o baconzitos genérico listrado! Ou então os chocolates com recheio de laranja e menta do Wallmart geladinhos, recém-saídos da geladeira.


2) Avareza: não sou mineira, mas costumo fazer altas pesquisas de preço antes de comprar qualquer coisa, até mesmo uma caixa de fósforos. Afinal, um de meus lemas é: "Dinheiro não dá em árvore". Hummm...mas será que dá para classificar essa atitude mesmo como avareza? Acho que é necessidade mesmo...

3) Inveja: de um amigo meu e do meu professor de violino. Eles tocam o instrumento de uma maneira tão leve, parece que é a coisa mais fácil do mundo...tudo bem, se eu estudar mais e largar a preguiça de lado um dia chego lá. Mas pensando bem...inveja? Acho que é mais admiração e vontade de fazer como eles...deve ser o que muitos por aí chamam de "inveja do bem".

4) Ira: tenho intensa ira dos prestadores de serviço que não capricham e ainda cobram por isso...a vontade que tenho é de colocá-los todos juntos num liquidificador gigante, fechar a tampa e apertar o botão da velocidade máxima. O que fazer depois? Jogar o resultado final aos peixes...quem sabe assim eles conseguem ser verdadeiramente úteis para algum ser vivo...

5) Soberba: gente, desculpem-me...mas diante de tantos problemas paralelos que enfrentamos no segundo semestre do ano passado com reformas de apartamento, dá vontade é de exercer a extrema soberbice mesmo... aprender vários ofícios e reformar por conta própria o próprio lar. Essa auto-suficiência é mais que saudável, já que são raros os bons profissionais de determinados ramos...o problema é ter perfil para a coisa...

6) Luxúria: se esse pecado significa o "apego aos prazeres carnais", o meu atual é assistir TV deitada na cama...é bom demais! Pelo menos para mim não deixa de ser um prazer carnal: sentir o corpo relaxar ao extremo na caminha vendo TV com o controle remoto na mão, para mim, é quase o paraíso!

7) Preguiça: de estudar, de acordar cedo, de ter que sair para a rua sob sol escaldante...

Repasso esse meme então para a Fran, Clébio, Bella, Ju, Sérgio, Frau e Soraia.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pô, cadê todo mundo?

Ando com preguiça de escrever e muita gente aí com preguiça de comentar. Confesso que já estava me acostumando a ler os comentários que começaram a aparecer em profusão nesse espacinho virtual aqui, tanto em posts recentes como em mais antigos, por conta da tal competição dos "Top Comentaristas". Era uma de minhas diversões diárias...por favor, ne me quites pas...

Isso de escrever blog é uma coisa gratificante: sinto que muitas vezes alguns comentários são mais interessantes que os próprios posts. É ótimo, pois tenho a sensação de provocar pequenos processos reflexivos em algumas pessoas. Os posts com seus comentários são lúdicos fragmentos de diálogos que transgridem as barreiras geográficas e de tempo...

domingo, 18 de janeiro de 2009

Preguiça Blogal II - O retorno

De novo a preguiça para escrever me pegou em cheio...mas é isso aí, o natural da vida. Às vezes temos preguiça até mesmo de fazer as coisas que adoramos...
Ontem experimentei lá em Pirenópolis um sabor inusitado de sorvete: caipirinha! Vocês já provaram? Humberto e minha mãe não gostaram. Mas eu adorei a iguaria! Até um gostinho mesmo de álcool o danado tinha. Por falar em bebidas alcóolicas formatadas de maneira original, lembrei-me agora de umas balinhas de pinga que experimentei anos atrás...hmmm....geladinhas eram uma delícia! Acho que vou procurar a receita no Google para tentar fazer.
Criatividade é tudo!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Frigideira de cobre a 500 reais: uma pechincha!

Outro dia fomos passear num shopping ultra-chique (com ou sem hífen, senhores guardiões das novas regras ortográficas de nossa língua?) daqui de Brasília. Eu disse bem: passear! Apenas passear. Porque naquele lugar, se bobear, nem pipoca temos condições de comprar...

Há uma loja ali onde podemos encontrar utensílios domésticos muito lindos. E à medida que eles me oferecem deleite estético aos meus olhos, proporcionam também desgosto financeiro ao meu bolso... Apaixonei-me à primeira vista por uma frigideira de cobre italiana. Quando fui ver o preço na etiqueta quase caí para trás: custava mais ou menos uns 500 reais (!!!). Havia panelas de 800 reais e até mais por ali. Um simples moedor de pimentas por 160 reais, e por aí vai...

Pelo menos para quem curte design como eu, um passeio desse é de encher os olhos. Só os olhos. Encher a sacola ali é puro sonho. Mas o bom é que sinto minha criatividade estimulada depois de cada andança dessas. Uma coisa que nunca tinha visto e havia lá para vender era um prato para escargots. Não lembro o preço mas, para variar, era bem caro. Achei o formato da peça bem curioso: um prato de inox com alguns espacinhos próprios em sua superfície para colocar os pequenos dito cujos. Fico imaginando quem compraria um prato desses aqui em Brasília pois imagino que o pessoal da Embaixada da França e os franceses que aqui moram e gostam dessa iguaria devem trazer de sua terra o tal prato. Os donos de restaurantes franceses daqui compram? Quem sabe...

Pois é..até prato para escargots achei por aqui. E o leite evaporado até agora nada...

Crédito da foto http://aristotelesnf.nomadlife.org/2006_09_01_archive.aspx

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Foi ao oculista e acabou encaixado para tapar um buraco...na retina!

Na sexta-feira, eu e Humberto fomos ao oftalmologista para exames de rotina. Quanto a mim, tudo normal. Quanto a ele, nem tanto... segundo o próprio,"foi ao oculista e acabou sendo encaixado a fim de tapar o buraco...". Calma, gente, antes que vocês comecem a pensar besteiras (epa, acho que já é tarde demais...), deixe eu explicar melhor essa história dúbia e esquisita.

Em sua consulta, Humberto disse à doutora que tinha levado uma bolada no olho na noite anterior, no futebol, e sentia alguma dor. Ela então pediu para que fizesse uns exames extras, além dos habituais, com outra doutora. Como poderia ser algo mais sério, a atendente falou para que ele voltasse às 14h para ser encaixado na lista de atendimentos da outra doutora. Foi então que essa outra localizou um "buraco na retina", e durante a correção desse primeiro, descobriram o princípio de um segundo buraco. O interessante é que a bolada no olho não trouxe quaisquer consequências, pelo contrário: por causa dos exames recomendados devido a esse incidente foi que descobriram esses tais buracos, que já estavam lá há algum tempo e ninguém sabia, nem o próprio Humberto.
A médica recomendou então uma cirurgia a laser para cauterizá-los. Botaram o colírio anestésico no olho dele e a médica mandou ver com o laser. Dor ele nao sentia, mas apareceu uma espécie de gastura forte, por causa do aparato que a médica enfia no olho e fica pressionando durante a aplicação do laser. Sua pressão baixou e ele saiu meio cambaleante do consultório, quase desmaiando em meus braços. Até que seria uma cena bem romântica, se não fosse a preocupação. No meu caso, pressão baixa é normal. Mas nele não. O coitado estava mais branco do que de costume e com as mãos geladas.
Felizmente, o mal estar passou logo. Na noite do mesmo dia já estava todo serelepe pedindo para eu escrever algo sobre essa história de "ser encaixado para tapar o buraco"...da retina!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Ladrão dorme na loja para sair de manhã cedinho...

É incrível: quando você acha que já viu de tudo na vida, sempre aparece um fato surreal no cotidiano...hoje passou nos telejornais daqui a notícia de um ladrão que tinha criatividade demais e esperteza de menos. O rapaz, à noite, se escondeu num armário de uma loja de móveis do Conjunto Nacional, um dos shoppings de Brasília. Assim que os vendedores e clientes todos foram embora, saiu de seu esconderijo para roubar algumas mercadorias da loja e foi dormir. Aposto que deve ter escolhido a cama mais gostosa de todas para se refestelar...De manhã, quando um funcionário foi abrir o estabelecimento, eis que aparece o ladrão empunhando uma faca e querendo fugir com as mercadorias que havia selecionado. Só que o funcionário foi mais esperto que ele: ao ver o rapaz, ele rapidinho baixou a porta que tinha começado a abrir e chamou a polícia. Resultado: o ladrão "pagou mico" e foi facilmente capturado.

Acho que, de agora em diante, as pessoas que trabalham nas lojas de móveis vão ter de abrir armário por armário antes de fechá-las ao final do expediente, para conferir se há alguém dentro deles...imaginem a trabalheira! O pior é que, por garantia, terão de olhar também embaixo das camas e dentro dos fogões...depois dessa, acho que tudo é possível...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Preguiça blogal

Meus caros internautas, esta semana voltamos com a programação normal. Fui acometida por uma mega preguiça blogal da sexta até o domingo. Mas acho que já me curei.
Adoraria que um dia inventassem um jeito de a gente escrever no computador somente usando a força do pensamento, sem ter que digitar nada. Já pensaram que facilidade? Por falar nisso, outro dia li aqui sobre um brinquedo que consiste em levantar uma bolinha somente usando a concentração mental. Talvez não estejamos longe do computador sem teclado...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Viva! Aboliram de vez o trema de nosso idioma!

Gente, não sei porque sempre tive antipatia pelo trema, aquele sinalzinho que ia em cima da letra "U" em algumas palavras como "lingüiça". De birra, nunca o escrevia, a não ser que fosse em alguma prova ou outra situação forçada. Esta semana, mandando uma mensagem a uma amiga, escrevi "linguiça" com o pequeno grande prazer de saber que agora minha rebeldia é institucionalizada, finalmente.

Já memorizei que "voo" não tem mais acento circunflexo e agora, por conta do comentário do Humberto do post de ontem, que "ideia" também agora é sem acento. Na escola, eu sempre tirava boas notas em português e redação, mas sempre detestei regrinhas. Sempre. Acho que eu mais memorizava escrita e acentuação das palavras do que regras propiamente ditas. Mas, desta vez, confesso que vou procurar dar uma estudadinha para tentar não cometer deslizes. Confesso que sinto um certo desconforto com as mudanças (exceto o caso do trema que citei aí acima), mas até que elas não são tantas assim. As pessoas dos outros países de Língua Portuguesa acho que vão "sofrer" mais que nós com isso.

Agora, que algumas palavras vão ficar bem feinhas com as novas regras, ah, isso vão...imagina o "anti-rugas", que agora se escreve "antirrugas"...e "contra-senso", que virou "contrassenso"?

Segue aqui uma matéria sobre as mudanças ortográficas, da Assessoria de Comunicação da UnB.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Para que serve papel higiênico com vitaminas A, B, C, D?

Papel higiênico com Sudoku: adorei a idéia! Só que ele é apenas recomendado em residências ou locais públicos com muitos banheiros disponíveis por motivos óbvios... Quanto ao preço, este produto é uma verdadeira "pechincha" em Portugal: apenas 5,50 euros o rolo!

Não paro de me divertir com o Feedjit... ontem mesmo flagrei mais uma pérola. Alguém, ávido por conhecimentos vitamínicos, tascou no São Google "papel higienico com vitaminas a b c d" e acabou caindo no post "Esquina da Sil: Para que serve vitamina E em papel higiênico?" O coitado, doido para saber sobre algum papel higiênico com todas as vitaminas do alfabeto, acabou chegando naquele post nada a ver que, sabe-se lá porque, é um dos campeões de audiência em meu blog.

Por essas e outras é que surgem alguns questionamentos em minha inquieta mente...Por que diabos as pessoas pesquisam tanto sobre papel higiênico no Google? Algum psicólogo aí de plantão poderia me explicar? E na real...como aquele monte de vitaminas, ou mesmo uma só, pode passar do papel higiênico para a bunda de alguém? Existe alguma pontezinha mágica que faça isso? Será que faltei a essa aula na época que eu cursava Ensino Médio? Ou é puro marketing? Essa tarefa eu passo para algum biólogo ou médico por aí...

Claro que todos aqueles que quiserem fazer ou tentar fazer o intenso exercício intelectual de responder a esses enigmas, mesmo não sendo os profissionais relacionados no parágrafo anterior, podem deixar seus registros aqui, à vontade.

Crédito da foto: http://anequim.blog.com/




terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Idéia do Clébio: "Disque-Bombardeio" no conforto de seu lar

Morri de rir com o comentário do Clébio sobre o post de nosso reveillon. Clébio, tua idéia é ótima, tenho de avisar ao Alan pois, pelo jeito, este será um empreendimento promissor aqui em Brasília. É capaz até de virar moda.

Sobre tua pergunta, aqui vai a resposta: minhas reações sonoras exageradamente exarcebadas (nossa, gastei o idioma com essa criação instantânea pleonástica!) foram devidas justamente ao fato de ter minha visão obscurecida pela excessiva névoa gris que perdurou por alguns minutos no recinto churrascal daquele lar. Se eu conseguisse visualizar o paradeiro das mini-explosões talvez não tivesse violentado os ouvidos de quem estava por perto com aquela extrapolação absurda de decibéis...Resumindo a história: o excesso de sons e a falta de imagens me causaram pânico.

Legal a idéia do "Disque-Bombardeio no conforto de seu lar" para deixar as festas mais emocionantes. Mas recomendo no "Kit" uma armadura blindada para cada convidado, com proteção de ouvido...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Frankie: gato gatuno, caçador ou paternal?

O bonitão acima é Frankie, o gato gatuno. Ele já roubou mais de trinta bichinhos ou brinquedinhos de pelúcia da vizinhança e sua dona quer devolvê-los aos respectivos donos. O engraçado é que, aparentemente, o prazer do bicho é apenas roubar esses pertences alheios, já que costuma deixá-los todos num canto da sala da casa onde mora.

Ou será que isso é instinto maternal, ou melhor, paternal? Ele acha que os bichinhos são filhotes? Uma vez tivemos uma gata, Marsha, que pegava ingenuamente com a boca os bichinhos de pelúcia que colocávamos à sua frente, enquanto ficávamos "miando" por detrás deles. Ela levava carinhosamente a bicharada para outro canto, como uma gata faz com os filhotes. Será que o tal do Frankie é gatuno, um simples caçador ou é um gato à procura de "filhotinhos"? Eis a questão...


domingo, 4 de janeiro de 2009

Gente que quer aumentar a bunda com vitamina

Ontem dei uma espiada no Feedjit para ver que palavras-chaves estão fazendo as pessoas entrarem aqui no Esquina da Sil pelo acaso. Encontrei mais duas pérolas. Alguém colocou a frase "como desfazer os nós do Lhasa Apso" no Google e foi parar em meu post "Esquina da Sil: Ana Paula levou uma Lhasa Apso e trouxe uma Poodle!" . Não sei se esse internauta achou uma resposta conveniente a seu problema, mas se fosse eu, mandaria tosar radicalmente seu Lhasa como a Ana fez com a Luna. Ou, se tivesse grana suficiente, mandaria o animalzinho pro salão de beleza canino todas as semanas para fazer chapinha...

Outra pérola foi a frase "qual vitamina para aumentar a bunda". Por essa, a pessoa veio parar em meu post "Esquina da Sil: Para que serve vitamina E em papel higiênico?" que, aliás, não tem nada a ver com a solução que a moça quer encontrar para sua suposta falta de glúteos. Bem, não acredito que alguma vitamina tenha o poder de aumentar a bunda de alguém. Para mim, esse "problema" é genético. Agora se a questão é deixá-la mais durinha e levantada, o jeito é fazer exercício. Muuuuito exercício. Ou cirurgia plástica. Ou ainda, caso soluções temporárias a satisfaçam, poderia usar uma daquelas calcinhas ou calças que ajudam a levantar o traseiro. Essas calças, no Peru, a gente chama de "Saca Pompis". Aliás, elas deveriam se chamar "Arriba Pompis", ora bolas, já que a maioria das moças quer arribar a bunda e não sacar...

sábado, 3 de janeiro de 2009

Passei pela "Faixa de Gaza" antes da virada do ano

Noite do dia 31 de dezembro. Clima descontraído, cervejinha rolando, churrasquinho quase pronto...uma noite muito agradável em casa de amigos num condomínio perto de Sobradinho. Agradável e...emocionante!

O Alan havia comprado, aliás, pensado que havia comprado uma caixa de rojões. No entanto, depois de um pequeno incidente, descobriu que se tratava de uma caixa de foguetes (!!!). Em dado momento, o pavio do foguete começou a queimar na mão dele e, no susto, acabou soltando o dito cujo dentro da churrasqueira.

Com o susto e o barulho dos estouros, cada um teve reação diferente. Humberto fez uma série de "pedalas-robinho". Fábio ficou "congelado". Eu fiquei gritando o tempo todo. A Jose, que estava dentro de casa preparando algo, veio correndo para acudir o marido. E segundo ela, viu a gata voando feito uma flecha corredor adentro...As cadelas, ninguém sabe onde foram se esconder.

Na verdade, eu não vi nada disso do que descrevi no parágrafo anterior. Foi o Alan quem contou. E ele ainda comentou que me viu fazendo tele-transporte de um lugar para outro no quintal, de tão apavorada. Acho que, na verdade, fiz tele-transporte para a Faixa de Gaza, isso sim. Só me lembro de ter visto muita fumaça à minha volta e senti um pouco de medo, pois não sabia onde as bombas estavam estourando e onde as próximas iriam estourar. Só sabia, pelo grau de sonoridade das explosões, que estávamos bem perto delas.

Felizmente, ninguém se machucou seriamente. Ficaram depois as piadas sem fim sobre o fato madrugada adentro e, pelo jeito, pelo ano de 2009 todinho. Fomos ver os fogos de artifício na Esplanada dos Ministérios. Depois do espetáculo (ou da tentativa de espetáculo), Fábio comentou: "Puxa, lá na casa do Alan a coisa estava bem mais emocionante...". Tem razão, Fábio!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Meu conceito para "meme"

Vou aproveitar meu primeiro post de 2009 para explicar o que é o tal do "Meme", atendendo a pedidos. Meu conceito para "Meme" é: "algumas informações que você passa sobre si mesmo, de uma maneira lúdica, virando marketing pessoal e blogal". Para uma conceituação mais aprofundada e até mesmo histórica do termo, podem acessar a Wikipedia.

É interessante isso. De repente, você escreve algo meio "à toa", alguém lê e se identifica com aquilo. Então, a pessoa resolve espiar teu blog. Se gosta, vira leitor. E por aí, vai...Coisas da Blogosfera...

E por falar em leitores, um feliz 2009 aos leitores do Esquina da Sil. E esses votos vão acompanhados de uma brilhante frase que soltei na virada do ano, após ter passado pela "Faixa de Gaza" sã e salva (aguardem sobre este episódio, é o tema do próximo post): "Pipocas são fogos de artifício sem luz".