quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Notícia ruim logo de manhãzinha pela TV não dá!

Ontem acordei mal. Fora algumas dores pelo corpo (será um resfriado?), mil coisas pra fazer antes de viajar, escuto pela TV uma notícia sobre os nomes escolhidos para as secretarias do novo governo do Distrito Federal. Para meu horror, um desses é o de uma pessoa que jamais escolheria para cargo algum, pois eu e mais algumas pessoas fomos prejudicados por ela. Não é implicância minha, tenho motivos concretos de sobra para achar e dizer isso (inclusive documentação por escrito que fiz questão de NÃO jogar fora caso necessite algum dia). Minha vontade é de espalhar aos sete ventos certas coisas mas quase ninguém vai me ouvir. Afinal, não tenho o tal do PODER nas mãos...

Agora imagine a seguinte situação: você é amparado por leis e/ou regras enquanto faz parte de uma determinada instituição mas, por questões, digamos, estatísticas, e de questões políticas obscuras, você é pressionado a abrir mão de seus direitos. Uma das esperanças é recorrer à pessoa que, teoricamente, teria "poder" para resolver isso de maneira inteligente, rápida, da melhor forma possível e sem ninguém sair prejudicado. Porém, essa pessoa, além de não tentar resolver uma situação  a qual teria a obrigação de resolver, não olha nos seus olhos e nos de seus colegas numa reunião na qual você e eles estão presentes...puxa, acho que não éramos tão repugnantes assim, OU ÉRAMOS???!!!!

Morro de vontade de citar o nome da pessoa aqui mas prefiro não fazer isso. Sei lá, vai que a infeliz resolve me processar. A princípio, creio que não, pois a figura, aparentemente, não olha para quem "é de baixo". Mas vá que agora com um cargo alto no GDF resolva querer aparecer...tudo bem, tudo bem, aqui se faz, aqui se paga. E não fico mais brava ainda porque, no final, de tão persistentes, eu e meus colegas ganhamos a questão.

Em homenagem à essa figura aí, vai um videoclipe do genial grupo de rock peruano La Sarita. A letra da música está aqui .

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Peito da Susana Vieira tem mais ibope que vitória da Bia Figueiredo na corrida!


Achei linda a vitória da Bia Figueiredo, única mulher no Desafio das Estrelas do último domingo. No entanto, no início da semana, muitos veículos e a galera no Twitter deram mais atenção aos mamilos da Suzana Vieira aparecendo ao acaso no programa do Faustão do que na Bia.

Como diria um amigo meu: que trash!

Crédito da foto aqui.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O que você gostaria de ganhar de presente de natal?

Breve enquete aqui na Esquina. Quem se habilita a tentar responder à pergunta acima? Não vale aquele velho chavão de concurso de miss do tipo "a paz mundial" ou coisas desse tipo, por mais que o desejo seja verdadeiro. Minha proposta é que, se possível, respondam a esta pergunta fazendo um exercício de imaginação: algo inusitado, sei lá.

Eu adoraria ganhar um helicóptero.

Crédito da foto aqui.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

La Colina de la Vida, com o argentino Leon Gieco



Sabe quando determinada melodia e/ou determinado arranjo chega um dia a seus ouvidos e não vai embora nunca mais? Passa a fixar residência em sua mente e coração para sempre? No meu caso, a canção  La Colina de la Vida, com o argentino Leon Gieco, é uma delas. É uma das músicas que mentalizarei numa das próximas subidas de montanha lá no altiplano. Lindíssima!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Por que o papai urso do rótulo da coca-cola não usa cachecol?

Momento "cultura inútil": por que o papai urso do rótulo da lata da coca-cola zero não usa cachecol assim como a mamãe ursa e o filhote? E por que o papai urso e o filhote tomam suas coca-colas e a mamãe urso não? Alguém aí sabe me responder sobre esses mistérios publicitários?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tá com stress? Use meu liquidificador virtual para se divertir!

O dito cujo já apareceu aqui no blog em alguns textos. É uma máquina ótima: ameniza o stress, faz você se divertir e, como é virtual mesmo, não carece de assistência técnica como aquelas da cozinha. Aos novos leitores desta esquina, já explico o que vem a ser meu liquidificador virtual: é um recipiente fictício no qual você deposita tudo aquilo que te irritou ou te irrita: gente chata que você tem de aturar, gente que você contrata e faz trabalho mal-feito, gente incompetente, gente fofoqueira, gente inconveniente, gente que te atende mal na repartição pública e ainda te joga um olhar de deboche, gente que te atende mal em empresas privadas e não está nem aí e mais mil tipos de "gente" que melhor (ou pior...) lhe aprouver. Além disso, lá dentro você pode jogar também fatos infelizes do cotidiano, coisas em geral que dão errado, TPM e mais um montão de coisas.

O funcionamento desta máquina é muito simples: depois de despejar lá dentro todos os ingredientes, simplesmente vá apertando o botão em todas as velocidades possíveis e imagináveis. Se quiser um método de tortura gradativo, mais suave, comece da velocidade 1 e vá aumentando pouco a pouco. Se quiser um método de tortura estilo "execução sumária", aperte logo a velocidade máxima enquanto esboça um sorriso encantadoramente sarcástico. Se quiser realmente concluir o processo com pompa e circunstância, aperte o botão "pulsar" que, de tão sofisticado, tem duas opções: "pulsar com soda cáustica" e "pulsar com milhões de caquinhos de vidro". Caso queira um serviço realmente requintado, pode ainda usar as duas opções...

Ah, sim: não se esqueça de usar máscara protetora durante o procedimento, pois o conteúdo fede mais que enxofre...por falar nisso, o que vocês fariam depois com o conteúdo desse peculiar liquidicador?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Caixa de bombons musical: outra produção minha



Aqui vai a fotinha de mais uma produção minha. Desta vez, é uma caixa de bombons que pintei, fiz decoupage e ainda coloquei mais uns detalhezinhos em madeira na tampa. Os bombons foram também feitos por mim. Esse foi um pré-presente* para um amigo que casou recentemente. O rapaz tem uma ligação muito forte com a música, toca vários instrumentos, e escolhi um deles, o piano, para estilizar na caixa. Modéstia à parte, posso dizer que ele e a noiva adoraram tanto a forma como o conteúdo dessa lembrancinha!

* Chamo de "pré-presente" porque o presente de casamento propriamente dito ainda não tivemos tempo de comprar...

PS: Quem quiser ver detalhes, é só clicar em cima da foto.

domingo, 12 de dezembro de 2010

As formigas levando a ração e as gatas nem aí...

Ontem fui testemunha de uma cena deveras curiosa. MaluCat e Pantera estavam placidamente descansando em seus cantinhos na área de serviço enquanto algumas formigas se esforçavam heroicamente para levar pedacinhos da ração delas parede acima e janela afora. Eu não tinha reparado nisto, foi Humberto quem me chamou para ver. O esforço das bichinhas era tanto que fiquei com pena, resolvi não tomar providência alguma naquele momento. Por agora, estou pensando no que faço para espantar as bichinhas dali sem matá-las.

Formiga aqui em casa é terrível: a gente não pode deixar nada comestível ou bebível fora da geladeira que elas vem mesmo e fazem a festa. Aliás, as gatas fazem coisas parecidas também. Porém, há uma diferença: pelo menos as formigas tem objetivos concretos com os pedacinhos de alimento que elas conseguem, enquanto as gatas daqui de casa às vezes nem com fome estão, querem simplesmente brincar com a comida dos outros...Talvez por isso mesmo elas tenham visto parte de sua ração indo embora parede acima e janela afora sem fazer nada: MaluCat e Pantera devem sentir um respeito danado para com as companheiras formigas.

sábado, 11 de dezembro de 2010

E se Jesus tivesse nascido em 2010, como seria?



Hoje resolvi "copiar" um vídeo natalino muito criativo que vi no blog da Lilly, de Araçatuba (SP). Ela o recebeu por meio da Denise Jean e eu agora tô ajudando a socializá-lo ainda mais porque vale a pena, coloca a gente pra pensar, fazer aquele exercício de imaginar como seria a articulação e a divulgação de certos fatos se acontecessem em épocas diferentes da original...

Pare e pense: se Jesus nascesse nos dias de hoje, como seria?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Amanhã é dia do tango



Amanhã, 11 de dezembro, é dia do tango. Por isso, resolvi colocar aqui um trecho do filme "Perfume de Mulher", no qual aparece o belíssimo tango "Por Una Cabeza", de autoria de Carlos Gardel (música) e Alfredo Le Pera (letra). Uma curiosidade sobre Gardel e Le Pera: o primeiro não se sabe com certeza se nasceu no Uruguai ou na França, mas foi criado em Buenos Aires, Argentina. Costumava dizer, envolto numa auréola de mistério: "Nasci aos dois anos e meio de idade em Buenos Aires". O segundo nasceu em São Paulo, no Brasil.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Três celulares na bolsa e nenhuma paciência com eles

Por esses dias comecei a andar com três celulares na bolsa (grrrr!). Lembram do episódio do meu celular que caiu no vaso sanitário? Pois é, pouco tempo atrás descobrimos que, depois de meses de hibernação total, ele voltou a funcionar, aparentemente. Tá certo que a tela de toque já não funcionava direito, mas pelo menos quando apertava suas teclas, elas me obedeciam. Fiquei contente, pois gostava desse aparelho. Porém, faz uns dias, ele começou a travar geral. Acho que o coitado achou que sobreviveria bem ao acidente mas, pelo jeito, vai ter de voltar à UTI, talvez sem retorno. Como o outro aparelho está com o teclado saindo (!!!) e também não funcionava mais direito, Humberto lembrou de um aparelho que meu cunhado deixou aqui em casa e resolveu colocar meus chips neste.

Misteriosamente, o chip da OI está funcionando nesse aparelho, mas o da TIM não. Então, Humberto me emprestou seu Engage, que estava "de férias", para que esse segundo chip pudesse ser usado. Como tenho preguiça de passar a limpo os contatos que, equivocadamente, gravei nos aparelhos e não nos chips, ando com o aparelho "do teclado saindo" também em minha bolsa para caso de ter que resgatar números de telefone...Não sei se levo algum deles ou todos para consertar (desconfio que sai mais caro que comprar um novo), se levo para um "ferro velho tecnológico" ou se desmonto suas peças para criar uma obra de arte pós-moderna.

Quanta confusão! E parece ironia do destino...logo eu, que não gosto de celular, tenho por obrigação apenas, andando com três na bolsa...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Caçadores de patos invadem meu blog!!!

Foi muito estranho. Ontem, não parava de aparecer em meu Feedjit um monte de acessos, vindos de diferentes cidades e até mesmo do exterior, para o post entitulado " Dotô, eu levo ou deixo os pato?" , que eu postei em agosto de 2008. Não sei se passou alguma matéria na TV sobre aquela curiosa fala que, dizem, é de autoria de Rui Barbosa, e o povo resolveu pesquisar no google. Foi bem estranho. Se alguém suspeitar sobre o porquê da invasão de "caçadores de patos" em meu blog, favor me explicar...

Tô até agora com o som do "quéqué" em meus possantes ouvidos...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fiz pipoca normal na panelinha de microondas

Ontem à noite comecei a assistir o CQC da TV Bandeirantes e, pra variar, uma vontade louca de comer pipoca invadiu meu ser. Porém, quando fui ver, minhas panelas boas para isso estavam ocupadas. Como a preguiça de desocupar uma delas, lavar, secar, etc, para levar ao fogão era grande, já tinha resolvido guardar minha vontade para o dia seguinte. Foi aí que o genial Humberto teve uma idéia: porque não testar o milho de pipoca normal numa panelinha de pressão de microondas? E não é que deu certo?

Lembrei agora de um amigo nosso que costuma pegar o saco da pipoca de microondas depois de vazio e guardar. Ele costuma colocar milho de pipoca normal dentro desse saquinho, coloca um fecho nele e bota pra estourar no microondas. E não é que funciona direitinho? Foi um jeito que ele achou de fazer economia, já que o milho de pipoca para microondas costuma ser bem mais caro que o milho de pipoca normal. E, de lambuja, ainda aproveita o resto do gostinho que fica no saco de pipoca de microondas...

Amo pipoca! E toda segunda-feira, invariavelmente, lá estou eu olhando para as caras do Marcelo Tas, Danilo Gentili, Rafael Bastos e todos os outros na TV e devorando punhados e punhados dessa iguaria. Pra mim, esses rapazes já tem cara de pipoca. Se eu esbarrar com eles no meio da rua, vou ter que achar urgentemente um carrinho para comprar um pacotinho....

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Nossos controles-remoto são nômades!

Aqui em casa temos, infelizmente, um monte de controles-remoto. E o pior: pelo menos metade deles são itinerantes, nômades. Volta e meia procuro por um, ou vários ao mesmo tempo. Em vez de estarem em sua caixinha própria, que eu decorei com todo carinho, costumam peregrinar pelo apartamento: ora estão no tapete da sala, ora estão na mesa, ora estão no puff e às vezes, quando se sentem com mais espírito de aventura, vão parar até mesmo na janela da sala...

Alguém poderia inventar, por favor, um controle-remoto que respondesse ao chamado dos donos?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Finalmente, foto de uma de minhas caixinhas pintadas!


Hoje tô com uma preguiça geral de escrever. Por isso, aproveito o post de hoje para apenas mostrar a foto de uma das caixinhas que já pintei e fiz decoupage, atendendo a pedidos, alguns inclusive de meses atrás (que vergonha, eu sei...).  Como estava baixando algumas fotos de minha máquina fotográfica, aproveitei a "carona" e resolvi postar logo uma primeira para amenizar um pouco a curiosidade de muitos de vocês.
Essa caixinha lilás acima eu preparei como presentinho de aniversário a uma amiga. Sou tarada por caixinhas e por tintas. Então, nada melhor que unir o útil ao agradável, não? De vez em quando postarei peças de minha produção aqui no blog.

domingo, 28 de novembro de 2010

Restauração capilar de 200 reais por 40 reais!

Semana passada, vi no Peixe Urbano uma oferta de restauração capilar de 200 reais por apenas 40 reais. Como vivo brigando com o meu cabelo e nunca entrei num salão de beleza chique para ver como é, não tive dúvidas: mandei ver! Quando foi confirmada minha compra, liguei para o salão a fim de agendar a tal sessão de restauração capilar...surpresa: a próxima vaga só para o dia 27 de dezembro...porém, como não estarei em Brasília nessa data, acabei me agendando com a moça só para meados de janeiro.

Humberto me comentou que mais de mil pessoas compraram essa mesma oferta. A gente ficou se perguntando como o salão vai dar conta de tanta gente...será que todos os empresários que entraram na onda do Peixe Urbano tem condições de atender a tantos clientes assim? Desculpem-me o trocadilho infame, mas será que alguns não vão se "afogar" em prejuízo? Até agora só tenho visto matérias falando sobre as vantagens desse sistema de compras em massa para os empresários. Mas desconfio que, em algum momento, algo possa desandar.

Bom, só sei que, enquanto a coisa tá dando certo, vou aproveitando as ofertas de meu interesse. E torço para que, em janeiro, meu cabelo não caia....

sábado, 27 de novembro de 2010

Qual o limite entre a piadinha e a falta de respeito?



Venho observando muita gente se chateando com piadinhas em relação aos cariocas, devido aos últimos acontecimentos no Rio de Janeiro. Aí pergunto a vocês: qual seria o limite entre a graça e a falta de respeito? Aliás, existiria esse limite? Eita tema complicado esse...sei lá, acho que isso acaba caindo muito no crivo pessoal de cada um.

Quando fazem aquelas célebres piadinhas do estilo "ah, aqueles políticos de Brasília", confesso que não gosto, como já escrevi uma vez aqui. Além de serem muito batidas, sem criatividade, fazem muita gente esquecer que a maioria dos políticos corruptos que temos de aturar perto de nós são enviados pelos eleitores de outros estados. Nós temos os safados do DF também, claro, mas eles são minoria. Também não simpatizo com aquelas igualmente célebres piadas do "Acre não existe", "Roraima não existe" e por aí afora...ora bolas, "não existem" só porque a gente quase não houve falar desses estados na mídia? Raciocínio bem raquítico este. Aliás, engraçado que muitos não gostam que façam piadinhas com o Rio de Janeiro, mas não se importam de fazerem com outros estados, por que será?

Aliás, claro que a situação atual lá no Rio de Janeiro é notícia. O Rio é uma das maiores cidades do Brasil, um dos principais destinos turísticos daqui, coisa e tal. Mas questiono o seguinte: há milhares de cidades em nosso país também passando por problemas graves, mas de maneira, digamos, silenciosa, não é mesmo (ou às vezes nem tanto assim)? Pessoalmente, acho que Acre, Roraima e outros estados não são menos brasileiros que o Rio de Janeiro....

Acabei de me lembrar da frase "não existe liberdade de imprensa, mas sim liberdade de empresa". Por falar nisso, minha dica de hoje é o vídeo acima, produzido pelo Coletivo Intervozes de Comunicação. Vale a pena assisti-lo!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tarancón cantando Rui Maurity: matando saudades!



O vídeo acima é uma apresentação do histórico grupo Tarancón no saudoso programa Som Brasil, da Rede Globo, que enchia de flores musicais nossas manhãs de domingo na década de 80. A música acima é "Serafim e seus Filhos", do Rui Maurity. Na época, um dos vocalistas do Tarancón, o que aparece cantando aí no vídeo, era o Jica que, aliás, é um dos leitores mais assíduos aqui do Esquina da Sil. Postei o vídeo com a autorização dele. Jica havia postado esse vídeo em seu próprio blog meses atrás e havia me esquecido. Aí a Dulcilane, do Rio, postou o mesmo no Facebook e resolvi também fazer igual aqui para não esquecer de novo.

E Jica...parabéns atrasado pelo dia do músico!!! Só agora me lembrei que você não está no Facebook. Maldita memória a minha que só se guia pelas redes sociais para dar parabéns, não é? Peço perdão público a vossa querida pessoa por essa terrível falha.

Alerta: visitem o site do Jica, o blog dele também está lá. Seu site explode e às vezes também treme, mas não precisam se assustar. Ele é gente boa.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vamos tomar um golim de golim?

Semana passada, quando viajamos ao interior de Minas Gerais para visitar os pais do Humberto, paramos para abastecer o carro e comprar alguma coisinha de comer em Paracatu. De repente, vi um curioso e pequenino frasco de plástico com o nome "Golim" no rótulo. Era uma cachacinha. Na hora de pagar, perguntei à moça do caixa: essa pinga é boa? Ela mexeu levemente a cabeça e disse que não. Mesmo assim, resolvi levar o tal "porre em miniatura", pois não sabia se a vendedora era extremamente honesta ou se, simplesmente, não tinha o hábito de tomar umas de vez em quando.

Horas depois, lá em Bambuí, no sítio de Seu Antonio e D. Déa, compartilhei com meu sogro a tal bebida. E não é que era bonzinho o danado do Golim? Daqui a alguns dias voltaremos lá. Acho que vou é aproveitar para comprar vários Golins desta vez...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tom Zé faz tratado semiótico e musical sobre o "Tô Ficando Atoladinha"



E por falar em músicos...e por falar em Facebook...
A Dulcilane, lá do Rio de Janeiro, postou no Facebook uma entrevista sensacional com o histórico, legendário e genial Tom Zé no programa do Jô Soares. Eu me acabei de rir, não deixem de ver o vídeo acima, é IMPERDÍVEL!!!!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ontem foi o dia do músico

Ontem foi o dia do músico. Por coincidência, dia do segundo show de Paul Mc Cartney em São Paulo. Resolvi comemorar à minha maneira: mandando mensagens individuais para os amigos músicos pelo Facebook. E não é que me acontece uma coincidência daquelas...quando ia começar a escrever uma mensagem ao Chico Pedro, amigo chileno do histórico grupo Raíces de América lá de São Paulo, o próprio me aparece de surpresa por meio de uma janelinha de chat do Facebook saltando em minha tela. Nem precisaria dizer como fiquei contente, pois há meses não tinha contato com ele e logo ontem acontece uma dessas! Botamos os assuntos em dia e aproveitei para parabenizá-lo online. Depois, aproveitei para parabenizar também o Kleiton Ramil pelo Google Talk, já que ele estava "dando sopa" por ali. Morri de rir. O papo foi mais ou menos assim:

Kleiton, parabéns pelo dia do músico!
Dia do músico?Nossa, eu não tava nem sabendo...não passou na TV, ehehehe. Parabéns, violinista!*

Eu adoraria passar horas e horas escrevendo carinhosamente historinhas divertidas e ternas deles todos. Quem sabe um dia não faço isso? Mas, por enquanto, espero que se sintam representados pelo Chico Pedro e pelo Kleiton nas breves narrativas acima (sem ciúmes, por favor!). Queria citar o nome de cada um aqui, mas tenho receio de "esquecer" alguém, prefiro não correr o risco. Mas gostaria de dizer a todos que minha vida é mais colorida e feliz porque vocês existem!


* Hoje estudo violino por "culpa" do Kleiton. E eu, volta e meia, repito a ele: "Você é o culpado!" Quem cuida de mim violinisticamente é o Kalley Seraine, meu professor. Espero um dia estar à altura desses dois!

domingo, 21 de novembro de 2010

A gata abriu a geladeira e comeu meu pedaço de pizza

Domingo à tarde preguiçoso, lá vou eu em busca de sobras na geladeira para lanchar. Em minha "caça", lembro-me que, teoricamente, haveria um pedaço de pizza de chocolate dentro de um recipiente plástico. Era um pedaço de pizza de chocolate que consegue agradar ao meu paladar conseguindo não ser doce demais, ou seja: uma raridade! Resolvo degustá-lo. Porém, ao abrir o recipiente, surpresa: o pedaço já estava pela metade!

Resolvo questionar Humberto sobre tal acontecimento. Ele me diz, com cara um pouco suspeita, que provavelmente uma das gatas fez diminuir o pedaço de pizza. Uma delas conseguiu abrir a geladeira, depois pegar o plástico, abri-lo e subtrair metade da iguaria em questão. Tá bom...acho que vou inscrever a MaluCat naquele quadro do programa do Faustão chamado "Se vira nos 30", então.

sábado, 20 de novembro de 2010

Meu mico da bandeirinha no Rio de Janeiro

Este é o brochinho que comprei. Crédito da foto: Sofia Llanto López.

Esta é a bandeira original peruana.

Eu vivo pagando micos. Quando a prima Sofia e o Tio Miguel passaram uns dias aqui no Brasil em setembro, meu repertório "mical" só aumentou (e muito!). Um deles foi o da bandeirinha. Estávamos aguardando nossa vez de subir no trenzinho do Corcovado, lá no Rio de Janeiro, quando resolvi ir rapidinho num quiosque comprar um brochinho com duas bandeiras: uma do Brasil e outra, supostamente, do Peru. Fiquei feliz da vida porque há muito tempo procurava o dito cujo com as duas bandeirinhas juntas. Comprei e fui mostrá-lo a Sofia.

Sofia olhou, olhou e, analiticamente, alertou que havia algo estranho ali. Perguntei se era a falta do escudo na parte branca que existe na bandeira original. Ela disse que era outra coisa. Para minha surpresa, explica que a direção das faixas vermelhas e da branca na bandeira peruana era outra. Aquela era a bandeira da Áustria (!!!!!).

Fico vermelha como as listas do brochinho e olhamos para cima. Havia um monte de bandeiras penduradas no teto de uma espécie de pavilhão na área de espera do trenzinho. E lá estavam, parecendo orgulhosas de si mesmas, tanto a bandeira do Peru, como a da Áustria, muito parecidas entre si.

Mais uma história para o patrimônio de narrativas cômicas da família...o que fiz com o brochinho Brasil-Áustria? Ah, vou pintar com esmaltes vermelho e branco a bandeirinha austríaca para que se naturalize peruana...nada contra a Áustria, mas é que sou fiel a meus objetivos.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Martin Buscaglia: Ir y Volver



Quem me apresentou o trabalho do uruguaio Martin Buscaglia foi a Aline, na semana passada. Começou a me falar dele durante um inspirador bate-papo regado a café com licor de menta e fiquei bem curiosa. Horas depois, mandou-me dois arquivos com gravações dele e curti bastante. Resolvi então compartilhar com vocês aqui um pouco da música do Buscaglia. Acima, o vídeo da canção Ir y Volver.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tô voltando...aos poucos

Gente, chegamos de viagem. Porém, tô botando a vida em dia pouco a pouco. Parece que à medida que vai se aproximando o final do ano o tempo galopa ainda mais rápido, como égua desembestada campo afora...puxa vida, poderiam ter inventado o dia de 48 horas, no mínimo, que tal?

sábado, 13 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Uma bela canção judaica com Yosef Karduner



Já que nesta semana mencionei o nome de Yosef Karduner, eis aí um vídeo seu tocando e cantando uma bela canção judaica. Quem me apresentou algumas músicas de Karduner foi o amigo Rui, cuja parte de sua família tem essa origem. Estou gostando muito do trabalho desse artista, pena que não consigo cantar junto...quem sabe não aprendo ao menos as chaves de pronúncia do hebraico para poder acompanhar as letras? A tradução de algumas canções encontrei no próprio Youtube.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A girafa da família

Hoje ligo lá na casa de minha mãe. Falei primeiro com Juliana, minha irmã caçula, depois com ela. Antes de minha mãe aparecer ao telefone, ouço um chamado em altos brados do outro lado: "Mãeeeee, a "girafa" quer falar com você...".

Esse é o preço que pago por ter 1,79 m de altura...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Porque muita gente não gosta de comentar vídeos de música?

Ontem, um comentário em meu post com o vídeo do grupo Kallamarka, da Bolívia me chamou a atenção, em especial. Eu o transcrevo aqui:

Puxa vida, um vídeo com essa qualidade musical deveria ter uns vinte comentários aqui, cadê o povo que não comenta, hein? Ou essa gente tem preguiça de clicar no vídeo pra ver ou eles não sabem apreciar música de verdade, só escutam pagode, Restart, Banda Cine e Lady Gaga...


Júlio, Recife, Pernambuco

Dois pontos que o Júlio aponta me fizeram pensar: porque muitas vezes as pessoas não comentam posts com vídeos musicais e a falta de uma bagagem mais diversificada da maioria não só em música mas em outros temas também. Sobre o primeiro ponto, venho observando também em alguns outros blogs que a mesma coisa ocorre nesses espaços. Não sei explicar o porquê. Será que o vídeo pode demorar a carregar em alguns computadores? Talvez. Será pura preguiça de clicar no vídeo? Talvez. Será falta de tempo para curtir o vídeo? Talvez. Falta de interesse? Talvez. Só fazendo mesmo uma pesquisa séria pra descobrir a/s causa/s desse comportamento.

Sobre o segundo ponto, sei lá, parece que às vezes as pessoas só querem ouvir o que elas já conhecem e já gostam. É estranho. A internet facilita tanto as coisas para quem quer conhecer culturas diferentes...Quem não me conhece muito bem pode pensar que eu só escuto música latinoamericana, Kleiton e Kledir, Tavito e o Ludov, lá de Sampa. Apesar de ter meus prediletos (e eles são muitos), gosto de escutar estilos muito diferentes entre si e de várias partes do mundo. Acho que esse exercício musical só enriquece a gente, tanto do ponto de vista pessoal como acadêmico. Ultimamente, ando escutando muito o Yosef Karduner, que canta e toca músicas judaicas. Quem me apresentou o trabalho do Karduner foi o amigo Rui. Não sei explicar, eu me identifiquei com o som dele e é uma música que me traz sentimentos bons. Aí, enquanto curto música judia, ou na verdade qualquer outro tipo de música que não conhecia antes, meu cérebro vai estabelecendo pontos em comum com o que já conheço e pontos diferenciais. Acho isso mais gostoso que sorvete de chocolate!

Júlio, quanto a banda Restart, outro dia vi uma entrevista com eles no Jô Soares mas não lembro da música que eles tocaram. Confesso que fiquei observando suas calças coloridas e seus cabelos e me perdi nesse "exercício estético". A banda Cine me parece que andou ganhando uns prêmios meses atrás, mas ainda não ouvi. A Lady Gaga pra mim é sem sal, sem pimenta. Música como a dela existem aos milhões mundo afora, não vejo diferencial algum. Mas é aquela coisa: cada um tem a liberdade de gostar do que quer. Só acho um desperdício existencial, espiritual e cultural ouvir sempre o mesmo todos os dias. Variar um pouco de vez em quando é bom.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O pai da aniversariante chega enquanto escolho o presente na loja

No sábado fui escolher dois presentes: o de Luis Horácio, um amigo nosso, e o de Gabriela, sua filhinha que estava completando um ano. A festa seria dos dois, no dia seguinte. Há um bom tempo não encontrava esse amigo e, quem diria, a gente foi se esbarrar lá na Livraria Saraiva do Conjunto Nacional justamente enquanto estava escolhendo o presente da menininha...

Eu queria que ambos os presentes fossem surpresa: tanto o do Luis como o da Gabriela. Quando ele apareceu vindo "do nada", assim, de sopetão, eu o cumprimentei enquanto disfarçava, colocando os CDs que estava ouvindo embaixo de meu braço (antes que me perguntem, eu estava usando desodorante, viu). Enquanto a gente conversava, cuidei de discretamente apertão o botão da maquininha para que ele não visse o conteúdo do CD. Papo vem, papo vai, dali a pouco foi embora.

Minutos depois Humberto chega para encontrar comigo. Mostro a ele os CDs super legais para bebês que estava escutando. Escolhemos juntos um dos Beatles, perfeito! Primeiro presente escolhido...e não é que Luis Horácio aparece de novo na livraria? A conversa é retomada, momento "Papo vem, papo vai - II o retorno"....Ele se afasta de nós pra comprar um livro e, na fila do caixa, aparece de novo!!!!! Como estava justamente atrás de mim na fila, resolvo abrir o jogo, já que estava definitivamente  difícil esconder o presente. Perguntei se havia gostado da lembrancinha da Gabriela, ele adorou. Ótimo!

Alguns minutos depois, saímos a comprar, bem longe dali, o presente de fato do Luís - uma garrafa de vinho do porto.

Não tem jeito...de fato, Brasília é como dizem: um ovo de codorna!

sábado, 6 de novembro de 2010

O Rui fez uma auto-entrevista em seu blog

Além de adorar ser blogueira, também adoro passear pelos blogs alheios. Melhor ainda quando encontro manifestações criativas pelo ciberespaço. Outro dia me acabei de rir lendo o que o amigo e vizinho de quadra Rui fez em seu blog: uma auto-entrevista. E com direito a fotinhas em avião e tudo...muito chique ele! Quem quiser conferir uma das manifestações criativas do Rui, é só acessar seu blog E Pluribus Unum.
Aliás, recomendo muitíssimo seu blog como um todo, vale a pena "segui-lo".

Crédito da foto: E Pluribus Unum.





sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Grupo Kalamarka da Bolívia com orquestra e coral franceses



A primeira vez que assisti ao vídeo acima me arrepiei. Lindo demais: duas culturas tão diferentes entrelaçadas: Bolívia e França. O índio, o negro, o branco...a orquestra e o grupo de música folclórica...tudo junto!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Parece que só eu como as amoras daqui

Todos os dias, quando faço minha caminhada, faço festa com as amoras de minha quadra e das quadras vizinhas. Adoro amoras e, volta e meia, dou minhas paradas estratégicas para colher e comer algumas, fresquinhas, direto do pé.

Porém, uma coisa me intriga: porque sempre acho amoras maduras durante essa época? Será que a maioria das pessoas aqui não conhece amoras? E as crianças? Em minha infância a garotada de Brasília vivia pegando as frutas das árvores mesmo antes de amadurecerem. Hoje em dia, até goiaba consigo colher aqui na Asa Norte. Parece que a maioria das frutas passam desapercebidas até das crianças, com exceção das jacas e das mangas, por motivos óbvios.

Hoje comi um monte de amoras naquela rua entre o Hospital Regional da Asa Norte e a SQN 302. Acabei de me lembrar que, uns anos atrás, eu e Humberto voltamos pra casa com dois sacos de supermercado cheios delas, colhidas nas amoreiras em frente ao Hospital.

Intrigante...porém, egoísticamente, costumo dizer: que bom, assim sobram mais amoras pra mim!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Teclado e mouse: idade da pedra!

Ando com muita vontade de comunicar, mas com pouca vontade de escrever. Ou melhor, de escrever usando as teclas do computador. Quem me dera já houvesse para comercialização um computador no qual a gente pudesse ir escrevendo apenas pensando nas palavras. Pensaríamos nas palavras olhando para a tela do computador e pronto, o texto sairia ali prontinho: pá pum!

Acho acessórios do tipo mouse e teclado de computador cada vez mais verdadeiros estorvos. Meu pensamento muitas vezes galopa tão rápido enquanto escrevo que é impossível os dedos acompanharem, por mais que eu digite velozmente. E quando quero clicar numa página com urgência, então? Haja paciência...

Para mim, teclado e mouse já são coisas da idade da pedra....

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Preciso dar comprimido às minhas gatas, socorroooo!

Ontem levei a Pantera ao veterinário. A doutora indicou três remédios a serem tomados: dois deles são comprimidos e um é pomada. A pomada é fácil de aplicar, sem problemas. Mas os comprimidos....é uma verdadeira lição de paciência a inglória tarefa de enfiá-los na boca de um gato. No mínimo, você tem que colocar luvas protetoras, usar macacão de piloto de fórmula 1, capacete, um montão de acessórios para não se machucar. E se o gato não consegue fazer isso contigo, pode apostar que ele vai se vingar "machucando" algum objeto durante seu acesso de fúria.

A veterinária me disse que, caso não conseguisse dar-lhe os comprimidos, poderia levá-la ao consultório para que fizesse isso. Ok, mas a questão é: quem lhe daria então o remédio no domingo e no feriado? Preferi então tentar dar os remédios a Pantera eu mesma. Ando pesquisando pelo google maneiras diferentes de se tentar fazer isso. Em meio às pesquisas, encontrei esse texto, super engraçado, mas que tem um grande fundo de verdade. Sei que muitos já o conhecem, quem ainda não o leu,  pode clicar aí pois é garantia de boas gargalhadas.

O pior é que tenho de dar uma dose de um determinado remédio agora também pra MaluCat e outra dose daqui a 15 dias. Pra vocês terem uma idéia, desde ontem ela "faz fu" para Pantera e para mim. Só de passar a seu lado, a MaluCat já "me sopra" e levanta a pata querendo me atacar. Eu, hein...não sei se ela não está reconhecendo a Pantera com seu novo visual estilo siamês (ela passou por tosa e banho) e está me recriminando por "ter trazido um gato diferente para casa" ou se está com ciúmes porque não a levei também ontem à doutora...tô com medo dela.

Quanto ao novo visual da Pantera, aguardem o próximo post.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Qual o objeto que mais some dentro de sua casa?

Aqui em casa vários objetos são peregrinos ou nômades: cortadores de unha, celulares, escova de cabelo, óculos...e na sua?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Argentina conquista o quarto lugar na decisão do sétimo e termina em quinto (???!!!)

Essa quem flagrou foi o Humberto, no site do Globo Esporte


Argentina termina em quinto



Na decisão do sétimo lugar, a Argentina venceu a República Tcheca por 2 a 1 e conquistou o quarto lugar da competição. Em relação à última edição do torneio, as duas equipes pioraram o rendimento. Sétimos em 2010, os argentinos ficaram na quinta colocação no ano passado. Já os tchecos, oitavos nesta competição, conquistaram o quarto lugar em 2009.

*O repórter do GLOBOESPORTE.COM viajou para o evento a convite da CBFS

Como assim? Se alguém entendeu o que ele quis dizer, favor me explicar. Mas como diz Humberto, provavelmente ele viajou é na maionese a convite da CBFS, isso sim....

sábado, 23 de outubro de 2010

Cumbiera Intelectual, com Kevin Johansen



Nesta semana, excepcionalmente, a Sexta Musical deste blog virou Sábado Musical...

Ontem a Anamaria, do blog A Mesma Chuva , me deu uma ótima notícia: o argentino Kevin Johansen fará mais alguns shows no Brasil em dezembro. As cidades a serem contempladas serão São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. Tô torcendo para que os preços dos ingressos não sejam os olhos da cara, pois quero muito ir ver ao vivo o Kevin em ação! Fiquei tão contente com a notícia que resolvi colocar mais um vídeo dele em meu blog (dias atrás, já havia falado sobre ele aqui no Esquina). Desta vez, com a canção "Cumbiera Intelectual", que me faz rir toda vez que a ouço, só imaginando a historinha acontecendo. A letra dessa música está aqui.

OBS: Para curtir melhor o vídeo, clique no botão de pausa do Mixpod, à esquerda do blog, para interromper a música que está tocando.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O gato mais longo do mundo!

O gato mais longo do mundo tem 1,23 m de comprimento e pertence a um casal nos Estados Unidos. A matéria sobre o dito cujo está no site do G1 da Globo. Eu me assustei com o tamanho do bichano. O que será que ele come? Ração com fermento? E eu que achava a Pantera, aqui em casa, tamanho GGG...só que esse gato aí da matéria, pelo jeito, é grandão apenas no comprimento. A Pantera é imensa na largura mesmo, a ponto de um dia a veterinária olhar para ela e recomendar o uso de ração light. Como se fosse possível, num apartamento com duas gatas, separar as rações de uma e de outra...

Crédito da foto: site do G1 da Globo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Aqui em casa temos cigarra particular

Como todos os anos, as cigarras estão cantando com intenso entusiasmo primaveril pelas quadras de Brasília. Eu adoro esse canto e minha gata mais travessa, a já célebre MaluCat Valentina, parece saber muito bem disso, pois outro dia ela capturou um desses alados seres cantores e ficou correndo pela área de serviço com ele na boquinha. Pois é, aqui somos chiques: temos direito a cigarra particular e itinerante, ainda por cima! A cena é divertida, o problema é que seu canto dentro do apartamento e em versão "Stereo" é muito alto: não dá pra assistir TV sossegado nem falar ao telefone com esse espetáculo. Ano passado, durante a primavera, MaluCat fazia isso quase todos os dias. Humberto, invariavelmente, ia lá salvar a pobre cigarra. Naturalmente, algumas ficavam sem uma das asas ou sem parte delas, depois de serem retiradas da boca da gata...Esse ano, até agora, houve só uma "operação de salvamento". Vamos ver como será o resto da estação.

MaluCat parece se divertir às pampas. Tenho a impressão que curte adoidado essa brincadeira. Penso que ela gostaria de conseguir fazer um som como o da cigarra por conta própria. Quando corre com ela, acho que consegue curar um pouco essa frustração...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sofia voa pelos céus de Lima

Minha prima Sofia, neste final de semana, resolveu voar de parapente pelos céus de Lima. Compartilhou conosco sua aventura com fotos e um vídeo no Facebook. Achei lindo isso, não sei se teria coragem para voar também. Ela disse que é tranquilo e bonito, além de estável, por isso não dá medo. Será que consigo voar um dia? Não sei...Humberto quer fazer esse voo ano que vem e muitas das coisas que ele faz quer que eu faça também. Tô frita!

E eis que vai Sofia voando, voando, como uma Condor...mas não dos Andes, pois Lima, a capital peruana, se localiza no litoral. Já sei, vou batizá-la de Condor da Costa. E lá vai a Condor da Costa, vendo o Oceano Pacífico lá de cima, literalmente com o mundo a seus pés...

Crédito da foto: Sofia, a Condor da Costa, durante seu voo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A partitura estava de cabeça pra baixo!

As historinhas das aulas de violino renderiam um blog à parte, com certeza. Mas, talvez, meu pior "mico" tenha sido o da última quarta-feira. Estávamos eu, Beth e Luiz estudando juntos a música Edelweiss e Kalley, o professor, fazendo o acompanhamento ao teclado. Quando eles entraram na segunda página da partitura, simplesmente me perdi...parece que as notas haviam mudado de lugar, sei lá. Algo estranho havia acontecido e não me achava de jeito nenhum.

Quando eles já tinham acabado de tocar, percebo então minha "travessura involuntária": a margem esquerda da segunda página da partitura estava, acidentalmente, por debaixo da primeira página. Eu acreditava que as claves de sol estivessem naquele "espacinho" por debaixo... Como não queria parar de tocar para ajeitar a página deslocada, fui prosseguindo, só que começaram a sair umas notas que não correspodiam à música. De tão desconcertada, somente segundos depois percebi que as claves de sol, que pareciam rir-se de minha pessoa, estavam ao final de cada linha da partitura, ou seja: A SEGUNDA PÁGINA DA PARTITURA ESTAVA DE CABEÇA PARA BAIXO!!! Por isso começou a aparecer um "arranjo alternativo" inesperado em meio à música...

Naquela mesma noite, pelo chat do Facebook, contei o episódio à companheira Geni, que havia faltado à aula (somos quatro alunos na turma). Ela disse que estava se acabando de rir e que eu não sou a "maluquinha da pá virada", mas sim a "maluquinha da partitura virada..." Geni comentou que o Kalley deveria achar nossa turma muito louca e ficar estarrecido com as coisas que a gente apronta e/ou diz. Bom, não é o que parece. Pela sua cara, acho que ele acaba se divertindo muito com nossa turminha tão peculiar.

Já que hoje é dia dos professores, deixo aqui registrado um grande abraço ao Kalley Seraine que, com toda a paciência do mundo, consegue aturar nossas estrepolias e nos ensinar sobre os mistérios desse instrumento tão especial que é o violino.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Os cinco "segredos" de Silvana

Esse post é uma resposta ao pedido da Aline, do blog Aline em Tramas . Lá, ela me passou a "batata quente" de falar sobre cinco coisas que os outros não sabem sobre mim, em relação a vida pessoal. Chi, que encrenca...bom, como ela própria escreveu sobre ela, então tá. Lá vai, Aline...

Só que fiquei em dúvida...escrever coisas que os outros não sabem sobre mim? Os outros quem? Todos, literalmente falando? Que a maioria das pessoas não sabe e os amigos mais chegados sabem? Bom, pra não complicar, vou tentar enumerar aqui algumas coisas.

1. Essa não sei se a maioria das pessoas sabe ou não. Às vezes é difícil ter percepção de algumas coisas. Mas me lembrei logo de falar sobre amizades. Nos últimos anos, fui ficando mais seletiva em relação a amizades graças a algumas decepções nesse campo. Hoje, mais do que nunca, faço diferença entre amigos e colegas, embora a gente às vezes use indiscriminadamente um e outro termo, de uma maneira misturada. Estou em processo de cura de meu coração. Algumas pessoas consegui perdoar, outras ainda não. Mas espero um dia conseguir "zerar" minhas mágoas. Porém, uma coisa é certa: posso perdoar alguém, mas isso não quer dizer, obrigatoriamente, que me tornei amiga daquela pessoa depois de perdoá-la. Talvez pra muitos seja difícil entender isso, mas é o que sinto. Ser amigo é uma coisa, ser colega é outra. Muitos devem estar se perguntando: mas então o que é ser amigo pra ela? Bom, acho que as pessoas que são verdadeiramente amigas tendem a ter alguma identificação entre elas, uma energia sintonizada e muito respeito. Coisa que me deixa danada da vida é gente que sai falando de você de maneira vil por aí. Pra mim, crítica feita da maneira certa é uma coisa. Crítica feita de maneira agressiva e/ou espalhada aos sete ventos é outra. Em resumo: falar dos outros é normal. A questão é como, de que maneira você faz isso.

2. Nos últimos anos, tenho procurado ser menos teimosa e menos dona da verdade também. Acho que melhorei bastante já, graças a convivência com algumas sábias pessoas e, por incrível que pareça, ao curso de mestrado, que significou para mim muito mais que um simples canudo de papel para colecionar e guardar na gaveta. Além de mais conhecimento acadêmico, saí de lá com mais vivências também (e que vivências!). Talvez um de meus principais aprendizados ali tenha sido que dizer "essa música não presta" não é o mesmo que dizer "essa música não me agrada", por exemplo. Porém, se aparece alguém muito dono da verdade na minha frente e vem com um papo estilo "essa música não presta", "Pimenta é ruim" (ela é ruim ou é muito forte para o seu paladar ?), "você é chata" (graças a Deus não sou chata, posso apenas estar chata...), às vezes caio no erro de usar das mesmas armas da pessoa pra entrar em uma discussão. Credo, é horrível. Em resumo: não me provoque.

3. Essa acho que muita gente ainda não sabe, apesar de eu ter já colocado algumas receitas aqui em meu blog: de uns três anos para cá, passei a gostar de cozinhar, coisa que antes fazia meio que por obrigação. O gosto por cozinha começou por conta da saudade que senti do sabor da comida peruana, num de nossos retornos de lá. Tudo o que eu comia aqui pra mim estava sem gosto, sem graça. Até peso perdi. E como são poucos os lugares aqui em Brasília com comida boa, barata e saudável (às vezes a comida nem é tão boa assim e é cara...), resolvi que cozinhar em casa sempre que possível é o melhor negócio. *  Afinal estou vendo como a comida está sendo feita, com que ingredientes, coloco os temperos que mais gosto e pago mais barato.

4. Uma coisa que só alguns amigos sabem: há quase um ano comecei a canalizar meu amor por tintas e pincéis para os lados do artesanato. Quando criança e adolescente eu gostava muito de desenhar e pintar. Depois, abandonei o costume. Hoje, de repente, comecei a recriar meu antigo hábito, pintando caixas de madeira. Inclusive, aceito encomendas....aguardem que daqui a alguns dias mostrarei algumas de minhas criações. Adoro pintar caixas, além de higiene mental, é também uma maneira de dar um caráter prático a esse meu gostar.

5. Essa é um horror, uma completa idiossincrasia minha, algo sem sentido, mas vamos lá: tenho medo de dormir numa ilha. O que acontece em minha imaginação: vem um Tsunami caprichado, não tenho para onde fugir e morro afogada...

Bom, agora tenho de passar a "batata-quente" para alguém, né. Vou passar para o Rui, do blog E Pluribus Unum . Será que vou apanhar? Acho que não, digo que faço uma janta peruana pra ele e tudo fica bem.




* Peço desculpas a alguns por essa crítica colocada aqui, mas não sou a única a achar isso. Eu adoraria que as coisas melhorassem. Quem tiver um tempinho, dê uma olhadinha no blog "O Melhor e o Pior de Brasília" para ver quantas críticas aparecem, não só a comida, mas também a atendimento (alô, senhores donos de restaurantes e bares por aqui, a Copa do Mundo do Brasil está chegandooooo....não nos façam passar vergonha).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Em homenagem aos mineiros do Chile, uma canção do grupo illapu

Hoje resolvi "adiantar" a sexta musical da semana, em homenagem aos mineiros chilenos que estão conseguindo voltar à superfície da terra, aos engenheiros e demais pessoas que tornaram essa realidade possível. Tomara que todos fiquem bem e os governos e empresas, não só do Chile, mas do mundo afora, passem a tomar mais cuidado com as condições de trabalho de quem tem de passar mais tempo embaixo da terra do que em cima dela.   Acima, a canção "Un poco de mi vida", do grupo chileno illapu.

OBS: Para ver e ouvir o vídeo acima, não se esqueça de "dar pause" no Mixpod do blog, à esquerda.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Porque no Facebook escrevo mais em castelhano do que em português

O blog Lenço Encarnado, do Clébio, hoje colocou uma questão interessante para se conversar: a "Orkutização" de espaços como o Twitter e o Facebook. Escrevi lá um comentário que também reproduzo aqui:

Clébio, essa discussão é interessante. Em certa parte, um comportamento da sociedade sendo reproduzido no ciberespaço. Chega até a ser engraçado. De fato, de uns tempos para cá, ando percebendo um montão de brasileiros que estavam só no Orkut ou nem no Orkut entrando no Facebook. Alguns dizem que o Orkut virou muito "povão" e outras coisas do gênero e por isso saíram de lá. Acho isso meio ridículo...qual é o problema?

O meu caso de estar frequentando mais o Facebook é um pouco diferente. Como você sabe, metade de minha família é estrangeira. Tenho também amigos e contatos em diferentes países. E a quase totalidade dessas pessoas todas, incluindo primos, não estão no Orkut. Orkut é frequentado majoritariamente por brasileiros...entrei no Facebook então para, em certo sentido, "colocar-me no mundo". Por isso até que por ali eu escrevo mais em Castelhano, às vezes em inglês, do que em português. Inicialmente, meio que dividi "minha galera": estrangeiros no Facebook e brasileiros no Orkut. Porém, claro que não barraria os brasileiros que quisessem entrar em meu Facebook :)

Além da questão dos idiomas, esse comentário também explica o porquê de vários links e/ou vídeos que coloco por ali, que podem não ser de interesse para a maioria dos brasileiros.
 
 Das pessoas que conheço, muitas também entraram no Facebook por motivos parecidos com o meu. Sabe-se lá porque o Orkut "não pegou" muito lá fora. O Facebook, para mim, é meio que um veículo "aglutinador das galeras todas". Confesso até que já pensei em deixar o Orkut de lado para ficar só com este outro. Essa coisa de estar em um monte de sites de relacionamento cansa.

domingo, 10 de outubro de 2010

A terra treme em Brasília

O engraçado é que foi no final de tarde da última sexta-feira, em torno de 17h15min ou 17h20min, por aí. Daria até para pensar que foi de propósito para muita gente começar o final de semana um pouquinho mais cedo, já que muitos prédios públicos foram evacuados...

Estava em frente a meu computador quando senti um leve solavanco. O móvel do computador e o banco onde eu estava se moveram levemente para a frente. Além disso, escuto um barulho na janela. Penso: "Mas que p... é essa?! " Resolvo ligar para o Humberto a fim de saber se ele havia sentido algo e, ao buscar meu celular na sala, percebo que a televisão estava tremendo um pouquinho. De imediato, pensei: "Parece um tremor de terra, mas aqui em Brasília? Será que é coisa de minha cabeça? Se for, vou pedir pro Humberto me internar...". Coloquei uma mensagem no Twitter e, minutos depois, começam a pipocar várias outras fazendo menção ao evento sismológico. Dou uma olhadinha no Correio Braziliense e alguns leitores também já falavam do tal tremor. Que alívio, não estava ficando doida de vez...Liguei para minha mãe lá na Asa Sul, ela não havia sentido nada. Porém, uma das irmãs estava no banho durante o tremor e disse que a porta do box se mexia sem parar. Só que pensava ser um problema de parafuso ou coisa parecida.

Essa foi a primeira vez que senti, de fato, um tremor de terra. Nas outras duas vezes, lá no Peru, só vi os sinais. Na primeira vez, em 1996, estava num edifício em Lima quando ouço o barulhão das vidraças das janelas tremendo e muita gente descendo as escadas apressadamente. Porém, não senti nada de chão mexendo ou coisa parecida. Na segunda vez, foi no ano passado, na cidade de Ica, quando eu e Humberto vimos as pás do ventilador do quarto se moverem (lembram-se do episódio do "antes pelado e limpo na rua do que pelado e sujo"? É esse mesmo...se quiserem relembrar, é só clicar aqui). Mas nada mais do que isso.

Os pesquisadores do Observatório Sismológico da UnB haviam classificado o sismo na intensidade 4.5 e depois reavaliaram para 5. Não entendo nada de geologia mas, pelo sim, pelo não, espontaneamente me vem a pergunta: será que o Distrito Federal, as cidades goianas e tocantinenses estariam preparadas para tremores um pouco mais fortes?

Este ano, experimentamos a sensação horrível de terremotos mais fortes num simulador lá no Museu Interativo, em Medellin, na Colômbia. Quando a monitora regulou a máquina para simular terremotos na escalas 8 e 9, eu nem conseguia parar em pé (putz, acabei de lembrar que aquele do Chile de meses atrás foi de 8.8...) Espero nunca ter que passar por isso um dia. Pra mim o tremor de sexta-feira já foi interessante como "amostra grátis"....

PS: Agora me lembrei que, no ano retrasado, houve um tremor também por aqui, em Sampa e outros estados, até onde me lembro. Porém, como não senti nada nem vi sinais do evento, nem entra em minha "contabilidade pessoal".

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cuarteto de Nos, do Uruguai



Na Sexta Musical da semana passada, estivemos por terras argentinas com o Kevin Johansen. Hoje, vamos dar um "oi" no vizinho Uruguai com o grupo Cuarteto de Nos, que anda musicando pelo mundo desde 1984, e é uma das bandas mais conhecidas daquele país. Acima, a música "Ya no sé que hacer conmigo". Acho que muita gente por aí se identifica com ela...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Me levaram pro consultório veterinário esquisito - por MaluCat

Por MaluCat Valentina

OBS: Minha humana de estimação alertou que é bom ler o texto que ela escreveu entitulado "Levei minhas gatas pra Igreja" antes de ler o que escrevi abaixo, ok.

Na segunda-feira eu tinha acabado de acordar, quando a Sil, minha humana de estimação, me pegou no colo e me enfiou dentro daquela casinha plástica que eu detesto. Quando entro ali, sei que boa coisa não vai acontecer...geralmente, minutos depois, tomo injeção no veterinário. Minha colega de mesma espécie, a Pantera, também foi enfiada naquela jaulinha ridícula para gatos pouco depois de mim. Ô vida!

Pelo menos, dessa vez foi diferente. A gente chegou num lugar que, ao menos quando a gente olhava pela janelinha de nossa "gaiola", parecia ser muito maior que o consultório do veterinário onde a gente costuma ir. Percebi que minha humana de estimação sentou num lugar e nossa casinha ficou ao lado dela. Por um bom tempo, a gente olhava e via uma bunda de cachorro na nossa frente. Aliás, era às vezes sua bunda, às vezes sua cara. Eu, hein, que coisa mais esquisita...será que a fila desse novo veterinário tá tão grande assim? Às vezes a gente escutava o povo cantando umas músicas, até que estava bonito. Só que às vezes os chatos dos cachorros ficavam latindo sem parar quando os humanos resolviam bater palmas também, humpf...

Pra variar, quando estava mais entediada usava a Pantera como minha almofada oficial...mas às vezes a gente combinava de olhar em janelinhas diferentes para tentar descobrir o que ia acontecer conosco. Mas, quanto mais a gente tentava ver novidades, só enxergávamos gente e cachorro, gente e cachorro...Ou seja: nada de interessante....

Quando já estávamos quase pra ir embora, tomei um baita susto: a casinha começou a se movimentar. Era minha humana de estimação me levando não sei pra onde...de repente, vi um cachorro nos cheirando pela janelinha frontal...que pesadelo! Não gostei nada daquela falta de classe e fiz um "fu" bem caprichado no focinho dele...o coitado ficou com uma cara que vocês tinham que ver! Mas o pior é que eu já estava me sentindo enjoada com a casinha balançando e com a visão daquele monte de cachorros que eu via...

Achei que não havia como as coisas piorarem quando, de repente, sinto minha casinha virar "elevador". Pensei: "Ai meu Deus, será que vão nos jogar no meio da galera como fazem com os humanos num show de rock?! Só faltava essa, se for isso, vou vomitar em cima do pessoal, vai ser um mico danado...". Dali a pouco, vejo um monte de cachorros sendo levantados também. Aí é que realmente não entendi nadica de nada...o que estará acontecendo aqui? O mais estranho é que havia um humano grandão com uma roupa branca e um chapéu engraçado jogando água em cima da multidão. Um pouquinho da água caiu em minha cabeça e na da Pantera. E um montão na testa da minha humana de estimação Sil. Será que essa é uma forma mais moderna de aplicar vacina nos animais, sem injeção? O cara grandão de roupa branca e chapéu engraçado é um novo tipo de veterinário? Mas se for, porque a Sil também foi vacinada? Será que com o avanço da ciência unificaram as vacinas tanto para os bichos como para os humanos?

Só sei que, depois de tanta confusão, baixaram minha casinha, a multidão foi embora, entramos no carro e voltamos pra casa. Que alívio...foi novidade demais pra mim num dia só....

Levei minhas gatas pra igreja

Na segunda-feira, dia de São Francisco, fomos eu, Juliana, minha mãe e as duas gatas na missa da benção dos animais. Gostei da celebração: alegre e bem cantada. E, para minha surpresa, os bichos de estimação em geral ficavam comportados ao lado de seus donos, como se entendessem que o lugar era de oração e reflexão. O único momento no qual os cachorros, grupo dominante por ali, se manifestavam de maneira coletiva era quando os humanos batiam palmas em alguma música. Aí o coral de latidos competia com o das palmas....Aliás, ali havia cachorros de todas as raças, cores, tamanhos e latidos. Para quem pensa em arrumar um, sugiro que vá a essa missa, celebrada todos os anos no dia 4 de outubro. É um verdadeiro "catálogo ao vivo".

Minhas gatas estavam numa casinha de plástico, para evitar problemas com o grupo dominante. Cheguei a ver um gato siamês comportadíssimo e de coleira no fundo da igreja, bem juntinho a uns três ou quatro cachorros pequenos. Quase não acreditei na calmaria daquele felino. Pelo visto, devem ter feito uma lavagem cerebral nele desde filhotinho para pensar que era um cachorro...

O momento final da missa, quando o bispo foi aspergir água benta nos bichinhos todos, na escadaria da Igreja, foi o mais curioso: imaginem eu e minha mãe, as duas erguendo a tal casinha de plástico com MaluCat e Pantera dentro, acima de nossas cabeças. Fizemos um verdadeiro exercício de levantamento de peso para que um pouquinho da água caísse nas duas. O engraçado é que caiu mais água na minha testa do que na cabeça das gatinhas. Sei lá, acho que o bispo olhou pra mim e deve ter pensado: "Vixi, essa aí tá precisando de mais água benta do que as gatas"...

Para o ano que vem acho que vou arrumar um "Cat-Bag" para transportar as gatinhas (ou melhor, as gatonas) de uma maneira mais prática, em meu colo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Estou tiririca da vida!!!

Ando evitando falar de política brasileira em meu blog para evitar estresses desnecessários. Gosto de votar, mas ODEIO ler e/ou ver tantos embates e baixaria, seja em jornais, revistas, TV, internet, na rua, enfim, em qualquer lugar. É um tal de um candidato atacando o outro, cabos eleitorais fazendo o mesmo, eleitores em geral se degladiando...

O que eu gostaria mesmo é de discutir IDÉIAS, PROPOSTAS, POSSIBILIDADES com todos os candidatos, num clima sério, sem farpas, SEM MANIPULAÇÕES e sem MANIQUEÍSMOS BURROS ao estilo "um é o santinho e o outro é o diabinho". Ninguém é totalmente santo ou diabo, as diferenças a serem avaliadas estão em outras perspectivas. Já estou de saco cheio de receber um montão de e-mails, vindos de diversas partes do país, jogando pedras em um, jogando pedras em outro, ofendendo eleitores de um, ofendendo eleitores de outro.  O pior é que a parcela de eleitores indecisos é mínima, a maioria tem seu voto definido, e receber mensagens como essas, muitas vezes, só serve para aumentar a antipatia por determinados candidatos, muita gente não se dá conta disso...é coisa do tipo "fazer o tiro sair pela culatra"...

Pronto, falei!

Bom, mas além de ter que aturar essa guerrinha ridícula, o pior de tudo é ver que muuuuitos eleitores de São Paulo votaram em Tiririca...e que esse estilo de voto, na verdade, andou se repetindo em diversas partes do país com outros personagens...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Vamos desfrutar a voz calma e suave do argentino Kevin Johansen



Eu já tinha ouvido falar do cantautor argentino Kevin Johansen, mas ainda não tinha parado para escutar músicas dele. Lá no Rio a prima Sofia me mostrou algumas das canções de Kevin "residentes" no celular dela. Gostei: com voz calma e suave, ele tem canções de estilos bem diferentes entre si, mas todas com sua marca registrada. No meu Mixpod aí do lado coloquei, faz alguns dias, mais três músicas dele, além da canção "El Círculo" do vídeo acima, que é uma espécie de canção de ninar deliciosamente filosófica, com letra super simples e profunda!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Loucas felizes pulam em frente à Embaixada do Peru




Como não poderia deixar de ser, fizemos nossas tradicionais fotos pulando. As acima foram tiradas em frente à Embaixada do Peru, aqui em Brasília. Estamos nelas Eu, Sofia, duas de minhas irmãs (Susana e Juliana), e a sobrinha Ana Luísa. Aliás, as tentativas de foto em movimento nos renderam boas gargalhadas. Lembro que, uma vez, saiu um senhor da embaixada num carro olhando para o nosso lado com cara de quem não estava entendendo nada. Com certeza pensou que era um bando de malucas se divertindo por ali (o que não deixa de ser verdade...). Caso perguntasse, diríamos que era um grupo inovador de música peruana e brasileira posando para a capa de seu mais novo CD ou coisa parecida. Um grupo de cumbia-samba ou samba-cumbia, já pensaram? Seria sucesso absoluto!

Crédito das fotos: a primeira e a segunda, Miguel Llanto. Na terceira, Sofia Llanto López, apesar de também aparecer na foto (é que ela preparou a câmera para disparar no automático).

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tomem cuidado com os esguichos de água do Palácio do Itamaraty

Deu no jornal que já está chovendo em várias partes do Distrito Federal. Aqui na Asa Norte também tivemos chuva a tarde, só que de outro tipo: chuva de poeira e vento...um vento sinistro, forte, que arrastava folhas secas e lixo para todos os lados. Parecia filme de terror. Desconfio é que São Pedro anda com problemas.  San Pedrito, faz favor, olha seu Bluetooth aí pois mandou o arquivo errado pra Asa Norte. Eu e mais um montão de pessoas estamos nos sentindo discriminados...

E por falar em água, dias atrás fui com meu tio, minha prima e duas de minhas irmãs passear lá na Esplanada, fazer o tradicional tour cívico. Enquanto batíamos fotos em frente ao Palácio do Itamaraty, algo estranho começou a acontecer. Os esguichos para molhar o gramado, que estavam desligados, começaram a girar, jogando água em nós. Foi uma gritaria pois, além da surpresa, a "faixa de segurança" era quase inexistente: ou corríamos para o meio da rua, no meio dos carros em movimento, a fim de nos proteger da água, ou corríamos para o espelho de água do Palácio (!!!)...escolhemos então por correr pelo gramado mesmo, mas nas laterais...o engraçado é que, à medida que a gente corria, os esguichos de água mudavam sua direção para nos acompanhar.

Quando saímos daquele "campo minado", eles pararam de funcionar, acreditam? Tô achando que foi uma pegadinha do Domingão do Faustão ou coisa parecida, sei lá. Só sei que do alto do Palácio do Itamaraty vi depois  um rapaz de terno olhando para o nosso lado. Não deu para enxergar bem, mas provavelmente estava morrendo de rir. E, quem sabe, estava com um controle remoto de esguichos de água em suas mãos?

Tenho saudade desse dia. A água estava bem fria, mas pelo menos nossas roupas secaram quase que automaticamente por conta da baixa umidade relativa do ar...Deu pra nos refrescar bem. E prima Sofia e tio Miguel levaram mais uma história brasileira engraçada pra contar lá no Peru....

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O céu de Brasília tá com prisão de ventre

O tempo aqui em Brasília anda muito esquisito: o céu anda nublado, mas não naquela tonalidade que eu adoro, de nublado de chuva. Ele anda fumaçado por conta de tantas queimadas, em mescla com algumas nuvens escuras de verdade. O sol não aparece (pelo menos isso de bom!) mas, em compensação, o calor e o abafamento intenso parece quererem castigar quem mora aqui (puxa, a gente não tem culpa...). Tenho a impressão que a chuva quer cair mas não consegue. Deve ser uma espécie de "prisão de ventre climática" ou algo parecido.

Aliás, a chuva já caiu um pouquinho sim aqui no DF. Foi ontem, na cidade-satélite de Santa Maria. Tá bom, já fico menos ansiosa. Mas bem que ela poderia avançar pelo Distrito Federal inteiro logo, né. Tô cansada de me sentir como que um pão de queijo assando no forno, e em temperatura máxima...

Cada serviço de previsão de tempo aposta num dia diferente para a chuva cair no DF todo. Um falou em terça-feira, outro em sábado, e assim por diante. E você, em que dia aposta? Eu aposto na quinta-feira, apesar de querer que ela caia agora.

domingo, 26 de setembro de 2010

Estou de volta!

Gente, depois de vários dias sem passar por aqui e nem sequer abrir e-mails, estou de volta. Resolvi tirar férias da internet e aproveitar muito bem a passagem da prima Sofia e do Tio Miguel pelo Brasil. Aliás, vocês devem ter deduzido fácil a causa de meu sumiço temporário por conta do último post antes deste. Nesta semana contarei algumas de nossas aventuras por Brasília e Rio de Janeiro, aguardem!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Cancion y Huayno em versão moderna, com a peruana Damaris



Hoje achei uma versão moderna bem legal de uma música folclórica peruana muito conhecida chamada "Canción y Huayno" ou "Poco a Poco". A cantora, Damaris, já apareceu aqui pelo blog cantando uma canção na língua Quechua chamada Tusuy Kusun. Dedico "Canción y Huayno" à prima Sofia e Tio Miguel, que chegarão aqui em Brasília na segunda-feira diretamente de Lima para nos visitar.

PS: Para escutar a música do clipe, cliquem no "pause" do Mixpod à esquerda do blog para as canções de minha lista de sucessos pararem de tocar, ok.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Porque insistem em grudar na porta ou na roleta do ônibus?

Eu fico danada da vida! Se o ônibus está lotado e não há outro lugar para ficar, tudo bem. É chato, mas compreensível. Mas e quando ele não está cheio e o povo resolve todo se apinhar na porta de saída ou na roleta? Se ao menos várias dessas pessoas fossem descer logo, mas não é nem isso. Deve ser tara por portas e roletas, só pode...

Outro dia fiquei observando o movimento num desses microonibus daqui de Brasília, chamados de "Transporte de Vizinhança" ou ainda "Zebrinhas", por terem parte deles listrada de vermelho e branco. Os usuários entram e saem pela única porta. Ao entrar, a pessoa paga a passagem direto ao motorista, passa pela roleta e arruma um lugar pra sentar ou, se os assentos estão todos ocupados, arruma um lugar pra ficar em pé. Não é que, volta e meia, vários seres ficam apinhados naquela roleta atrapalhando o entra e sai de outros? Detalhe: elas demoram a descer. E insistem em ficar ali. O que se passa na cabeça dessas pessoas? Escolha uma das alternativas:

1. Cabeça? E elas tem isso?
2. Falta de educação.
3. Burrice das bravas.
4. Um mix das duas anteriores.
5. Vontade de se exibir para os outros.

Nessas horas sinto saudade de andar nos microonibus de Lima, capital do Peru. O transporte coletivo lá é uma bagunça, há veículos até mesmo da década de 50 do século passado circulando, etc e tal, mas curiosamente ocorre um fenômeno de ordem em meio ao caos: os cobradores, além de exercer sua função básica, ainda pedem para as pessoas que insistem em ficar na porta ir mais ao fundo. É até engraçado e esse comportamento chega a ser atração turística. Experimente atrapalhar todo mundo na porta quando há mais espaço em outro lugar do ônibus para ver o que acontece. Você provavelmente ouvirá os brados do cobrador:

Señor, señor, mas al fondo, por favor... ou então:
Mas al fondo hay sítio, por favor...

Isso sem contar com o também célebre:

Baja, baja, baja!

Para apressar aqueles que descem do ônibus em velocidade de tartaruga em estado de coma...Tudo bem se a pessoa é idosa e/ou tem problemas físicos e não pode se locomover rápido. Aí o caso é outro, obviamente. Mas o que venho observando é que, muitas vezes, a pessoa que vai descer é jovem ainda, teoricamente poderia fazer isso rápido e em segurança e não faz, sabe-se lá porque...

Muita gente não sabe as diferenças entre espaço público e espaço privado.

sábado, 4 de setembro de 2010

O que gosto em um blog - Parte I

Há algum tempo atrás alguém me sugeriu escrever um post comentando sobre o que gosto e não gosto em um blog. Pra falar a verdade, não me lembro quem sugeriu isso (por favor, "dono" da idéia, refresque-me a memória...). Mas, de qualquer maneira, lá vai o que acho. Não vou me meter a dar "dicas oficiais" de como fazer um blog, pois isso é fácil de achar, basta consultar o Mr. Google, amigo fiel e insubstituível das dúvidas de todas as horas. Vou dar uma opinião bem pessoal mesmo.

Bom, lá vai...vou numerar pra facilitar:

1. Acho que o texto de um blog, para ser atraente, não pode ser texto de redação de colégio. Não me entendam mal, claro que a redação de colégio tem seu grande valor, mas em certo contexto. Se determinado blog está ligado a um projeto pedagógico de alguma escola, é exercício de sala de aula, instrumento de estudo, ou algo parecido, é uma coisa. Mas se um adulto, fora do contexto educativo, escrever um blog no estilo "redação de colégio", pelo menos para mim não é muito atrativo.

2. Creio que cada blogueiro pode tentar colocar algo de si em seu blog, sendo original de alguma maneira: no estilo de texto, na forma de colocar fotos, de abordar fatos, de conduzir reflexões, ou até mesmo tudo isso junto, sei lá. Cada um descobre seu jeito de atrair leitores. Em resumo: pra mim, se o blog não carrega consigo algo de original, não acho muita graça em ler.

3. Ah, a eterna história de usar textos de outros nos blogs...não me incomodo de lê-los, desde que citem a fonte correta e não seja fato constante. Pessoalmente, prefiro textos de autoria própria ou, pelo menos, com algum comentário do dono do blog para não ficar só aquela coisa "jogada" ali. Tá, de vez em quando vai até bem, mas frequentemente ou quase sempre não dá.

4. Por falar nisso, uma das coisas que acho mais terríveis é colocarem em blogs mensagens ou similares que a gente recebe repetidamente às centenas por mês no correio eletrônico. Aí é o fim...a não ser que o autor do blog pegue uma chatice dessas para fazer paródia ou coisa parecida na qual a criatividade pessoal esteja presente ou ainda algum alerta sobre a mensagem.

5. Penso que o texto para blog não deve ser longo demais, na medida do possível. Mas claro que há exceções. Se a leitura está agradável, com entretítulos e/ou fotos, desenhos, etc, para "dar uma quebra" na imensa massa textual, pra mim está bom.  Na verdade, o que me incomoda visualmente não é tanto o tamanho do texto, mas a falta de elementos gráficos para amenizar o "excesso" de palavras.

Por enquanto é isso. Há mais coisas, mas vou deixar para uma "Parte II" algum dia desses. E vocês? O que mais gostam ou detestam num blog?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dance com Jandy Feliz, da República Dominicana



Para esta sexta véspera de feriadão, apresento a vocês Jandy Feliz, da República Dominicana. O som dele é bem gostoso, dá vontade de sair bailando pela rua afora. Conheci um pouco do trabalho desse cantor outro dia, numa entrevista no programa "El Francoatirador", de Jaime Bayly, do canal Frecuencia Latina, do Peru. Aliás, esse apresentador vai merecer um post à parte daqui a alguns dias, nesse blog.

Aproveitem para se inspirar no sobrenome do Jandy e tenham um ótimo feriado!

PS: Para escutar a música do Jandy, cliquem no "pause" do Mixpod à esquerda do blog para as canções de minha lista de sucessos pararem de tocar, ok.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sugestão simples: não leve o celular no bolso da calça

Outro dia estava vendo o Feedjit de meu blog, quando me deparei com a seguinte expressão: "Meu celular caiu no vaso sanitário, socorro, ajudem-me!"

Normalmente muitas pessoas acabam chegando aqui na esquina acidentalmente com frases parecidas por meio da busca do Google. Porém, um pedido de socorro tão explícito e desesperado em busca de ajuda para retirar seu querido celular de um lugar tão, digamos, inapropriado para aparelhos eletrônicos, é a primeira vez que vejo.

Para evitar acidentes deste tipo, uma sugestão simples que dou a todos, fruto de experiência própria (o meu já caiu duas vezes no vaso): JAMAIS leve celular no bolso da calça...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Miau, eu voltei...

Minha humana de estimação adorou o que escrevi, principalmente a descrição que fiz no sábado da "posição iogue felina". Então, ela me deixou voltar aqui e escrever um pouco mais, porque está com dor de cabeça, de garganta e me disse que está virando uva passa com a secura do ar.

Aliás, acho que a coitada tá ficando doida....outro dia eu a flagrei borrifando água no lado de fora das janelas da área de serviço para enganar a si mesma e ter a ilusão que tinha chovido. Depois, acompanhei suas subidas e descidas do segundo andar ao térreo com balde cheio de água na mão para molhar dois pés de amora que ficam ao lado do bloco onde a gente mora. Diz ela que era um meio legal de domar o stress e relaxar: mexer com água na terra, já que do céu ela não chega mais há quase três meses.

Fico com dó de minha humana de estimação, mas realmente não a poupei outro dia. Não resisto a uma boa travessura: outro dia, lá pelas sete da manhã, tive uma vontade incontrolável de derrubar uma chaleira que estava num lugar facinho de empurrar...não tive dúvidas, cheguei lá e mandei ver...resultado: um baita e maravilhoso estardalhaço! Não sei o que mais acordou a vizinhança: se foi a "arte" que fiz ou se foi o grito histérico de bronca da Sil pra cima de mim, acompanhado do célebre chinelo na mão...

Miau!

sábado, 28 de agosto de 2010

Miau, hoje invadi o blog de minha humana de estimação!

Oi, pessoas! Quem está escrevendo aqui hoje sou eu, a MaluCat Valentina, dona da Silvana e do Humberto, meus humanos de estimação. Também moro com a Pantera, minha coleguinha mais velha, que divide comigo a propriedade dos dois que citei anteriormente. Aliás, vocês já conhecem a gente de foto, dias atrás aparecemos por aqui: eu na minha redinha e a Pantera secando na janela, se exibindo pro pessoal lá fora.

 Tô aproveitando que os dois foram passear pra descansar e me apoderei de um dos computadores, que fica quase sempre ligado. Mas tenho que ser rápida, pois se meus humanos de estimação chegam e me pegam no flagra, sei que vão correr atrás de mim com um chinelo na mão. Se bem que isso não adianta nada, eu faço uma travessura e subo nas costas da Pantera que normalmente está fazendo meditação em sua caminha, lá na área de serviço, e assim me safo. Vou contar um segredo: eles nunca ameaçam a Pantera com o chinelo porque ela é muito boazinha, apronta quase nada. Eu, em compensação, apronto tudo. Então, me refugio nela, porque aí a chance de o chinelo me atingir é zero...

Mas o mais legal é que a Pantera é muito macia e confortável, então às vezes acabo adormecendo em cima dela, numa posição iogue felina chamada "Polvo Paul": é uma espécie de abraço na Pantera com minhas quatro patas bem esticadas e o rabo. Ela também deve gostar, pois quase nunca reclama...e além disso, essa prática combina com os exercícios zen-meditativos da Pantera. Acho que até ajuda.

Ih, meus humanos de estimação vem vindo....deixa eu me esconder rapidinho, um bom final de semana pra vocês e miauuuu!!!!

PS: Vocês devem estar se perguntando: ué, porque a pressa? Porque não se esconde em cima da Pantera como sempre faz? É que dessa vez não sei onde a Pantera está...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"À Sua Maneira" não é do Capital Inicial e sim do Soda Stereo (e tem outro nome)



Agora, um breve momento revival...no videoclipe aí acima, imagens do último show do grande grupo de rock argentino Soda Stereo, em 1997, com a canção "Música Ligera" que, depois, foi regravada por outros grupos ou cantores mundo afora. Aqui no Brasil, ela ganhou uma versão em português na voz do Capital Inicial e levou o nome de "À Sua Maneira". Muita gente pensa que essa música é do Capital, mas é do Soda Stereo. Adoro o Capital Inicial, mas reconheço que prefiro a canção original do Soda, pois a letra na versão para o português perdeu muito de sua essência poética.

Fica essa música aí como homenagem ao vocalista Gustavo Ceratti, que já está há mais de dois meses em coma num hospital, por conta de um AVC. Tomara que ele se recupere logo, pois é um cara super talentoso. É desses poucos que consegue sucesso de crítica musical e de público ao mesmo tempo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Comício da turma de Roriz causa balbúrdia na 206 norte

Fiquei de cara e quase não acreditei no que vi...ontem à noite, no pequeno estacionamento da comercial da 206 norte, um grupo grande de cabos eleitorais de Roriz promoveu um comício-arruaça, ignorando várias atividades em salas que acontecem ali ou na comercial da 205 norte, do outro lado da rua, como cursos, cultos, reuniões, entre outras. Além do barulho ensurdecedor causado por som altíssimo, fogos, bateria, gritaria, etc, um fato em especial fez com que eu e uma amiga saíssemos de lá morrendo de raiva: colaram, sem ela ver, dois adesivos no vidro de trás de seu carro. Assim que os vimos, ela tirou um e eu tirei outro.

Aliás, mesmo se fosse gente ligada ao candidato que vou votar fazendo isso, eu ficaria bronqueada. O que dá direito a um desconhecido pregar em seu carro adesivos sem sua autorização, assim, do nada? Tem gente que confunde democracia com falta de respeito aos outros...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Então só porque o avião é brasileiro não presta?! @%(&* !!!!!

Fiquei indignada com a notícia veiculada à exaustão na mídia esta semana sobre o acidente de avião ocorrido na China, próximo à fronteira com a Rússia. Volta e meia me deparo, seja em jornais, como na TV ou na internet com manchetes do tipo "Avião fabricado pela Embraer cai na China com 96 a bordo", "Avião brasileiro cai na China" e outras semelhantes. Então querem dizer que só porque o avião é fabricado no Brasil não presta?

Tá bom, pode ser o primeiro da Embraer que tenha caído. Mas quantos da Boeing já caíram pelo mundo afora? Pois é...e nem por isso a gente vê manchetes (pelo menos por aqui) do tipo "Avião fabricado nos Estados Unidos cai em Londres".

@¨%$¨%!*(&$%&%*#$ !!!!!

Nessas horas eu me lembro que, cada vez mais, para assistir à maioria dos telejornais, preciso de um remédio anti-náuseas por perto...ou do controle remoto!   

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A capivara do Parque Olhos D´água assustou a moça

Faz alguns dias fui caminhar com nosso amigo Rui, blogueiro do E Pluribus Unum. Ao chegarmos no Parque Olhos D´água, resolvi ir ao banheiro. Uma pena, deveria ter segurado minha vontade de fazer xixi por mais um tempinho, pois perdi uma cena bastante curiosa: uma moça, aparentemente muito assustada, de olhos esbugalhados, conversava com um dos guardas do local. Segundo Rui, o diálogo foi mais ou menos assim:

Moça: "Seu guarda, tem uma capivara aqui perto, olha só que perigo!"
Guarda: "Fique tranquila, essa capivara é conhecida nossa, não faz mal a ninguém".

Acredito eu que o guarda deveria estar morrendo de rir por dentro mas, cumprindo bem seu papel profissional, procurou acalmar a mulher e mostrar que a tal capivara era uma presença normal do parque.

Eu fico cada vez mais besta de ver como tem gente sem noção nesse mundão de meu Deus...o Parque Olhos D´água não foi um espaço construído. Ele, originalmente, era daquele jeito mesmo, cheio de árvores, com matinhas, laguinho, córrego e tudo o mais. O que houve, anos atrás, é que deram alguma infraestrutura a esse aprazível local colocando uma cerca em torno da área, construindo pistas de caminhada, algumas pequenas pontes, banheiros, parquinho infantil, alguns bancos, etc, para que a população pudesse frequentá-lo. Aliás, parte desse parque "vaza" um pouco, além da cerca, (faço questão de reiterar que coloquei essa expressão aí com aspas, viu) para o outro lado da avenida L2 norte e também para parte de uma entrequadra residencial. Ou seja: como todo espaço realmente natural que se preza, há sim alguns animais ali como vários tipos de pássaros, patos, gansos, tartarugas, calangos, sapos, borboletas, capivaras e, provavelmente, outros tantos animais, como cobras... Por favor, não contem isso a aquela mulher assustada senão ela nunca mais vai caminhar lá, hein...

Crédito da foto aqui.

domingo, 22 de agosto de 2010

Por favor, chamem o Takeshi Imai URGENTE!

Takeshi Imai é um honorável brasileiro que sabe fabricar chuvas localizadas. E o melhor: sem uso de aditivos químicos! Leiam sobre esse homem e seus métodos, que até já ganharam prêmio na França aqui. Bem que a tecnologia desenvolvida por ele poderia ser disseminada pelo menos em áreas atingidas por queimadas. Nessas, incluo o Distrito Federal que, assim como em vários locais do Brasil e do mundo, está já repleto de cinzas.

Cheguei no nome desse cientista colocando a expressão "Como fazer chover" no Google, num rompante de mal estar e pré-desespero pelo clima ruim...

Aliás, agora mesmo lembrei-me de uma de minhas irmãs e uma amiga nossa quando crianças que, numa tarde horrivelmente quente e seca aqui em Brasília, resolveram se reunir na casa dela para um grande experimento. Pegaram várias panelas, encheram-nas com bastante água para ferver, fazer vapor e assim tentar "fabricar" nuvens para que chovesse... Quem sabe o Takeshi não fez coisa parecida quando criança?