quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Tô viajando

Gente, o título acima não foi uma metáfora. Vamos viajar daqui a pouco. Voltamos na segunda. Não chorem e nem esperneiem...segunda este blog volta à sua programação normal.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Até o clima gosta de fazer propaganda enganosa

E a seca continua...sem dó nem piedade. Outro dia, chegou a fazer 9% de umidade relativa na região do aeroporto. Tá difícil. Até os animais de estimação sofrem com isso. Outro dia, nossas gatas estavam de barriguinhas pra cima, esticadas, embaixo do ventilador de teto da sala. Deu até pena. Quando ligo o umidificador, há até concorrência aqui entre seres humanos e gatas para se conseguir o melhor lugar perto dessa máquina aliviadora de desconfortos climáticos.
Ontem e hoje à noite sentimos um vento até meio forte e fresco pela janela. Parecia ser vento de chuva. Só parecia. Até o clima gosta de fazer uma propaganda enganosa de vez em quando. Sacanagem!!!!
Por enquanto, fica essa bela foto aí em cima pra gente sonhar acordado.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Chilenos e gaúchos vão agitar o Memorial da América Latina sexta!!!!!

Tá chegando o grande dia! Nesta sexta, dia 28, 20h30min, no Memorial da América Latina, o histórico encontro entre o grupo chileno illapu e os gaúchos Kleiton e Kledir! Amigos de Sampa, corram pra comprar seus ingressos, pois temos quase certeza que no próprio dia vão estar esgotados....botei o release do show também no "Jabá da Sil"(jabadasil.blogspot.com) pra facilitar.

Segue abaixo uma de minhas canções prediletas do illapu: "Un Poco de Mi Vida", com vídeo e letra. De tanto escutar essa canção e outras mais, estou ficando com vontade de aprender a tocar quena (uma das flautas andinas) e charango, como se já não bastasse a influência do Kleiton Ramil nessa minha mania teimosa de aprender a tocar violino. Aliás, tomara que meus vizinhos não leiam este texto, os coitados já tem que aturar meus estudos violinísticos, imagina se eles souberem que estou pensando em "ativar" minha quena e meu charango que, por enquanto, são apenas objetos de decoração lá na sala. Eles iriam me expulsar do bloco!
Segue também vídeo e letra de uma de minhas prediletas de Kleiton e Kledir: "Vira Virou". Deleitem-se!

Ao pessoal do illapu e a Kleiton e Kledir, uma mensagem, tomada emprestada de um poema de Ferreira Gullar: "Caminhos não há, mas os pés na grama os inventarão". Ouso continuar a frase desse grande poeta assim: "...espalhando sementes pelo chão."

Vocês são eternos!



Un Poco De Mi Vida

Lo que voy a contar en este día
es nada más un poco de mi vida
soy hijo de este tiempo sin colores
que no dejó volar mis ilusiones.

Soy uno de esos jóvenes pendientes
eterno buscador de algún presente
ayer era después o bien la muerte
hoy me dicen que espere
que sea paciente.

En el mercado libre soy vacante
y sepan que no fui mal estudiante
pero más fuerte fue la economía
la urgencia de tener para comida.

Soy, de los que por soñar
que esto pueda cambiar
busco motivar vida para crear.



Vira Virou

(Kleiton Ramil)

Vou voltar na Primavera
e era tudo o que eu queria
levo terra nova daqui
quero ver o passaredo
pelos portos de Lisboa
voa, voa
e eu chego já
ai se alguém segura o leme
desta nave incandescente
que incendeia a minha vida
que era viajante lenta
tão faminta de alegria
hoje é porto de partida
ah vira virou
meu coração navegador
ah gira girou
esta galera

* Cantautor é uma palavra em espanhol usada para designar o artista que é cantor e compositor ao mesmo tempo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Forró é "pouca vergonha" e o rapaz é "comunitário": acho que estou ficando velha!!!!


Fomos a uma festa este final de semana, da qual faço questão de fazer o recorte de um breve papo, muito curioso. Para não gerar um "diz-que-me-diz", vou colocar nomes fictícios em seus personagens verdadeiros, ok.

Em certo momento da festa, começaram a tocar apenas forró. Dona Aspásia não gosta de forró, e resolve nos dizer que ele "atenta a moral e os bons costumes da sociedade", porque o "povo fica se esfregando nessa dança", segundo ela (???!!!!).
Aspásia costuma espalhar aos sete ventos que o Seu Asdrúbal é sua "paixão secreta pública" (???!!!). E Asdrúbal confirma a informação. Dali a pouco, aparece Dona Eufrásia e pergunta ao seu Asdrúbal: "Ah, você está aí, meu pegueti!!! " Não resisto e pergunto à Aspásia: "Ué, ele é sua paixão secreta pública e ao mesmo tempo é o pegueti da Eufrásia? Como assim? "Aspásia tranquilamente responde: "Ah, mas o Asdrubal é comunitário...".

Um amigo nosso que estava acompanhando o papo, resumiu numa frase o que eu estava sentindo no momento: "Nossa, eu acho que tô ficando velho".

Glossário:

Pegueti: segundo me explicaram, se eu entendi bem, se a menina "dá uns amasso" de vez em quando num rapaz, e pode fazer o mesmo com outros, ele vira seu "pegueti". O "ficante" já é diferente: não é namoro ainda, mas é uma relação, digamos, "mais consolidada". Se você tem um "ficante", só pode ficar com ele e não com vários, como acontece na situação dos "peguetis".
Crédito da foto: Fabiana Lobo.

sábado, 22 de setembro de 2007

Ilha das Flores: um retrato inteligente da sociedade de consumo

Hoje estou sem idéias para escrever. Então, o jeito é partir para o audio-visual. Deixo aqui a dica do curta-metragem Ilha das Flores, do Jorge Furtado, que trata sobre a sociedade de consumo de uma maneira divertida, crítica e inteligente. Esse filme já foi bastante usado por professores em várias escolas para discussão com seus alunos. Vale a pena assisti-lo! Abaixo, segue o curta em duas partes. Quem preferir, pode acessá-lo inteiro em www.portacurtas.com.br

Ilha das Flores Parte I



Ilha das Flores Parte II

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Hermenêutica, genética e música no papo com a dentista

Minha dentista é ótima! Esta semana estive em seu consultório mais uma vez. É incrível a diversidade de assuntos que ela aborda em conversas com seus pacientes. Na terça-feira, estava lendo um livro sobre Hermenêutica na sala de espera. Dali a pouco, ela abre a porta, cumprimenta-me com um alegre "Boa tarde, como você está? E o que é isso que você está lendo? ". Pegou o livro, deu uma rápida lida em voz alta de alguns trechos das páginas que eu estava lendo, falou brevemente sobre o assunto abordado. Em seguida, já estou sentada na cadeira esperando o tratamento e, não lembro como, o assunto mudou para uma tal teoria da "Memória de Concepção" sobre a qual um cientista japonês havia conversado com ela há algum tempo. Quando tiver um tempinho, vou até pesquisar no Google esse tema. Aí, novamente, em questão de segundos, o assunto passa da genética para a música, não lembro como. Só sei que ela me pergunta: "Você acha que eu compro um acordeon preto ou vermelho? " Aí pra incrementar mais ainda o papo eu pergunto: "Qual a tonalidade desse vermelho do acordeon? É mais pra "cheguei" ou mais escuro?".
É muito divertido ir ao consultório da Dr. Rosana. Às vezes fico apostando qual ou quais serão as conversas da próxima consulta.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Quem pode decifrar os segredos da blogosfera?

Estou surpresa. O post de ontem, sobre o vinho, parece que fez sucesso: meu maior recorde diário desde que eu comecei o blog, em maio deste ano. Olhei meu contador e, até às 23h24m, 25 pessoas haviam acessado meu blog!!! A média de acessos diários aqui tem sido de 9 a 15. Puxa, vocês gostam de assuntos etílicos, hein? Como curiosa pesquisadora, dia desses postarei novamente sobre bebidas, para verificar se essa minha hipótese se confirma ou se o motivo dessa "overdose" de acessos é outro. Aliás, quem tiver outras hipóteses aí, pode me escrever, viu? Fiquei realmente espantada, pois meu blog não tem foco específico, um dos ingredientes principais, segundo estudiosos do ciberespaço, para que tenha muitos acessos. Ele simplesmente tem o objetivo de estreitar meu contato com os amigos e de exercitar diariamente, ou quase, uma escrita rápida sobre o cotidiano. É isso aí.


terça-feira, 18 de setembro de 2007

Vinho e chá verde de manhã para levantar a moral

Aqui no coração do Brasil estamos há uns 112 ou 113 dias sem chuva, não sei ao certo, até já perdi a conta...só sei que esta madrugada sonhei de novo com a dita cuja caindo torrencialmente sobre a cidade...doce ilusão. Acordei com a garganta seca de novo, rouca e sem respirar direito, para variar.
Com tantas coisas a fazer, não posso me dar ao luxo de ficar prostrada..tive então uma idéia ótima: tomar uma tacinha de vinho pra levantar a moral e aquele chá verde com limão de caixinha longa vida, para hidratar meu organismo. Isso depois de ter bebido, aos poucos, exatamente um litro de água.
No domingo à tarde, estávamos eu e Humberto no supermercado quando me deparei com uma estante repleta de garrafas de vinho rosadas. Estava muito quente e seco, para variar, e quando vi aquela bela obra de arquitetura etílica na minha frente, não tive dúvidas, foi paixão a primeira vista: peguei um pedacinho daquela obra de arte e levei pra casa . Não gosto de cor de rosa, mas essa tonalidade naquela fileira de garrafas, naquela circunstância e naquele momento me soava como um oásis no deserto!!!! Imaginei aquele líquido se espalhando em minha língua e descendo garganta abaixo naquela árida tarde...hmmmmmmm....ai, vamos logo para casaaaaaaaa!!!!!
Em casa, botei o vinho para gelar. À noite, acabei levando a garrafa para ser "inaugurada" no apartamento de um casal de amigos. Como nenhum de nós bebe muito, sobrou ainda bastante e a carreguei de volta pra casa. Eita bebida que rende essa....
Humberto achou muita graça porque escolhi o vinho pela cor. Pois é, uns escolhem pela marca, outros pelo tipo de uva, outros pela safra....eu, como sou leiga nessa história toda, escolho pela cor mesmo. E deu certo.

PS: A foto foi retirada de http://www.globalwinespirits.com/wxvcfimage2?/THUMBNAIL%7C35550/Cella%20Lambrusco%20Rosatogpgavioli16403484.jpg

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Inaugurado o blog Jabá da Sil

Pessoal, Humberto me deu uma ótima idéia depois de ver como ficou imenso o release do show de illapu e Kleiton & Kledir aqui no blog: criar outro blog a parte para ajudar a divulgar o trabalho dos amigos artistas (e dos que ainda não são amigos, mas tem talento, claro).
Passarei a criar breves posts no Esquina da Sil apontando para o Jabá da Sil, seu "filhote", quando houver novidades, para um maior conforto visual e estético da galera. E peço àqueles que queiram e possam, que também me ajudem a divulgar o trabalho dos artistas que passarem pelo Jabá da Sil.

Para inaugurar o novo espaço virtual, vai a dica de uma nova montagem belíssima da peça "Os Saltimbancos", com corais e instrumentos tanto de orquestra de câmara como populares, lá em Sampa: http://jabadasil.blogspot.com .

E viva a Blogosfera!!!!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

E as cigarras começam a cantar...



Ontem, escutei algumas cigarras tímidas começando a ensaiar seu primaveril canto aqui na quadra. Parecia-me que elas estavam também chamando suas companheiras para saírem de debaixo da terra e engrossarem o coro. Que bom! Amo o canto das cigarras. Não sei explicar o porquê, apenas amo. Para mim, o importante mesmo é apenas sentir esse canto da natureza, assim como sinto também a boa música dos humanos, como esta abaixo, cantada pela minha predileta Mercedes Sosa:

COMO LA CIGARRA
Letra:María Helena Walsh

Tantas veces me mataron
Tantas veces me morí
Sin embargo estoy aquí resucitando
Pero si estoy a la desgracia**
Y la mano con puñal
Por qué mató tan mal
Y seguí cantando.

Cantando al sol como la cigarra
Después de un año bajo la tierra
Igual que sobreviviente
Que vuelve de la guerra.

Tantas veces me borraron
Tantas desparecí
A mi propio entierro fui
Sola y llorando
Hice un nudo en el pañuelo
pero me olvidé después
Que no era la única vez
Y seguí cantando.

Cantando al sol como la cigarra
Después de un año bajo la tierra
Igual que sobreviviente
Que vuelve de la guerra.

Tantas veces te mataron
Tantas resucitarás
Cuántas noches pasarás
Desesperando
Y a la hora del naufragio
Y la de la oscuridad
Alguien te rescatará
Para ir cantando.

Cantando al sol como la cigarra
Después de un año bajo la tierra
Igual que sobreviviente
Que vuelve de la guerra.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

ILLAPU e Kleiton & Kledir: show histórico em Sampa, dia 28!!!


O maior fenômeno da música chilena da atualidade, o grupo ILLAPU, e a dupla gaúcha Kleiton e Kledir, ganhadora do Prêmio Tim 2006 na categoria Melhor CD de Canção Popular apresentarão um show histórico no Memorial da América Latina, em São Paulo, no dia 28 de setembro. Esse é mais um evento do Projeto Conexão Latina, que traz todo mês, durante este ano, artistas brasileiros e de outro país da América Latina para se apresentarem juntos, em comemoração ao aniversário do Memorial.

ILLAPU
O grupo ILLAPU utiliza uma grande variedade de instrumentos musicais de distintas origens, como zampoñas, quenas, flauta transversal, saxofone, charangos, Tiple Colombiano e Cavaquinho Brasileiro, guitarra e contra-baixo elétricos, teclado, percussões como o Cajón peruano e a Bateria, além de outros instrumentos. É um grupo que experimenta e funde suas raízes latinas de origem andina com elementos de Jazz, construções harmônicas e contrapontos da musica clássica, com a síncope da musica afro-caribenha e também a força do Rock. Seus vocais também merecem destaque. ILLAPU, na língua quechua, significa Raio.
Esse grupo, criado em 1971, grava seu primeiro álbum no ano seguinte. Com poucos anos de existência, já realiza concertos nos maiores palcos da Europa, EUA, Canadá, Hong Kong e África do Norte. Em 1981, quando regressa da segunda turnê pela Europa e EUA, recebe uma proibição via decreto pela ditadura militar que os impede de entrar no país, fazendo-os iniciar exílio na França e depois no México. Em 1988, devido à abertura democrática no Chile, ILLAPU retorna para casa. Nessa volta, mais de cem mil pessoas foram em seu primeiro concerto no Parque de la Bandera, em Santiago.
Em 1993, o tema "Lejos del Amor" se manteve quarenta e seis semanas no top das preferências do rádio no Chile. Ganhadores de vários prêmios durante sua carreira artísticas, em março de 1995, durante a entrega dos "Prêmios Top Treinta de la Musica Nacional" recebem os títulos de "Grupo do Ano", "Melhor Canção do Ano", "Produtor do Ano" e "O Grupo mais vendedor". Em 1996, o álbum "En Estos Dias" é o disco mais vendido em toda a historia da música chilena, recebendo seu sétimo Disco de Platina. No ano 2000, ILLAPU realiza concertos na China, em Shangai e Pequim, sendo o primeiro grupo latino-americano a visitar este país. Em 2005, lançam o DVD "ILLAPU 33",que resume a trajetória de 33 anos do grupo.


KLEITON E KLEDIR
Kleiton & Kledir nasceram em Pelotas, RS. Começaram a estudar música muito cedo e nos anos 70 foram para a universidade em Porto Alegre, onde cursaram Engenharia e Música (Composição e Regência). Kleiton fez curso de Maîtrise pela Universidade Paris VIII, da França, Mestrado em Música Eletroacústica pela UFRJ e exerceu a atividade acadêmica como professor da Escola de Música da UFRJ. Em 1975, com mais 3 amigos, lançaram "Almôndegas", a banda que foi um marco na história da música popular do Rio Grande.
O primeiro disco de Kleiton & Kledir foi lançado em 1980 e rapidamente a dupla se transforma em sucesso. As rádios começam a tocar suas músicas sem parar e o público lota seus shows por todo o país. Foram 5 discos (mais um em espanhol) o que lhes rendeu disco de ouro e shows por USA, Europa e América Latina. Gravaram em Los Angeles, New York, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires. Suas composições foram gravadas por Simone, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Fafá de Belém, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, Leonardo, Fat Family, Emílio Santiago e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Paez e a cantora portuguesa Eugenia Mello e Castro.
Kleiton & Kledir trouxeram para a cultura popular brasileira a nova música gaúcha. Eternizaram um sotaque diferente e uma outra maneira de falar e cantar, com termos até então desconhecidos como "Deu pra ti", "Tri legal", etc. Esse jeito diferente de ser e fazer as coisas transformou a dupla numa referência fundamental para quem quer entender a música brasileira do nosso tempo. Acabaram se transformando em símbolos do gaúcho contemporâneo, do homem moderno do sul do Brasil, o que fez com que o Governo do Estado lhes conferisse o título de "Embaixadores Culturais do Rio Grande do Sul".
Mas apesar de tanto sucesso a dupla resolveu se separar. Kleiton foi viver na França, Kledir ficou no Rio. Gravaram discos solo, fizeram outros projetos e produções. Mas a saudade bateu e eles voltaram. Desde que retornaram, gravaram os CDs "DOIS" (Som Livre) e "SUL" (Universal) e lançaram coletâneas que venderam ½ milhão de cópias. Montaram um espetáculo emocionante e percorreram o Brasil de norte a sul, entusiasmando sua enorme legião de admiradores e conquistando uma novíssima geração de fãs. Estiveram em Paris onde apresentaram uma série de 6 shows no Museu do Louvre e estiveram em tournée 2 vezes pelos EUA. Em 2005, lançaram o DVD e o CD "Kleiton e Kledir ao Vivo", que ganhou o Prêmio Tim 2006 na categoria Melhor CD de Canção Popular.

Serviço
Show ILLAPU e Kleiton & Kledir, pelo Projeto Conexão Latina
28 de setembro, 20h30min
Memorial da América Latina
Auditório Símon Bolívar, Portão 12
Patrocínio: Memorial da América Latina e Consulado Geral do Chile em São Paulo
Preço: R$10,00 inteira, R$5,00 meia.
Bilheteria: dias 24 e 25, das 14h às 19h. Dias 26 e 27 a partir das 14h.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Volver a los 17...

A data de 10 de setembro, há X anos, marca um período muito importante de minha vida: o início de meu curso de jornalismo na UnB que coincidiu, no meu contexto, com o ingresso no mundo dos adultos. Os amigos mais próximos sabem o valor desse "X" aí, mas faço questão de não revelar aos quatro ventos esse "segredo", pois com ele vem embutida minha idade.

Com a ajuda de uma grande greve que empurrou a data de início do semestre letivo, meu primeiro dia de aula foi cair justamente no dia da imprensa, vejam que coincidência. Mas por falar em coincidências, a que me chama mais a atenção agora é muito especial. No meu primeiro semestre da graduação, tive aula com o professor Sérgio Porto. No segundo, com o professor Fernando Bastos. Meio adolescente ainda e recém-saída do segundo grau, era uma caloura atarantada com tantas informações novas, adaptando-me com um certo custo à linguagem e aos procedimentos universitários.

Agora, pegando algumas matérias como aluna especial e me preparando para o doutorado, tenho o prazer de voltar a ter aula com os dois professores citados acima, juntos, numa mesma disciplina. Até parece que o destino quis brincar comigo, com a presença deles novamente em minha vida, no início de outra caminhada. Já não estou mais tão jovem assim como naquela época, mas confesso que estou me sentindo de novo um pouco adolescente, de novo atarantada com tantas informações novas e o revisitar de outras não tão novas assim, mas com outro olhar.

Na semana passada, no final da aula, o Sérgio fez a seguinte pergunta: "O que tem mais sentido pra você?". Cada um de nós foi respondendo. Eu falei que, pra mim, o que fazia mais sentido era aprender. Aprender com as pessoas, os fatos, as alegrias, as frustrações, enfim, com tudo. E foi através dessa resposta que, ao longo dos últimos dias, tenho olhado muito para trás e, feliz, vi o quanto aprendi até aqui. E, olhando para a frente, percebo quanto mais quero aprender...

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Garfield dançando huayno peruano

Gente, chegamos de viagem hoje de manhã....estou ainda meio moída, e morrendo de sono. Amanhã escreverei sobre a data de hoje, que foi muito importante para mim. Tô com falta de energia, por ora.
Enquanto isso, degustem a cena inusitada do Garfield dançando um huayno peruano. Adoraria que nossas gatas aqui bailassem desse jeito, mas acho meio difícil. Uma só quer saber de dormir, e a outra de se exibir na janela da área de serviço.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Nova receita para gripe: tomar uma garrafa de licor


Na farra "quartafeirística noturna" desta semana, uma colega me revelou um segredo: ótimo remédio para curar gripe é tomar uma garrafa de licor. O sabor? Ela contou e não me lembro...mas isso não importa, o que faz a coisa funcionar, pelo que entendi, é o teor de CH3 CH2OH no tal licor (sabor, teor, licor...tá tudo rimando...). Disse ela que tomou todo o conteúdo da garrafa durante uma noite inteirinha, numa viagem de ônibus do Maranhão ao Distrito Federal e chegou muito bem em Brasília, curada do resfriado chatinho e de uma dor de garganta. É tiro e queda!

Já um amigo nosso não teve a mesma sorte com a bebida. Uma vez, o dito cujo bebeu cerveja demais e abraçou uma árvore próxima ao bar. Dizem as más línguas que ele até a pediu em casamento!!! Ao contrário da colega citada acima, ele ficou péssimo um tempo.Essa história é muito famosa num de nossos grupos de amigos. Mas como não estou colocando aqui o nome do santo e ele nunca entra neste blog pra ler os textos, estou tranquila.

Por falar em viagem, este blog entrará em recesso de sexta a domingo, pois viajaremos neste feriadão. Bom feriado pra tod@s! Só que, como não estou gripada, não levarei licor no ônibus. Mas, em compensação, o vinho que tomei agora à noite tá me dando um baita sono...vou apagar...v o u a p a g a r... v o u a p a g........z z z z z z z z z z z z z......



quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Desafio aos homens brasileiros: dancem a marinera norteña peruana!

Hoje, resolvi fazer um breve momento cultural peruano aqui no blog. O vídeo abaixo é da marinera norteña, uma das danças típicas de lá. Gostaria de saber se algum brasileiro aí se sentiria apto a dançar desta maneira, incluindo a parte da coreografia na qual o rapaz corre ajoelhado. Acho que o pessoal do frevo tem alguma chance...

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Sapatos e blusas secando no forno (????!!!)


Sim, senhores e senhoras...é isso mesmo o que vocês leram aí no título. Uma amiga de Santos disse que esta semana vai fazer, como experimento, secagem de sapatos no forno. Nossa, tá certo que lá está chovendo sem parar. Mas será que os sapatos não vão virar torradas sabor couro? Bem, já a alertei dos riscos. Mas ela disse que vai tomar cuidado e controlar direitinho o tempo de suas experiências. Outro dia, a moça me disse que conseguiu secar a blusa de uma das filhas pelo forno e deu certo. Tomara que depois ela conte pra nós o que se passou com seus sapatos.

Bem, se o experimento dos sapatos não der certo, é só enviá-los pra Brasília. Eles vão secar rapidinho, eu garanto! Eles decerto vão levar menos tempo viajando pra cá via Sedex, secando aqui e voltando pra Santos do que tentando secar aí ao natural.

OBS: Desenho extraído de
http://katia.cabaretvoltaire.com/blog

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A gatinha daqui de casa virou onça!!! Socorro!!!


Ontem, o domingão quente nessa aridez do Planalto Central nos inspirou a dar banho na Pantera, nossa gata enorme, que pesa mais ou menos 7 kg. Até que a pobrezinha não nos deu tanto trabalho assim, como costuma acontecer. Acho que, desta vez, ela até queria se refrescar mesmo na água. Geralmente banho de gata aqui em casa é um verdadeiro drama...é um tal de fechar a porta do banheiro, fechar as janelinhas que dão para a área de serviço para ela não subir literalmente pelas paredes e escapar do banho, como já aconteceu uma vez, e assim por diante...toda uma estratégia de guerra é montada para tal empreitada e não raro saímos com pequenos arranhões pelo corpo.
Dessa vez, quem deu trabalho foi a Malucat Valentina, que nem banho tomou. Quando a Malucat viu a Pantera saindo do banho com o pelo todo molhado, ela estranhou. Começou a emitir um barulho esquisito que lembra motorzinho de dentista (!!!!!) e, se a Pantera ou um de nós ousasse tentar chegar perto dela, a coisa piorava, e muito...Malucat "fazia fu" ou, como diz meu pai, fazia aquele barulho de "soprar fósforo" e cara de poucos amigos. Gata brava é uma miniatura de onça, algo tão assustador que é melhor deixar o stress felino passar à distância.
O pior é que ela ficou horas nesse estado e fazendo os tais barulhinhos esquisitos citados acima. Dizem que o gato reconhece a gente e os outros gatos pelo cheiro. Deve ser mesmo. Malucat sentiu cheirinho de xampu na Pantera e não gostou nada da novidade. Talvez a gatinha tivesse pensado que substituímos sua velha amiga por uma nova gata, ou coisa parecida. Ou, quem sabe, o olfato felino não decodifica algumas coisas da mesma maneira que nós humanos decodificamos? O que para mim era um agradável cheirinho de xampu talvez fosse para ela o correspondente a um desagradável cheiro de brócolis estragado, vá saber....Se algum veterinário passar neste blog, favor me explicar o que houve.
Eu quis tirar uma foto ontem da Malucat brava, mas ela não permitiu e ainda me ameaçou. Por questões de segurança pessoal, coloquei essa aí, tirada pelo Humberto em maio. Mais à esquerda, a Malucat, mais à direita, a Pantera. No centro, Sil, a"gata-chefe" e mais "modesta" das três.

domingo, 2 de setembro de 2007

Vimos Carmem, de Bizet, e várias bundas, na Torre de TV


Ontem à noite, eu, Humberto e mais três amigos fomos assistir à montagem de Carmem, de Bizet, ao ar livre, ao lado da Torre de TV. Dizem que é a primeira montagem ao ar livre dessa ópera no Brasil. Chegando lá, como era de se esperar, o gramado estava todo tomado pela multidão. Parte dela sentada, parte em pé. Conseguimos um espacinho na parte sentada para nós cinco nos aboletarmos. Pouco antes de começar o espetáculo, observamos que se travava um embate da facção sentada contra a facção em pé. Volta e meia se ouvia um coral de gritos de "Senta, senta, senta!!!!" de uma para a outra. Nós resolvemos ajudar a engrossar o coro. Porém, poucos indivíduos da segunda facção atendiam aos apelos da primeira. Os que atendiam, geralmente recebiam palmas calorosas.
Ao começar o espetáculo, nossa salvação era que ainda dava para vermos ao longe o telão à direita do palco. Pelo menos isso. Porque de mais perto mesmo, a gente só via um monte de bundas das pessoas que teimavam em ficar de pé e atrapalhar o coreto. Porém, nós, mulheres, estávamos mais ainda em situação de desvantagem visual...além de não podermos ver diretamente o palco, a maioria das bundas da multidão eram femininas ou, então, bundas masculinas "sem recheio", também denominadas popularmente de "bunda-murcha".
Os promotores do evento estão de parabéns. Brasília precisa de mais shows assim. Mas muitos precisam ter noção de coletividade. Havia um rapaz na nossa reta, um pouco mais na frente, que era o que mais atrapalhava nossa visão...ele estava de pé, com a namorada, tomando uma garrafa de vinho. Bebia tanto que, dali a algum tempo, já estava balançando o corpo, de leve, acompanhando as melodias entoadas pela soprano e pelo tenor. Às vezes, quando brotavam as súplicas de "senta, senta" do meio do povo, ele olhava pra trás sorrindo, como se não fosse com ele. Quanto mais tomava vinho, mais balançava. Começamos a torcer para que caísse de vez no chão e ficasse por lá, sentadinho ou deitado, tanto faz, desde que não atrapalhasse mais ninguém. Ele ganhou de nós, sem saber, até um apelido: "Rolha". Finalmente, quase no final da apresentação, o "Rolha" achou uma cadeirinha milagrosa e sua namorada também. Que alívio!!!
Ficamos com dificuldade de entender porque várias pessoas teimavam em ficar de pé. Afinal, aquele não era um show de rock, feito para dançar. E era um espetáculo longo. Para que todos pudessem ter a igual oportunidade de assistir à ópera, era necessário que todos estivessem sentados no chão ou, pelo menos, em banquinhos ou cadeirinhas trazidos de casa. Muita gente, decerto, tinha pudores de ter um contato mais próximo à natureza, sujar a calça, sei lá. Porém, hoje, durante o dia, quando coloquei a minha e a do Humberto pra lavar, reparei que nem estavam tão sujas assim.
Ontem, em certo momento, no intervalo de um ato para o outro, um grupão de pessoas resolve chegar de repente e parar em nossa frente, em pé. Recomeça o estrondoso "senta, senta, senta!". Numa dessas, uma de nossas amigas brilhantemente grita: "Acho que todo mundo aqui tem sabão em pó em casa!" e em seguida diz, também em alto e bom som: "Usem Omo, porque se sujar faz bem", relembrando o famoso slogan dessa marca de sabão. A máquina, hoje, lavou minha calça. E nossa amiga lavou minha alma!

OBS: Vejam matéria sobre o espetáculo em http://www.emtemporeal.com.br/index.asp?area=2&dia=31&mes=08&ano=2007&idnoticia=36162

OBS2: Foto extraída de http://www.paxjulia.org/fotosdetalhe/200506011117.jpg

sábado, 1 de setembro de 2007

Cactos:ame-os ou deixe-os!!!


Agora chega de falar dos bichos. Chegou a vez das plantas... Vejam aqui a transcrição de uma breve entrevista da Ana Paula comigo pelo MSN sobre minha clássica história com os cactos:

Ana Paula: Sil, podemos discorrer agora sobre a periculosidade estrutural destes magníficos exemplares cactídeos! Você, como um exemplo de convivência com eles...pode-nos relatar um pouco acerca da sua impressão vivencial, visceral, visual e táctil com os cactídeos?
Sil: Olha, minha experiência é deveras traumática....me deixou diversas marcas pelo corpo, sobretudo mãos e braços.... Tenho uma relação difícil com meus cactos. Gosto deles, são bonzinhos e bonitos, precisam de pouca água pra sobreviver. Mas em compensação...são temperamentais. Ao menor toque, eles me machucam, implicam comigo. Não posso mudá-los de lugar nem podá-los nunca!!!
Ana Paula: uma experiência um tanto quanto paradoxal talvez...Um tanto quanto freudiana? Um relação e amor e ódio! interessante... 8)))
Sil: Pois é, pode ser interessante mas não dá mais para conviver...cansei!Estou pensando em replantá-los todinhos em volta do bloco onde moro, sabe. É mais seguro para mim. Senão, dia desses, chegarei lá no Hospital Universitário para que algum médico possa extrair centenas de pequenos espinhos em meu corpo. Quando me perguntarem sobre qual meu problema, vou ter de falar a verdade: "não consigo conviver mais com meus cactos, pois eles me machucaram assim" e aí, em vez de me mandarem para o Pronto-Socorro, vão me mandar para a Ala Psiquiátrica.
Fotos extraídas de http://proflora.sites.uol.com.br/Cactos.jpg .