quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Preciso dar comprimido às minhas gatas, socorroooo!

Ontem levei a Pantera ao veterinário. A doutora indicou três remédios a serem tomados: dois deles são comprimidos e um é pomada. A pomada é fácil de aplicar, sem problemas. Mas os comprimidos....é uma verdadeira lição de paciência a inglória tarefa de enfiá-los na boca de um gato. No mínimo, você tem que colocar luvas protetoras, usar macacão de piloto de fórmula 1, capacete, um montão de acessórios para não se machucar. E se o gato não consegue fazer isso contigo, pode apostar que ele vai se vingar "machucando" algum objeto durante seu acesso de fúria.

A veterinária me disse que, caso não conseguisse dar-lhe os comprimidos, poderia levá-la ao consultório para que fizesse isso. Ok, mas a questão é: quem lhe daria então o remédio no domingo e no feriado? Preferi então tentar dar os remédios a Pantera eu mesma. Ando pesquisando pelo google maneiras diferentes de se tentar fazer isso. Em meio às pesquisas, encontrei esse texto, super engraçado, mas que tem um grande fundo de verdade. Sei que muitos já o conhecem, quem ainda não o leu,  pode clicar aí pois é garantia de boas gargalhadas.

O pior é que tenho de dar uma dose de um determinado remédio agora também pra MaluCat e outra dose daqui a 15 dias. Pra vocês terem uma idéia, desde ontem ela "faz fu" para Pantera e para mim. Só de passar a seu lado, a MaluCat já "me sopra" e levanta a pata querendo me atacar. Eu, hein...não sei se ela não está reconhecendo a Pantera com seu novo visual estilo siamês (ela passou por tosa e banho) e está me recriminando por "ter trazido um gato diferente para casa" ou se está com ciúmes porque não a levei também ontem à doutora...tô com medo dela.

Quanto ao novo visual da Pantera, aguardem o próximo post.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Qual o objeto que mais some dentro de sua casa?

Aqui em casa vários objetos são peregrinos ou nômades: cortadores de unha, celulares, escova de cabelo, óculos...e na sua?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Argentina conquista o quarto lugar na decisão do sétimo e termina em quinto (???!!!)

Essa quem flagrou foi o Humberto, no site do Globo Esporte


Argentina termina em quinto



Na decisão do sétimo lugar, a Argentina venceu a República Tcheca por 2 a 1 e conquistou o quarto lugar da competição. Em relação à última edição do torneio, as duas equipes pioraram o rendimento. Sétimos em 2010, os argentinos ficaram na quinta colocação no ano passado. Já os tchecos, oitavos nesta competição, conquistaram o quarto lugar em 2009.

*O repórter do GLOBOESPORTE.COM viajou para o evento a convite da CBFS

Como assim? Se alguém entendeu o que ele quis dizer, favor me explicar. Mas como diz Humberto, provavelmente ele viajou é na maionese a convite da CBFS, isso sim....

sábado, 23 de outubro de 2010

Cumbiera Intelectual, com Kevin Johansen



Nesta semana, excepcionalmente, a Sexta Musical deste blog virou Sábado Musical...

Ontem a Anamaria, do blog A Mesma Chuva , me deu uma ótima notícia: o argentino Kevin Johansen fará mais alguns shows no Brasil em dezembro. As cidades a serem contempladas serão São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. Tô torcendo para que os preços dos ingressos não sejam os olhos da cara, pois quero muito ir ver ao vivo o Kevin em ação! Fiquei tão contente com a notícia que resolvi colocar mais um vídeo dele em meu blog (dias atrás, já havia falado sobre ele aqui no Esquina). Desta vez, com a canção "Cumbiera Intelectual", que me faz rir toda vez que a ouço, só imaginando a historinha acontecendo. A letra dessa música está aqui.

OBS: Para curtir melhor o vídeo, clique no botão de pausa do Mixpod, à esquerda do blog, para interromper a música que está tocando.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O gato mais longo do mundo!

O gato mais longo do mundo tem 1,23 m de comprimento e pertence a um casal nos Estados Unidos. A matéria sobre o dito cujo está no site do G1 da Globo. Eu me assustei com o tamanho do bichano. O que será que ele come? Ração com fermento? E eu que achava a Pantera, aqui em casa, tamanho GGG...só que esse gato aí da matéria, pelo jeito, é grandão apenas no comprimento. A Pantera é imensa na largura mesmo, a ponto de um dia a veterinária olhar para ela e recomendar o uso de ração light. Como se fosse possível, num apartamento com duas gatas, separar as rações de uma e de outra...

Crédito da foto: site do G1 da Globo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Aqui em casa temos cigarra particular

Como todos os anos, as cigarras estão cantando com intenso entusiasmo primaveril pelas quadras de Brasília. Eu adoro esse canto e minha gata mais travessa, a já célebre MaluCat Valentina, parece saber muito bem disso, pois outro dia ela capturou um desses alados seres cantores e ficou correndo pela área de serviço com ele na boquinha. Pois é, aqui somos chiques: temos direito a cigarra particular e itinerante, ainda por cima! A cena é divertida, o problema é que seu canto dentro do apartamento e em versão "Stereo" é muito alto: não dá pra assistir TV sossegado nem falar ao telefone com esse espetáculo. Ano passado, durante a primavera, MaluCat fazia isso quase todos os dias. Humberto, invariavelmente, ia lá salvar a pobre cigarra. Naturalmente, algumas ficavam sem uma das asas ou sem parte delas, depois de serem retiradas da boca da gata...Esse ano, até agora, houve só uma "operação de salvamento". Vamos ver como será o resto da estação.

MaluCat parece se divertir às pampas. Tenho a impressão que curte adoidado essa brincadeira. Penso que ela gostaria de conseguir fazer um som como o da cigarra por conta própria. Quando corre com ela, acho que consegue curar um pouco essa frustração...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sofia voa pelos céus de Lima

Minha prima Sofia, neste final de semana, resolveu voar de parapente pelos céus de Lima. Compartilhou conosco sua aventura com fotos e um vídeo no Facebook. Achei lindo isso, não sei se teria coragem para voar também. Ela disse que é tranquilo e bonito, além de estável, por isso não dá medo. Será que consigo voar um dia? Não sei...Humberto quer fazer esse voo ano que vem e muitas das coisas que ele faz quer que eu faça também. Tô frita!

E eis que vai Sofia voando, voando, como uma Condor...mas não dos Andes, pois Lima, a capital peruana, se localiza no litoral. Já sei, vou batizá-la de Condor da Costa. E lá vai a Condor da Costa, vendo o Oceano Pacífico lá de cima, literalmente com o mundo a seus pés...

Crédito da foto: Sofia, a Condor da Costa, durante seu voo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A partitura estava de cabeça pra baixo!

As historinhas das aulas de violino renderiam um blog à parte, com certeza. Mas, talvez, meu pior "mico" tenha sido o da última quarta-feira. Estávamos eu, Beth e Luiz estudando juntos a música Edelweiss e Kalley, o professor, fazendo o acompanhamento ao teclado. Quando eles entraram na segunda página da partitura, simplesmente me perdi...parece que as notas haviam mudado de lugar, sei lá. Algo estranho havia acontecido e não me achava de jeito nenhum.

Quando eles já tinham acabado de tocar, percebo então minha "travessura involuntária": a margem esquerda da segunda página da partitura estava, acidentalmente, por debaixo da primeira página. Eu acreditava que as claves de sol estivessem naquele "espacinho" por debaixo... Como não queria parar de tocar para ajeitar a página deslocada, fui prosseguindo, só que começaram a sair umas notas que não correspodiam à música. De tão desconcertada, somente segundos depois percebi que as claves de sol, que pareciam rir-se de minha pessoa, estavam ao final de cada linha da partitura, ou seja: A SEGUNDA PÁGINA DA PARTITURA ESTAVA DE CABEÇA PARA BAIXO!!! Por isso começou a aparecer um "arranjo alternativo" inesperado em meio à música...

Naquela mesma noite, pelo chat do Facebook, contei o episódio à companheira Geni, que havia faltado à aula (somos quatro alunos na turma). Ela disse que estava se acabando de rir e que eu não sou a "maluquinha da pá virada", mas sim a "maluquinha da partitura virada..." Geni comentou que o Kalley deveria achar nossa turma muito louca e ficar estarrecido com as coisas que a gente apronta e/ou diz. Bom, não é o que parece. Pela sua cara, acho que ele acaba se divertindo muito com nossa turminha tão peculiar.

Já que hoje é dia dos professores, deixo aqui registrado um grande abraço ao Kalley Seraine que, com toda a paciência do mundo, consegue aturar nossas estrepolias e nos ensinar sobre os mistérios desse instrumento tão especial que é o violino.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Os cinco "segredos" de Silvana

Esse post é uma resposta ao pedido da Aline, do blog Aline em Tramas . Lá, ela me passou a "batata quente" de falar sobre cinco coisas que os outros não sabem sobre mim, em relação a vida pessoal. Chi, que encrenca...bom, como ela própria escreveu sobre ela, então tá. Lá vai, Aline...

Só que fiquei em dúvida...escrever coisas que os outros não sabem sobre mim? Os outros quem? Todos, literalmente falando? Que a maioria das pessoas não sabe e os amigos mais chegados sabem? Bom, pra não complicar, vou tentar enumerar aqui algumas coisas.

1. Essa não sei se a maioria das pessoas sabe ou não. Às vezes é difícil ter percepção de algumas coisas. Mas me lembrei logo de falar sobre amizades. Nos últimos anos, fui ficando mais seletiva em relação a amizades graças a algumas decepções nesse campo. Hoje, mais do que nunca, faço diferença entre amigos e colegas, embora a gente às vezes use indiscriminadamente um e outro termo, de uma maneira misturada. Estou em processo de cura de meu coração. Algumas pessoas consegui perdoar, outras ainda não. Mas espero um dia conseguir "zerar" minhas mágoas. Porém, uma coisa é certa: posso perdoar alguém, mas isso não quer dizer, obrigatoriamente, que me tornei amiga daquela pessoa depois de perdoá-la. Talvez pra muitos seja difícil entender isso, mas é o que sinto. Ser amigo é uma coisa, ser colega é outra. Muitos devem estar se perguntando: mas então o que é ser amigo pra ela? Bom, acho que as pessoas que são verdadeiramente amigas tendem a ter alguma identificação entre elas, uma energia sintonizada e muito respeito. Coisa que me deixa danada da vida é gente que sai falando de você de maneira vil por aí. Pra mim, crítica feita da maneira certa é uma coisa. Crítica feita de maneira agressiva e/ou espalhada aos sete ventos é outra. Em resumo: falar dos outros é normal. A questão é como, de que maneira você faz isso.

2. Nos últimos anos, tenho procurado ser menos teimosa e menos dona da verdade também. Acho que melhorei bastante já, graças a convivência com algumas sábias pessoas e, por incrível que pareça, ao curso de mestrado, que significou para mim muito mais que um simples canudo de papel para colecionar e guardar na gaveta. Além de mais conhecimento acadêmico, saí de lá com mais vivências também (e que vivências!). Talvez um de meus principais aprendizados ali tenha sido que dizer "essa música não presta" não é o mesmo que dizer "essa música não me agrada", por exemplo. Porém, se aparece alguém muito dono da verdade na minha frente e vem com um papo estilo "essa música não presta", "Pimenta é ruim" (ela é ruim ou é muito forte para o seu paladar ?), "você é chata" (graças a Deus não sou chata, posso apenas estar chata...), às vezes caio no erro de usar das mesmas armas da pessoa pra entrar em uma discussão. Credo, é horrível. Em resumo: não me provoque.

3. Essa acho que muita gente ainda não sabe, apesar de eu ter já colocado algumas receitas aqui em meu blog: de uns três anos para cá, passei a gostar de cozinhar, coisa que antes fazia meio que por obrigação. O gosto por cozinha começou por conta da saudade que senti do sabor da comida peruana, num de nossos retornos de lá. Tudo o que eu comia aqui pra mim estava sem gosto, sem graça. Até peso perdi. E como são poucos os lugares aqui em Brasília com comida boa, barata e saudável (às vezes a comida nem é tão boa assim e é cara...), resolvi que cozinhar em casa sempre que possível é o melhor negócio. *  Afinal estou vendo como a comida está sendo feita, com que ingredientes, coloco os temperos que mais gosto e pago mais barato.

4. Uma coisa que só alguns amigos sabem: há quase um ano comecei a canalizar meu amor por tintas e pincéis para os lados do artesanato. Quando criança e adolescente eu gostava muito de desenhar e pintar. Depois, abandonei o costume. Hoje, de repente, comecei a recriar meu antigo hábito, pintando caixas de madeira. Inclusive, aceito encomendas....aguardem que daqui a alguns dias mostrarei algumas de minhas criações. Adoro pintar caixas, além de higiene mental, é também uma maneira de dar um caráter prático a esse meu gostar.

5. Essa é um horror, uma completa idiossincrasia minha, algo sem sentido, mas vamos lá: tenho medo de dormir numa ilha. O que acontece em minha imaginação: vem um Tsunami caprichado, não tenho para onde fugir e morro afogada...

Bom, agora tenho de passar a "batata-quente" para alguém, né. Vou passar para o Rui, do blog E Pluribus Unum . Será que vou apanhar? Acho que não, digo que faço uma janta peruana pra ele e tudo fica bem.




* Peço desculpas a alguns por essa crítica colocada aqui, mas não sou a única a achar isso. Eu adoraria que as coisas melhorassem. Quem tiver um tempinho, dê uma olhadinha no blog "O Melhor e o Pior de Brasília" para ver quantas críticas aparecem, não só a comida, mas também a atendimento (alô, senhores donos de restaurantes e bares por aqui, a Copa do Mundo do Brasil está chegandooooo....não nos façam passar vergonha).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Em homenagem aos mineiros do Chile, uma canção do grupo illapu

Hoje resolvi "adiantar" a sexta musical da semana, em homenagem aos mineiros chilenos que estão conseguindo voltar à superfície da terra, aos engenheiros e demais pessoas que tornaram essa realidade possível. Tomara que todos fiquem bem e os governos e empresas, não só do Chile, mas do mundo afora, passem a tomar mais cuidado com as condições de trabalho de quem tem de passar mais tempo embaixo da terra do que em cima dela.   Acima, a canção "Un poco de mi vida", do grupo chileno illapu.

OBS: Para ver e ouvir o vídeo acima, não se esqueça de "dar pause" no Mixpod do blog, à esquerda.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Porque no Facebook escrevo mais em castelhano do que em português

O blog Lenço Encarnado, do Clébio, hoje colocou uma questão interessante para se conversar: a "Orkutização" de espaços como o Twitter e o Facebook. Escrevi lá um comentário que também reproduzo aqui:

Clébio, essa discussão é interessante. Em certa parte, um comportamento da sociedade sendo reproduzido no ciberespaço. Chega até a ser engraçado. De fato, de uns tempos para cá, ando percebendo um montão de brasileiros que estavam só no Orkut ou nem no Orkut entrando no Facebook. Alguns dizem que o Orkut virou muito "povão" e outras coisas do gênero e por isso saíram de lá. Acho isso meio ridículo...qual é o problema?

O meu caso de estar frequentando mais o Facebook é um pouco diferente. Como você sabe, metade de minha família é estrangeira. Tenho também amigos e contatos em diferentes países. E a quase totalidade dessas pessoas todas, incluindo primos, não estão no Orkut. Orkut é frequentado majoritariamente por brasileiros...entrei no Facebook então para, em certo sentido, "colocar-me no mundo". Por isso até que por ali eu escrevo mais em Castelhano, às vezes em inglês, do que em português. Inicialmente, meio que dividi "minha galera": estrangeiros no Facebook e brasileiros no Orkut. Porém, claro que não barraria os brasileiros que quisessem entrar em meu Facebook :)

Além da questão dos idiomas, esse comentário também explica o porquê de vários links e/ou vídeos que coloco por ali, que podem não ser de interesse para a maioria dos brasileiros.
 
 Das pessoas que conheço, muitas também entraram no Facebook por motivos parecidos com o meu. Sabe-se lá porque o Orkut "não pegou" muito lá fora. O Facebook, para mim, é meio que um veículo "aglutinador das galeras todas". Confesso até que já pensei em deixar o Orkut de lado para ficar só com este outro. Essa coisa de estar em um monte de sites de relacionamento cansa.

domingo, 10 de outubro de 2010

A terra treme em Brasília

O engraçado é que foi no final de tarde da última sexta-feira, em torno de 17h15min ou 17h20min, por aí. Daria até para pensar que foi de propósito para muita gente começar o final de semana um pouquinho mais cedo, já que muitos prédios públicos foram evacuados...

Estava em frente a meu computador quando senti um leve solavanco. O móvel do computador e o banco onde eu estava se moveram levemente para a frente. Além disso, escuto um barulho na janela. Penso: "Mas que p... é essa?! " Resolvo ligar para o Humberto a fim de saber se ele havia sentido algo e, ao buscar meu celular na sala, percebo que a televisão estava tremendo um pouquinho. De imediato, pensei: "Parece um tremor de terra, mas aqui em Brasília? Será que é coisa de minha cabeça? Se for, vou pedir pro Humberto me internar...". Coloquei uma mensagem no Twitter e, minutos depois, começam a pipocar várias outras fazendo menção ao evento sismológico. Dou uma olhadinha no Correio Braziliense e alguns leitores também já falavam do tal tremor. Que alívio, não estava ficando doida de vez...Liguei para minha mãe lá na Asa Sul, ela não havia sentido nada. Porém, uma das irmãs estava no banho durante o tremor e disse que a porta do box se mexia sem parar. Só que pensava ser um problema de parafuso ou coisa parecida.

Essa foi a primeira vez que senti, de fato, um tremor de terra. Nas outras duas vezes, lá no Peru, só vi os sinais. Na primeira vez, em 1996, estava num edifício em Lima quando ouço o barulhão das vidraças das janelas tremendo e muita gente descendo as escadas apressadamente. Porém, não senti nada de chão mexendo ou coisa parecida. Na segunda vez, foi no ano passado, na cidade de Ica, quando eu e Humberto vimos as pás do ventilador do quarto se moverem (lembram-se do episódio do "antes pelado e limpo na rua do que pelado e sujo"? É esse mesmo...se quiserem relembrar, é só clicar aqui). Mas nada mais do que isso.

Os pesquisadores do Observatório Sismológico da UnB haviam classificado o sismo na intensidade 4.5 e depois reavaliaram para 5. Não entendo nada de geologia mas, pelo sim, pelo não, espontaneamente me vem a pergunta: será que o Distrito Federal, as cidades goianas e tocantinenses estariam preparadas para tremores um pouco mais fortes?

Este ano, experimentamos a sensação horrível de terremotos mais fortes num simulador lá no Museu Interativo, em Medellin, na Colômbia. Quando a monitora regulou a máquina para simular terremotos na escalas 8 e 9, eu nem conseguia parar em pé (putz, acabei de lembrar que aquele do Chile de meses atrás foi de 8.8...) Espero nunca ter que passar por isso um dia. Pra mim o tremor de sexta-feira já foi interessante como "amostra grátis"....

PS: Agora me lembrei que, no ano retrasado, houve um tremor também por aqui, em Sampa e outros estados, até onde me lembro. Porém, como não senti nada nem vi sinais do evento, nem entra em minha "contabilidade pessoal".

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cuarteto de Nos, do Uruguai



Na Sexta Musical da semana passada, estivemos por terras argentinas com o Kevin Johansen. Hoje, vamos dar um "oi" no vizinho Uruguai com o grupo Cuarteto de Nos, que anda musicando pelo mundo desde 1984, e é uma das bandas mais conhecidas daquele país. Acima, a música "Ya no sé que hacer conmigo". Acho que muita gente por aí se identifica com ela...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Me levaram pro consultório veterinário esquisito - por MaluCat

Por MaluCat Valentina

OBS: Minha humana de estimação alertou que é bom ler o texto que ela escreveu entitulado "Levei minhas gatas pra Igreja" antes de ler o que escrevi abaixo, ok.

Na segunda-feira eu tinha acabado de acordar, quando a Sil, minha humana de estimação, me pegou no colo e me enfiou dentro daquela casinha plástica que eu detesto. Quando entro ali, sei que boa coisa não vai acontecer...geralmente, minutos depois, tomo injeção no veterinário. Minha colega de mesma espécie, a Pantera, também foi enfiada naquela jaulinha ridícula para gatos pouco depois de mim. Ô vida!

Pelo menos, dessa vez foi diferente. A gente chegou num lugar que, ao menos quando a gente olhava pela janelinha de nossa "gaiola", parecia ser muito maior que o consultório do veterinário onde a gente costuma ir. Percebi que minha humana de estimação sentou num lugar e nossa casinha ficou ao lado dela. Por um bom tempo, a gente olhava e via uma bunda de cachorro na nossa frente. Aliás, era às vezes sua bunda, às vezes sua cara. Eu, hein, que coisa mais esquisita...será que a fila desse novo veterinário tá tão grande assim? Às vezes a gente escutava o povo cantando umas músicas, até que estava bonito. Só que às vezes os chatos dos cachorros ficavam latindo sem parar quando os humanos resolviam bater palmas também, humpf...

Pra variar, quando estava mais entediada usava a Pantera como minha almofada oficial...mas às vezes a gente combinava de olhar em janelinhas diferentes para tentar descobrir o que ia acontecer conosco. Mas, quanto mais a gente tentava ver novidades, só enxergávamos gente e cachorro, gente e cachorro...Ou seja: nada de interessante....

Quando já estávamos quase pra ir embora, tomei um baita susto: a casinha começou a se movimentar. Era minha humana de estimação me levando não sei pra onde...de repente, vi um cachorro nos cheirando pela janelinha frontal...que pesadelo! Não gostei nada daquela falta de classe e fiz um "fu" bem caprichado no focinho dele...o coitado ficou com uma cara que vocês tinham que ver! Mas o pior é que eu já estava me sentindo enjoada com a casinha balançando e com a visão daquele monte de cachorros que eu via...

Achei que não havia como as coisas piorarem quando, de repente, sinto minha casinha virar "elevador". Pensei: "Ai meu Deus, será que vão nos jogar no meio da galera como fazem com os humanos num show de rock?! Só faltava essa, se for isso, vou vomitar em cima do pessoal, vai ser um mico danado...". Dali a pouco, vejo um monte de cachorros sendo levantados também. Aí é que realmente não entendi nadica de nada...o que estará acontecendo aqui? O mais estranho é que havia um humano grandão com uma roupa branca e um chapéu engraçado jogando água em cima da multidão. Um pouquinho da água caiu em minha cabeça e na da Pantera. E um montão na testa da minha humana de estimação Sil. Será que essa é uma forma mais moderna de aplicar vacina nos animais, sem injeção? O cara grandão de roupa branca e chapéu engraçado é um novo tipo de veterinário? Mas se for, porque a Sil também foi vacinada? Será que com o avanço da ciência unificaram as vacinas tanto para os bichos como para os humanos?

Só sei que, depois de tanta confusão, baixaram minha casinha, a multidão foi embora, entramos no carro e voltamos pra casa. Que alívio...foi novidade demais pra mim num dia só....

Levei minhas gatas pra igreja

Na segunda-feira, dia de São Francisco, fomos eu, Juliana, minha mãe e as duas gatas na missa da benção dos animais. Gostei da celebração: alegre e bem cantada. E, para minha surpresa, os bichos de estimação em geral ficavam comportados ao lado de seus donos, como se entendessem que o lugar era de oração e reflexão. O único momento no qual os cachorros, grupo dominante por ali, se manifestavam de maneira coletiva era quando os humanos batiam palmas em alguma música. Aí o coral de latidos competia com o das palmas....Aliás, ali havia cachorros de todas as raças, cores, tamanhos e latidos. Para quem pensa em arrumar um, sugiro que vá a essa missa, celebrada todos os anos no dia 4 de outubro. É um verdadeiro "catálogo ao vivo".

Minhas gatas estavam numa casinha de plástico, para evitar problemas com o grupo dominante. Cheguei a ver um gato siamês comportadíssimo e de coleira no fundo da igreja, bem juntinho a uns três ou quatro cachorros pequenos. Quase não acreditei na calmaria daquele felino. Pelo visto, devem ter feito uma lavagem cerebral nele desde filhotinho para pensar que era um cachorro...

O momento final da missa, quando o bispo foi aspergir água benta nos bichinhos todos, na escadaria da Igreja, foi o mais curioso: imaginem eu e minha mãe, as duas erguendo a tal casinha de plástico com MaluCat e Pantera dentro, acima de nossas cabeças. Fizemos um verdadeiro exercício de levantamento de peso para que um pouquinho da água caísse nas duas. O engraçado é que caiu mais água na minha testa do que na cabeça das gatinhas. Sei lá, acho que o bispo olhou pra mim e deve ter pensado: "Vixi, essa aí tá precisando de mais água benta do que as gatas"...

Para o ano que vem acho que vou arrumar um "Cat-Bag" para transportar as gatinhas (ou melhor, as gatonas) de uma maneira mais prática, em meu colo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Estou tiririca da vida!!!

Ando evitando falar de política brasileira em meu blog para evitar estresses desnecessários. Gosto de votar, mas ODEIO ler e/ou ver tantos embates e baixaria, seja em jornais, revistas, TV, internet, na rua, enfim, em qualquer lugar. É um tal de um candidato atacando o outro, cabos eleitorais fazendo o mesmo, eleitores em geral se degladiando...

O que eu gostaria mesmo é de discutir IDÉIAS, PROPOSTAS, POSSIBILIDADES com todos os candidatos, num clima sério, sem farpas, SEM MANIPULAÇÕES e sem MANIQUEÍSMOS BURROS ao estilo "um é o santinho e o outro é o diabinho". Ninguém é totalmente santo ou diabo, as diferenças a serem avaliadas estão em outras perspectivas. Já estou de saco cheio de receber um montão de e-mails, vindos de diversas partes do país, jogando pedras em um, jogando pedras em outro, ofendendo eleitores de um, ofendendo eleitores de outro.  O pior é que a parcela de eleitores indecisos é mínima, a maioria tem seu voto definido, e receber mensagens como essas, muitas vezes, só serve para aumentar a antipatia por determinados candidatos, muita gente não se dá conta disso...é coisa do tipo "fazer o tiro sair pela culatra"...

Pronto, falei!

Bom, mas além de ter que aturar essa guerrinha ridícula, o pior de tudo é ver que muuuuitos eleitores de São Paulo votaram em Tiririca...e que esse estilo de voto, na verdade, andou se repetindo em diversas partes do país com outros personagens...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Vamos desfrutar a voz calma e suave do argentino Kevin Johansen



Eu já tinha ouvido falar do cantautor argentino Kevin Johansen, mas ainda não tinha parado para escutar músicas dele. Lá no Rio a prima Sofia me mostrou algumas das canções de Kevin "residentes" no celular dela. Gostei: com voz calma e suave, ele tem canções de estilos bem diferentes entre si, mas todas com sua marca registrada. No meu Mixpod aí do lado coloquei, faz alguns dias, mais três músicas dele, além da canção "El Círculo" do vídeo acima, que é uma espécie de canção de ninar deliciosamente filosófica, com letra super simples e profunda!