segunda-feira, 31 de maio de 2010

Fiquei "de porre" tomando pinga com guaraná

Sábado fomos a um supermercado e, lá chegando, encontrei um produto deveras curioso: pinga com guaraná, da Ypióca. Estava ainda na prateleira, estupefata com uma garrafa nas mãos olhando o rótulo quando Humberto me alerta: quer experimentar? Olha, tem uma banca de degustação atrás de você....

Que felicidade! Era o que eu queria. A moça me deu um copinho da tal pinga diferente. Cheirei, dei o primeiro golinho de reconhecimento. Que delícia! Achei que combinou bem a pinga misturadinha com guaraná. Gostei tanto que bebi o resto do copinho numa só tragada. Dali a pouco, comecei a me sentir meio zonzinha. Avisei Humberto do sintoma em caso de alguma eventualidade. Felizmente, fiquei só um pouco fora do eixo, nada mais. E por culpa minha mesmo...gostei tanto da inovadora bebida que me esqueci que aquilo não era suquinho e mandei ver...

Essas degustações em supermercados são um perigo!

Crédito da foto aqui.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Y aluciné, aluciné, aluciné que tenia poder....



Não faz muito tempo postei aqui no blog um clipe do grupo peruano La Sarita, que está na estrada desde 1997, tem fans no mundo inteiro e já fez alguns shows no Brasil. Como ao longo desta semana a música acima ficou rondando minha cabeça, resolvi exorcizar esse "chicletismo musical" botando esse grupo de novo em minha esquina, mas com uma música que não havia colocado antes: "Mas Poder". Pelo menos esse "chicletismo" aí não é vazio: é interessante, mescla de rock com cumbia, com letra instigante e bem irônica. Aliás, quem quiser seguir a letra, ela está aqui.

Ai que vontade de botar essa música pra tocar lá no Congresso Nacional, viu...tem tudo a ver. Y  aluciné, aluciné.....

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Reclamar não adianta? Esconde uma mini-câmera na roupa...

Esta semana estou resolvendo, ou tentando resolver, algumas burocracias (de novo!). Pra variar, o que me fez quase explodir hoje foi mais uma besteira das que alguns funcionários da Secretaria da Fazenda do Distrito Federal Agência 513 norte costumam fazer. Não vou contar aqui em detalhes o que houve para não matá-los de tédio, mas o resumo da história é a seguinte: colocaram, por engano, o débito referente a um imposto que minha mãe já havia pago, em meu processo. Quando fui investigar lá na Agência, o funcionário descobriu que era o imposto de uma outra pessoa, de outra família. Não era nosso. E, por conta disso, eu não conseguia pegar uma certidão para levar ao cartório. Pelo menos consertaram a questão hoje mesmo e eu pude pegar a certidão. Menos mal. Mas e o aborrecimento, a chatice? Tá, errar é humano. Mas errar demais é fogo, né...esse é o caso desse órgão público ao qual me referi. Num mesmo processo tive três problemas, todos eles causados por funcionários de lá. O pior é que não tem nem como reclamar com muita veemencia, pois não tenho provas em mãos. O jeito é comprar uma mini-câmera, dessas que dá pra esconder na roupa, e gravar todo e qualquer atendimento em órgão público (pensando bem, em muitas empresas privadas também...). Em caso de necessidade, é só anexar o vídeo junto a reclamação e pronto....

Digo isso porque já recorri duas vezes à ouvidoria me queixando de erros de funcionários daquela Secretaria mas as respostas que me vieram são ridículas. Típicas respostas nojentamente robotizadas, tiradas de manual. Ou então, aquela defesa do tipo "a funcionária informou que não deu nenhuma informação errada". Claro, né...como ninguém filmou seu atendimento, ela sabe que não há provas das burradas que fez...

Mas há outro ponto a ser considerado nessa questão: se a maioria das pessoas que passa por mal atendimento, seja em órgãos públicos ou em empresas privadas reclamasse nas ouvidorias, com certeza a postura dos funcionários seria outra. E não me venham com aquele pensamento derrotista lugar-comum que chega a me dar náuseas do tipo: "Mas não adianta nada...". Adianta sim, consegui várias coisas ao longo de minha vida reclamando, tá...inclusive uma questão super complicada, certa vez, numa Universidade Federal.

Quem nos dera se a maioria dos brasileiros tivesse o ânimo de reclamar das coisas que estão erradas como tem para assistir aos jogos da Copa do Mundo.......pronto, falei!!!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Raíces de América completa 30 anos!


Parabéns, Raíces de América, pelos 30 anos de caminhada! Amigos de Sampa, aproveitem por mim o show comemorativo da quinta-feira!
Para quem ainda não conhece o Raíces, grupo de São Paulo formado por brasileiros, chilenos e um argentino, aí vai uma matéria sobre eles:


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ronsocos, risotos y rocotos

Mais uma da série "conversas pelo MSN com o primo Alex"...

Outro dia, não sei como, a capivara surgiu em nossos webpapos trazendo sonoras gargalhadas para ambos. O áudio da webcam estava bem ruim. Ele pelejava para me dizer como se chama a capivara lá no Peru, mas eu não conseguia entender.

- prima, es ronsoco!
- como? risoto?
- no, ron - so - co...
- rocoto?
- ron - so - cooooo...Prima, estas con hambre?

A gente morria de rir...eu, porque estava me sentindo como a famosa personagem da velha surda do programa Praça da Alegria e Alex porque eu só falava nomes de comidas em vez de ronsoco. Por falar nisso, aqui cabe uma nota de rodapé já incorporada ao texto: rocoto é uma espécie de pimenta grande, do qual se faz um dos pratos típicos do Peru, o Rocoto Relleno, da região de Arequipa (muito gostoso!). O risoto, acho que todos conhecem.
Por falar em Peru, uma novidade ótima: a partir do segundo semestre deste ano, a Lan vai começar a operar voos diretos entre Brasília e Lima algumas vezes na semana. Fiquei eufórica, pois a gente aqui sempre teve de passar por Sampa para chegar em Lima. Agora vai ficar mais prático e um pouquinho mais rápido visitar meus primos e tios paternos. Tomara que fique também um pouco mais barato!


Crédito das fotos: risoto, rocoto relleno, capivaras.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

A cantora peruana Damaris ganha prêmio em Viña Del Mar




Hoje voltamos com nossas sextas musicais, apresentando a cantora peruana Damaris, cantando aí acima a música "Tusuy Kusun", que na língua quechua significa "Vamos Dançar". Foi com essa canção que ela ganhou o prêmio "Gaviota de Plata" no célebre festival chileno de Viña del Mar, em 2008. "Tukuy Kusun" também foi escolhido como o hino da V Cumbre de Jefes de Estado y de Gobierno nesse mesmo ano.

Atualmente, cerca de 8 a 10 milhões de pessoas falam o quechua, com suas variantes, no Peru, Bolívia, Colômbia, Argentina, Equador e Chile. Quer conhecer um pouco mais desse idioma? Dê uma olhadinha nessa página do curso online de quechua da Pontifícia Universidade Católica do Peru.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Uma borboleta numerada perto das cataratas

Essa foi a primeira vez que vi uma borboleta numerada! O flagra foi tomado pelo Humberto, no corrimão da passarela do lado brasileiro das cataratas do Iguaçu.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Diálogos no muro

Caminhando por Foz do Iguaçu, encontramos numa esquina essa pixação aí. Aliás, encontramos a mesma frase exclamada em um segundo muro. O engraçado é que botaram embaixo uma pergunta como resposta. Fiquei imaginando se o diálogo continuaria depois, com réplicas e tréplicas, ocupando o muro todo do quarteirão. Agora, cá entre nós: qual é o problema do Galvão Bueno frequentar boate gay? "E o quico"?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Boicote ao posto de gasolina da Petrobrás, da 214 sul

Neste final de semana, um cidadão daqui de Brasília foi espancado depois de pedir silêncio num posto de gasolina para que pudesse dormir em paz. Era de madrugada. Detalhe: o gerente do posto, filho da dona do estabelecimento, estava entre os rapazes que surraram aquele senhor. O fato foi parar até em vários noticiários televisivos nacionais, tamanha foi a estranheza da situação.

Muita gente está começando a se mobilizar boicotando esse posto. Acho uma atitude interessante pois, pelo menos espero, será uma maneira concreta de penalizar parte dos culpados. Não conheço nem o senhor espancado nem os integrantes do bando que o surrou. Mas acredito que uma coisa é certa: nada justifica o ocorrido. E acredito também naquela velha máxima: o direito de um termina quando começa o direito do outro...

Quem não está a par ainda da história e quiser saber de mais detalhes, basta acessar o blog da campanha de boicote, cujo endereço é http://posto214sul.blogspot.com/ . Aí os internautas podem encontrar, inclusive, links com notícias sobre o fato em vários veículos e as próprias imagens das câmeras de segurança do bloco mostrando o crime para provar que não é mentira.

Só recomendo um cuidado: me parece que há outro posto de gasolina muito próximo da 214 sul. O posto da confusão é o da Petrobrás, que fica no eixo. Só espero que não comecem a boicotar o posto errado.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Carne argentina, barreado, polenta frita, refri de pomelo e tererê: matando saudades!

Uma das coisas legais na viagem, dentre tantas, foi a de matar saudades de várias coisas que adoro como essas que escrevi no título deste post. No Paraná, tive a sorte de reencontrar o barreado, uma espécie de carne desfiada que normalmente é cozida por horas e horas e horas, creio que por um dia inteiro ou mais.   No Paraguai, o tererê, do qual falei no post da quinta-feira. Na Argentina, a carne de lá e os refrigerantes de pomelo (também conhecido por Grapefruit). Porém, houve uma coisa que me fez perder o juízo em Foz do Iguaçu: polenta frita!!!

Quem já lê esta Esquina há algum tempo sabe que raramente como frituras. Passo às vezes meses e meses sem ingerir nada neste estado e não sinto falta. Porém, se me deparo com alguma iguaria frita que valha muito a pena, com licença, enfio o pé na jaca. Mas tem de valer realmente muuuuuito a pena. Um belo dia eu e Humberto fomos almoçar num restaurante self-service e uma das comidas à disposição era justamente polenta frita. Daquelas crocantes por fora e macias por dentro, coisa que só achei aqui em Brasília em dois restaurantes. Aproveitei e me servi de uma pequena porção em meu prato junto a outras delícias. Eu e Humberto almoçamos felizes. No final, resolvi cometer uma bela extravagância: peguei outro prato cheião de polenta e uma latinha de cerveja. Mandei ver!

Depois do almoço fizemos longas caminhadas pela cidade e, três ou quatro horas depois, resolvemos entrar num shopping. Atitude providencial esta, pois minutos depois deixei Humberto nas Lojas Americanas segurando um sabonete que ia comprar e disparei feito um raio rumo ao banheiro mais próximo. Aproveitei meus momentos privados para fazer um breve estudo antropológico escutando a conversa de algumas paranaenses e observando seus sotaques. Aliás, isso já dá um post à parte. Minutos depois, lá estava eu de volta, toda serelepe e relaxada.

Diz Humberto que ficou conhecendo em detalhes os produtos de todas as prateleiras das Lojas Americanas daquele shopping...mas, pensando bem, até que não demorei tanto assim.....só sei que vale a pena passar um pouco mal de vez em quando em troca de momentos intensamente felizes....

sábado, 15 de maio de 2010

O Esquina da Sil faz três anos!

Ontem, 14 de maio, este blog completou 3 anos de vida. Confesso que por várias vezes ao longo do dia tentei pensar em algo especial para escrever, mas nenhuma idéia "brilhante" resolveu me visitar. Então, hoje resolvi escrever o que desse na telha mesmo, na hora de sentar diante da tela do computador. Coisa que, aliás, faço quase sempre. Geralmente meu processo de escrever no blog é exatamente este: sento, escrevo rápido e pronto. Nem sempre tenho paciência para escolher desenhos ou fotos pois não raro essa tarefa me toma mais tempo que a escrita propriamente dita.

É engraçado e mágico perceber como meu processo de criação está muitas vezes ligado ao ritual de sentar diante do computador. Tenho a impressão que as idéias, antes dispersas ou distantes, correm para a ponta de meus dedos quando faço isso. Quem sabe não existe um imã invisível entre elas e o teclado? Outras vezes, acontece ou observo algo interessante durante o dia e aí penso: "essa vai pro blog" e aí a idéia fica guardadinha numa gaveta mental, "pré-escrita", só esperando o momento do "desembarque" no  ciberespaço.

Acho uma delícia ter blog. É uma chance de escrever o que quero do jeito que quero e quando quero, coisa que minha profissão de jornalista nem sempre me permite. Outro lance legal é poder compartilhar com vocês um pouco de nossas viagens. Quando conheço um lugar novo, fico pensando como seria chevere * levar todos os primos, tios, amigos, enfim, todos que têm interesse para lá também. Se fosse milionária levaria todo mundo junto comigo, até fretaria um avião! Como isso ainda é um sonho, as frequentes narrativas e impressões de viagem aqui são uma tentativa de tornar isso possível de uma maneira alternativa. Por falar em viagens, não poderia deixar de, volta e meia, postar textos sobre o Peru, minha outra pátria, e a América Latina em geral, ainda tão desconhecida por muitos brasileiros. Aliás, ando muito "Tríplice Fronteira" aqui na esquina ultimamente, mas prometo em breve voltar com coisas do Peru e do restante do continente também.

E as amizades que a gente faz quando tem um blog? Ah, é muito bom! Há algumas pessoas que ainda não conheço "ao vivo" mas pelas entrelinhas do que escrevem em seus blogs percebo que têm muita coisa em comum comigo. Não raro, várias delas têm percepção parecida, aí nasce aquela curtição blogal-existencial mútua que vence barreiras geográficas sem dó nem piedade. Não me atrevo a listar aqui seus nomes, pois temo esquecer alguém. E os amigos que não tem blog mas curtem fazer comentários, sejam eles explícitos no próprio blog, pelo Orkut, Facebook, e-mail, telefone ou pessoalmente? Acho muito divertido lê-los ou ouvi-los. Adoro! Pena nem sempre ter tempo para responder a todos. Porém, saibam que sou muito agradecida por vocês frequentarem, de uma maneira ou de outra, o Esquina da Sil!

Agradeço em especial às duas pessoas que me incentivaram a socializar textos meus com vocês: o marido Humberto e o amigo Kleiton Ramil.

* Chevere é uma gíria que se usa no Peru e em mais alguns países do continente. Significa algo como "legal", "maneiro", "bacana". Esse "Ch" se pronuncia como "Tch" do "Tchê" dos gaúchos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Santos Dumont: o defensor das Cataratas públicas

Muitos já sabem que não sou lá muito chegada a aviões. Sou do tipo que só gosta deles porque nos fazem chegar mais rápido onde queremos e pronto. O motivo da preferência acaba por aí.
E não é que lá no Parque Nacional de Iguaçu* encontrei um simpático Santos Dumont dando sopa? Contente com o encontro ao acaso, fui bailar um pouco com o ilustre senhor. Dizem que é uma ótima "simpatia" para ajudar a acabar ou, ao menos, minimizar o medo de avião. Se realmente funciona? Sei lá. Na verdade eu estava mesmo é com vontade de dançar, então peguei o pobre Santos Dumont "pra Cristo".

Brincadeiras a parte, o inventor do avião conheceu as Cataratas do Iguaçu em 1916. Dizem que ficou tão encantado com o lugar que fez pressão junto ao governo do Paraná para que aquela área, então propriedade particular, virasse pública.

Muito obrigada, Santos Dumont, e todos os demais que contribuiram para que isso acontecesse!

*Acho que a maioria dos leitores entendeu porque ora uso "Iguaçu", ora uso "Iguazú" em meus textos. Mas, acaso alguém aí esteja "voando" ou achando que errei a ortografia, aviso que quando me refiro a cidade de Puerto Iguazú ou ao lado argentino do Parque, uso com "Z" e quando me refiro ao lado brasileiro, com "Ç". E o pior que ainda tem o "Iguassu", desse jeitinho aí, com "SS" em inglês (as famosas "Iguassu Falls"). Desconfio que essa terceira alternativa aí seja a ortografia mais antiga.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Um mate que serve tanto para o chimarrão como para o tererê

Adorei essa máquina de água quente para o mate que encontrei lá no Parque das Cataratas de Iguazú, na Argentina! Super prática. Gostaria de uma dessas na versão "Água Gelada" para mim, aqui em casa. Explico: gosto tanto do chimarrão (mate com água quente) como do tereré ou tererê (mate com água fria ou gelada). Mas pra enfrentar o calorão seco de Brasília prefiro, de vez em quando, tomar o tererê. Uma maquininha dessas na versão "'Água Gelada" seria muito útil pra mim pois quando desando a tomar meu tererê aqui em casa o estoque de água da geladeira acaba rapidinho...

Uma coisa que me surpreendeu em Puerto Iguazú, na Argentina, é que eles usam a mesma erva-mate tanto para o chimarrão quanto para o tererê. Aqui no Brasil estou acostumada a ver amigos gaúchos usarem uma erva-mate mais verdinha e bonitinha para o chimarrão e tios e primos sul-matogrossenses usarem o mate menos verdinho e mais "feinho" para o tererê. Gostei da idéia do "dois em um". Aliás, vivendo e aprendendo: achava que só paraguaios e sul-matogrossenses tomassem tererê...

Eu trouxe dois pacotes de mate de Puerto Iguazú. Volta e meia estou mateando aqui em casa. Quem quiser me visitar e compartilhar a guampa comigo, esteja a vontade...



sexta-feira, 7 de maio de 2010

Cortador de grama e pássaros pretos se divertem juntos

Hoje à tarde estava voltando para casa quando, numa quadra da Asa Norte, presenciei uma bela e curiosa cena. Um rapaz cortava a grama com um daqueles pequenos tratores, acompanhado de uns seis ou sete pássaros pretos de rabo comprido. A princípio, achava que essas simpáticas aves estavam apenas observando o trabalho do moço. Porém, caminhando um pouquinho mais, noto que várias delas voavam para a frente da máquina quando esta estava chegando pertinho (!!!!!) para, na "hora H", fugirem batendo suas asinhas loucamente.

O moço dava meia-volta com o tratorzinho e, para minha surpresa, elas repetiam seu ritual de "quase suicídio". Minha impressão é que o homem se divertia com os pássaros e estes com ele, nesta tarde calorenta de outono do Planalto Central.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Eu e Foz do Iguaçu temos o mesmo signo

Breve flash de ontem aqui em casa:

Humberto: Mo, dia 10 de junho é aniversário de Foz do Iguaçu.
Eu: É mesmo? Que legal, eu não sabia, ela tem o mesmo signo que eu...
Humberto: Ela quem?
Eu: Foz do Iguaçu, né? Oras, afinal  é dela que você está falando, não é?
Humberto: É, mas desde quando cidade tem signo?
Eu: Ai, cadê a sua dimensão poética ...cidade pode ter signo sim, qual o problema?

Crédito da foto: Humberto. Nela estamos eu e a cidade de Foz do Iguaçu, ambas geminianas.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A energia de Itaipu chegou às pontas de meus dedos

Além do tamanho, outra coisa que me impressionou em Itaipu foi o fato de ter sentido uma energia forte nas pontas dos dedos da mão quando estivemos pertinho de um gerador. No início, pensei que fosse coisa de minha cabeça, sei lá. Mas fui comentar isso com Humberto e ele estava sentindo o mesmo.
Sentindo essa energia nas mãos, olhava para aqueles corredores aparentemente sem fim, painéis cheios de botões, alavancas e comecei a me lembrar do sentimento de intensa pena que sentia quando criança ao ver matérias nos telejornais falando sobre a inundação de Sete Quedas, necessária para que Itaipu se tornasse possível. Hoje, apesar de continuar lembrando de Sete Quedas com um certo pesar, já penso diferente. Pelo que entendo, de qualquer maneira seria necessária uma grande usina hidrelétrica para o Brasil e alguma área, infelizmente, teria de ser alagada. Melhor assim, uma usina de energia limpa e renovável, ao contrário de algumas outras do Planeta Terra...

A história de Itaipu é cheia de lances interessantes. Como, por exemplo, o crescimento de Foz do Iguaçu. Entre 1975 e 1978, mais de 9 mil moradias foram construídas nas duas margens para abrigar seus trabalhadores. Naquela época, Foz do Iguaçu era uma cidade com apenas duas ruas asfaltadas e cerca de 20 mil habitantes. Em dez anos, a população passa para 101.447 habitantes.

Recomendo o site de Itaipu para quem quiser conhecer um pouco mais sobre essa usina e sua história. Para quem planeja viajar em breve para Foz do Iguaçu, recomendo dar uma olhada atenta na foto que fizemos mostrando o preço dos vários passeios em Itaipu. Muitos podem parecer salgados, mas é um investimento que vale a pena.

domingo, 2 de maio de 2010

Itaipu: o gigante binacional Brasil e Paraguai

Em nossa viagem, aproveitamos para também visitar a Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional Brasil-Paraguai. Ficamos impressionados, pois sabíamos que essa Usina é grande, mas somente ao chegar lá vimos o tamanho real de Itaipu. O adjetivo "grande" não retrata nem de longe o que é aquela obra assustadora de Engenharia...ela é gigantescaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, parece um universo a parte.  A visita guiada foi bem interessante. Confesso que fiquei na tentação de apertar vários botãozinhos e puxar várias alavancas de alguns painéis de controle de lá...mas, claro, fiquei comportadinha na minha admirando tudo. Já Humberto não se aguentou e resolver fazer uma travessura. Em certas tantas, viu uma garrafa térmica com café num canto. Todo faceiro, começa a caminhar em sua direção. Tomo o cuidado de avisar: "Humberto, isso aí deve ser para os funcionários, não é para nós...". Quem disse que ele me ouviu? Quando já estava com o copinho cheio na mão, apareceu um deles do nada alertando: "Senhor, este café é para consumo interno". Depois que o moço foi embora, Humberto vira pra mim e comenta: "Ah, mas o uso que estou fazendo desse café é interno mesmo, não vou tomar banho com ele...". Como se não bastasse, ainda se queixou: "Ah, mas esse café está doce demais...".

Essa é a filosofia dos quatis, lindos animaizinhos selvagens que já renderam dois posts aqui no blog: se apoderam do que é dos outros e ainda reclamam... Ainda estou apanhando dos mecanismos para colocar fotos neste blog. Por isso, não consegui colocá-las acima na sequência que gostaria. Mas, só para esclarecer: as fotos com água são todas do vertedouro, que serve para controlar o nível de água da barragem. Vocês podem ver aí uma foto mais distante do vertedouro e duas feitas de cima para baixo.