quarta-feira, 30 de junho de 2010

Começa nossa aventura pela Colômbia

De Bogotá, Colômbia

Ontem à tarde chegamos aqui em Bogotá, agradável cidade grande incrustada nos andes colombianos e que tem muita coisa a mostrar. Apesar do cansaço da viagem, deixamos nossos mochilões no hostal e fomos caminhar um pouco pelo centro histórico, localizado no bairro La Candelária, o mesmo onde estamos hospedados. Aproveitamos também para começar a matar uma de nossas curiosidades sobre a Colômbia: o sabor do café daqui, que compete com o brasileiro no quesito "melhor do mundo".

Acima, seguem fotos nossas degustando o dito cujo. Pedimos um expresso comum. Muito bom! Fiquei com a impressão que seu sabor era frutado e rico em nuances (aff, até estou parecendo entendida no assunto...). Gostei tanto que pedi um segundo. Ainda, durante a viagem, vamos tomar muitos deles, quando voltar ao Brasil tentarei fazer uma avaliação mais acurada do assunto.

Bom, por enquanto é isso. Agora vamos bater mais perna por aí. Aguardem novos episódios de nossas aventuras pela América Latina.

domingo, 27 de junho de 2010

Você conhece a vuvuzela bíblica?



Por falar em Tavito, eu me acabei de rir esta semana com uma breve observação que ele fez por aí sobre as tão célebres vuvuzelas. Transcrevo aqui o texto de sua pequena descoberta para socializar sorrisos e gargalhadas:

Só se fala nas malditas vuvuzelas. Não é pra menos, elas são chatas bagarai. O que ninguém sabe é que a tortura da "VUVUZAELA STRIDENTIS" é anterior à invenção da bola: olha só a fisionomia desesperada do pobre ouvinte.

Como se não bastasse, ele ainda encontrou por aí também isso:

sábado, 26 de junho de 2010

Eu, Pedro Suarez Vertiz e nossas cobras



Esta semana passei por mais um episódio da série "Mil e uma maneiras de torturar a Sil"...

Espiando o Facebook do cantor peruano Pedro Suarez Vertiz, descobri que ele se apresentou na fiesta de San Juan lá em Puccalpa, depois de uma tour intensa de um mês de shows nos Estados Unidos. Ah, como eu adoraria estar em Puccalpa! Tenho um monte de primos naquela região, se fosse no ano passado, quem sabe a gente não se toparia por ali? Adoraria bater uma foto a seu lado, aliás, quem não gostaria, não é mesmo, meninas?

Além do sangue peruano, do amor a esse país e à música, sei que temos, pelo menos, outro ponto em comum: o amor pelos animais, sobretudo aqueles não muito convencionais para serem bichos de estimação... Essa cobra aí se chama Ana e é mascota de um restaurante lá da Laguna Yarinacocha. A "minha cobra" lá em Foz do Iguaçu era mais, digamos, "light". A do Pedro deve requerer bem mais força e jeito para carregá-la. Quem aí se habilita a fazer pelo menos um afago nela?


Crédito das fotos: a minha, quem bateu foi Humberto. A do Pedro peguei no Facebook dele.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Fiesta de San Juan na selva peruana e festa de São João no Brasil







Ontem foi dia de São João ou San Juan. Aqui no Brasil, foi comemorado país afora com as festas que vocês já conhecem. Lá na região da selva peruana (Amazônia), de onde se origina grande parte de minha família do lado paterno, sempre acontece também uma grande festa. Na fiesta de San Juan, o povo costuma comer o Juane, prato típico desta data, feito à base de frango e arroz, tomar banho nos rios e curtir muita música também característica de lá.

Pra fugir do lugar comum de mostrar vídeos das músicas que aqui todo mundo conhece, resolvi botar três com diferentes São João ou San Juan musicados. Um deles traz uma música muito tocada na fiesta de San Juan lá no Peru, com o histórico grupo Juaneco y su Combo, de Puccalpa. O estilo deles, segundo alguns, é uma exótica mistura de The Doors com tambores indígenas. O outro traz a canção "Uma noite de São João", gravada por Kleiton e Kledir. O terceiro traz "Noite de São João", cantada por Vítor Ramil, irmão caçula dos dois anteriormente citados. A imagem de alguns vídeos não está lá aquelas coisas, mas vale a pena escutá-los para ver como é interessante o fato de um tema ou uma data festiva poder ter as mais diversas variações.

OBS: Vale lembrar que, para ver/ouvir os vídeos acima, é bom clicar no botão de pausa de meu Mixpod, à esquerda do blog.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Show do Tavito: um de meus presentes de aniversário

Eu, Tavito e Aline Mariano.

Esse texto é para ler ouvindo a canção Rua Ramalhete, que está no meu Mixpod aí do lado esquerdo. É só localizá-la e deixar tocar...


Anos atrás, lá pelos idos de 2004 ou 2005, não lembro bem, comecei uma amizade virtual com o cantor e compositor Tavito que, junto com o Ney Azambuja, compôs uma das músicas mais lindas que já curti e curto na vida: Rua Ramalhete, isso sem contar tantas outras como "Começo, Meio e Fim"; "Casa no Campo", eternizada pela voz de Elis Regina e mais um monte. Isso sem contar a porção de jingles publicitários criados por ele como o do Cremogema, do CCAA e aquela musiquinha de Copa do Mundo da Rede Globo, entre várias. A culpa, para variar, foi do Orkut. Tudo começou de uma maneira meio estranha. Havia mandado um scrap ao Fernando, um amigo meu, perguntando se ele tinha a cifra simplificada para violão da música Rua Ramalhete. Ele me responde então enviando uma por e-mail e dizendo que tentaria ver se tinha alguma simplificada em casa. Para minha surpresa, no dia seguinte, vejo no "rastro" do Orkut, entre as pessoas que recentemente haviam visto minha página, que um tal de "Tavito Carvalho" havia me "espiado". Pensei: não pode ser! Como ele chegou até meu Orkut?

Com a pulga atrás da orelha, fui examinar o Orkut do tal "Tavito Carvalho". E não é que parecia ser do próprio Tavito? Fiquei desconfiada, pensei ser um fake. Mas quanto mais ia examinando aquele Orkut, mas eu me convencia que parecia se tratar do "Tavito de verdade". E era! Mandei um primeiro scrap para ele e, desde então, começamos a nos corresponder. Ao mesmo tempo, Rose e Stella, amigas de Sampa, também "engrossaram o coro" de amizade com ele. Elas passaram a ir aos shows do Tavito e do saudoso Zé Rodrix com frequência, iam me contando as novidades e sempre comentavam como eram simples e calorosos.

Em 2006, ele chegou a fazer um show aqui em Brasília mas, infelizmente, eu estava viajando. Finalmente, semana passada, pude conhecê-lo ao vivo e ainda assistir a dois shows dele e sua banda na mesma data, dois dias antes de meu aniversário. Fiquei meio hipnotizada, também pudera: várias de suas músicas me remetem ao tempo de minha adolescência e relembrar esse período é muito bom! No show da noite de sexta-feira, acho que me empolguei na hora do Rua Ramalhete e até levei uma bronquinha do Humberto, que, defendendo Tavito, disse aos meus ouvidos : "Ei, deixa ele cantar, né...". Fiquei vermelha feito um pimentão e comecei a cantar num tom de voz mais discreto...

Admiro demais artistas que, além de serem ótimos músicos, são super simples e nos passam aquela impressão que já nos conhecem de longa data, como é o caso também de Kleiton e Kledir Ramil, que também viraram presentes de aniversário para mim dias atrás. Justamente por serem assim, gente como a gente, é que passamos a ser ainda mais fãs deles. E melhor ainda quando nos brindam com amizades extras, como é o caso tanto dos irmãos Ramil como do Tavito e outros músicos mais que, aos poucos, vou citando por aqui. Por falar nisso, agradeço à Celina, esposa do Tavito, e Mônica, amiga deles aqui de Brasília, pela atenção que nos deram na semana passada e pelo gostoso cafezinho com pão de queijo!

Se eu descobri como Tavito veio parar em meu Orkut? Acho que nunca vou desvendar isso. O próprio também não se lembra. Mais uma para a série "Mistérios do ciberespaço"....


Crédito das fotos: a primeira de cima para baixo, Humberto. A segunda, não lembro se foi Celina ou se foi Mônica. Por favor, manifestem-se.


terça-feira, 22 de junho de 2010

Eu tenho 0 anos!

Gente, estive muito ocupada nos últimos dias, por isso dei uma sumida temporária. Além disso, domingo foi meu aniversário. Essa data, para mim, é duplamente comemorada pois, além de ter sido o dia de meu nascimento, o 20 de junho é o correspondente ao 31 de dezembro da cultura Aymara lá dos Andes, ou seja, é a véspera do ano novo Aymara (o que começou ontem é o ano 5.518)....então, tenho a sorte de dizer que minha nova idade começa, de fato, numa "virada de ano"...aliás, estive me lembrando muito do meu cumpleaños de 2009: eu, Humberto e Rui estávamos a quase 4mil metros de altura, na cidadezinha de Copacabana, na Bolívia fronteira com Peru. Recebemos as bençãos dos primeiros raios solares na montanha e tudo o mais...Este ano, passamos meu niver aqui no altiplano brasileiro mesmo, enquanto eu e Humberto nos preparamos, para daqui a alguns dias, conhecer uma nova parte dos Andes que ainda não conhecemos: os da Colômbia! Como veem, adoramos viver nas alturas!

Não poderia deixar de registrar aqui um presente que me fez chorar, mas de alegria. Rui, no último domingo, chegou para mim com cara sapeca e disse: "Sil, eu comi o seu presente!". Morri de rir com tal afirmação tão sincera e explícita. Após essa "revelação", ele me diz: "Mas eu trouxe outro para você, veja..." Quando tirei o tal presente misterioso de uma sacola, lá estavam uma bandeira enorme do Peru, bem maior do que a que tenho aqui em casa, e a bandeira do Tawantinsuyo (Império Inca). Por essa eu não esperava! Desandei a chorar, super emocionada, pois a maioria aqui já sabe que metade de minha família é peruana e parte dela tem raízes indígenas. E a bandeira do Tawantinsuyo, para mim, tem um significado que vai muito além de seu significado político e das polêmicas que volta e meia rolam continente afora: ela me lembra de valores que não abro mão nem a pau.

Depois das lágrimas que escorreram, botei carinhosamente as duas bandeiras numa mesa, ao lado da minha guampa de tererê (erva-mate tomada com água fria ou gelada): deveria ter batido uma foto desse interessante "cenário" mas esqueci...acabou sendo uma homenagem meio ao acaso às duas famílias nas quais dei a sorte de nascer: a chinesa-peruana mestiçada com outros povos, e a italiana-paulista-sulmatogrossense "quase paraguaia", cuja maioria de seus integrantes moram lá perto da fronteira com aquele país. Obrigada, papai do céu, por ter me botado no meio de duas famílias tão legais e alegres, acho que fui premiada. E obrigada também, papai do céu, por ter me dado tantos amigos. Muitos deles espalhados pelo Brasil e mundo afora, mas que estavam representados pelos de Brasília que estavam conosco, no domingo.

Na foto, eu apareço aí soprando a curiosa vela de meu bolo que, em vez de minha idade real, trazia o número 0. Havia comentado com o Kledir Ramil que a vela 0 para mim significa "renascimento". Ele gostou da idéia e me mandou um e-mail dizendo assim: "zero anos??!!??? eu também quero!!!!". É isso aí, viva a idade que a gente escolhe!

Crédito da foto: Humberto

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Hoje Tavito em Brasília no Teatro Sesc Sílvio Barbato


Não percam!!! Segue aqui o convite geral aos brasilienses, escrito pelo próprio:

No dezoitão de Junho - uma sexta feira gorda - quem é de Brasília e entornos poderá me assistir no show sequencial da turnê milionária (!) que estou realizando com minha boa banda pela Terra Papagalli, cujo apelido é Brasil, aquele das palmeiras, dos sabiás cantantes, dos tucanos e papagaios e araras e suas estridências, de Mrs. Mariza e seu simpático consorte Mr. Luís, do Cristo Redentor e do Elevador Lacerda, do Flamengo e do Maraca, do Neymar e do Niemeyer, da Selva Amazônica e do Ivon Curi. O show é para lançar, na capital, meu novo CD, "TUDO", já meio vencidão em idade, mas que continua fazendo um sucesso da pemba. Fiquem tranquilos, o show é bão que dói, e tem feito muita gente feliz no seu trajeto por esse Brasilzão afora, eu agarantcho e assino embaixo. Portanto, VÃO LÁ, os que estiverem por lá; os que não estiverem, peguem um avião e vão também.

Beijos a todos/as / Tav

terça-feira, 15 de junho de 2010

Brasileiro desliga a TV durante jogo da Argentina e quase apanha.....



Bom, agora todos já sabem que me interesso tanto por atividades que envolvam bolas quanto me interesso por palestras de física da matéria condensada....alguns devem se perguntar: o que ela faz então durante os jogos do Brasil na Copa? Simples: para fazer companhia ao Humberto, vou responder e-mails e fazer umas pesquisas pela internet lá na sala, com o Netbook para ficar mais confortável e não ocupar tanto espaço, ao lado dele. É uma maneira de estar com Humberto, mas fazendo outras coisas para ganhar o tempo.

Cada um na sua...e juntos.

Gente, por falar em futebol, ontem vi no CQC uma cena impagável...um dos repórteres do programa estava disfarçado de torcedor argentino num bar em Buenos Aires. No entanto, ele estava com um controle remoto escondido e, cada vez que o time da Argentina ameaçava fazer um gol, o repórter, sem ninguém perceber, apertava o botão e a televisão desligava. A gente riu demais com as caras das pessoas no bar e os xingatórios....o bom é que já botaram esse quadro no Youtube, quem não viu ontem, pode vê-lo aí acima, é impagável !!!

domingo, 13 de junho de 2010

Jogo de vôlei Brasil X Holanda: só faltou binóculo para ver as pernas dos jogadores!

Ontem eu e Humberto fomos assistir ao jogo de vôlei Brasil X Holanda aqui em Brasília. Quem me conhece bem sabe que esporte está longe de ser uma de minhas atividades preferidas e que qualquer evento no qual envolva movimento de bolas a princípio me interessa tanto quanto uma palestra de física da matéria condensada. No entanto, ontem, dia dos namorados, resolvi acompanhar Humberto para prestigiar o jogo, já que ganhamos os ingressos.

Até que gostei de ir. Fiquei me divertindo com as cenas de arredores da partida que, às vezes, eram mais interessantes que o próprio jogo: havia alguém vestido de jacaré gigante andando ao lado da quadra. Essa cômica figura ás vezes também ensaiava umas coreografias, assim como outro bonecão gigante o qual não identificamos quem estaria representando. Num dos intervalos do jogo, um monte de meninas entrou para uma rápida demonstração de dança. O jogo recomeça. Dali a pouco, para de novo e entra um funk pra torcida dançar. O jogo começa de novo. Para e desta vez vem um techno a todo volume. E lá vem jacaré rebolando, panos verdes e amarelos subindo e descendo por cima das pessoas nas arquibancadas e nas cadeiras (como é que muita gente não fica sufocada com isso?), um verdadeiro festival de paradas e retomadas, recheadas com atrações super non sense. Um carnaval muito louco!

Da próxima vez, vou levar um binóculo. Sentamos bem no topo de uma das arquibancadas, a visão geral do evento era boa, mas dificultou meu exercício estético-esportivo. Queria apreciar com mais detalhes o que, provavelmente, seria a coisa mais interessante do jogo: as pernas dos jogadores! Pena que mesmo de óculos estava complicado...

Quanto ao resultado do jogo? Ah, é mesmo...foi 3 X 0 para a Holanda.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Kleiton Ramil e sua encomenda que quase ficou para mim...





Em nossa sexta musical desta semana, eis aí a dupla gaúcha Kleiton e Kledir, que agitou a Expotchê com um showzaço na última quarta-feira, aqui em Brasília. Acima, cantam "A Dança do Sol e da Lua", canção que leva um toquezinho celta com o arranjo de violino do Kleiton Ramil. Esta faz parte do mais recente CD/DVD da dupla, o Autorretrato. É uma de minhas prediletas desse trabalho deles.

Fiquei em dúvida se contaria algumas historinhas que tem relação com eles e se colocaria algumas fotos aqui ou não. Pensei: será que vão me chamar de exibida? Até comentei sobre isso hoje, na hora do almoço com o Clébio, do blog Lenço Encarnado. Ele foi me dando umas idéias, ponderei e pensei: ah, quer saber? O blog é meu mesmo, pelo menos a historinha da "encomenda peruana misteriosa do Kleiton" eu vou contar.

Há um ano atrás, Kleiton me pediu de encomenda um chullo (pronuncia-se mais ou menos assim: "tchuio"), gorro de lã típico da região dos andes, sabendo que eu iria mais uma vez ao Peru. Comprei então o chullo dele, que ficou todo esse tempo guardadinho em uma gaveta só esperando pelo dono. Na última semana, peguei de novo o gorro, senti a maciez de sua lã, confesso que eu até o usei um pouco em minha cabeça enquanto trabalhava em frente ao computador. Fui me apegando ao chullo, olhava pra ele e pensava: ai que vontade de ficar com esse! Cheguei a provocar o Kleiton por e-mail contando o "caso de amor" entre eu e esse chullo. Lembro-me que morri de rir com a resposta dele, que veio com um sorriso e um título de uma das músicas da dupla embutida: " Ficar com o meu chullo? Mas nem pensar, tire o olho gordo de meu chullo...". No final das contas, fui fiel ao pedido feito um ano antes, e o entreguei a ele. No fundo, seria incapaz de cometer a maldade de ficar com aquela encomenda que não era minha.

O momento da entrega se converteu em uma cena muito bonitinha. Kleiton parecia uma criança. Ao nos encontrarmos, foi me cumprimentando, abraçando, mas depois, de imediato, foi botando a mão dentro de minha bolsa perguntando: "cadê? cadê? cadê?" Ao ter, finalmente, seu chullo em mãos, correu para um espelho grande ver como tinha ficado. Modéstia à parte, acho que combinou muito com ele.

A história, enfim, teve um final feliz: Kleiton com a cabeça e os ouvidos protegidos, sentindo-se um "autêntico peruano", conforme ele mesmo disse, e eu libertada de meu sentimento de apego à aquele gorro. Mas, de qualquer forma, acho que vou comprar um parecido na próxima ida ao Peru...


Legenda: à esquerda, Kleiton e eu com nossos respectivos chullos. À direita, Kledir, Aline Mariano (cantora amiga nossa) , Kleiton e eu. Crédito das fotos: os autores se apresentem, pois não lembro quem tirou essas duas...

Aviso: para curtir o vídeo sem interferências das músicas de meu Mixpod, clique no pause deste, à esquerda do blog.

terça-feira, 8 de junho de 2010

"Rui" é o mesmo que "pinga" no Peru

Hoje aproveito para fazer um "jabá" do bem. Apresento-lhes o blog do incansável, invencível e destemido Rui Samarcos, nosso amigo, companheiro de algumas viagens pela América Latina e vizinho de quadra. Não deixem de dar um pulo lá e conhecer o que ele escreve. Vale a pena!

Já que dias atrás andamos numa onda de pingas y pingas, sabiam que a palavra " Rui " é palavrão na Rússia? Pois é, ontem ele fez um texto engraçadíssimo sobre isso, mas o melhor é que o fato foi verídico!

Para acessar seu blog, é só clicar em cima de seu nome, aí acima.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Eu pisava nos porquinhos e me espiavam na hora do banho...lembranças de infância!

Voltamos de viagem ontem à noite. E não precisei de armadura para entrar em casa pois, aparentemente, a chateação da Pantera passou. Prometi a mim mesma que, na próxima vídeo cassetada felina lá de casa, vou disfarçar o riso e soltar a gargalhada bem longe dela para que não se sinta mais tão deprimida assim...confesso que fiquei com peso na consciência.

E por falar em peso na consciência, aos poucos vou botando em dia a leitura dos blogs dos companheiros todos daqui, ok. Percebi que vários vocês andaram produzindo muito ao longo do feriadão, acho que o friozinho que pegou boa parte do país por estes dias inspirou muita gente a escrever mais. Por falar em botar coisas em dia, hoje finalmente boto aqui o selinho que a Clara, do blog Meu Caderno Rosa, me deu já faz um tempinho. O lance era repassar o selo e contar duas lembranças bonitinhas da época de infância. Lá vão duas de meu repertório infantil, uma na qual eu era a "criminosa" e na outra a "vítima":

1. Quando passávamos férias na casa dos avós ou tios maternos lá em Mato Grosso do Sul, adorava correr atrás dos porquinhos para pisar neles. O que me fazia curtir esta diversão estranha era o barulho que os bichinhos emitiam quando eram "esmagados" por mim. Parecia uma buzina estridente ou coisa parecida. Meu pai pedia para eu parar com isso, mas fazia o alerta meio que rindo, então eu entendia que podia fazer mais....

2. Outra de férias em MS: os banheiros de madeira ficavam do lado de fora das casas, o que permitia que certos priminhos tirassem o sossego de nossos banhos. Era um inferno: volta e meia apareciam uns jorrinhos de água gelada, em meio à água quente, pela parte de cima dos banheiros ou uns olhos atentos por alguns buraquinhos da madeira, o que resultavam em muita gritaria e algumas brigas, seguidos de alertas das tias: menino, sai daí, deixa fulana tomar banho sossegada...eu ficava muito brava na época, mas hoje essas lembranças nos rendem boas gargalhadas.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Juro que não fui eu!


Ontem à noite assisti ao vivo uma das "video-cassetadas" felinas mais engraçadas que já vi. Estava higienizando a caminha da MaluCat e tive a idéia de, no final, jogar um talco nela (a caminha) para ficar mais cheirosa. Ela fica num lugar mais alto na área de serviço, onde há um pequeno degrau. Dali a alguns minutos, vejo a Pantera puxando a caminha da outra com a patinha. Pensei: isso não vai dar certo! Dito e feito: numa das patadinhas, a caminha vira para cima dela e, naturalmente, apareceu aquela nuvem de talco em torno da Pantera...

A bichinha, tão pretinha, ficou metade branca com aquela "surpresa" inesperada. Pobrezinha, passou uns bons segundos tentando entender o que havia acontecido. Depois, continuou não entendendo mas, pela cara dela de poucos amigos como vocês podem ver aí acima, deve ter pensado que foi uma armadilha que fiz. Está de mal de mim. Por isso, bati a foto e saí correndo, antes que ela se vingasse...Como se não bastasse, a MaluCat às vezes chega perto da Pantera, batendo nela com a patinha: é muita humilhação!

Hoje vamos pro interior de Minas. Voltamos domingo ou segunda. Espero que até lá a raiva dela passe, senão terei de voltar pra casa com uma bela armadura...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Viva as degustações de supermercado

E por falar em pingas (brasileiras) Clébio disse que vai arrumar uma degustação de Pitú Cola para mim na próxima vez que viajar ao Recife, oba!!! Dei uma espiadinha no site da Pitú e a bebida parece ter uma cara boa. Seria um parente próximo da Cuba Libre versão cachaça? Ainda não sei, estou doida para experimentar. Só não vou misturar com a versão guaraná da Ypióca, senão sabe-se lá o que poderá acontecer.

Adoro experimentar bebidas, embora não seja do tipo que tome uma cervejinha constantemente. Lembro que uma vez saímos de um dos Carrefour de Buenos Aires e eu estava tontinha de tanto experimentar licores e vinhos. Provei umas quatro ou cinco bebidas diferentes, foi uma comédia. Parecia que uns dez grupos de tango rodopiavam em minha cabeça. Mas tinha de aproveitar a gratuidade da coisa (pobre é fogo!) e também o lugar. Sorte que Humberto não gosta de bebidas alcoólicas. Assim, em caso de necessidade, ele pode me carregar.

Sou freguesa fiel de degustações de supermercado. Dependendo do dia, da fome e/ou da sede, saio provando tudo mesmo, sem o mínimo de vergonha. Uma vez, aqui em Brasília, fui a um no qual me senti saindo de uma refeição: tinha de tudo: linguiça, torrada, leite de soja, iogurte...se o supermercado for em outro lugar, melhor ainda pois assim você tem a possibilidade de provar mais produtos diferentes. Aliás, fica a dica para quem vai sair de férias daqui a pouco: não deixe de visitar um supermercado no lugar ao qual você vai. Mesmo que não haja degustações, é sempre interessante observar o que há de diferente, além dos produtos padrão que a gente encontra em qualquer lugar.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Pinga no Peru é o mesmo que peru no Brasil

Esta semana morri de rir em meu Facebook por conta de um pequeno debate originado do título que dei ao meu post anterior. A Ana Maria, do Rio Grande do Sul, disse que a palavra pinga sempre provocava risos nos parentes de uma amiga peruana quando vinham para cá. Lá no Peru a gente usa pinga, na gíria, ou jerga, para designar o pênis. A Julia Ardon, da Costa Rica, escreveu contando que pinga em seu país também tem esse mesmo significado. Acredito que em alguns outros países pelo continente afora também façam parecido.

Expliquei à Julia que a palavra Peru no Brasil pode, curiosamente, ter muitos significados:
1. O significado imediato, Peru país.
2. Na gíria, pode ser pênis, como foi citado anteriormente.
3. Pode ser o pavo, ave que muitos comem no natal. Aliás, me contaram que no Brasil o pavo se chama Peru porque essa ave foi levada da Espanha para o Peru e depois de lá para cá, o que fez com que ela ficasse com o nome do país aqui.
4. E ainda há a expressão "tal coisa é do Peru", que significa "coisa muitíssimo boa" (ainda bem!). É uma expressão bem antiguinha, mas até hoje ainda vejo alguns usando.

Será que há outros significados para Peru aqui no Brasil? Quem sabe? Eita palavra polissêmica essa...

Sei que quando expliquei aos parentes peruanos o significado mais sugestivo de Peru na gíria do Brasil, eles morreram de rir e até hoje se acabam quando alguém toca no assunto. Aliás, há outras palavras também que podem gerar uma confusão enorme, mas isso é tema para outros posts.

Cuidado, brasileiros, quando forem pedir pinga em algum bar do Peru ou da Costa Rica, e quem sabe de mais alguns países também: vocês podem se meter em maus lençóis (epa!)....Peçam cachaza, aguardiente, mas esqueçam a pinga....