segunda-feira, 31 de outubro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eu gosto é de céu cinza, frio e chuva

Gente, sou meio do avesso às vezes. Sinto muito, mas adoro céu cinza, frio, chuva, neve e gelo. Sabe-se lá porquê eu me sinto mais saudável, mais energizada e mais feliz sem o tão comemorado sol. Talvez porque aqui em Brasília, quando ele aparece, vem geralmente junto calor e às vezes uma sensação de abafamento bem chatinha. Não tenho vocação pra ficar dentro de forno de microondas...

Sim, até gosto do sol, mas quando está muuuuito frio, próximo a zero grau e aí contrabalanceia o frio ou quando ele não acaba com o fresquinho do ambiente. Ou então, quando estou numa praia ou cachoeira.

Acho um absurdo os telejornais apresentar como verdade absoluta o estereótipo de tempo com sol como "tempo bom". Isso é muito relativo. Depende de vários fatores. Para mim aqui seria o contrário.

Em resumo: quero morar na Patagônia, tenho vocação pra pinguim.

sábado, 15 de outubro de 2011

Pequena boate ecológica aqui em casa

Na primavera passada, praticamente todos os dias, era a mesma coisa: primeiro, um barulho de bater de asas vindo da área de serviço. Em seguida, um miadinho nervoso, um barulho de pequenas patas se locomovendo rápido pelo recinto ou simplesmente um silêncio suspeito: eram a MaluCat e a Pantera perseguindo uma pobre cigarra...

Ontem uma nova temporada de "caça às cigarras" começou aqui em casa. Final de tarde, de novo ouvi o barulhinho de bater de asas. Quando fui ver, estavam as duas gatas em cima da coitada. Tentei pegar a cigarra pelas asinhas, mas como ela era grandona e as batia com força, fiquei com medo de machucá-la. Chamei Humberto e, gentilmente, mas de maneira firme, conseguiu salvá-la das garras das duas felinas.

Um dia, MaluCat corria de um lado para o outro com uma cigarra cantando na boca. Parecia efeito de som estéreo. Ao mesmo tempo, eu ralhava com ela para libertar aquele pequeno ser alado que tinha virado brinquedinho em sua boca. Um verdadeiro furdúncio auditivo. Nisso, liga um amigo de Humberto, ouve tudo e fica sem entender nada. Pergunta:"O que tá acontecendo aí?!"

Só faltava a cigarra ter efeito vagalume também, já pensaram? Com o som estéreo dela, produzido com o auxílio do transporte felino, e esse visual pisca-pisca, daria pra fazer uma pequena boate ecológica aqui em casa...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A cura é multimídia

Compartilhando uma inspiração intuitiva que tive outro dia... A cura é multimídia: vem pelos olhos, pelos ouvidos, pelo paladar, pelo tato, pelo olfato, não vem por uma só via.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Então se você não troca a foto no Facebook está contra a campanha? Como assim?


Pessoal, hoje resolvi transcrever aqui um pequeno texto que postei no Facebook. Lá, postei apenas a primeira parte, aqui desenvolvo o assunto um pouco mais.
Acho legal essa campanha de trocar as fotinhas de perfil no Facebook em favor da campanha contra a violência infantil (até tentei trocar a minha, mas o computador, a internet e o próprio Facebook não colaboraram comigo). Porém, daí a ficar rotulando quem não trocou de "estar contra a campanha", "ser omisso" ou até mesmo "pedófilo" é esquisito demais. Simplesmente a gente pode estar sem tempo de pesquisar uma fotinha pra botar aqui, ainda mais agora que o Facebook está lento demais... A vida não é 8 ou 80, pessoal. Cuidado ao rotularem os outros. E fica uma sugestão: em vez de botar a foto, ou além de botar a foto, que tal gastar uns 10 minutinhos mandando email e/ou telefonando para o gabinete de determinados deputados mais envolvidos com a questão? Manifestar é importante, não tenho dúvidas, mas mais importante ainda é AGIR, ou tentar AGIR. Afinal, quantas vezes a gente não gasta 10 minutinhos com coisas totalmente à toa?
É incrível como em pleno século XXI a cultura dos rótulos e dos estereótipos segue vigorando. A tecnologia se desenvolve rapidamente enquanto o pensar humano, em geral, continua meio estagnado e seguindo a linha do "8 ou 80". Muitos vão dizer: "Ah, mas isso acontece desde que o mundo é mundo e rótulos e estereótipos são inerentes ao ser humano". Tá, mas acredito que já temos instrumental filosófico e intelectual para romper com isso. A realidade é muito mais complexa do que se possa imaginar, não dá para ser analisada dessa maneira. Quanto mais busco desenvolver, a duras penas, meu espírito crítico, mais repulsa sinto a pensamentos do tipo "isso é totalmente ruim" ou "isso é totalmente bom". Não se trata de ficar "em cima do muro" em vários temas, mas sim de entender as raízes dos fatos, como eles de fato funcionam e a partir daí ter um pensamento autônomo.
Bem dizia meu querido professor Renato Hilário dos Reis lá na UnB, nas aulas do mestrado: "Tenham cuidado com o perigo do alinhamento automático...".

PS: Ai que saudade, querido mestre, dia desses acho que vou degustar uma aula tua como ouvinte pra matar as saudades, tá...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O que o Justin Bieber tem de mais?

Não sei se é a influência vibracional da primavera. Não sei se é a posição dos astros no universo. Não sei se é o movimento das marés em outubro...só sei que, muito estranhamente, acordei de manhã quase rindo: havia sonhado com um monte de fãs do Justin Bieber aqui em nosso apartamento, sem mais nem menos (!!!!!!!!!).

Estranho, muito estranho. Eram muitas adolescentes alvoroçadas porque iriam ao show desse moço. Eu nem sequer as conhecia. Não sei de onde brotaram. E todas aqui dentro do apê. Como assim? Mas o mais engraçado foi o mix de amigos que por aqui estavam, de diferentes "tribos" (será que iriam para o tal show também?), acho que estavam fazendo uma festa por aqui e eu nem estava sabendo de nada. Um deles, andava no parapeito da janela de um dos quartos, catando a MaluCat, uma de minhas gatas, que estava fazendo exposição de sua figura naquele local. Até o Sérgio, meu terapeuta, estava no meio desse furdúncio. Aliás, depois vou perguntar a ele se esse sonho maluco quer dizer algo de importante para a minha pessoa ou se, simplesmente, foi uma alucinação que tive. Vou buscar ajuda também com o amigo Kleiton que, tempos atrás, lançou um livro sobre sonhos e mensagens do inconsciente, quem sabe ele também não colabora com um pouco de luz sobre a curiosa questão?

Vejo a algazarra de muitas adolescentes de hoje com o Justin Bieber e estava pensando agora há pouco que, aos meus 15 anos, tinha um gosto musical até bastante refinado: ouvia bastante a galera toda do Clube da Esquina, 14 Bis, Kleiton e Kledir (aviso aos mais novos: NÃO é dupla sertaneja, se não conhece a música deles, sugiro entrar aqui para conhecer, pois vale a pena), Tarancón, Raíces de América, Beatles e tantos outros.  Porém, eu assumo publicamente que também gostava do Menudo. Cheguei até a ter aquele brochezinho para pregar na camiseta e ir a um show deles. O Menudo que achava mais bonito era o Charlie, aquele de cabelo enroladinho. Achava o caçulinha, o Ricky Martin, bonitinho, mas era bem menininho. Jamais imaginaria que se transformaria no bonitão de hoje (tá, gente, tá bom, o cara "saiu do armário" mas isso não me impede de achá-lo lindo...).

Fico tentando entender o que as meninas veem no Bieber. Tudo bem, em questão de música o gosto acaba sendo muito pessoal, nem levo isso em consideração para uma tentativa de análise. Mas o que me intriga é que seu rosto é muito feminino. Nos garotos do Menudo, apesar da coreografia estranha, eu conseguia ver alguma masculinidade neles.

E aí, quem me ajuda a "decifrar" o mistério?

Crédito da foto: http://luspinelli.blogspot.com/2011/07/menudopra-sempre-no-meu-coracao.html

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vou ficar pelada em frente ao Congresso Nacional e nadar no espelho d´água

Calma, gente, calma...

Sou meio doida, mas ainda não cheguei a tal ponto. Era só um testezinho para ver quantos vão entrar em meu blog para ler o post e quantos vão comentar algo. Só isso e nada mais.

Ventiladorzinho do Shrek está super faturado

Felizmente, as chuvas voltaram a Brasília, depois de cento e poucos dias sem sua ilustre e necessária presença. Torço para que ela venha deixar um frescor contínuo por aqui, pois não aguentava mais aquele calorão horrível e abafado. Teve um dia que, num ímpeto de quase desespero e sem vergonha de pagar mico, quase comprei no supermercado perto de casa um pequeno artefato infantil com uma ventoinha simpática: era o "Toma Vento" do Shrek:


Imaginem que cena peculiar seria: eu, uma marmanjona, saindo do supermercado super acalorada, com esse brinquedinho nas mãos. Bastaria apertar o botãozinho amarelo e as hélices de mesma cor girariam produzindo um ventinho. Que beleza! Porém, acabei não levando o tão brinquedinho por um motivo muito simples: ele custava 20 reais. Sim, 20 reais, senhores e senhoras! Desisti de meu intento na hora. Como uma pequena engenhoca de plástico com doce colorido dentro vai custar isso? Não compro de jeito nenhum! E, pensando bem, ele não fazia tanto vento assim....

Crédito da foto aqui.