segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sonhos recorrentes

Às vezes, sonho que estou de volta ao colégio no qual estudei o Ensino Médio. Gosto desses sonhos, para mim eles são especiais e tem uma carga significativa específica. Tenho um amigo que também têm sonhos recorrentes com a escola, aliás, a mesma insituição: foi lá que a gente se conheceu. Porém, para ele, sonhar com o colégio é ter um pesadelo...

E você? Tem sonhos recorrentes? Como são?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Minha gata resolveu praticar voo livre

É isso aí..em pleno e preguiçoso domingo à tarde estava higienizando as caixinhas de areia das gatas quando, de repente, ouço um miado em volume máximo, assustador, tenebroso, enlouquecido, vindo lá de baixo. Pensei que era alguém maltratando gato de rua, cheguei à janela para tentar ver algo e nada. Começo a estranhar, pois a voz felina em questão parecia ser a da MaluCat Valentina. Procuro-a freneticamente pelo apartamento e nada. Desço então disparadamente escadas abaixo e, quando saio da portaria, quem é que vejo andando desnorteada embaixo do bloco? A própria!

Pego MaluCat com jeito para não ficar mais assustada do que já estava, levo para dentro da portaria. Aparentemente, estava bem, parecia que só o susto de ter descido bruscamente da janela para o térreo lhe incomodava. Subiu os degraus para o segundo andar naturalmente. Chegando a seu lar, acomodou-se numa almofada em cima de um puf e dormiu por horas e horas para descansar do stress de uma experiência esportiva mal sucedida.

Eu bem a avisei que, para praticar a modalidade voo livre, faz-se necessário o uso de asa delta ou coisa parecida. Teimosa, não quis me ouvir e resolveu fazer a experiência sem a ferramenta necessária...Mas se os gatos não dispõe de asas, menos mal que têm seu dispositivo natural de "páraquedas" (ai, ai, uma palavra só ou duas?) ou, como dizia minha irmã caçula Ju quando criança: "o gato às vezes fica com a barriga magrinha e as costas gordas"...aliás, tive agora um insight: acho que eles ficam assim de vez em quando não só como defesa, mas também para não enferrujar seu "páraquedas". Em caso de necessidade extrema, ficam prontinhos para o uso.

sábado, 21 de maio de 2011

Vi 9 cores no arco-íris

Ontem estava com minha sobrinha de 9 anos quando vimos um imenso arco-íris. Comentei com ela que havia conseguido ver 9 cores naquele grande anel celeste. Aninha ficou intrigada e perguntou:

- Mas o arco-íris só tem 7 cores, como é que você tá vendo 9? Eu tô vendo 7 cores nele.

Não sei explicar, mas vi 9 cores sim. E o arco-íris de ontem me parecia, na verdade, duplicado: é como se fosse um com "listras" mais fininho embaixo e, justaposto a este, um com "listras" mais grossas acima. Aí fui mostrando a ela que a primeira cor que eu via de baixo para cima era verde e assim por diante. Aninha já via diferente:

- Mas a primeira cor que vejo de baixo pra cima é rosa....

Estávamos esperando minha mãe sair de uma consulta. Quando saiu, mostramos o arco-íris e perguntamos quantas cores ela via. Minha mãe, simplesmente, respondeu:

- Eu só vejo 3 cores!

Pronto, a coisa complicou. E você, normalmente quantas cores vê num arco-íris?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Amo coentro!

Eu amo coentro! Tanto seu sabor como seu cheiro. Outro dia estava em pleno supermercado aspirando o odor de um ramo de coentro como quem aspira um buquê de rosas.  Aspirando e inspirada, levei o raminho que me conquistou e conquista sempre para casa. Resultado daquele dia: fiz o melhor cebiche* de minha vida, até hoje! Humberto também aprovou o prato. Modéstia à parte, até que meu cebiche dá bem "para o gasto". Lembra vários que já comi lá em Lima e que, se Deus quiser, ainda comerei. Porém, sempre pensava: há algo a mais que tenho de colocar em minha receita, o que será? Não lembro bem como foi, mas outro dia tive o insight : coentro! E não é que deu certo? O cebiche, que já era bom, ficou melhor ainda.

Sei que muita gente por aí não suporta o sabor do coentro. Sabe-se lá porque esse tempero causa desaprovação e repúdio em muitas pessoas, com bastante frequência. Para mim é o contrário: o coentro melhora o sabor de muitos pratos, tanto que outro dia fiz um bacalhau com batatas, cebola e coentro que ficou o máximo, pelo menos para mim e Humberto.

Creio que uma das complicações de quem cozinha para os outros está aí: o que um adora, o outro odeia. Bom, quem um dia quiser provar de meu ceviche, avise com antecedência se gosta ou não de coentro, assim fica tudo mais fácil para ambos os lados!

PS: *Ceviche ou seviche (acho que ninguém sabe ao certo qual a grafia correta) é um dos principais pratos típicos do Peru, feito com pedacinhos de peixe marinados no limão e na pimenta. É uma das coisas que mais gosto de comer nessa vida!

Crédito da foto aqui.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eu pergunto sobre a linhaça e a Geni responde sobre a linguiça...

A amiga Geni outro dia me mata de rir. Resolvo mandar um email a ela perguntando sobre o processo que usa para moer sementes de linhaça. Vejam como foi o diálogo. Pra facilitar o entendimento, retirei frases não diretamente relacionadas ao assunto em questão e também os frequentes beijinhos no final das mensagens.

Eu: Oi Geni, tudo bom? Me diz uma coisa: como você mói tua linhaça? No liquidificador? Tentei moer no mixer mas não consegui. Meu liquidificador tá com problemas. Como é tua metodologia? :))

Geni: Olha Sil eu não estou acostumada a moer minha linguiça rsrsrsrsrs. Mas meu pai quando fazia moia naquela máquina de moer carne (caseira) que vc adapta na mesa. Fiquei curiosa porque vc quer moer sua linguiça?????  

Eu: Linguiça? Quem falou em llinguiça? Eu falei em LINHAÇA, ahahahhahahahahhahahahahahahahhaa!! Ahahhahahahahahahhahahahhaha...

Geni: Caraca!!!! eu li linguiça kkkkkkkkkkkkkk. A linhaça eu trituro no liquidificador, sempre fiz lá, nunca tentei outra forma. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tô doidinha mesmo LINGUIÇAkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Ta rindo né??? da desgraça dos outros!!! é a idade, minha filha,  já tá pesando kkkkkkkkkk. Até que eu estranhei muito "a Silvana fazendo linguiça em casa!!!!!", mas como vc é mulher de mil e uma peripécias, deixei rolar. Depois quem riu foi eu kkkkkk....

terça-feira, 17 de maio de 2011

Espantando uma abelha com o violino

As abelhas me amam, sei lá porquê. Gostam de me perseguir em vários lugares: restaurantes, barzinhos, lojas, etc. Ontem, porém, uma delas deu o ar de sua graça para mim num lugar inusitado: na escola onde estudo violino.

Levemente irritada, começo a usar meu instrumento como "espantador de abelhas". Num dos movimentos que fiz, o violino virou raquete e a abelha, a "bola": ela bateu no instrumento, ficou meio zonza e foi parar do outro lado da sala. Kalley, meu professor, ficou até espantado com a cena. A abelha logo recobrou totalmente os sentidos e voltou a nos dar rasantes. Ainda bem, pois eu não queria matar o bichinho, queria apenas encaminhá-lo gentilmente à janela...

Como a coisa estava feia, resolvemos tentar ignorar a dita cuja. Insistente, sobrevoava minha partitura, ficava por perto do arco do violino, enfim, tirou a noite para "me alugar". Dali a pouco, cansada de tantas aventuras em nosso recinto, resolveu pousar em cima de um móvel. Foi quando Kalley pegou um copo de plástico e o colocou em cima da abelha. Meu herói!!!

Quem souber de algum "espantador de abelhas" natural, que eu possa sempre carregar comigo, tipo amuleto, favor me avisar.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mãos invisíveis podem te cutucar pelo Facebook

O Facebook tem um recurso que te permite "cutucar" virtualmente as pessoas. Volta e meia, quando entro lá, encontro verdadeiros "cutucões" em série. Acho engraçado e até gosto: é uma maneira rápida de saber que teu amigo pensou em você em algum momento do dia, mesmo que rapidamente. Para mim, é o equivalente aos "totós"* que muitos repassam por celular, só que é melhor ainda porque não faz barulho.

Outro dia, até mesmo um amigo que entra pouco naquela rede social resolveu me "cutucar": fiquei surpresa. Acho que esse negócio é mesmo contagioso. Pensando bem, deve ser por isso que, nos últimos tempos, levei duas semi-quedas na frente do computador. Com tantas "mãos invisíveis" me cutucando por internet, acabei perdendo o equilíbrio e deu no que deu...

* espécie de chamada pré-combinada com X toques na qual você não atende, apenas vê quem ligou.

domingo, 15 de maio de 2011

Já viram um gato com dor de cotovelo?

O já famoso Príncipe Heleno II, gatinho de minha irmã mais nova, estava indócil na semana que passou. Já que todo mundo veio aqui para o almoço do dia das mães, Juliana resolveu trazê-lo junto também. O que ninguém preveria é que ele ficaria tão rebelde e irrequieto por conta da MaluCat Valentina. Ju já o adotou castrado. Porém, desconfiamos que a tal castração foi feita pela metade, pois nunca vimos um gato nesse estado ficar tão louco ao sentir o cheiro de uma gata próxima.

O problema é que a MaluCat provavelmente só se interessa por homens (ops, gatos) mais velhos. Cada vez que o Príncipe tentava chegar perto dela, só ganhava "fuuus!", "arrrhs!" e "vruns!" dela, nada mais. Aliás, todos esses sons estranhíssimos para quem não está familiarizado com gatos, só querem dizer uma coisa no contexto acima citado: "Cai fora, seu pirralho!" Foi um drama só. Eu até pensei em botar um CD de tango para tocar e dar mais dramaticidade às cenas felinas que tivemos a oportunidade de assistir ao vivo aqui em casa, mas fiquei penalizada pelas dores de cotovelo do Príncipe e desisti de minha idéia. Melhor deixar quieto, pois a coisa estava feia. De tão deprimido, ele até fez xixi no corredor do apartamento, coisa que não é de seu feitio. Nem queria mais comer seu célebre patezinho.

Mas por falar em xixi, o pior foi no dia seguinte, na consulta ao veterinário. Ju me contou que ele, depois de receber uma dose da vacina contra a raiva, resolveu se vingar de tudo e de todos em volta. Começou a rodar na mesa do médico, fazendo xixi e espalhando essa sua infalível arma química no doutor, no ajudante do doutor, nela própria, na maca, nos móveis, enfim, deixou Ju morrendo de vergonha. Como veem, a vacina pode funcionar contra um determinado tipo de raiva, mas contra essa mais imediata, não tem efeito algum.

Ao passar dos dias, finalmente, o Príncipe foi se resignando e se acalmando. Segundo minha irmã, agora ele voltou ao seu estado normal. Isso até passar perto de alguma outra gata novamente...

Meu bloguinho faz 4 anos de idade!




Acreditam que me esqueci da data? Foi ontem, 14 de maio, o aniversário dele. Parabéns, bloguinho, companheiro fiel de tantos "causos" engraçados, curiosidades sobre América Latina, alegrias, desabafos e reflexões do dia a dia. E parabéns aos leitores, que contribuem para seu sucesso cada vez mais! Aí vai o "Envelheço na Cidade", chamada por muitos simplesmente de "Feliz Aniversário", com o grupo Ira e o Paralamas do Sucesso, pra gente comemorar.

Quanto ao bolo, vai uma fatia virtual sabor chocolate com lúcuma com muito carinho para cada um de vocês!

sábado, 14 de maio de 2011

Julieta Venegas e Diego Torres cantam juntos



Pra alegrar o domingo, aí vai esse vídeo de uma de minhas cantoras prediletas, a mexicana Julieta Venegas, e Diego Torres, da Argentina. Gostei muito do embalo e da letra dessa canção, "Sueños". Tomara que ela sirva para dar uma boa inspiração a todos aqui na semana que se inicia.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

No Paraguai matam piolhos dos indiozinhos com coca-cola e sal !

Anteontem o primo Éder, que estuda medicina no Paraguai, contou-me como costumam matar os piolhos das cabeças dos indiozinhos naqueles pagos. A fórmula é bem surpreendente e simples: misturam 2 litros de coca-cola com uma colherinha de sal e mandam ver na cabeça das crianças (!!!!!). Deixam a mistura agir alguns minutos na cabeça da garotada e depois os indiozinhos vão se banhar no rio para tirar o exótico "xampu anti-piolhos" de seus cabelos.

Contei o fato ao amigo Sérgio e ele, também impressionado, começou a ter um ataque de riso e de criatividade. Disse que começou a imaginar vários padres jesuítas correndo com garrafas de coca-cola na mão atrás dos indiozinhos. Como riso e criatividade parecem ser contagiosos, entrei na onda também. Lembrei da moda, tempos atrás, de fazer aquela experiência de botar "Menthos" (é um drops de menta com aquela clássica casquinha branca) dentro de garrafas de coca-cola só para ver o líquido sair estourando e espirrando para todos os lados. Aí imaginei vários padres jesuítas com cara de cientista louco segurando as garrafas com "Menthos" dentro e direcionando o jato na cabeça dos indiozinhos, para poder higienizar a cabeça deles de uma maneira mais prática, rápida e divertida para todo mundo. Seria um autêntico "lava-jatos indígena infantil".

Pra completar, ainda surgiu em minha mente uma adaptação dessa história a aquela célebre gozação do "Seus problemas acabaram!" de um dos quadros do programa "Casseta e Planeta", da TV Globo: "Sua cabeça está cheia de piolhos? Seus problemas acabaram! Use Coca-cola com sal, o revolucionário xampu anti-piolhos da fronteira!!!! Mais um produto das organizações Tabajara!!!"

Alguns devem estar se perguntando: mas o que eles tomaram para ter tantas idéias escalafobéticas? Não faço idéia. Coca-cola é que não foi...

domingo, 8 de maio de 2011

Peruanos visitam a cidadezinha de Peru, nos Estados Unidos




Semana passada um anônimo me deixou um link aqui no blog para o documentário da nova marca Peru. Agradeço imensamente a essa pessoa (por favor, conte-me quem é...), pois ainda não havia visto. Confesso que me emocionei muitíssimo, o documentário é muito bem feito e mostra uma situação inusitada: um grupo de peruanos chega, de ônibus, à cidadezinha chamada Peru, no estado de Nebraska, nos Estados Unidos, compartilhando a cultura do Peru da América do Sul com o povo de lá.

Os peruanos que estão no ônibus são alguns dos embaixadores culturais, celebridades de áreas diversas, dentre eles, meu ídolo gastronômico Gaston Acurio ,que dirige o veículo.  A atriz e cantora Magaly Solier vem trazendo na coleira o famoso perro peruano (cachorro praticamente sem pelos) como mascote do grupo e outro integrante leva também o cuy (porquinho da índia). E por aí vai...

O vídeo dura 15 minutos, mas vale a pena assistir. Eu me arrepiei até o fundo da alma.

sábado, 7 de maio de 2011

Foto fofinha do gatinho de minha irmã mais nova

Uma de minhas irmãs, Juliana, tem um gatinho muito lindo chamado Príncipe Heleno II. O fofo é tão moderninho que tem até Facebook e Ju volta e meia coloca umas fotos interessantes dele lá. Uma de minhas prediletas é essa aí.

Quem vai preparar o almoço do dia das mães amanhã sou eu. Como veem, precisarei ter cuidado com presenças fortuitas em minha cozinha....

Crédito da foto: Juliana Cristina Francisco.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cirurgia no braço e alegria no coração

Ontem passei por uma cirurgia no braço para retirar um provável "lipoma". Estava bem ansiosa. Menos mal que o médico havia me comentado que era cirurgia rápida e simples, sem mistérios. Ao perguntar quanto tempo duraria tal operação, ele me respondeu, bem humorado: "olha, se eu estiver com preguiça no dia, uns três minutos".

E, de fato, foi assim. Não sei precisar quanto tempo foi, mas com certeza ele não estava com preguiça no dia. Lembro-me que fiquei bem mais tempo no quarto relaxando e esperando minha vez de ser operada do que na sala de cirurgia: cheguei no quarto mais ou menos às 12h30min e me levaram ao centro cirúrgico em torno das 15h, eu acho (Humberto que me corrija, se eu estiver errada). Sentei na cadeira de rodas e fui transportada confortavelmente para lá. Confesso que a aquelas alturas, inexplicavelmente, minha curiosidade já estava empatando com o grau de ansiedade, para meu alívio. Estava até curtindo ser levada para a cirurgia, pois apreciava corredores, paredes e elevador sob outra ótica, num intenso exercício de observação de ambientes.

Chegando ao centro cirúrgico, fiquei esperando um pouquinho ainda numa sala onde havia algumas enfermeiras, por sorte todas simpáticas. Depois, levaram-me para o lugar onde seria operada. Subi no leito e me deitei. Veio uma das enfermeiras e me colocou o soro numa de minhas veias da mão esquerda, para receber uma sedação leve. Só senti uma picadinha rápida, a moça era bem jeitosa. Depois apareceu outra para colocar uma peça de ferro numa de minhas pernas. Fiquei curiosa e perguntei o que era aquilo. Ela me explica que é pra evitar choques no paciente, pois o cirurgião usa bisturi elétrico. Pouco tempo depois, aparece o médico anestesista explicando que iria me anestesiar via soro. Fiquei contentinha em saber disso, pois já estava imaginando o doutor com uma baita seringa na mão....Ainda depois, alguém (não lembro se era ele mesmo) me pergunta se eu já estava um pouquinho zonza (acho que era pra saber se a sedação ou a anestesia ou os dois, sei lá, já estavam fazendo efeito).  Sentia uma "zonzeira" leve apenas, confesso que quando tomo algumas cervejas o efeito é mais forte.

O bom é que não havia monotonia ali: cada momento aparecia uma pessoa diferente e fazendo algo também diferente. Enfim, ao final, aparece o cirurgião e começa os trabalhos. Por estranho que pareça, eu estava tranquila. Sei lá o que me deram, mas o negócio é bom mesmo, funciona e o melhor: não senti dor nenhuma. Sentia que o doutor estava mexendo em algo no meu braço, mas nada de dor...bem rapidinho, ele falou: "pronto!" e ainda me perguntou se eu queria ver o que ele havia retirado. Surpresa, fiquei apreciando o tamanho da gordura retirada do tal lipoma. Parecia um punhadinho de gordura amarelada de frango...achei graça ao saber que aquilo tinha saído do meu braço.

Depois de alguns instantes, fui levada até outra sala de maca, onde fiquei um tempinho (creio que mais ou menos meia hora, talvez) e depois me "devolveram" ao quarto com direito ao trajeto visto sob outra perspectiva diferente de corredores, paredes e elevador. Lá descansei mais um pouco e tomei uma saladinha de frutas com torradas. Eu nem sabia que tinha lanche, fiquei feliz quando me avisaram. Afinal, seguindo à risca as recomendações médicas, comi alguma coisa antes das sete da manhã e depois mais nada...

Que bom se toda cirurgia fosse simples assim!

domingo, 1 de maio de 2011

Vanessa, da banda Ludov: pra mim uma das melhores cantoras brasileiras


Sei que muitos talvez me joguem pedras. Incandescentes. Mas, como estamos numa democracia, vou dizer: me incomodo com a profusão de cantoras de MPB que cantam iguaizinhas umas às outras por aí. Poucas se diferenciam. Elas em geral são boas sim, mas a questão que coloco é sobre a mania de várias ficarem se copiando umas às outras, não sei se de propósito ou sem perceber. Fica algo do tipo "sempre mais do mesmo", vira monotonia. Acontece semelhante à chamada "Música Sertaneja": pra mim, pelo menos a maioria dos cantores ou duplas cantam muito parecido, senão igual mesmo, e todos parecem cantar a mesma canção o tempo todo.....

Sinto falta de diferenciação, personalidade própria, atitude. Se me perguntarem quais as cantoras brasileiras que mais gosto, de pronto me vem à cabeça dois nomes: a Vanessa, da banda paulistana Ludov, e a Érika Martins (ainda colocarei vídeo dela por aqui também, aguardem). Vanessa tem uma voz bonita, límpida, além de uma DICÇÃO ótima: consigo entender todas as palavras que ela canta (muitos deveriam aprender com ela...) e adoro seu jeito de cantar. Ela e sua banda Ludov mereciam estar tocando exaustivamente nas rádios Brasil afora.

Em resumo: entre as brasileiras, atualmente prefiro as roqueiras. Um recado: ter influências de alguém NÃO É o mesmo que copiar esse alguém.