terça-feira, 30 de outubro de 2007

Você já comeu um queijo "Rock Four"?


Agora há pouco fui pegar um queijo na geladeira. Ao pegar o pacote, deparei-me com um nome desconhecido: "Queijo Rock Four". Fiquei fazendo uma baita ginástica mental para tentar descobrir que diabos era aquilo. De repente, veio-me o estalo com a "tradução":

QUEIJO ROCK FOUR = QUEIJO ROQUEFORT

Lembrei-me do "Serve-serve"(tradução em "Mineirês" para Selfservice). Ou seja, você pode ir a um "Serve-serve" e pegar uns pedacinhos de queijo "Rock Four" para incrementar sua refeição, que tal? É uma boa. Mas ainda prefiro comer um "Rock Four" com um "vin", principamente quando está "friozin", "né mês"?
PS: Se alguém não entendeu algo das duas últimas linhas do post, é só me avisar que eu traduzo. Mas, conforme dizem os mineiros: "Para bom entendedor, meia palavra basta".


segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Tamanduá Mirim quer virar Tamanduá Bandeira


Depois de ler o post sobre o Tamanduá no poste, na semana passada, alguém teve a coragem de me dizer: "O Tamanduá Mirim queria virar um Tamanduá Bandeira. Aí ele subiu no poste achando que era mastro com a esperança de realizar seu sonho". Bem, ele não virou um Tamanduá Bandeira, mas com certeza deu a maior bandeira lá em cima. Tanto que alguém o viu no alto do poste e telefonou para os bombeiros, que frustraram seu ato de exibicionismo silvestre.
Pessoalmente, acho o Tamanduá Mirim (o primeiro da foto) mais bonito e simpático. Além disso, parece mais propenso a fazer gracinhas, como na foto. E vocês?
Foto do Tamanduá Bandeira extraída de http://www.pantanalms.tur.br/mamiferos2.htm . Do Tamanduá Mirim, de http://www.cpap.embrapa.br/fauna/tamirim.html

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Aparece um burro sem cabeça na UnB...

Essa semana a bicharada resolveu aparecer em peso neste blog, de novo. Primeiro, foi a gaivota roubando Doritos. Depois, o tamanduá no poste (e também no post). Agora, vou contar sobre o "burro sem cabeça" que apareceu lá na UnB.

Um de meus professores é uruguaio. Outro dia, ele queria nos dizer que tal coisa não era complicada utilizando a expressão brasileira "Bicho de Sete Cabeças", mas acabou se confundindo e apareceu outra "entidade" no lugar: "Olha, tal coisa não é...não é...como é mesmo o nome daquele bicho que vocês falam de vez em quando? Ah sim... tal coisa não é um burro sem cabeça!..."
Genial esse híbrido, resultante de dois universos imaginários distintos. E foi assim que um ente sem cabeça ocupou o lugar de um que tinha sete, valorizando a igualdade de gêneros até mesmo entre seres imaginários! E tal criação ainda aguçou minha criatividade. Imaginei uma cena simpática e bucólica: o casal "Sem Cabeça" galopando junto por campos verdejantes afora e também soltando, juntos, fogo pelas ventas. Aliás, desde criança escuto essa história de "soltar fogo pelas ventas"e sempre fiquei embatucada: como um ser que não tem nariz ou focinho pode fazer isso? Sei lá, as ventas deles (tanto do burro como da mula) devem ficar no pescoço....coisa muito estranha. Mas os avanços da genética andam tão grandes que não me espantarei se os cientistas resolverem provocar uma mutação genética criando a mula ou o burro sem cabeça, ou ambos, em laboratório...


quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Tamanduá sobe no poste em Brasília

Hoje li no jornal e vi na TV matéria sobre o tamanduá que os bombeiros retiraram hoje de um poste em frente ao Jardim Botânico de Brasília. Alguns comentaram que o bicho, atraído pela luz, resolveu subir ali. Outros dizem que ele foi atropelado e resolveu se refugiar no alto do poste. E há aqueles que dizem simplesmente que ele "se perdeu de casa", ficou com medo dos carros e foi se esconder naquele original lugar.

Quem sabe o tal tamanduá de carinha tão simpática não seria um "pardal" camuflado no alto do poste para flagrar a imagem de automóveis em alta velocidade lá no Lago Sul? Já pensaram se a moda pega? Em cada poste haveria um bicho diferente: um gato, um cachorro, um bicho-preguiça...só que a Sociedade Protetora dos Animais não iria gostar muito desse projeto.
OBS: Aqui em Brasília, aquele equipamento leva o apelido de "pardal"...não sei como se chama isso em outros estados.

Foto extraída de: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL157951-5598,00-TAMANDUA+E+RESGATADO+EM+CIMA+DO+POSTE+NO+DF.html

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Gaivota rouba Doritos de loja


Essa um amigo me mandou via e-mail:

Uma gaivota na Escócia desenvolveu o hábito de roubar 'Chips' de uma loja. Ela espera o atendente se distrair, entra na loja e agarra um pacotinho de 'Doritos Queijo'. Lá fora, o pacote é rasgado e ela divide com os outros pássaros. O episódio começou no início do mês quando ela entrou pela primeira vez na loja em Aberdeen, Escócia. Desde então, ela é um 'cliente' assíduo. Sempre pega o mesmo tipo de salgadinho. Os clientes começaram a pagar pelos pacotinhos roubados por acharem o fato muito engraçado. Prestem atenção na diferença na velocidade dela quando entra na loja e depois quando sai !

Pois é, gente, do jeito que andam as coisas, não duvido nada que os larápios se aproveitem das habilidades animais para, daqui a pouco, roubarem mercadorias dos estabelecimentos...já pensaram, por exemplo, a "matilha de cães selvagens da Água Mineral"* invadindo uma loja? Por falar nisso, parece que eles sumiram daqui de Brasília. Pelo menos, nunca mais ouvi falar. Uma vez, estávamos eu e Humberto passando de carro pelo Setor de Clubes Sul à noite, quando apareceu um grupo assustador de uns sete ou oito cachorros, quase todos bravos e cercando o carro. Credo, que medo. Ainda bem que não estávamos a pé. Mas desconfio que se tratava da matilha citada acima.

OBS: A gente aqui no DF chama de "Água Mineral" o Parque Nacional de Brasília, no qual há piscinas de água mineral abertas ao público.

OBS 2: Quando botei a foto aqui no blog, a gaivota ficou com vergonha e parou de roubar o Doritos...quem quiser ver a animação, é só me pedir que eu repasso a mensagem de email, ok. Lá ela não tem vergonha de roubar.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Médica faz cirurgias escutando punk rock

E por falar em Green Day, vejam a notícia abaixo que saiu na Rádio Jovem Pan em junho deste ano:

Foi descoberto que o som do Green Day serve de inspiração para o trabalho de uma médica norte-americana. A Dra. Firlik, que trabalha com cirurgias cerebrais no Estado de Connecticut, nos EUA, declarou que gosta de fazer operações ouvindo músicas do grupo, preferencialmente a canção "Brain Stew". “Green Day é uma boa música para a abertura – e com abertura eu quero dizer a retirada de uma porção do crânio. A música tem que ser bem alta para poder superar o barulho da broca que usamos”, comentou a doutora.

Enquanto estou trabalhando, tenho meus momentos de silêncio e meus momentos musicais. Meu computador é bastante eclético: toca música andina, rap, rock, MPB, música francesa, zouk, clássicas e vários outros estilos, dependendo do dia, de que assunto estou tratando ou com que espírito acordei...ele só não aceita pagode e Axé Music. E vocês? Escutam música enquanto trabalham? Que estilos?


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Banda brasiliense traduz a semiótica russa Bakthiniana com mistura de punk rock e samba!


Aos "avoados de plantão": não se esqueçam de clicar nas palavras marcadas do texto. Elas são links.
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Neste final de semana, assistimos a um show da banda brasiliense "Sala de Justiça", que toca sucessos das décadas de 80 e 90. Para quem não "sacou" o nome do grupo, uma pista: lembra-se daquele desenho animado dos anos 70, em que apareciam vários super-heróis juntos, chamado "Os Superamigos"? Quem é muito novo ou não era nascido ainda naquela época, é só consultar o Google ou o Youtube para estar por dentro da conexão histórica da banda. O tal desenho ficou eternizado na memória de muita gente por meio célebre daquele dizer: "Enquanto isso, na Sala de Justiça..."
Gostei muito do grupo e, em especial, de uma "travessura" musical que eles aprontaram: apresentaram a música "Basket Case" da banda norte-americana de punk rock Green Day em ritmo de samba e, depois, em seu ritmo de sempre. Adorei essa intertextualidade musical aí, quero ver mais coisas assim em breve! Vocês traduziram um pouquinho da semiótica russa de Mikhail Bakthin pra galera, adorei! Por falar nisso, meu CD do Green Day está há tempos (anos, talvez?) sumido daqui de casa. Não sei quem está com ele. Se alguém tiver notícias dele, por favor, avise-me.

Imagem de Bakthin extraída de http://www.ple.uem.br/geduem/bases.html

Ebaaaaaaaaa, este é o centésimo post deste blog!!!!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Um ventilador na cabeça e um pedaço de torta de banana na mão...

Acho que agora a chuva chegou com vontade, finalmente, para nós, áridos brasilienses. Pela primeira vez, depois de muuuuuito tempo, acordei com o céu do jeito que adoro: nublado! Muitos devem estranhar essa minha preferência, mas é isso aí mesmo: sou ET de carteirinha aos olhos de muita gente: AMO tempo nublado, frio, não gosto de sol (a não ser quando estou na praia ou na cachoeira, aí sim!!!!), não gosto de carnaval, não gosto de futebol, não gosto de catupiry...enfim, vou parar por aqui a lista, senão é capaz de começar a cair uns ovos em cima de mim.

Na quarta-feira estava voltando da UnB para casa quando comecei a pensar num invento de grande valia para nós. Acho que foi naquele dia que fez 34 graus e não sei quantos décimos com 15% de umidade relativa. Lembro-me vagamente que, nos telejornais, alertaram que era a maior temperatura em Brasília desde 1963 (!!!). Estava caminhando na direção da Avenida L2 Norte, suando, suando...além de minha bolsa e meu caderno, estava também com um pedaço de torta de banana num saquinho, deliciosa iguaria que Humberto havia me encomendado. A torta começou a cheirar e eu pensando com meus botões que talvez, ao chegar em casa, eu tivesse uma porção de "mingau de banana" em vez da torta...

Enquanto andava, imaginava uma reconfortante sombrinha com um pequeno ventilador em seu interior...aaaaah, meu sonho de consumo para caminhadas tão inóspitas quanto aquela. Poderia haver uma versão "chapéu" deste produto, para quem geralmente carrega muitas coisas nas mãos e não teria como segurar uma sombrinha, o que acham? Espero que apareça aí algum inventor para materializar esse meu sonho. Iria nos aliviar bastante...ao chegar em casa, levei um susto: quando olhei no espelho, parecia que eu havia saído de um banho quente: os cabelos respingados e meu rosto vermelho. Saí das aparências e parti para a realidade: tomei um gostoso banho, mas gelado, para aliviar. Quanto à torta, ela conseguiu chegar inteira, não sei como. E direto para a geladeira. Lugar onde eu gostaria de passar umas boas horas.
Crédito da foto: Lígia Fascioni (ela tem um blog e umas fotos muito legais em http://ligiafascioni.wordpress.com/2007/02/27/imagens-de-brasilia/ . Vale a pena dar uma chegadinha lá.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Como guardar 10 Kg de ração de gato?

Compramos, no final de semana, um sacão de 10 Kg de ração de gato porque saía mais barato que comprar aqueles pacotes de 3 kg. Porém, qual seria a forma mais prática de armazenar essa ração toda depois que abrirmos a embalagem, sem ela murchar ou encher de formigas? Alguém aí pode nos ajudar?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Expresso Rural de volta em Santa Catarina!



A banda Expresso Rural, de Santa Catarina, está de volta e o próximo show será no dia 25 de outubro em Floripa. Dêem uma chegadinha no jabadasil.blogspot.com para saber mais sobre. O vídeo acima é da música "Nas Manhãs do Sul do Mundo", de 1983.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Na disputa dos sabores, a minoria venceu...


Sábado, fomos ao supermercado com uns amigos comprar os ingredientes para mais uma "wafleada"(será que é assim que se escreve?). Estávamos num grupo de cinco pessoas. Até que a compra dos ingredientes não deu tanta polêmica assim (queijo, presunto, patês, azeitona, doce de leite, etc). Mas quando chegou a vez de comprar a sobremesa, veio a dúvida cruel: comprar sorvete de chocolate, de pavê ou de flocos? Na votação, dois escolheram pavê e dois, flocos. O amigo que iria desempatar a "disputa dos sabores" escolheu chocolate...

Resolvi então entrar na defesa do sabor pavê, dizendo que havia poucas caixas desse sabor no supermercado e que isso, provavelmente, era sinal que, como as pessoas já tinham comprado mais desse sabor, era o mais gostoso. Já um amigo resolveu contra-atacar dizendo que, talvez, o de flocos era o sabor com mais caixas disponíveis pelo fato de o pessoal do supermercado já ter reposto rapidamente esse tipo de sorvete, que normalmente tem mais saída. Diante de tal impasse e dúvida, alguém sugeriu, sabiamente: "Ah, então vamos levar o de chocolate...". Questão resolvida.


sábado, 13 de outubro de 2007

Sem calça na festa e com uma garrafa de "Catuaba poderoso".


Mais uma da série "Papos nas festas"...

Ontem estávamos na festa de aniversário de uma amiga quando, de repente, me deparo com a seguinte conversa:

"E aí, fulano, vamos dançar?"

"Ah, não...essa música aí é muito fútil para o meu corpo".

Achei a afirmação bem interessante e original. Mas o que vem a ser uma música fútil para o corpo? Teçam aí suas hipóteses no link de comentários. Eu mesma estou com preguiça de pensar neste final de semana. Mas não de relembrar...Na mesma casa de ontem, fizeram outra festa, faz uns quatro anos, da qual me lembro de dois fatos pitorescos. Vários de nós tínhamos saído do ensaio da Serenata de Natal da UnB direto para o evento. E, pelo acaso, um de nossos colegas estava de bermuda e camiseta. Não dava tempo de passar em casa e trocar de roupa. O rapaz começou a ficar grilado. Paramos num supermercado próximo e nosso grupinho, além de comprar uns petiscos e umas bebidas para a festa, foi ver com ele se havia alguma calça "de emergência"no estabelecimento. Necas! Lembro que ficamos um tempão convencendo o moço a entrar daquele jeito mesmo no evento, afinal, era uma festa simples, o tempo estava bem quente e não se tratava de Black Tie e coisas do gênero. Ele até falou em pegar ônibus, voltar pra casa e desistir de ir, essas coisas. Não lembro o que o convenceu de entrar na festa, se foi a aparição de determinada "menina-alvo" na frente da casa, se nosso grupo o empurrou à força para dentro, ou ainda se foram as duas coisas. Mas, minutos depois, ele já havia se esquecido da "ausência de suas calças", estava à vontade, e oferecendo a todos a bebida que havia comprado no supermercado: uma tal de "Catuaba Poderoso"...era uma garrafa como essa daí da foto, com um rótulo peculiar: um homem fortão rodeado de mulheres seminuas. Vocês devem estar se perguntando se essa bebida faz efeito. Sinceramente, não sei. Quase todo mundo na festa provou um pouquinho dessa Catuaba, inclusive eu. Mas para fazer efeito, desconfio que seja necessário tomar a garrafa toda.


OBS: Foto extraída de http://www.passarinbebidas.com.br/prod_aperitivos_poderoso.htm


quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Kleiton Ramil lança seu livro Sonhos e Sonhadores no Rio de Janeiro

Kleiton Ramil (Kleiton & Kledir) lançará, na Livraria Letras & Expressões, em Ipanema, Rio de Janeiro, no próximo dia 22 de outubro, a partir das 19h, seu livro "Sonhos e Sonhadores: caminhos do insconciente". Kleiton é um estudioso sobre os sonhos desde a década de 70 e nos traz informações preciosas nesta publicação. Ele acredita que simplesmente anotar seus sonhos e debruçar-se sobre eles traz ao sonhador acesso, por observação ou associação, a informações do seu subconsciente que se tornam de valor inestimável para a vida.
Para quem não mora no Rio, o livro está à disposição para compra no www.submarino.com.br a partir da data de seu lançamento. Quem quiser mais informações sobre a obra, está no jabadasil.blogspot.com .

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Uma bela guarânia para embalar a quarta-feira

Para inspirar este meio de semana preguiçoso, quase véspera de feriado, lá vai "Cuando?", do Raíces de América.O autor da música é o argentino Willy Werdaguer, mais à direita no vídeo. A intérprete é a brasileira Miriam Mirah. Segue abaixo o vídeo e a letra. Nem preciso dizer que esse grupo é um de meus "xodós" musicais...no site deles (www.raicesdeamerica.com)há mais músicas do grupo, além de muitas informações e fotos.



Cuando?
¿Cuando... tu risa de luz?
Quiero saber cuando
Que me está robando el aire
Y todo que me alimenta, que me alimenta
Oh oh oh oh oh oh oh

¿Cuando... tus ojos negros?
Quiero saber cuando
Que me estan robando el tiempo
Y notas del instrumento, del instrumento
Oh oh oh oh oh oh oh

Algun gesto, algun manifiesto
Alguna manera tenue de avisarme
Lai-ra-rai la-rai

¿Cuando... el olor de tu piel?
Quiero saber cuando
Que me está moviendo el centro
De todo lo que yo pienso,
Lo que yo pienso
Oh oh oh oh oh oh oh


¿Cuando... tu beso de miel?
Quiero saber cuando
Que me está robando vida
Porque eres la más querida,
La más querida
Oh oh oh oh oh oh oh

Algun gesto, algun manifiesto
Alguna manera tenue de avisarme
Lai-ra-rai la-rai

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Apareceu um anjo protetor dos famintos e desidratados no final do show!

Há criaturas que nasceram com a vocação natural de alegrar o mundo. Vou contar mais um "causo"paulistano, que ocorreu após o show de illapu e Kleiton e Kledir, na noite de 28 de setembro. Todos os artistas estavam já indo embora após a sessão de autógrafos quando, de repente, surge do nada uma criatura distribuindo o conteúdo consumível dos camarins....quem seria ela? Uma fada? Um elemental? Um daqueles anjos da novela das 7? Não sei, só sei que apareceu uma mão na minha frente oferecendo uma coca-cola e uma água mineral. Outra garota ganha um pedaço de sanduíche. Dali a pouco, surge um rapaz tomando um guaraná. Eu já estava zonza de tanto procurar os amigos submergidos em meio à multidão no Memorial da América Latina e de achar alguns de surpresa no meio da fuzarca. Quando achei que tudo iria voltar "ao normal" me aparece mais essa novidade. Lembro-me vagamente que ainda fiquei olhando para a oferta por uns segundos e perguntando: "Como assim? De onde veio isso?". Alguém me explicou que eram as sobras dos camarins. Ainda com cara de espanto, aceitei a garrafinha de água mineral que me foi graciosamente ofertada e aproveitei para me hidratar um pouco, afinal eu saí do show como quem saiu da academia, de tanto dançar, pular e cantar. Só que com duas diferenças básicas, pelo menos no meu contexto: o "exercício" foi extremamente prazeroso e a música era boa, muito boa!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Ciberespaço: o lúdico e o acadêmico se encontrando

A pergunta que a Carol fez no link de comentários no post de domingo é muito interessante: "Sil, vc está querendo aumentar seu IBOPE ou fazer um estudo sociológico?"A resposta (ambas as alternativas e muitas mais!) pode dar origem a dissertações de mestrado e teses de doutorado. Aliás, há várias pesquisas já girando em torno da blogosfera em diversas áreas: Comunicação, Sociologia, Antrologia, Linguística, entre outras.

Um dos motivos pelos quais eu faço esse blog é para me divertir. Assim como muitos adoram, por exemplo, jogar futebol, passear em shopping ou jogar cartas, eu adoro escrever. E o mais legal: como o espaço é meu, eu escrevo o que der na telha mesmo, ao sabor do vento. No jornalismo, a gente geralmente é obrigado a seguir um monte de padrões no trabalho do cotidiano. Aqui, eu faço realmente o que quero e do jeito que achar melhor. Mas não me divirto apenas escrevendo, eu adoro observar também a reação das pessoas a alguns posts, por meio de comentários no próprio blog, scraps no Orkut, emails, MSN, Google Talk ou "ao vivo".

Outro motivo para eu gostar de "blogar" é que, observando as reações das pessoas, e também o trânsito de internautas por meio das ferramentas de medição de acessos, faço deste espaço uma espécie de laboratório sociológico e comunicacional. Às vezes de maneira sutil, às vezes de maneira escancarada mesmo, como foi no post de ontem. O "Esquina da Sil" acaba tendo um vínculo com minha futura pesquisa de doutorado, que está relacionada ao tema da Cibercultura. E, às vezes, "brincando" com meu blog, tenho "insights". É ótima essa sensação de estar ligando o lúdico ao acadêmico, muitas vezes pertencente a "mundos separados".

Sobre o IBOPE, fico feliz quando ele aumenta. Porque outro motivo de eu manter esse blog é a vontade de ajudar a divulgar o trabalho dos amigos artistas, sejam eles músicos, escritores, atores, etc. Aliás, não só os amigos. Quando gosto do trabalho de alguém que não conheço pessoalmente, também ajudo a divulgar, de uma forma ou de outra. Mesma coisa com iniciativas sociais interessantes. É uma gota de água no oceano mas, enfim, é algo que está a meu alcance e posso fazer. Afinal, é como o argentino Leon Gieco diz na canção "Solo le Pido a Dios": "Que la reseca muerte no me encuentre, vacio y sólo sin haber hecho lo suficiente..." (Aliás, o Leon é um de meus cantores prediletos que marcam presença na lista de vídeos aqui do blog).

OBS: Ilustração extraída de djamb.wordpress.com/2007/06/25/a-blogosfera/

domingo, 7 de outubro de 2007

Testando certas palavras no blog...


Gente, continuo intrigada com o aumento de afluxo de visitantes em meu blog quando escrevo sobre certos temas...vou jogar aqui algumas palavras e expressões que, dizem, podem "atrair" leitores via mecanismos de busca, vamos ver o que vai dar: vinho, baixa umidade relativa do ar, pegueti, ficante, "rapaz comunitário".

Agora instalei um segundo mecanismo de estatísticas aqui em meu blog para tentar estudar mais detalhes relativos aos acessos. Estou curiosa pelos resultados. Vou observar durante um tempinho o movimento por essa ferramenta e conto para vocês depois, ok.

Por falar em "peguetis", "ficantes", "periguetes" e coisas afins, uma leitora deste blog me pediu, na sexta à noite, à mesa de um café daqui de Brasília, para revelar os nomes verdadeiros de "Eufrásia", "Aspásia"e "Asdrúbal", personagens citados dias atrás neste espaço. Eu me diverti muito com a curiosidade dela e revelei à moça os nomes dos envolvidos. E ela aproveitou para incrementar nosso campo semântico relacionado aos encontros e desencontros amorosos dos jovens de hoje. Como agora meus neurônios botaram pijamas e pantufas e sequer estou lembrando onde larguei meus óculos, deixo para outro dia o ato de desfiar aqui as inovações linguísticas criativas da afetividade na pós-modernidade.


OBS:Foto extraída de Imagem:www.bloguiando.blogs.sapo.pt

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Quilombolas e militantes lutam pelo direito à Comunicação

Dou uma pausa nas minhas breves narrativas paulistanas para a notícia importante abaixo. Dou todo o meu apoio ao movimento.

Nesta sexta-feira (05) - dia em que vencem as concessões de várias emissoras da Rede Globo - o movimento quilombola vai às ruas com a campanha "Globo, a gente não se vê por aqui!". Essa ação, coordenada pela Conaq - Comissão Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas - será realizada em quilombos de vários estados. A proposta é que as pessoas desliguem a TV neste dia e, assim, boicotem a programação da emissora como uma forma de protesto pelas matérias veiculadas que distorceram a realidade de várias comunidades quilombolas.
No Recife, o Movimento Quilombola vem somar esforços com a luta do Fórum Pernambucano de Comunicação - Fopecom, que, na sexta-feira, estará nas ruas para 'gritar' pela transparência nos processos de concessões de TV e Rádio, já que também neste dia vencem diversas outras concessões. A ação faz parte de um movimento nacional de entidades que lutam pela democratização da comunicação no Brasil e estão articulando o Dia de Mobilização Nacional por Democracia e Transparência nas Concessões, com o mote: concessões de Rádio e TV: Quem Manda é você.
A campanha, que está levantando atos em várias capitais, possui as seguintes reivindicações:
- A Convocação de uma Conferência Nacional de Comunicação ampla e democrática para a construção de políticas públicas e de um novo marco regulatório. "Existem no Brasil diversas conferências setoriais que deliberam políticas públicas específicas para saúde, educação, etc. Essas conferências são convocadas e têm um procedimento que começa nos municípios e vai até o âmbito nacional. Nunca na história desse país se pôde discutir comunicação com essa transparência e esse respaldo político. Já está mais do que na hora", defende Ivan Moraes Filho jornalista do Centro de Cultura Luís Freire e articulador estadual do MNDH.
- Fim da renovação automática, com estabelecimento de critérios democráticos e transparentes com base na Constituição. "Historicamente, a 'distribuição' das concessões não obedece a critérios claros. Muitas vezes acabam fazendo parte do jogo político, como aconteceu nos governos Sarney e FHC", aponta Moraes Filho. Esse ano, de acordo com o Fórum Nacional Pela Democratização da Comunicação - FNDC, 108 permissões vencerão, somando-se Rádio e TV. As concessões de rádio e televisão, constitucionalmente, duram apenas 10 e 15 anos, respectivamente. Ao fim desse tempo, é preciso que os concessionários sejam avaliados para que a sociedade decida a respeito da renovação da outorga. No Brasil, a renovação praticamente automática das licenças tem sido, porém, prática comum.
- Ações imediatas contra as irregularidades no uso das concessões, tais como o excesso de publicidade, outorgas vencidas e outorgas nas mãos de deputados e senadores.
"Quando assume a responsabilidade de prestar o serviço público da rádiodivusão, a empresa tem obrigações constitucionais. Deve priorizar conteúdos educativos, a produção regional, o respeito aos valores da pessoa humana. Isso tudo está no capítulo V da Constituição de 1988. Quem pode dizer que isso tudo está sendo respeitado?", questiona o jornalista.
- Instalação de uma comissão de acompanhamento das renovações, com participação efetiva da sociedade civil organizada.
A concentração do Ato no Recife será às 14h, na Praça do Diário. A idéia é que a manifestação seja autogestionada - quem aparecer vai dar o tom da manifestação. Haverá representantes de rádios comunitárias, produtores e produtoras de vídeo, povos quilombolas, estudantes... Faixas, carros de som e vídeos para serem exibidos em um telão são alguns dos recursos planejados pela organização do encontro para interação entre os militantes. "Será um momento em que a gente vai poder passar a mensagem de que o modelo de comunicação no país não nos contempla. E, melhor, que nós podemos mudar isso", conclui Moraes Filho.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

As narrativas paulistanas não acabaram ainda, hein

Aguardem mais "causos" paulistanos!

PARTE II


Parte II - Depois de passar o "Abaixo-assinado musical" em minha quena, encaminhei-me para falar com Kleiton e Kledir. Eles, muito queridos, já são "de casa" e até já parei com essa história de pedir autógrafo...é como escrevi em julho aqui no blog numa crônica: "antes, ele era um músico que estava virando meu amigo, agora, é um amigo meu que também é músico". Se bem que, pelas circunstâncias históricas do show, só agora estou pensando nisto: bem que eu poderia ter passado a quena pra eles assinarem também, né? Tudo bem, da próxima vez eu a levo, então.
E o Kleiton me fez achar, ao acaso, outro amigo perdido, quando eu ia falar com ele: o Jara, do grupo Raíces de América, que "brotou" na minha frente de surpresa, assim como fez a Suely. Foi tão de surpresa que eu quase vi em torno dele aquelas fumacinhas que aparecem quando os mágicos fazem seus truques. E depois do Jara, apareceu o Chico Pedro. Enfim, conseguimos nos reunir para "tomar las chelas" combinadas já há tantos meses! Fomos eu, Humberto, Ana Paula, Pimenta, Jara, Chico, Lucho, Rodrigo, César e Suely. Alguns já estavam cansados e não foram conosco. E outros não foram achados a tempo e acabaram tomando outros rumos, em vez de tomar cerveja conosco. Vamos ver se da próxima vez a gente arma uma estratégia de guerra pra todo mundo ficar junto.
OBS 1: Crédito das fotos - Stella Bortollotti

PARTE I - Precisei de GPS humano no Memorial da América Latina


Meu Deus, como aquela Sala Símon Bolívar, no Memorial da América Latina, é grande....capacidade para 800 pessoas, além de um hall imenso onde, eu acho, caberia uma quantidade igual de pessoas em pé. Agora imaginem a gente lá, procurando os amigos antes e depois do show. Eu, com meu celular sem créditos e o do Humberto com a bateria praticamente no final! Que aventura!

Antes do show, um amigo, o Luiz Augusto, milagrosamente consegue me mandar um torpedo com sua localização: "Estou em pé na Platéia A, fileira K". Com o auxílio dessas coordenadas geográficas, consegui falar com ele. Ao final do show, consegui ainda aproveitar o resto do resto do resto da bateria do celular do Humberto e falei com Rose, que estava com Juan e Stella. A ligação estava ruim, mas por meio dela, conseguimos nos localizar um bom tempo depois, perto do Hall de entrada. Não lembro como, a Suely "brotou" na minha frente mais ou menos naquela mesma região do auditório e nosso "cordão" foi aumentando. Duro era manter todos juntos pois, frequentemente, quando um aparecia o outro já sumia de novo. Engraçado foi ouvir mais tarde as histórias de encontros e desencontros: mulher se perdendo do marido na multidão, marido se perdendo da mulher, gente se perdendo da amiga, da irmã, dos outros amigos, e assim por diante...mas houve também quem perdesse o próprio celular (Suely, você já o achou?). Uma loucura! Se houvesse um sistema de som naquele auditório, com certeza a lista dos "achados e perdidos" humanos seria enorme.

Nosso "cordão" foi para o corredor próximo do camarim. Os componentes do grupo chileno illapu são sete e eles estavam espalhados pelo corredor conversando com as pessoas. Lá chegando, eu já estava tão zonza com o processo de "procura-perde-acha-perde de novo-acha de novo" que precisei de GPSs* humanos para me auxiliarem na hora dos autógrafos. Um deles era Humberto. Lembro também de ter ouvido outras vozes, mas já não lembro de quem eram, me indicando: "Olha, tem um ali conversando com uma moça" ou "tem outro logo ali, aproveita" ou "daquele ali você ainda não pegou autógrafo". Minha quena (uma das flautas andinas), com as assinaturas e dedicatórias deles, virou um verdadeiro "abaixo-assinado musical".

OBS 0 : Calma, gente, ainda vem mais postagens sobre o show....
OBS 1: O termo GPS quer dizer Global Positioning System. É um instrumento de navegação por satélite e determina onde a pessoa ou aquele lugar que ela busca está.
OBS 2: Na primeira foto, está Sidney, baterista brasileiro do illapu. Na segunda, Carlos. Crédito: Humberto Gloor Campos.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Alguma coisa acontece no meu coração...quando eu cruzo a Ipiranga, com a Avenida São João....

A Fabiana me deixou um comentário no post passado cobrando meu retorno ao blog. Então, eis-me aqui. Chegamos ontem, segunda, pela manhã, de Sampa. E não duvido que muita gente vai me puxar as orelhas lendo isso me mandando mensagens do tipo: "Você esteve aqui e nem me telefonou?". É, passamos só três dias aí, é impossível ver todo mundo. Acho que, futuramente, terei de marcar em minha agenda uma semana inteira, no mínimo, pra tentar visitar todos os amigos paulistas. Aliás, pra encher um pouco a bola de vocês, fiquem sabendo que representam a maioria dos leitores deste blog, segundo informações de um sisteminha de estatísticas que é atrelado a este espaço virtual. É um sistema bem bacana, que aponta o número de internautas que passa por determinado site segundo o estado do Brasil e os países também.
Sei que Fabiana e outros tantos estão doidos para escutar as narrativas do final de semana mas, como ainda estou um pouco cansada e com muitas coisas para botar em dia, vou contando algumas coisinhas de maneira parcelada por aqui, ok. Aliás, alguns "causos" acho que os envolvidos diretamente não vão me deixar contar publicamente no blog (ou vão?).
Deixo registrados aqui a boa companhia e o acolhimento da Rose, do Juan, da Stella, da Suely de Santos, do Ricardo, do Jara, do Chico Pedro, do Lucho, do Rodrigo, do César, do André...espero revê-los todos novamente em breve! E registro também a diversão eterna que foi ter Ana Paula e Sérgio, daqui de Brasília, como companheiros nessa viagem. Tomara que estejam conosco em outras idas a Sampa!!!

OBS: Foto extraída de wikitravel.org/pt/S%C3%A3o_Paulo