sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Começamos a sexta-feira com flores e música romântica saindo de um caminhão




Hoje de manhãzinha, depois de eu, Humberto e o amigo-vizinho Rui completarmos mais uma caminhada, fomos ao supermercado perto de casa tomar um café. Na saída do recinto, começamos a observar a quantidade de flores dentro do supermercado e começamos a conversar sobre o comércio desse tipo de mercadoria.

Dali a pouco, vimos um caminhão parado, com homens descarregando um armário de cozinha. Até aí, tudo bem, normal. O que nos chamou a atenção é que se ouvia de dentro do veículo a canção Je T'aime Moi Non Plus em alto e bom som. Não nos aguentamos e caímos na gargalhada. De curiosa, ainda espiei dentro da cabina mas ela estava vazia. Os sussurros e suspiros se restringiam de fato à canção que enchia de "romantismo" os arredores do estacionamento do supermercado.
 
Café, flores, música romântica e gargalhadas: ótima maneira de se começar uma sexta-feira!

PS: Não lembra que música é essa? Dá uma clicada aí em cima...

domingo, 27 de novembro de 2011

Com o Kuduro na cabeça (calma, gente, é o nome da música e da dança)



Na semana que passou não sei porque a música do Kuduro ficou rodando em minha cabeçaa. Nem no dia da aula de violino ela me deixou em paz. Fui comentar com Geni, minha colega de instrumento, sobre o caso e demos boas gargalhadas com seus comentários divertidos e impublicáveis trocadilhando o nome dessa música e da dança.

Taí, acho que vou tentar pegar de ouvido o Kuduro no violino. Vamos ver se rola....

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Era um gato? Um lince? Um leão? Um leão da montanha?

Como o lince foi parar ali? Ele deve ter super patas anti-espinhos, ser um lince faquir ou então fazer meditação transcendental felina para lidar com essa superfície pouco confortável.
Dias atrás, um "gato" virou personagem peculiar nos telejornais por sua façanha de subir num cactus altíssimo no Deserto do Arizona, nos Estados Unidos. Na verdade, não era bem um gato, era um lince. Mas tudo bem, é um felino também...só não sei se ele faz miau como a MaluCat Valentina e a Pantera fazem aqui em casa.

Dizem que o tal lince subiu no cactus para fugir de um "leão" (leão no Deserto do Arizona?!?!). Bom, provavelmente deve ter fugido de um leão da montanha (ah, tudo bem, é outro felino, não é?). Confesso que me deu uma vontade louca de mandar os coleguinhas jornalistas fazerem um curso intensivo de zoologia. Pensando bem, talvez não precisaria chegar a tanto...bastaria pesquisar, checar bem as informações, ter cuidado com as traduções de notícias de uma língua para outra, por aí. Creio que já seria o suficiente.

Muitos devem estar pensando: mas e que importância tem se foi um gato ou um lince que escalou o tal cactus e se o animal perseguidor era um leão ou leão da montanha? A questão que coloco não é desse fato em si, na verdade. Mas puxo para uma discussão bem séria: se num texto como esse, ameno, sobre curiosidades do mundo animal, não se tem cuidado com as nomenclaturas e não se pensa sobre a relação entre os animais e o ambiente onde estão, vocês podem imaginar quantos erros e/ou distorções aparecem em matérias e reportagens de assuntos sérios e, muitas vezes, de melindres políticos...

Crédito da foto aqui.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Hummm, que delícia de mandiopã!

No domingo, resolvi "estrear" a caixinha de Mandiopã que recebi do Jica. Que delícia! Foi de fato um breve passeio culinário e existencial de volta à infância e adolescência.... Humberto não se conteve e resolveu registrar algumas cenas de nosso deleite só pra deixar vocês com água na boca...
A Marluce perguntou se o pessoal da indústria do Mandiopã já tratou de criar uma versão mais saudável ou coisa do gênero. Bom, Marluce, até onde sei, eles se contiveram ao formato tradicional mesmo. Aliás, uma das graças do Mandiopã, pelo menos para mim, é jogá-los na frigideira com óleo quente para vê-los, automaticamente, "brotarem" como que por encanto. Puxa, não sei quem descobriu a fórmula do Mandiopã, mas acho um mini espetáculo ver isso acontecer, é um barato. Quanto à fritura em si, sei lá, eu também sou do tipo que raramente come fritura, mas abro de vez em quando exceções para coisas que valham a pena. Por falar nisso, fui prudente: claro que não fritei o conteúdo da caixinha inteira de uma tacada só, devo ter feito mais ou menos a metade da caixinha até agora....é bom pois esse prazer pode se prolongar por outro dia.


Crédito das fotos: Humberto Gloor Campos

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ganhei uma caixa de mandiopã pelo correio!!!!

Na sexta, recebi o presente mais inusitado de toda a minha vida pelo correio. Humberto chegou e me entregou o pacote. Perguntei o que era aquilo, ele também não fazia idéia. Quando olhei o endereço, vi que o remetente era o Jica. Aí me lembrei que ele tinha me enviado um enigmático email dias atrás, pedindo meu endereço.

Olhei o pacote misterioso, dei uma chacoalhada. Não fazia a mínima idéia do que se tratava. Cheguei a imaginar que talvez fosse um quebra-cabeças, não sei. Mas porque ele iria me enviar um quebra-cabeças pelo correio? Não, não deveria ser isso. Apressei-me em abrir o pacote para, afinal, ver o que me esperava. Ri muito quando, afinal, desvendei o elucubrado embrulho: era uma caixinha de mandiopã!!!! Parte integrante de minhas queridas memórias de infância e adolescência.
O Jica deve ter se lembrado deste post de quase três anos atrás aqui no blog, no qual eu falava do saudoso Mandiopã...adorei, Jica, adorei! Muitíssimo obrigada! Tenho realmente boas recordações desta iguaria, assim como tenho do trabalho musical de muita gente boa naquelas épocas....como agradecimento, posto aqui um video no qual o Jica aparece, no Festival dos Festivais da TV Globo, tocando freneticamente a percussão da canção Anana Ira, cantada por Miriam Mirah e Lula Barbosa.



Crédito da foto: Humberto Gloor Campos.

domingo, 20 de novembro de 2011

O filtro e o filtro

Ontem morremos de rir aqui em casa por conta da riqueza semântica de uma palavra. Como de cara não apresentei o contexto no papo, vejam só o que aconteceu:

- Humberto, logo vou ter de comprar outro filtro, ele já tá no final...
- Ué, mas não tem um refil aqui em casa dele?
- Refil? Que refil? Como assim? Meu filtro solar não tem refil...
- Ah, você tá falando do filtro solar? Eu tava pensando no filtro de água...

!!!

Lembram da aula sobre significante e significado na escola? Pois é....

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eu gosto é de céu cinza, frio e chuva

Gente, sou meio do avesso às vezes. Sinto muito, mas adoro céu cinza, frio, chuva, neve e gelo. Sabe-se lá porquê eu me sinto mais saudável, mais energizada e mais feliz sem o tão comemorado sol. Talvez porque aqui em Brasília, quando ele aparece, vem geralmente junto calor e às vezes uma sensação de abafamento bem chatinha. Não tenho vocação pra ficar dentro de forno de microondas...

Sim, até gosto do sol, mas quando está muuuuito frio, próximo a zero grau e aí contrabalanceia o frio ou quando ele não acaba com o fresquinho do ambiente. Ou então, quando estou numa praia ou cachoeira.

Acho um absurdo os telejornais apresentar como verdade absoluta o estereótipo de tempo com sol como "tempo bom". Isso é muito relativo. Depende de vários fatores. Para mim aqui seria o contrário.

Em resumo: quero morar na Patagônia, tenho vocação pra pinguim.

sábado, 15 de outubro de 2011

Pequena boate ecológica aqui em casa

Na primavera passada, praticamente todos os dias, era a mesma coisa: primeiro, um barulho de bater de asas vindo da área de serviço. Em seguida, um miadinho nervoso, um barulho de pequenas patas se locomovendo rápido pelo recinto ou simplesmente um silêncio suspeito: eram a MaluCat e a Pantera perseguindo uma pobre cigarra...

Ontem uma nova temporada de "caça às cigarras" começou aqui em casa. Final de tarde, de novo ouvi o barulhinho de bater de asas. Quando fui ver, estavam as duas gatas em cima da coitada. Tentei pegar a cigarra pelas asinhas, mas como ela era grandona e as batia com força, fiquei com medo de machucá-la. Chamei Humberto e, gentilmente, mas de maneira firme, conseguiu salvá-la das garras das duas felinas.

Um dia, MaluCat corria de um lado para o outro com uma cigarra cantando na boca. Parecia efeito de som estéreo. Ao mesmo tempo, eu ralhava com ela para libertar aquele pequeno ser alado que tinha virado brinquedinho em sua boca. Um verdadeiro furdúncio auditivo. Nisso, liga um amigo de Humberto, ouve tudo e fica sem entender nada. Pergunta:"O que tá acontecendo aí?!"

Só faltava a cigarra ter efeito vagalume também, já pensaram? Com o som estéreo dela, produzido com o auxílio do transporte felino, e esse visual pisca-pisca, daria pra fazer uma pequena boate ecológica aqui em casa...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A cura é multimídia

Compartilhando uma inspiração intuitiva que tive outro dia... A cura é multimídia: vem pelos olhos, pelos ouvidos, pelo paladar, pelo tato, pelo olfato, não vem por uma só via.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Então se você não troca a foto no Facebook está contra a campanha? Como assim?


Pessoal, hoje resolvi transcrever aqui um pequeno texto que postei no Facebook. Lá, postei apenas a primeira parte, aqui desenvolvo o assunto um pouco mais.
Acho legal essa campanha de trocar as fotinhas de perfil no Facebook em favor da campanha contra a violência infantil (até tentei trocar a minha, mas o computador, a internet e o próprio Facebook não colaboraram comigo). Porém, daí a ficar rotulando quem não trocou de "estar contra a campanha", "ser omisso" ou até mesmo "pedófilo" é esquisito demais. Simplesmente a gente pode estar sem tempo de pesquisar uma fotinha pra botar aqui, ainda mais agora que o Facebook está lento demais... A vida não é 8 ou 80, pessoal. Cuidado ao rotularem os outros. E fica uma sugestão: em vez de botar a foto, ou além de botar a foto, que tal gastar uns 10 minutinhos mandando email e/ou telefonando para o gabinete de determinados deputados mais envolvidos com a questão? Manifestar é importante, não tenho dúvidas, mas mais importante ainda é AGIR, ou tentar AGIR. Afinal, quantas vezes a gente não gasta 10 minutinhos com coisas totalmente à toa?
É incrível como em pleno século XXI a cultura dos rótulos e dos estereótipos segue vigorando. A tecnologia se desenvolve rapidamente enquanto o pensar humano, em geral, continua meio estagnado e seguindo a linha do "8 ou 80". Muitos vão dizer: "Ah, mas isso acontece desde que o mundo é mundo e rótulos e estereótipos são inerentes ao ser humano". Tá, mas acredito que já temos instrumental filosófico e intelectual para romper com isso. A realidade é muito mais complexa do que se possa imaginar, não dá para ser analisada dessa maneira. Quanto mais busco desenvolver, a duras penas, meu espírito crítico, mais repulsa sinto a pensamentos do tipo "isso é totalmente ruim" ou "isso é totalmente bom". Não se trata de ficar "em cima do muro" em vários temas, mas sim de entender as raízes dos fatos, como eles de fato funcionam e a partir daí ter um pensamento autônomo.
Bem dizia meu querido professor Renato Hilário dos Reis lá na UnB, nas aulas do mestrado: "Tenham cuidado com o perigo do alinhamento automático...".

PS: Ai que saudade, querido mestre, dia desses acho que vou degustar uma aula tua como ouvinte pra matar as saudades, tá...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O que o Justin Bieber tem de mais?

Não sei se é a influência vibracional da primavera. Não sei se é a posição dos astros no universo. Não sei se é o movimento das marés em outubro...só sei que, muito estranhamente, acordei de manhã quase rindo: havia sonhado com um monte de fãs do Justin Bieber aqui em nosso apartamento, sem mais nem menos (!!!!!!!!!).

Estranho, muito estranho. Eram muitas adolescentes alvoroçadas porque iriam ao show desse moço. Eu nem sequer as conhecia. Não sei de onde brotaram. E todas aqui dentro do apê. Como assim? Mas o mais engraçado foi o mix de amigos que por aqui estavam, de diferentes "tribos" (será que iriam para o tal show também?), acho que estavam fazendo uma festa por aqui e eu nem estava sabendo de nada. Um deles, andava no parapeito da janela de um dos quartos, catando a MaluCat, uma de minhas gatas, que estava fazendo exposição de sua figura naquele local. Até o Sérgio, meu terapeuta, estava no meio desse furdúncio. Aliás, depois vou perguntar a ele se esse sonho maluco quer dizer algo de importante para a minha pessoa ou se, simplesmente, foi uma alucinação que tive. Vou buscar ajuda também com o amigo Kleiton que, tempos atrás, lançou um livro sobre sonhos e mensagens do inconsciente, quem sabe ele também não colabora com um pouco de luz sobre a curiosa questão?

Vejo a algazarra de muitas adolescentes de hoje com o Justin Bieber e estava pensando agora há pouco que, aos meus 15 anos, tinha um gosto musical até bastante refinado: ouvia bastante a galera toda do Clube da Esquina, 14 Bis, Kleiton e Kledir (aviso aos mais novos: NÃO é dupla sertaneja, se não conhece a música deles, sugiro entrar aqui para conhecer, pois vale a pena), Tarancón, Raíces de América, Beatles e tantos outros.  Porém, eu assumo publicamente que também gostava do Menudo. Cheguei até a ter aquele brochezinho para pregar na camiseta e ir a um show deles. O Menudo que achava mais bonito era o Charlie, aquele de cabelo enroladinho. Achava o caçulinha, o Ricky Martin, bonitinho, mas era bem menininho. Jamais imaginaria que se transformaria no bonitão de hoje (tá, gente, tá bom, o cara "saiu do armário" mas isso não me impede de achá-lo lindo...).

Fico tentando entender o que as meninas veem no Bieber. Tudo bem, em questão de música o gosto acaba sendo muito pessoal, nem levo isso em consideração para uma tentativa de análise. Mas o que me intriga é que seu rosto é muito feminino. Nos garotos do Menudo, apesar da coreografia estranha, eu conseguia ver alguma masculinidade neles.

E aí, quem me ajuda a "decifrar" o mistério?

Crédito da foto: http://luspinelli.blogspot.com/2011/07/menudopra-sempre-no-meu-coracao.html

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vou ficar pelada em frente ao Congresso Nacional e nadar no espelho d´água

Calma, gente, calma...

Sou meio doida, mas ainda não cheguei a tal ponto. Era só um testezinho para ver quantos vão entrar em meu blog para ler o post e quantos vão comentar algo. Só isso e nada mais.

Ventiladorzinho do Shrek está super faturado

Felizmente, as chuvas voltaram a Brasília, depois de cento e poucos dias sem sua ilustre e necessária presença. Torço para que ela venha deixar um frescor contínuo por aqui, pois não aguentava mais aquele calorão horrível e abafado. Teve um dia que, num ímpeto de quase desespero e sem vergonha de pagar mico, quase comprei no supermercado perto de casa um pequeno artefato infantil com uma ventoinha simpática: era o "Toma Vento" do Shrek:


Imaginem que cena peculiar seria: eu, uma marmanjona, saindo do supermercado super acalorada, com esse brinquedinho nas mãos. Bastaria apertar o botãozinho amarelo e as hélices de mesma cor girariam produzindo um ventinho. Que beleza! Porém, acabei não levando o tão brinquedinho por um motivo muito simples: ele custava 20 reais. Sim, 20 reais, senhores e senhoras! Desisti de meu intento na hora. Como uma pequena engenhoca de plástico com doce colorido dentro vai custar isso? Não compro de jeito nenhum! E, pensando bem, ele não fazia tanto vento assim....

Crédito da foto aqui.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Parada de sucessos da Sil: manual de instruções

Nesse meu retorno ao blog, resolvi também montar outra lista de músicas. A antiga está guardadinha lá no Mixpod. Gosto de variar de vez em quando.

Como volta e meia aparecem leitores novos por aqui, achei melhor deixar novamente "instruções" de como usar minha "parada de sucessos". É o seguinte: assim que você chega no meu blog, fatalmente ouvirá uma canção. Se não quiser ouvi-la naquele momento, é só clicar no botão pause dentro da caixa do Mixpod, ok. Por enquanto, não consegui descobrir como acionar o toque randômico das músicas, como era antes. Mas para quem quiser conhecer as outras músicas além da primeira que lá está, é só clicar em cima de cada uma e ouvir. Se quiser deixar rolar, como se fosse uma rádio, o Mixpod se encarrega de ir tocando cada uma na sequência que está lá.

É isso, tomara que gostem da minha listinha musical eclética.

sábado, 17 de setembro de 2011

A lua me traiu...

Depois de um longo período de hibernação, estou tentando voltar de novo ao blog. Sei lá, no regresso da viagem fiquei com preguiça de escrever. Cada vez mais acho esse processo todo de pensar e digitar o que a gente pensou uma lerdeza só. Pra mim, o ideal seria já projetar mentalmente as palavras na tela e pronto...serviço feito. Muito melhor em termos de velocidade e de fluidez de pensamento. Às vezes penso tantas coisas em segundos que é impossível meus dedos acompanharem esse alvoroço mental todo, por mais rápido que eu digite (e olha que várias pessoas já comentaram que digito rápido pra caramba). Porém, hoje me deu saudades de "blogar" e, apesar do "atraso" das tecnologias, resolvi voltar à carga (ou à descarga?!).

Humberto, pouco a pouco, está deixando as fotos de nossas aventuras por Chile e Peru em formato mais leve. Quando ele terminar esse trabalho, começo a postar algumas aqui, junto com histórias. Enquanto isso, vou contando outros "causos" por aqui. Vou começar com um bem recente de uma amiga. Não sei se devo identificá-la assim, publicamente. Bom, se quiser, fulana, pode dizer "sou eu!" aí no campo de comentários...

Fulana outro dia me contou que estava tudo dando errado pra ela: em vez de botar pó de café no filtro botou erva de chimarrão, quando saiu pra fazer caminhada botou vestido em vez de short, fora outras coisas que não me lembro agora. Ela comentou que, provavelmente, a lua estava fazendo uma sabotagem estratégica com ela. Aí, não me contive...ao me dizer isso, a primeira coisa que me veio à cabeça foi aquela música do Grupo Kalipso cujo nome não me lembro, mas o refrão canta: "A lua me traiu..." Fui examinar a letra da música e nada a ver com o contexto de minha amiga. Porém, acabei ressignificando esse pedacinho de refrão, transformando-o em gatilho para gargalhadas e lembranças de um dia meio torto.

Desde então, volta e meia eu a infernizo colocando esse refrão no Google Talk, no Facebook, onde der. E se escutar essa música na rua, provavelmente vou rir muito e ninguém vai entender nada...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tô voltando...

Gente, já voltamos ao Brasil faz alguns dias. Prometo, em breve, também voltar a escrever por aqui tanto aventuras da última viagem como as do cotidiano. Estou colocando a vida em ordem...bem que tentei escrever algo durante as andanças (e "voanças", e "barcanças", e "rodanças", etc) mas acabei tirando férias do blog. O máximo que consegui foram uns poucos posts produzidos no Chile e alguns sinais de vida via Facebook pra família e amigos irem sabendo onde estávamos e pronto. Não iria ficar tanto tempo online com miles de coisas interessantes para ver e fazer por lá, não é mesmo?

A viagem foi cansativa, mas maravilhosa. O resumo do resumo do resumo do resumo da ópera foi o seguinte: 35 dias de viagem no Chile e no Peru; 7 voos cruzando a Cordilheira dos Andes; temperaturas desde 9 graus abaixo de zero até 30 e poucos positivos com sensação térmica de 40; nível do mar até pouco mais de 4 mil metros; deserto, montanha nevada, praia, floresta amazônica, transição entre cordilheira e selva; o super moderno e o super antigo; o medo e o encantamento: enfim, teve de tudo, literalmente. Até chuva no Deserto do Atacama, o deserto mais seco do mundo, nós tomamos, imaginem! Claro que filmamos e fotografamos para provar...

Aguardem!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Rumo à cidade do buraco dos mineiros

Daqui a pouco pegamos o ônibus para a cidade de Copiapó, já na região do Deserto do Atacama. Por aqui, além do frio, hoje veio também a chuva para complementar o cenário. Estamos cansados e com sono, estou louca para me instalar no ônibus e dormir um monte!

Copiapó é a cidade perto do buraco onde 33 mineiros ficaram presos no ano passado. Diz Humberto que quer se enfiar lá dentro para ver como é. Porém, curiosidade tem limites, né (ou deveria ter). Fiquem tranquilos, não permitirei tal ato de loucura...

Os strip teases diários em Santiago

O paradoxo do gelo e do sol juntos: foi o que vivemos anteontem, quando nos aventuramos pelo Cerro Colorado, uma estaçao de Ski que fica a cerca de uma hora de Santiago. O lugar é lindo, quando a preguiça e a conexao de internet assim o permitirem, postarei algumas fotos aqui no blog para compartilhar essa beleza natural com vocês. Foi até engraçado: a princípio, pensávamos que iria sentir frio lá em cima. Que nada: em alguns momentos, sentíamos o sol queimar nossos rostos e tínhamos que passar filtro solar várias vezes para evitar maiores danos.

As aparências enganam...quem diria. Ontem, sentimos mais frio andando pelas ruas de santiago do que là em cima, no cerro cheio de gelo. A temperatura anda baixando drasticamente. A mínima aqui anda por volta de zero grau ou um grau e a màxima, em torno de uns 14 graus. Eu e Humberto adoramos frio. Porém, há uma coisa bem chatinha no cotidiano de uma cidade onde faz bastante frio: o exercício diário de vários "strip teases" . Nao, nao se trata de nenhuma terapia sexual. Explico melhor: é que, se você está na rua, naturalmente está todo encapotado. Porém, ao entrar em vários espaços fechados, tem que sair tirando quase todas as blusas e casacos, senao torra de tanto calor por conta da calefaçao...é um tal de tira roupa, poe roupa que você pode chegar a se entediar...eu preferiria que fosse frio em todos os lugares logo de uma vez, assim nao teríamos esse trabalho.

Bom, amanha provavelmente tomaremos um onibus para o deserto do Atacama. Quando der, darei mais notìcias. Aguardem!

PS: Como hoje estou escrevendo de um cyber café porque a internet wi fi do hostal onde estamos deu pau, nao tenho como botar os acentos til das palavras aqui, antes que alguém me pergunte....

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Não sei quem tremia mais: o avião ou eu?!

De Santiago, Chile

Fiquei muitos dias sem escrever, por conta de tarefas a serem realizadas antes da viagem. Agora, volto à carga (ou à descarga?!) aqui de Santiago do Chile, cidade a qual chegamos uma da madrugada, depois do voo mais turbulento de nossas vidas. Não, não é apenas maneira de falar...realmente o negócio foi bem bravo, fiquei até com vontade de "pegar o piloto na saída"...puxa vida, com tanta tecnologia hoje em dia, bem que ele poderia ter feito desvio de rota pra escapar daquele festival de malabarismos aeronáuticos a não sei mais quantos quilômetros de altura. Bom, sou leiga no assunto, mas fica aí meu desabafo. Afinal, não sabia quem tremia mais: se eu ou o próprio avião. Pra piorar as coisas, teve um momento específico que olhei para Humberto e o coitado estava com uma cara de medo de dar dó. Logo ele, que costuma ser mil vezes mais corajoso do que eu....um garotinho que sentava à nossa frente chegou a vomitar. Dava para sentir no ar uma tensão bastante pesada: é incrível a energia do pânico coletivo e dos gritos silenciosos.

A aeronave chacoalhava da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, de cima para baixo e de baixo para cima. Perdemos a noção de quanto tempo durou essa parte pior das turbulências: quarenta minutos? Uma hora? Só sei que foi no sobrevoo sobre o estado do Paraná porque a coisa começou a ficar bem feia depois que o piloto anunciou que estávamos passando bem perto de Curitiba. Depois que passou tudo, veio uma calmaria tão boa que às vezes, desconfiava, pensava: será que o mau tempo vai voltar novamente? Mais ou menos uma hora antes de chegar a Santiago, não é que apareceram de novo algumas turbulências? Não tão fortes quanto as primeiras, mas eram chatinhas. No entanto, como via aeromoças andando pelo corredor distribuindo aos passageiros os formulários a serem preenchidos e entregues no momento de carimbar os passaportes no aeroporto, provavelmente aquelas eram turbulências "normais" do percurso. Menos mal. Eu torcia fervorosamente pra gente sobrevoar logo a Cordilheira dos Andes por dois motivos: porque Santiago fica ao lado de parte delas e porque, da primeira vez que estivemos no Chile, em 2008, quando o avião começou a sobrevoa-las, a turbulência passou como que por encanto, e o voo ficou macio, gostoso. Era de noite, mas eu buscava sofregamente com o olhar, pela janelinha do avião, a imensidão branca, em busca da paz...

Dito e feito: quando chegamos em cima das montanhas geladas, a tão esperada calmaria. E, em alguns minutos, aterrissamos na tão esperada Santiago. Ao sair do aeroporto, eu estava ainda tão quente de nervoso que nem cheguei a sentir a temperatura de zero grau que fazia aquela hora. Fui senti-la já dentro do quarto do hostal, mas nada que o aquecedor não pudesse resolver.

Agora digito essas linhas de meu netbook, deitada na cama, embaixo do edredon, feliz e tranquila: pra compensar uma noite terrível, o dia hoje foi ótimo: céu super azul, com sol, friozão gostoso e muitos passeios pra alegrar o coração e o espírito. Pouco a pouco vou compartilhando nossas experiências de viagem aqui com vocês.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ceviche, Shitake e mistura de cereais: nosso almoço de dia dos namorados

Nosso almoço de dia dos namorados foi bem gostoso e preparado por mim mesma, com comidinhas que adoramos: ceviche, shitake e mistura de cereais. Humberto até comentou: quem diria, hein. Anos atrás eu não me imaginava comendo esse tipo de comida... Querem saber? Eu também não (neste momento, coloquem pra tocar a música Todo Cambia, cantada por Mercedes Sosa).

Havia um tempo que eu não comia peixe cru de maneira alguma, não gostava de arroz integral e talvez não ousasse experimentar cogumelos japoneses. Porém, um dia a amiga Ana Paula me ensinou a comer sushis e sashimis e passei a simplesmente amar esse tipo de comida. Um dia o amigo Raul me apresentou o shimeji num barzinho. Gostei e por conta desse gostar, acabei experimentando também o Shitake. Um dia, ainda na década de 90, quando fui ao Peru pela primeira vez conhecer de perto parte de minhas origens, me ensinaram a saborear o ceviche que se tornou, hoje em dia, uma de minhas comidas prediletas. E por aí vai....Um dia aqui, um dia ali, e as mudanças foram acontecendo. Dia após dia.

Rapidamente explicando: basicamente, o ceviche é feito com algum peixe de carne branca, cortado em cubinhos, marinado em limão e aji (pimenta peruana, o meu eu faço com aji amarillo), também temperado com cebola, alho e sal. Quem quiser, pode colocar também coentro. A receita pode assustar para quem não conhece porque o peixe não passa por qualquer tipo de cozimento via fogão. No entanto, dá super certo e antes que me perguntem, não tem gosto de peixe cru. De fato, o limão acaba cozinhando a carne.

Meu shitake eu faço assim: costumo comprar o desidratado. Depois de reidratá-lo, aproveito a água dele para cozinhar o arroz, pois é cheia de nutrientes. Coloco o shitake numa frigideira com pouca margarina, molho de soja e aji criollo (outro tipo de pimenta peruana) para dar uma breve cozida e temperada.

A mistura de cereais a qual me referi é composta por: arroz integral agulhinha, arroz integral vermelho, arroz integral cateto, trigo integral, aveia e quinua em flocos. Na verdade, essa mistura é meu "arroz" de quase todos os dias. Eu já comia aquele "Arroz Sete Cereais", da Ráris, mas como começou a ficar caro demais, comecei a comprar em separado os grãos no Ceasa, em maiores quantidades, e misturá-los, fica bem mais barato (dica preciosa de minha médica!). Acho super gostoso (acho o arroz branco puro muito sem graça, a não ser que ele seja carreteiro) e, além disso, é super saudável. Cozinho normalmente, tempero e pronto.

O legal é que Humberto me acompanha nesse tipo de alimentação. E a carinha de satisfação que ele fez ontem para mim foi inesquecível!

PS: Não sei o jeito certo de escrever "ceviche", se é com S, com C ou de outro jeito...tanto aqui como no Peru ou mesmo no Chile já vi essa palavra escrita de diferentes formas. Quem tiver tempo e paciência para pesquisar sobre isso, esteja à vontade....

sábado, 11 de junho de 2011

O aniversário do supermercado e os famintos de plantão

Mais uma da série "Po, você não tem comida em casa não?!"

Semanas atrás foi o aniversário de um supermercado que fica aqui perto de casa. Eu nem sabia disso, cheguei lá e achei estranho, pois vi uns palhaços saindo do estabelecimento. Dali a pouco, vejo um moço cantando e tocando violão num canto. Ando mais um pouco e vejo que estão armando máquinas de raspadinha. Em alguns lugares, há balões pendurados. Foi aí que desconfiei do motivo de tanta comemoração. Pensei: oba! o negócio hoje aqui tá bom! A impressão que eu tinha é que havia "atrações comestíveis" em cada corredor de mercadorias. Perto da padaria, havia uma mesa de café da manhã com sanduíches de pão de forma, frutas, etc. Ainda desconfiada, perguntei a uma funcionária: Isso é pra todo mundo? Ela, solícita, responde: É sim, pode pegar! Satisfeita, peguei um pedaço de sanduíche. Dali a pouco, havia "amostras grátis" de sorvete. Claro que peguei meu copinho e continuei zanzando pelo supermercado. Uma maravilha: quem quisesse, poderia sair de lá praticamente "almoçado" já.

Depois de pegar os produtos que precisava, fui a uma das filas para pagá-los. Notei que uma senhora estava em posição intermediária entre estar e não estar na fila. Sabe o célebre "Ser ou não ser, eis a questão"? Pois é, por aí. Como fiquei em dúvida, perguntei a ela sobre sua real posição geográfica no supermercado. A resposta confirmou minha suspeita. Ela me diz, sorridente: Pode passar na frente, minha filha, é que estou esperando o bolo. Olhei ao redor, já havia vários clientes ali por perto de olho na mesa festiva, cheia de docinhos. A estrela principal da festa ainda iria chegar dali a alguns instantes. Como não tinha tempo disponível, não fiz o mesmo que aquela senhora. Mas foi bem interessante observar o movimento do local e aproveitar os brindes comestíveis. Bem que o supermercado poderia fazer aniversário todos os dias!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Já em clima romântico, o cantor colombiano Fonseca

Já aproveitando o clima romântico do dia dos namorados do domingo e o dia fresquinho daqui de Brasília pedindo cobertor de orelha, lá vai um vídeo do Fonseca, cantor colombiano, com uma canção bem gostosinha entitulada "Te Mando Flores": http://www.youtube.com/watch?v=qTLd6u0ZW6c

Quem me apresentou algo desse cantor foi a prima Sofia, lá de Lima, Peru. Ela primeiro me mostrou uma música dele e pensei: ah, pelo jeito esse artista deve ser colombiano... Perguntei a ela, que me confirmou a suspeita. Sabem como descobri? Pela presença do acordeon nos arranjos e pelo jeitão da música, a levada, sei lá, não sei explicar direito. Mas é a cara da Colômbia!

Algo que acho muito legal é a integração existente, pelo menos na música, entre boa parte dos países de língua hispânica de nosso continente.  Há vários artistas cujas canções tocam nas rádios de vários países além do seu, como é o caso do rapaz aí em questão. Bem que o Brasil poderia se entranhar um pouco mais pelo continente, pois geralmente nossos vizinhos acabam conhecendo mais de música brasileira do que os brasileiros as músicas deles. Fico de cara: há vários artistas latinoamericanos que vivem fazendo tours pelo mundo todo mas não são conhecidos aqui. E a língua espanhola não é desculpa, pois vários artistas de língua inglesa estouram por aqui nas paradas de sucesso... Mas, felizmente, tenho esperanças que a situação vá mudando aos poucos, já que artistas como a mexicana Julieta Venegas, o argentino Kevin Johansen e outros mais volta e meia andam aparecendo pelo Brasil pra fazer alguns shows.

Gente, como o Youtube nem sempre é You, botei aí acima apenas o link do vídeo, tá. É que o Theytube não tá me deixando agregar aqui o dito cujo. Só vem a mensagem: "Este recurso não está disponível no momento. Tente novamente mais tarde. " Caso eles disponibilizem de fato nas próximas horas o recurso, prometo postar aqui o vídeo direto, ok.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Bateu com a cara na porta

Outro dia Sandra, uma de minhas irmãs, chega no apartamento de minha mãe para buscar a Aninha, sua filha. Dali a pouco, vai pra um dos quartos pegar algo. O corredor estava escuro. Da sala, a gente escuta:

- Ai, bati com a cara na porta!

Dois segundos depois:

- Mas quem fechou a porta desse quarto?

Chuva de risos na sala. Ela poderia ter ficado calada, mas fez questão de anunciar em alto e bom som o "mico". E, ainda por cima, quem havia fechado a porta era a Aninha.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sonhos recorrentes

Às vezes, sonho que estou de volta ao colégio no qual estudei o Ensino Médio. Gosto desses sonhos, para mim eles são especiais e tem uma carga significativa específica. Tenho um amigo que também têm sonhos recorrentes com a escola, aliás, a mesma insituição: foi lá que a gente se conheceu. Porém, para ele, sonhar com o colégio é ter um pesadelo...

E você? Tem sonhos recorrentes? Como são?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Minha gata resolveu praticar voo livre

É isso aí..em pleno e preguiçoso domingo à tarde estava higienizando as caixinhas de areia das gatas quando, de repente, ouço um miado em volume máximo, assustador, tenebroso, enlouquecido, vindo lá de baixo. Pensei que era alguém maltratando gato de rua, cheguei à janela para tentar ver algo e nada. Começo a estranhar, pois a voz felina em questão parecia ser a da MaluCat Valentina. Procuro-a freneticamente pelo apartamento e nada. Desço então disparadamente escadas abaixo e, quando saio da portaria, quem é que vejo andando desnorteada embaixo do bloco? A própria!

Pego MaluCat com jeito para não ficar mais assustada do que já estava, levo para dentro da portaria. Aparentemente, estava bem, parecia que só o susto de ter descido bruscamente da janela para o térreo lhe incomodava. Subiu os degraus para o segundo andar naturalmente. Chegando a seu lar, acomodou-se numa almofada em cima de um puf e dormiu por horas e horas para descansar do stress de uma experiência esportiva mal sucedida.

Eu bem a avisei que, para praticar a modalidade voo livre, faz-se necessário o uso de asa delta ou coisa parecida. Teimosa, não quis me ouvir e resolveu fazer a experiência sem a ferramenta necessária...Mas se os gatos não dispõe de asas, menos mal que têm seu dispositivo natural de "páraquedas" (ai, ai, uma palavra só ou duas?) ou, como dizia minha irmã caçula Ju quando criança: "o gato às vezes fica com a barriga magrinha e as costas gordas"...aliás, tive agora um insight: acho que eles ficam assim de vez em quando não só como defesa, mas também para não enferrujar seu "páraquedas". Em caso de necessidade extrema, ficam prontinhos para o uso.

sábado, 21 de maio de 2011

Vi 9 cores no arco-íris

Ontem estava com minha sobrinha de 9 anos quando vimos um imenso arco-íris. Comentei com ela que havia conseguido ver 9 cores naquele grande anel celeste. Aninha ficou intrigada e perguntou:

- Mas o arco-íris só tem 7 cores, como é que você tá vendo 9? Eu tô vendo 7 cores nele.

Não sei explicar, mas vi 9 cores sim. E o arco-íris de ontem me parecia, na verdade, duplicado: é como se fosse um com "listras" mais fininho embaixo e, justaposto a este, um com "listras" mais grossas acima. Aí fui mostrando a ela que a primeira cor que eu via de baixo para cima era verde e assim por diante. Aninha já via diferente:

- Mas a primeira cor que vejo de baixo pra cima é rosa....

Estávamos esperando minha mãe sair de uma consulta. Quando saiu, mostramos o arco-íris e perguntamos quantas cores ela via. Minha mãe, simplesmente, respondeu:

- Eu só vejo 3 cores!

Pronto, a coisa complicou. E você, normalmente quantas cores vê num arco-íris?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Amo coentro!

Eu amo coentro! Tanto seu sabor como seu cheiro. Outro dia estava em pleno supermercado aspirando o odor de um ramo de coentro como quem aspira um buquê de rosas.  Aspirando e inspirada, levei o raminho que me conquistou e conquista sempre para casa. Resultado daquele dia: fiz o melhor cebiche* de minha vida, até hoje! Humberto também aprovou o prato. Modéstia à parte, até que meu cebiche dá bem "para o gasto". Lembra vários que já comi lá em Lima e que, se Deus quiser, ainda comerei. Porém, sempre pensava: há algo a mais que tenho de colocar em minha receita, o que será? Não lembro bem como foi, mas outro dia tive o insight : coentro! E não é que deu certo? O cebiche, que já era bom, ficou melhor ainda.

Sei que muita gente por aí não suporta o sabor do coentro. Sabe-se lá porque esse tempero causa desaprovação e repúdio em muitas pessoas, com bastante frequência. Para mim é o contrário: o coentro melhora o sabor de muitos pratos, tanto que outro dia fiz um bacalhau com batatas, cebola e coentro que ficou o máximo, pelo menos para mim e Humberto.

Creio que uma das complicações de quem cozinha para os outros está aí: o que um adora, o outro odeia. Bom, quem um dia quiser provar de meu ceviche, avise com antecedência se gosta ou não de coentro, assim fica tudo mais fácil para ambos os lados!

PS: *Ceviche ou seviche (acho que ninguém sabe ao certo qual a grafia correta) é um dos principais pratos típicos do Peru, feito com pedacinhos de peixe marinados no limão e na pimenta. É uma das coisas que mais gosto de comer nessa vida!

Crédito da foto aqui.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eu pergunto sobre a linhaça e a Geni responde sobre a linguiça...

A amiga Geni outro dia me mata de rir. Resolvo mandar um email a ela perguntando sobre o processo que usa para moer sementes de linhaça. Vejam como foi o diálogo. Pra facilitar o entendimento, retirei frases não diretamente relacionadas ao assunto em questão e também os frequentes beijinhos no final das mensagens.

Eu: Oi Geni, tudo bom? Me diz uma coisa: como você mói tua linhaça? No liquidificador? Tentei moer no mixer mas não consegui. Meu liquidificador tá com problemas. Como é tua metodologia? :))

Geni: Olha Sil eu não estou acostumada a moer minha linguiça rsrsrsrsrs. Mas meu pai quando fazia moia naquela máquina de moer carne (caseira) que vc adapta na mesa. Fiquei curiosa porque vc quer moer sua linguiça?????  

Eu: Linguiça? Quem falou em llinguiça? Eu falei em LINHAÇA, ahahahhahahahahhahahahahahahahhaa!! Ahahhahahahahahahhahahahhaha...

Geni: Caraca!!!! eu li linguiça kkkkkkkkkkkkkk. A linhaça eu trituro no liquidificador, sempre fiz lá, nunca tentei outra forma. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tô doidinha mesmo LINGUIÇAkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Ta rindo né??? da desgraça dos outros!!! é a idade, minha filha,  já tá pesando kkkkkkkkkk. Até que eu estranhei muito "a Silvana fazendo linguiça em casa!!!!!", mas como vc é mulher de mil e uma peripécias, deixei rolar. Depois quem riu foi eu kkkkkk....

terça-feira, 17 de maio de 2011

Espantando uma abelha com o violino

As abelhas me amam, sei lá porquê. Gostam de me perseguir em vários lugares: restaurantes, barzinhos, lojas, etc. Ontem, porém, uma delas deu o ar de sua graça para mim num lugar inusitado: na escola onde estudo violino.

Levemente irritada, começo a usar meu instrumento como "espantador de abelhas". Num dos movimentos que fiz, o violino virou raquete e a abelha, a "bola": ela bateu no instrumento, ficou meio zonza e foi parar do outro lado da sala. Kalley, meu professor, ficou até espantado com a cena. A abelha logo recobrou totalmente os sentidos e voltou a nos dar rasantes. Ainda bem, pois eu não queria matar o bichinho, queria apenas encaminhá-lo gentilmente à janela...

Como a coisa estava feia, resolvemos tentar ignorar a dita cuja. Insistente, sobrevoava minha partitura, ficava por perto do arco do violino, enfim, tirou a noite para "me alugar". Dali a pouco, cansada de tantas aventuras em nosso recinto, resolveu pousar em cima de um móvel. Foi quando Kalley pegou um copo de plástico e o colocou em cima da abelha. Meu herói!!!

Quem souber de algum "espantador de abelhas" natural, que eu possa sempre carregar comigo, tipo amuleto, favor me avisar.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mãos invisíveis podem te cutucar pelo Facebook

O Facebook tem um recurso que te permite "cutucar" virtualmente as pessoas. Volta e meia, quando entro lá, encontro verdadeiros "cutucões" em série. Acho engraçado e até gosto: é uma maneira rápida de saber que teu amigo pensou em você em algum momento do dia, mesmo que rapidamente. Para mim, é o equivalente aos "totós"* que muitos repassam por celular, só que é melhor ainda porque não faz barulho.

Outro dia, até mesmo um amigo que entra pouco naquela rede social resolveu me "cutucar": fiquei surpresa. Acho que esse negócio é mesmo contagioso. Pensando bem, deve ser por isso que, nos últimos tempos, levei duas semi-quedas na frente do computador. Com tantas "mãos invisíveis" me cutucando por internet, acabei perdendo o equilíbrio e deu no que deu...

* espécie de chamada pré-combinada com X toques na qual você não atende, apenas vê quem ligou.

domingo, 15 de maio de 2011

Já viram um gato com dor de cotovelo?

O já famoso Príncipe Heleno II, gatinho de minha irmã mais nova, estava indócil na semana que passou. Já que todo mundo veio aqui para o almoço do dia das mães, Juliana resolveu trazê-lo junto também. O que ninguém preveria é que ele ficaria tão rebelde e irrequieto por conta da MaluCat Valentina. Ju já o adotou castrado. Porém, desconfiamos que a tal castração foi feita pela metade, pois nunca vimos um gato nesse estado ficar tão louco ao sentir o cheiro de uma gata próxima.

O problema é que a MaluCat provavelmente só se interessa por homens (ops, gatos) mais velhos. Cada vez que o Príncipe tentava chegar perto dela, só ganhava "fuuus!", "arrrhs!" e "vruns!" dela, nada mais. Aliás, todos esses sons estranhíssimos para quem não está familiarizado com gatos, só querem dizer uma coisa no contexto acima citado: "Cai fora, seu pirralho!" Foi um drama só. Eu até pensei em botar um CD de tango para tocar e dar mais dramaticidade às cenas felinas que tivemos a oportunidade de assistir ao vivo aqui em casa, mas fiquei penalizada pelas dores de cotovelo do Príncipe e desisti de minha idéia. Melhor deixar quieto, pois a coisa estava feia. De tão deprimido, ele até fez xixi no corredor do apartamento, coisa que não é de seu feitio. Nem queria mais comer seu célebre patezinho.

Mas por falar em xixi, o pior foi no dia seguinte, na consulta ao veterinário. Ju me contou que ele, depois de receber uma dose da vacina contra a raiva, resolveu se vingar de tudo e de todos em volta. Começou a rodar na mesa do médico, fazendo xixi e espalhando essa sua infalível arma química no doutor, no ajudante do doutor, nela própria, na maca, nos móveis, enfim, deixou Ju morrendo de vergonha. Como veem, a vacina pode funcionar contra um determinado tipo de raiva, mas contra essa mais imediata, não tem efeito algum.

Ao passar dos dias, finalmente, o Príncipe foi se resignando e se acalmando. Segundo minha irmã, agora ele voltou ao seu estado normal. Isso até passar perto de alguma outra gata novamente...

Meu bloguinho faz 4 anos de idade!




Acreditam que me esqueci da data? Foi ontem, 14 de maio, o aniversário dele. Parabéns, bloguinho, companheiro fiel de tantos "causos" engraçados, curiosidades sobre América Latina, alegrias, desabafos e reflexões do dia a dia. E parabéns aos leitores, que contribuem para seu sucesso cada vez mais! Aí vai o "Envelheço na Cidade", chamada por muitos simplesmente de "Feliz Aniversário", com o grupo Ira e o Paralamas do Sucesso, pra gente comemorar.

Quanto ao bolo, vai uma fatia virtual sabor chocolate com lúcuma com muito carinho para cada um de vocês!

sábado, 14 de maio de 2011

Julieta Venegas e Diego Torres cantam juntos



Pra alegrar o domingo, aí vai esse vídeo de uma de minhas cantoras prediletas, a mexicana Julieta Venegas, e Diego Torres, da Argentina. Gostei muito do embalo e da letra dessa canção, "Sueños". Tomara que ela sirva para dar uma boa inspiração a todos aqui na semana que se inicia.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

No Paraguai matam piolhos dos indiozinhos com coca-cola e sal !

Anteontem o primo Éder, que estuda medicina no Paraguai, contou-me como costumam matar os piolhos das cabeças dos indiozinhos naqueles pagos. A fórmula é bem surpreendente e simples: misturam 2 litros de coca-cola com uma colherinha de sal e mandam ver na cabeça das crianças (!!!!!). Deixam a mistura agir alguns minutos na cabeça da garotada e depois os indiozinhos vão se banhar no rio para tirar o exótico "xampu anti-piolhos" de seus cabelos.

Contei o fato ao amigo Sérgio e ele, também impressionado, começou a ter um ataque de riso e de criatividade. Disse que começou a imaginar vários padres jesuítas correndo com garrafas de coca-cola na mão atrás dos indiozinhos. Como riso e criatividade parecem ser contagiosos, entrei na onda também. Lembrei da moda, tempos atrás, de fazer aquela experiência de botar "Menthos" (é um drops de menta com aquela clássica casquinha branca) dentro de garrafas de coca-cola só para ver o líquido sair estourando e espirrando para todos os lados. Aí imaginei vários padres jesuítas com cara de cientista louco segurando as garrafas com "Menthos" dentro e direcionando o jato na cabeça dos indiozinhos, para poder higienizar a cabeça deles de uma maneira mais prática, rápida e divertida para todo mundo. Seria um autêntico "lava-jatos indígena infantil".

Pra completar, ainda surgiu em minha mente uma adaptação dessa história a aquela célebre gozação do "Seus problemas acabaram!" de um dos quadros do programa "Casseta e Planeta", da TV Globo: "Sua cabeça está cheia de piolhos? Seus problemas acabaram! Use Coca-cola com sal, o revolucionário xampu anti-piolhos da fronteira!!!! Mais um produto das organizações Tabajara!!!"

Alguns devem estar se perguntando: mas o que eles tomaram para ter tantas idéias escalafobéticas? Não faço idéia. Coca-cola é que não foi...

domingo, 8 de maio de 2011

Peruanos visitam a cidadezinha de Peru, nos Estados Unidos




Semana passada um anônimo me deixou um link aqui no blog para o documentário da nova marca Peru. Agradeço imensamente a essa pessoa (por favor, conte-me quem é...), pois ainda não havia visto. Confesso que me emocionei muitíssimo, o documentário é muito bem feito e mostra uma situação inusitada: um grupo de peruanos chega, de ônibus, à cidadezinha chamada Peru, no estado de Nebraska, nos Estados Unidos, compartilhando a cultura do Peru da América do Sul com o povo de lá.

Os peruanos que estão no ônibus são alguns dos embaixadores culturais, celebridades de áreas diversas, dentre eles, meu ídolo gastronômico Gaston Acurio ,que dirige o veículo.  A atriz e cantora Magaly Solier vem trazendo na coleira o famoso perro peruano (cachorro praticamente sem pelos) como mascote do grupo e outro integrante leva também o cuy (porquinho da índia). E por aí vai...

O vídeo dura 15 minutos, mas vale a pena assistir. Eu me arrepiei até o fundo da alma.

sábado, 7 de maio de 2011

Foto fofinha do gatinho de minha irmã mais nova

Uma de minhas irmãs, Juliana, tem um gatinho muito lindo chamado Príncipe Heleno II. O fofo é tão moderninho que tem até Facebook e Ju volta e meia coloca umas fotos interessantes dele lá. Uma de minhas prediletas é essa aí.

Quem vai preparar o almoço do dia das mães amanhã sou eu. Como veem, precisarei ter cuidado com presenças fortuitas em minha cozinha....

Crédito da foto: Juliana Cristina Francisco.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cirurgia no braço e alegria no coração

Ontem passei por uma cirurgia no braço para retirar um provável "lipoma". Estava bem ansiosa. Menos mal que o médico havia me comentado que era cirurgia rápida e simples, sem mistérios. Ao perguntar quanto tempo duraria tal operação, ele me respondeu, bem humorado: "olha, se eu estiver com preguiça no dia, uns três minutos".

E, de fato, foi assim. Não sei precisar quanto tempo foi, mas com certeza ele não estava com preguiça no dia. Lembro-me que fiquei bem mais tempo no quarto relaxando e esperando minha vez de ser operada do que na sala de cirurgia: cheguei no quarto mais ou menos às 12h30min e me levaram ao centro cirúrgico em torno das 15h, eu acho (Humberto que me corrija, se eu estiver errada). Sentei na cadeira de rodas e fui transportada confortavelmente para lá. Confesso que a aquelas alturas, inexplicavelmente, minha curiosidade já estava empatando com o grau de ansiedade, para meu alívio. Estava até curtindo ser levada para a cirurgia, pois apreciava corredores, paredes e elevador sob outra ótica, num intenso exercício de observação de ambientes.

Chegando ao centro cirúrgico, fiquei esperando um pouquinho ainda numa sala onde havia algumas enfermeiras, por sorte todas simpáticas. Depois, levaram-me para o lugar onde seria operada. Subi no leito e me deitei. Veio uma das enfermeiras e me colocou o soro numa de minhas veias da mão esquerda, para receber uma sedação leve. Só senti uma picadinha rápida, a moça era bem jeitosa. Depois apareceu outra para colocar uma peça de ferro numa de minhas pernas. Fiquei curiosa e perguntei o que era aquilo. Ela me explica que é pra evitar choques no paciente, pois o cirurgião usa bisturi elétrico. Pouco tempo depois, aparece o médico anestesista explicando que iria me anestesiar via soro. Fiquei contentinha em saber disso, pois já estava imaginando o doutor com uma baita seringa na mão....Ainda depois, alguém (não lembro se era ele mesmo) me pergunta se eu já estava um pouquinho zonza (acho que era pra saber se a sedação ou a anestesia ou os dois, sei lá, já estavam fazendo efeito).  Sentia uma "zonzeira" leve apenas, confesso que quando tomo algumas cervejas o efeito é mais forte.

O bom é que não havia monotonia ali: cada momento aparecia uma pessoa diferente e fazendo algo também diferente. Enfim, ao final, aparece o cirurgião e começa os trabalhos. Por estranho que pareça, eu estava tranquila. Sei lá o que me deram, mas o negócio é bom mesmo, funciona e o melhor: não senti dor nenhuma. Sentia que o doutor estava mexendo em algo no meu braço, mas nada de dor...bem rapidinho, ele falou: "pronto!" e ainda me perguntou se eu queria ver o que ele havia retirado. Surpresa, fiquei apreciando o tamanho da gordura retirada do tal lipoma. Parecia um punhadinho de gordura amarelada de frango...achei graça ao saber que aquilo tinha saído do meu braço.

Depois de alguns instantes, fui levada até outra sala de maca, onde fiquei um tempinho (creio que mais ou menos meia hora, talvez) e depois me "devolveram" ao quarto com direito ao trajeto visto sob outra perspectiva diferente de corredores, paredes e elevador. Lá descansei mais um pouco e tomei uma saladinha de frutas com torradas. Eu nem sabia que tinha lanche, fiquei feliz quando me avisaram. Afinal, seguindo à risca as recomendações médicas, comi alguma coisa antes das sete da manhã e depois mais nada...

Que bom se toda cirurgia fosse simples assim!

domingo, 1 de maio de 2011

Vanessa, da banda Ludov: pra mim uma das melhores cantoras brasileiras


Sei que muitos talvez me joguem pedras. Incandescentes. Mas, como estamos numa democracia, vou dizer: me incomodo com a profusão de cantoras de MPB que cantam iguaizinhas umas às outras por aí. Poucas se diferenciam. Elas em geral são boas sim, mas a questão que coloco é sobre a mania de várias ficarem se copiando umas às outras, não sei se de propósito ou sem perceber. Fica algo do tipo "sempre mais do mesmo", vira monotonia. Acontece semelhante à chamada "Música Sertaneja": pra mim, pelo menos a maioria dos cantores ou duplas cantam muito parecido, senão igual mesmo, e todos parecem cantar a mesma canção o tempo todo.....

Sinto falta de diferenciação, personalidade própria, atitude. Se me perguntarem quais as cantoras brasileiras que mais gosto, de pronto me vem à cabeça dois nomes: a Vanessa, da banda paulistana Ludov, e a Érika Martins (ainda colocarei vídeo dela por aqui também, aguardem). Vanessa tem uma voz bonita, límpida, além de uma DICÇÃO ótima: consigo entender todas as palavras que ela canta (muitos deveriam aprender com ela...) e adoro seu jeito de cantar. Ela e sua banda Ludov mereciam estar tocando exaustivamente nas rádios Brasil afora.

Em resumo: entre as brasileiras, atualmente prefiro as roqueiras. Um recado: ter influências de alguém NÃO É o mesmo que copiar esse alguém.

sábado, 30 de abril de 2011

Acordei na sexta-feira e tomei um susto com o vestido amarelo da rainha

Na sexta-feira, Humberto me acordou de manhãzinha para ver o casamento real. Relutante em abandonar os braços de Morfeu, direcionei meus olhos ainda entreabertos na direção da TV. A primeira imagem que me aparece é a da rainha vestida toda de amarelo. Até o chapéu era da mesma cor. Não sei qual era a tonalidade real (sem querer fiz aqui um trocadilho...) daquele amarelo, mas pelo menos em nosso televisor aparecia como amarelo-ovo. Deu vontade de me virar e voltar a dormir na mesma hora. Ou sair correndo...

Mas o pior vinha depois: um festival de chapéus de todos os formatos, cores e gostos: estilo "disco-voador", estilo "com antenas", estilo "Disco-voador com antenas", estilo "Mataram o pavão mas aproveitei as penas", e por aí afora. Lá no sul do Brasil tempos atrás ficaram de bronca com o padre que celebrou um casamento com os noivos e convidados vestidos de acordo com personagens do filme "Shrek", mas em termos de chapéus e, em alguns casos, também dos trajes, esse casamento não ficou tão atrás desse outro....

Nada contra transmitirem o casamento real pela TV. O que me incomoda é o excesso da mídia em cima do fato que, para o restante do mundo, não representa lá grande coisa. E aqui no Brasil? Anos atrás grande parte da população nem votou na monarquia no plebiscito, porque então esse interesse na realeza britânica? Seria o desejo inconsciente de muitos e consciente de outros tantos, mulheres e homens, de acharem seus príncipes ou princesas (ou duquesas...) de sua vida? Não sei explicar...

Lembrei-me agora da observação de um amigo solteiro outro dia num barzinho daqui de Brasília, observando as mulheres. Ele observou em particular uma garota bem alta, muito maquilada, cabelo feito, mas sem elegância nem estilo:

-Nossa, aquela moça parece a Transamazônica...
-Como assim a Transamazônica?
-É comprida e mal acabada....

Depois ele comentou também que muitas mulheres arrumam o cabelo, exageram na maquilagem, procuram vestir-se bem, mas parece que isso tudo de nada adianta. Comentou do valor da beleza natural, da atitude, etc. O casamento real serviu para explicitar isso. Do pouco que vi do casamento, deu para perceber que muitas convidadas estavam a léguas e léguas de distância da beleza e da elegância da noiva...Na verdade, nem coloco muito em destaque a questão da beleza em si, já que nem todas tiveram a sorte de serem lindas como a duquesa Kate, mas é interessante a questão da elegância, da postura e das atitudes, que acabam se transformando também em beleza.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sumida do blog

Gente, estive sumida do blog mas tô voltando, tá...como diz aquela antiga canção francesa: "Ne me quites pas...". Por falar em canção francesa, meu reino agora por uma tartellete de morango bem feita. Na verdade, não precisa ser lá da França, pode ser uma lá da padaria Barcelona, de Sampa. Já ficaria super feliz! Não, não é jabá, é gula mesmo....

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sou de outro planeta

Muitas vezes tenho a impressão que vim de outro planeta. Talvez tenha chegado aqui numa nave como aquela que apareceu na reportagem de uma TV limenha a qual postei no final de semana. Para disfarçar, me enfiaram disfarçadamente na barriga da minha mãe ainda em Mato Grosso do Sul e nasci meio ao acaso lá no Rio de Janeiro. Quem sabe não foi isso que aconteceu?

Outro dia estávamos num churrasco e um dos vizinhos do dono da casa chegou com um monte de maracujás grandões e apetitosos. Inocentemente, peguei um deles, parti ao meio e comecei a comer seu recheio com uma colher. E não é que teve gente que se espantou quando me viu fazendo isso? Ué, pra mim é a melhor e mais saborosa maneira de desfrutar dessa fruta. O quê? Botar açúcar?! Tá doido? Quer estragar meu prazer? Eu tenho mesmo atração pelo azedo. Adoro estraçalhar uma laranja, chupá-la e comer o bagaço todinho. Mas tem de ser laranja pera porque é meio azedinha. Pra mim laranja doce é um dos piores sabores, não consigo gostar nem que me paguem.

Certa noite estávamos de carro com um amigo e passamos na divisa entre o Setor Comercial Sul e o Setor Hoteleiro Sul. Fiquei observando, curiosa, algumas prostitutas fazendo ponto. Vi uma que tinha as pernas belíssimas, quem me dera ter umas pernas daquela. Aí perguntei pro Humberto o que ele achava das pernas da guria. Normal. E não é que nosso amigo achou isso estranho? Ué, mas porquê?!

Um dia descubro de que planeta brotei...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Aceito sugestões de novos sabores de bombons

Preço de ovo de Páscoa é um absurdo. Só porque é um chocolate em forma diferente as indústrias metem a mão. Como nosso dinheiro aqui em casa não dá em árvore, prefiro fazer uns saquinhos legais bonitinhos e contendo muito mais chocolate do que se eu fosse dar ovo colorido pra cada um da família...sai muuuuuuuuuuito mais em conta e acho que tem maior valor sentimental. Além disso, é uma ótima ocasião para se praticar a criatividade.

O início da Páscoa está se aproximando (sim, digo início da Páscoa porque, na verdade, ela se inicia no chamado "Domingo de Páscoa" e dura 50 dias, deixem só as indústrias de chocolate descobrirem...). Com isso, já estou em plena produção de meus famosos bombons, entre eles o que me parece ser o predileto da galera: o de licor de gianduia com biscoito. Porém, gostaria de receber sugestões de vocês sobre novos sabores a serem explorados. Meses atrás, já fiz com recheios de diferentes tipos de geléias, inclusive de pimenta. Agora gostaria de inovar. E aí, quem me dá novas idéias?

domingo, 10 de abril de 2011

Canção com cheiro de media luna e café



Minhas sextas musicais realmente estão meio rebeldes ultimamente...ou não saem, ou vão parar em outro dia da semana, tipo hoje. E pra combinar com um domingo preguiçoso de abril, aí vai o vídeo da música "Te Quiero Igual", do argentino Andres Calamaro.

A primeira vez que ouvi essa música faz um tempão: foi no ano de 1999, em Buenos Aires. Volta e meia me deparava com ela enquanto caminhava pelas ruas ou entrava em algumas lojas. Talvez por isso essa canção me remeta à cheirinho de media lunas (como os argentinos chamam os croissants) e café.

sábado, 9 de abril de 2011

Telejornal peruano mostra objeto voador não identificado em Lima



A imagem do tal objeto voador não identificado é estranhíssima. Não se trata de avião, helicóptero ou satélite. Experimentem clicar na reportagem acima e vejam. Do que se trata?

Foi Humberto quem me mostrou essas imagens na semana passada. Fiquei impressionada pois dias antes havia sonhado que um objeto muito parecido com esse havia chegado em frente à janela de nossa sala e ficado numa posição meio inclinada, como se estivesse nos observando. Fiquei morrendo de medo no sonho, tive vontade de gritar mas não conseguia. Acordei assustada e, pelo sim, pelo não, dei uma olhada na janela. Tudo normal (ainda bem!). Até parece que o tal objeto voador, que passou no mês de janeiro em Lima, resolveu romper diferentes dimensões e me visitar no "modo sonho" dias atrás.

Pensando bem, deve ter sido "encomenda surpresa" de um de meus primos de lá...

sábado, 2 de abril de 2011

"Limparam" a área proibida para estacionamento no Setor Hospitalar Norte: ainda bem!

Gente, que alegria ontem ao passar novamente pelo Setor Hospitalar Norte (o do finalzinho da Asa Norte): não é que nenhum carro estava mais estacionado no rumo da placa de "Proibido Estacionar"? Achei ótimo. Não sei se o fato de eu ter espalhado minha queixa a várias TVs e também ao próprio DETRAN funcionou, não sei se foi coincidência, mas de qualquer maneira isso alegrou minha sexta-feira. Vamos ver se o Setor se mantém assim, para que mais nenhuma ambulância tenha que cortar caminho fazendo manobras arriscadas por ali.

Para quem não está por dentro do assunto, é só ler meu post da segunda-feira passada.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Como deixar uma mulher deprimida em segundos

Breve diálogo entre eu e Humberto antes de sairmos de casa, na segunda-feira:

Você não vai pentear seu cabelo não?
Mas eu já penteei!
???!!!!!


O pior é que ele não perguntou de sacanagem. Foi uma pergunta séria mesmo.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Gente imbecil e egoísta estacionando em lugar proibido no Setor Hospitalar Norte

Eu e Humberto começamos "bem" a semana. Hoje pela manhã estávamos saindo de uma sessão de acupuntura no Setor Hospitalar Norte quando nos deparamos com um fato muito estressante. Quem conhece aquele setor sabe como é problemático: poucas ruas e pouco lugar para estacionar. Isso faz com que muita gente, infelizmente, acabe estacionando em lugar proibido, como ao longo da via.

Hoje, ao tentar sair do Setor (o que fica no finalzinho da Asa Norte) com o carro, perto do Edifício Centro Clínico Norte, a gente se deparou com um senhor em sentido contrário que queria que a gente abrisse espaço a todo custo para ele passar. Só que, antes disso, Humberto havia aberto espaço para dois veículos passarem. Como reza a boa gentileza e, em muitos casos, a questão da fluência no trânsito, o senhor deveria ter deixado a gente passar, pois já tínhamos esperado um pouco (ficaríamos eternamente ali, dando a vez a todo mundo? Não dá, né...). E, além de tudo, a fila de carros atrás de nós já estava aumentando. Os minutos foram passando, e nada da coisa se resolver. Uma tensão brava aumentando e, para piorar, gente que havia estacionado o carro nas laterais da via estava chegando para sair (ou tentar sair) daquela mesma ruazinha.

Do nosso lado esquerdo, uma moça que estava louca para sair de onde estava olhou pra gente com expressão de fuzilamento, como se fôssemos os culpados da confusão toda. Depois ficou falando que tinha de trabalhar (todo mundo, né?). Fiquei sem saber se aquela infeliz com cara de anta era burra mesmo e não sabia o significado da placa "Proibido Estacionar" que estava bem visível ali ou se os pais da coitada não lhe deram noções de como respeitar leis e viver em comunidade.

Pessoal, por mais que aquele setor seja difícil de estacionar, penso que não justifica estacionar em lugar proibido. Aí no caso, nos lados direito e esquerdo das poucas ruas de acesso daquele lugar. Lembrete importante às "antas", burros, egoístas e babacas de plantão que costumam estacionar seus carros até mesmo logo ao lado da placa que manda o contrário: por ali há dois hospitais grandes. E se uma ambulância carregando consigo paciente correndo risco de vida tiver de passar por ali de imediato e não conseguir? Seria bom que eles se lembrassem que um dia, dentro dessa ambulância, pode estar algum familiar ou amigo seu... Desculpem-me apelar assim, mas tem gente que só pensa nas consequências das m... que faz quando é colocado para raciocinar no modo "drama"...

Registrei minha reclamação ao DETRAN pelo fone 156 opção 4, vamos ver no que dá. O rapaz que me atendeu disse que podem demorar até uns 15 dias úteis para dar uma resposta (!!!!). Por via das dúvidas, resolvi ligar para a produção dos jornais locais de várias TVs de Brasília contando o ocorrido e dando o assunto como sugestão de pauta. Pelo menos, esse é um modo produtivo de descarregar a raiva e indignação que senti: vai que alguém se interesse de fato em fazer uma matéria sobre isso, né. Pode servir de alerta pelo menos a alguns motoristas.

Olha, acho perfeita aquela máxima que diz: "Faça o que quiser da sua vida desde que não prejudique o outro". O problema é que a "Cultura Umbigal" anda tendo cada vez mais adeptos...

Peço desculpas por ter usado os termos "anta" e "burro" com conotação ruim...na verdade, os respectivos animais não merecem isso. Agora, agora, pensei em outros adjetivos mais convenientes às pessoas citadas, mas talvez sejam impublicáveis....

sexta-feira, 25 de março de 2011

Música gostosinha pra uma sexta-feira



Ando meio relapsa com minhas sextas musicais latinoamericanas, mas prometo que tentarei novamente "botar ordem na casa". Pra tentar voltar ao ritmo, esta semana resolvi colocar aqui um vídeo da Fabiana Cantilo, cantora argentina da qual recentemente passei a conhecer várias canções e virei fã. Gostei de sua voz, de seu jeito de cantar e de suas canções. Muito bom! Na canção "Pupilas Lejanas", ela aparece cantando com o charmosão Kevin Johansen, do qual já andei colocando uns vídeos aqui também.

Por falar em Kevin, esta música vai especialmente pra amiga Stella, de São Paulo, que também é super fã dele.

Buen provecho!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pedido encarecido aos inventores de plantão

Breve lista de coisas dotadas de um intenso espírito cigano aqui em casa: cortador de unhas, escova de cabelos, livro de do-in, bolsa, carteiras, celulares, óculos. Peço encarecidamente aos inventores de plantão que façam a versão fosforescente pisca-pisca desses objetos. Se não for muito abuso, gostaria de pedir também que cada um tocasse uma musiquinha ou alarme para facilitar ainda mais a interrupção de seus processos itinerantes por nosso domicílio. Grata.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A alegria de juntar "lixo"

Ontem fui mais uma vez ao Jardim de Infância da SQN 404 para entregar materiais recicláveis. Desta vez, não apenas deixei o material lá, mas fui ajudar um dos funcionários a distribuir os diferentes materiais em seus "sacões" específicos, que ficam no fundo da escola (saco para juntar garrafas pet incolores, para juntar garrafas pet verdes, papel, papelão, latas, etc). É um ato tão pequeno e tão simples, mas me dá um prazer imenso.

A escola, periodicamente, vende esse material todo a uma empresa de reciclagem e a renda é revertida em prol de benefícios para a própria instituição. Além disso, as crianças aprendem, desde cedo, a fazer um descarte mais útil de vários materiais que normalmente iriam para a lixeira. Os moradores da quadra tem a oportunidade de encherem o menos possível seus containeres de lixo seco que, infelizmente, com frequencia são bagunçados por carroceiros que, não raro, espalham boa parte de seu conteúdo no chão, durante a cata de materiais recicláveis. Eu até apoiaria o trabalho deles se não fizessem tanta bagunça assim, afinal, estão batalhando por sua própria renda e também ajudando a diminuir o volume de material a ser coletado pelo serviço de limpeza urbana...

Como a coleta seletiva aqui em Brasília ainda está longe de ser perfeita, prefiro destinar tudo o que é reciclável aqui em casa a alguma instituição, sempre que possível. Periodicamente, levo à escola pública da SQN 404 papel, papelão, latas e plásticos em geral. Como eles não recolhem ainda vidros, costumo levá-los a algum supermercado daqui que costuma recolher esse material. Mais recentemente, dei-me conta que no Parque Olhos D´água há lugares para coleta não só de vidro, mas também de plástico e papel: beleza, o vidro aqui de casa vai passar a ir para lá!

Por falar em recicláveis, comecei a fazer uma lista de empresas, instituições, grupos, entre outros, que recolhem esses materiais aqui em Brasília para repassar aos amigos e também publicar aqui no blog. Quem puder colaborar, é só me repassar a dica por aqui mesmo ou pelo email silvanaif@gmail.com

No caso do Jardim de Infância SQN 404, seguem alguns exemplos de materiais que eles recolhem:

Papéis em geral (papel branco, jornais, revistas, etc)
Papelão (Aqui em casa costumo separar para doação inclusive caixas de fibras, de sucrilhos, caixas de ovos, caixas de pasta de dente, etc)
Latas em geral
Plásticos em geral (garrafas pet grandes e pequenas, garrafas e copos de iogurte, garrafinhas de Gatorade, embalagens de cremes, xampus, condicionadores, desodorantes, etc)
Caixas de leite longa-vida e sucos

Quem quiser contribuir especificamente com essa escola, é só deixar o material em sua portaria com algum funcionário, de segunda a sexta-feira, durante a manhã ou à tarde.

terça-feira, 22 de março de 2011

Humberto leva carrinho com meias-calça para passear

Mais uma da série "Travessuras Humbertianas"...

Dias atrás, fomos fazer algumas compras no supermercado. Estávamos examinando algumas ofertas deixadas em carrinhos, perto dos caixas. Dali a pouco, vejo Humberto, distraído de tudo, entre o nosso carrinho de compras e outros ali perto. Prevejo o que vai acontecer e fico quietinha esperando o fato...

Dito e feito: ele começa a empurrar um carrinho, não o nosso, mas o que estava cheio de caixas de meias-calça em promoção! Deixo passar uns segundos e ele nem percebe. Confesso que pensei em deixar Humberto por longos minutos levando as meias-calça para passear supermercado afora para ver se ele chegaria ao caixa com elas, mas achei muita maldade...como meu lado "anjinho" gritou mais alto que o lado "diabinho", resolvi alertá-lo que raramente uso meias-calça e não precisaria de tantas assim, mesmo que a oferta estivesse imperdível...

domingo, 20 de março de 2011

Humberto cai da cadeira na agência do "Na Hora" da rodoviária

Ontem pela manhã eu e Humberto fomos fazer novas identidades. Chegamos em torno de 7h15min lá na agência do "Na Hora" na rodoviária, pegamos a senha e ficamos esperando sentados a vez de sermos atendidos. Como ficamos um tempinho em pé na fila para aguardar a abertura do "Na Hora", quando Humberto sentou, fez aquela cara de felicidade e foi só se esticando, todo satisfeito, para trás, aproveitando o encosto da cadeira. Só que sua felicidade durou pouco, bem pouco...não é que, dali a pouco, ouço um estardalhaço e vejo Humberto só afundando, afundando e indo parar no chão?!

A cena foi bem surreal. Ele de pernas para cima (pelo menos estavam dobradas) e um olhar de "o que aconteceu?". Eu, por um breve instante, fiquei tentando entender o que houve. Por sorte que não se machucou, foi apenas um susto e um mico que só não foi maior porque a agência estava com poucas pessoas no momento. Vocês acreditam que parte da cadeira rachou? Decerto já estava meio estragada e Humberto apenas "apressou" seu processo natural de deterioração.

Dali a pouco veio rapidamente um rapaz, provavelmente gerente do local, ver se Humberto não havia se ferido, se estava tudo bem, etc e tal.  Ele pediu desculpas, comentou que já havia solicitado várias vezes a troca das cadeiras mas não o atendiam, o pedido caía na malha das burocracias...Contou, inclusive, que aquela não era a primeira vez a ocorrer tal fato.

Por isso, deixamos aqui um alerta: se forem esperar sentados no "Na Hora", é melhor ter bastante cuidado ao se sentar naquelas cadeiras. Verifique cuidadosamente se elas estão em bom estado e, pelo sim, pelo não, evite amparar-se com toda a satisfação do mundo em seus encostos. Ou então, espere ser atendido em pé para evitar riscos.

Depois dessa, Humberto ainda comentou: "Nossa, já pensou se tivesse alguém sentado atrás de mim? Se fosse o caso, pelo menos que fosse uma loira bonita de mini-saia..."

sábado, 19 de março de 2011

quinta-feira, 17 de março de 2011

O que eu não gosto de comer

Alguns amigos, vários primos e tios tem a mania de espalhar por aí que eu como e bebo de tudo (sabe aquela velha história do popular "limpa-trilhos"? Pois é, me batizaram com essa fama injusta...). Porém, a verdade é bem outra. Como qualquer mortal eu também tenho minha listinha de NÃO preferências. Aqui está ela:

Pizza de frango
Pizza de frango com catupiry
O próprio catupiry (para o meu paladar parece algo gorduroso que tenta ser queijo e não consegue...)
Requeijão
Cheddar
Frango caipira (fazer o quê, sei que é mais saudável que o "outro frango", mas não consigo gostar nem pagando...)
Frango ao molho pardo
Dobradinha
Fígado
Coração de frango
Beterraba (não gosto em saladas, acho doce demais, prefiro como parte integrante de algum suco)
Coisas doces demais

Cabem aqui algumas observações: em algumas vezes, cheguei a experimentar alguns sanduíches ou comidas que levavam catupiry, requeijão ou cheddar e valiam a pena. A questão é saber dosar o uso desses ingredientes. O problema é que (pelo menos para meu paladar) se forem usados em demasia nas receitas, tenho a impressão de "atrapalharem" o sabor da comida, além de deixar um toquezinho meio gordurento. A pessoa deve ter muito talento para saber a medida certa quando vai preparar a comida.

Não costumo gostar de vísceras em geral. Porém, no caso do coração de frango, se for mergulhado anteriormente horas e horas em vinho, cerveja, pinga ou coisa parecida, já consigo gostar. Parece que a bebida alcóolica "exorciza" o gostinho que me incomoda.

É isso aí, acho que deve haver mais comidas que não gosto, mas no momento não me lembro. E vocês, quais vossas comidas não preferidas?

sexta-feira, 11 de março de 2011

Terremoto 8.9 no Japão e susto matutino

Hoje acordei no susto de manhãzinha, com uma notícia na TV sobre o terremoto de 8.9 no Japão com Tsunami. Pelo menos minha tradicional sonolência matutina foi-se embora de uma tacada só...dali a pouco liguei o computador e olhei no MSN para ver se a Cristina, uma prima peruana que mora no Japão, estava por ali. Por sorte estava e consegui contacta-la. Contou-me que havia chegado faz pouco tempo em sua casa vinda do trabalho e ia começar a preparar algo para comer na cozinha: tudo normal. Ufa, graças a Deus...Por sorte mora bem longe da região afetada. Sentiu apenas uns leves movimentos na hora do terremoto grande na costa leste japonesa. Essa era minha preocupação, pois nunca consegui memorizar o nome da cidade onde ela mora: Yokkaichi. Agora resolvi anotar na agenda de vez para não me esquecer e me manter informada. Porém, Cristina tem parentes na região afetada pelo terremoto. Tô torcendo para que todos estejam bem.

Acho que o planeta terra está realmente se cansando dos humanos. Tremores de intensidade fraca ou moderada são normais em vários países, mas esses grandes "pipocando" com frequência aqui e ali estão muito estranhos, além dessas múltiplas inundações não só no Brasil mas em muitas regiões mundo afora.

Será que o afamado ano de 2012 já começou e não me avisaram?!

sexta-feira, 4 de março de 2011

La vida es un carnaval



Pra entrar no clima carnavalesco, mas em outro ritmo, o vídeo acima traz a eterna cubana Célia Cruz cantando o clássico "La vida es un carnaval". Impossível ficar parado com essa salsa! Enquanto faço esse post, deixei tocando em outra página a música e fico bailando em minha cadeira. Daqui a pouco é capaz de eu cair daqui...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Obrigada, meu Deus, por ter inventado o shitake!

Ontem, modéstia à parte, fiz um shitake tão gostoso que não cabia em mim de contentamento. Resolvi compartilhar essa emoção no Facebook, postando a frase acima. E não é que surgiram alguns comentários sobre? Neles, descobri um monte de gente que, assim como eu, é mega-fã desse cogumelo oriental de alto valor nutritivo que pode funcionar como substituto para a carne. Pena que muitas vezes ele é meio caro. Por falar nisso, quem souber de algum lugar em Brasília que o venda mais barato, favor me avisar.

Conforme prometi no Facebook, aqui vai a receita de como preparo meu shitake. É fácil. Pego um pouco do cogumelo seco e hidrato em água morna. Deixo alguns minutos num recipiente. Quantos? Não tenho idéia. Sou muito de olhar o shitake e provar um pedacinho para ver se a textura já está legal. Depois, escorro a água (ela fica levemente escura) e aproveito para fazer um arroz, pois essa água tem muitas vitaminas, não a jogo fora nunca. Espalho molho shoyu (molho de soja) nos shitakes hidratados e um pouco de ají criollo (é um tipo de pimenta peruana), dou uma mexida para eles ficarem temperados por igual. Depois, derreto um pouco de margarina (um pouco, hein) numa frigideira, coloco os shitakes e vou mexendo de vez em quando. Eles ficam prontos rápido. Como saber se estão "no ponto"? Cato um e experimento. Simples assim.

Usei o ají criollo pra dar um toque especial, mas acho que o shitake também fica bom só com o molho shoyu e a margarina. Não coloco sal porque o shoyu já é bem salgado por natureza. Pra vocês que são também fãs do shitake, como vocês o preparam?

quarta-feira, 2 de março de 2011

MInha gata tem cio semana sim, semana não

Acho que a MaluCat tá de sacanagem comigo...parece ficção, mas ela esta semana está no cio de novo. Desde janeiro, ela vem nesse esquema de "semana sim, semana não". Acho que vou oferecer minha gata como objeto de pesquisa ao Departamento de Medicina Veterinária da UnB...

Em janeiro uma das sobrinhas trouxe seu gato aqui para ver se "rolava algum clima" entre eles. Que nada, o bichinho, lindo por sinal, tinha um problema: era muito jovem para a MaluCat e os dois apenas se cheiraram. Não "rolou química" entre eles...pelo jeito, ela prefere os caras mais velhos. Se eu morasse numa casa, soltaria a bichinha no telhado para arrumar namorado. Mas como moramos em apartamento, aí fica mais difícil.

Voltando da viagem do carnaval, devo levá-la ao veterinário para uns exames. Aliás, eu poderia apresentá-la ao gato da dona do Pet Shop que fica ao lado da clínica. O bicho é mais velho, lindão, e fica sempre rodando ali por perto, isso quando não está deitado no balcão do estabelecimento ou até mesmo numa cadeira. Uma vez o encontrei esticadão, tomando sol, no capô da caminhonete da sorveteria da quadra. Pelo visto, é um autêntico gato bon vivant mesmo, além de boa pinta. Pensando bem, quem sabe a solução para os cios múltiplos da MaluCat não esteja exatamente do lado de fora da clínica veterinária?

terça-feira, 1 de março de 2011

Aproveitamos leite vencido para fazer doce

Sou radicalmente contra o desperdício. Outro dia eu e minha mãe descobrimos algumas caixas de leite vencidas esquecidas no apartamento onde mora uma de minhas irmãs. Pensei: não vamos desperdiçar esse leite, vou dar um jeito de reaproveitá-lo. Pesquisei na internet e achei uma receita de Ambrosia que acabou dando certo. O doce ficou gostoso e não deu dor de barriga nem outros efeitos colaterais em ninguém.

É simples de fazer: adicione duas xícaras de açúcar em 1 litro de leite, acrescente três cravos e dois pauzinhos de canela e mexa de vez em quando. Quando essa mistura ferver, baixe o fogo e continue mexendo de vez em quando. Ele fica pastoso no final e moreninho. Obviamente, quem não gosta de cravo e/ou canela pode fazer o doce sem acrescentar esses ingredientes.

Desculpe-me quem postou essa receita primeiro, eu a vi num fórum de discussões e perdi o link...de qualquer maneira, obrigada ilustre desconhecido. Por sua causa, salvamos umas oito caixas de leite vencidos de parar no lixo...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A implicância com algumas palavras

É engraçado, mas tenho implicância com algumas palavras. Uma delas é "merenda". Ela sempre me soou horrorosaaaaaa a meus ouvidos, assim como o verbo "merendar". Prefiro usar a palavra "lanche" mesmo para não perder a fome e não me causar desconforto auditivo. Pode parecer besteira, mas sei lá...idiossincrasias da semiótica pessoal. "Merenda" para mim deveria ser algo relacionado a tecido, costura, algo assim, pois sempre tenho a impressão que essa palavra deveria designar algum tipo específico de "renda", daquelas bem bonitas. Para mim, "merenda" é uma palavra deslocada do sentido que deveria ter.

Quem sou eu para mandar na Língua Portuguesa? Bom, pelo menos tenho a liberdade de fazer essas estranhas elucubrações numa manhã de segunda-feira....

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A mulher é quem manda

Vejam que bela e inspiradora essa foto para os dias atuais...é que o papai leão deu uma bronca no leãozinho e a mamãe leoa o repreendeu por ser tão duro com as crianças. A matéria saiu no jornal Daily Mail. Quem quiser ler a matéria para praticar inglês e/ou ver outras fotos interessantes é só acessar aqui.

Atentem para o detalhe do leão cabisbaixo.

Crédito da foto: Caters News Agency

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tiraram o dia para me sacanear....

Sábado estávamos andando por aí quando, de repente, tropeço num cabo de vassoura velho. Era tão velho, que ele se parte em dois. Aí Humberto vem com esta:

-Nossa, você vai ter de acionar o seguro, hein.
- Por quê?
- Porque danificou o seu veículo....
- @$#%&¨$#% !!!!

Minutos mais tarde, resolvo ponderar:

- Sabe, até que seria ótimo se muita gente voasse com vassouras por aí...iria desafogar o trânsito terrestre da cidade...
- Imagino o tamanho da sombra que você iria fazer pela cidade...
- @$#%@#*¨!@¨%!!!!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"Meu gato é que nem chuveiro velho"

O gatinho novo da minha irmã Juliana é muito "boa gente": não se incomoda com nada ou quase nada e é super sociável. Outro dia ela soltou a seguinte pérola sobre ele: "O Príncipe é que nem chuveiro velho: não liga, e se liga não esquenta".

Pura verdade.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Violeta Parra: uma chilena multimídia



Dia 5 de fevereiro se completaram 44 anos desde que Violeta Parra foi embora. Uma de suas canções mais célebres é Volver a Los 17, imortalizada na voz da argentina Mercedes Sosa e também cantada por tantos outros mundo afora. Estava me recordando agora que em 2008, aproveitamos nossa visita ao Chile para visitar o túmulo de Violeta e também de Victor Jara em Santiago. Além da visita a seu túmulo repleto de flores deixadas por muitos admiradores, fomos também a uma exposição na qual me surpreendi ainda mais com Violeta: ela era uma mulher que também dominava outras linguagens, além da música. Conhecia algo da Violeta compositora e cantora apenas. Foi justamente nessa visita a Santiago que fiquei conhecendo um pouquinho de suas outras facetas: era também artista plástica, ceramista, bordadeira, entre tantos talentos: uma verdadeira mulher multimídia!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um fato comum narrado com inteligência, ironia e humor

Hoje rolei de rir na frente do computador com um texto da companheira blogueira Fran, do Menina de Óculos. A causa de minhas gargalhadas matinais de meio de semana foi o post "Minha vida não tinha sentido até que eu fiz o cartão do SUS...". Esse é um recurso literário que eu adoro: tomar um fato comum do cotidiano e narrá-lo com um viés inteligente, irônico e original. Não deixem de clicar no link e rir bastante também.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sentar e escrever

Uma das coisas que mais gosto é ouvir (ou ler) de outros blogueiros sobre seus respectivos processos de criação dos posts. Parece que cada um tem sua maneira de se inspirar e de escrever. Quanto a mim, o ato em si de escrever no blog às vezes se passa em parte na rua, em parte diante do computador. Às vezes, ocorre totalmente na frente da máquina.

Explico melhor: muitas vezes, estou caminhando e me vêm a idéia para um post de maneira espontânea. Ou então, quando ocorre algo interessante durante o dia, anoto mentalmente o fato para escrever depois. Ao chegar na frente do computador, o texto vem de maneira quase automática, parece que eu o "despejo" na tela como alguém que bota a massa do bolo na forma, algo assim. Em outras tantas, sento na frente da máquina sem idéia alguma e ela vem num passe de mágica. É muito louco isso. Talvez a profissão de jornalista tenha me condicionado a ter esse tipo de construção de texto, meio "no vômito" (desculpem-me os que estiverem lanchando agora, mas não resisti a tal comparação, ela é perfeita).

O que me chateia é botar fotos aqui. Não raro levo mais tempo selecionando e botando fotos neste espaço do que escrevendo. Por isso, muitas vezes várias narrativas de viagem são relegadas a segundo, terceiro, quarto planos ou a plano algum...por conta de minha falta de paciência e pelo gasto de tempo para fazer isso. Normalmente aventuras de viagem devem estar quase que obrigatoriamente com as respectivas fotos....

E aí, companheiros blogueiros, como acontece o processo de escrita de vocês?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dentre milhares de promoções, escolhemos o mesmo vestido!

Outro dia, assim que entro na casa de minha mãe, deparo-me com o olhar assustado de Sandra, uma de minhas irmãs. Pensei: "nossa, porque será que ela está assim? Tá vendo um fantasma atrás de mim? Ou um bicho no meu cabelo? Ou ele tá é no meu vestido?"

Nenhuma das alternativas anteriores. Simplesmente, não havia seres etéreos a minha volta nem bichos nos lugares onde não deveriam estar. Sabem qual era o "problema"?

"Nossa, Silvana, eu comprei um vestido igualzinho a esse!"

É, a questão não era o bicho no vestido, mas o próprio vestido! Esse fato beira o inacreditável. Com tantas promoções e liquidações pela cidade, duas irmãs foram comprar justamente o mesmo vestido? Sandra me contou que era exatamente o mesmo modelo, o mesmo tecido, a mesma estampa e as mesmas cores. Só o tamanho, obviamente, não era o mesmo (lembram que meu apelido doméstico é "girafa"?). Compramos na mesma loja, mas em shoppings diferentes.

O curioso é que nossos estilos de vestir são diferentes. Talvez uma ou outra pecinha de roupa parecida, mas no geral não nos parecemos do ponto de vista, digamos, têxtil. Por isso, a questão genética não entra no processo de construção da hipótese de porque compramos o mesmo vestido dentre milhares de opções....

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O príncipe visitou nosso apartamento!


O Príncipe Eleno II, que atende simplesmente pelo nome de "Príncipe" (aliás, ainda não atende...) é o gatinho de minha irmã caçula Juliana. Outro dia Ju trouxe essa gracinha aqui no nosso apê. O que ele tem de lindo e fofo tem de hiperativo. Quase não mia mas, em compensação, faz travessuras o tempo inteiro. Tentou amizade com a MaluCat Valentina mas não alcançou seu objetivo. MaluCat, enciumada, só fazia "fu" pra ele o tempo todo. A Pantera nem saiu de trás da máquina de lavar roupas para recepcioná-lo....mas se ele não fez sucesso com os seres de sua própria espécie, em compensação virou o xodó dos humanos de nossa família.

Bichinho super sociável, outro dia simplesmente pulou no colo do namorado de uma de minhas irmãs e ali mesmo adormeceu por um bom tempo sem sequer pedir licença. Se apareço na casa de minha mãe e estiver de calça jeans, ele me "escala" sem dó nem piedade. Felizmente, já aprendeu que se "seu suporte indoor" estiver sem revestimentos, ou seja, se eu estiver de saia ou bermuda, não deve fazer isso, pois está sujeito a "terremotos de forte impacto para filhotes de gato", além de ruídos agudíssimos para seus delicados ouvidos...

Outro dia fui tomar banho no apê de minha mãe e...adivinhem...o Príncipe passou por debaixo da porta para me espiar. Para completar, assim que fez a travessia, se espalhou no centro do banheiro para me assistir fazendo um "streap tease às avessas", ou seja, havia acabado de me enxugar e estava colocando minha roupa. Desconfio que esse gato seja meio tarado...imagino o possível constrangimento de algumas visitas lá na minha mãe com esse bichano aparecendo do nada no banheiro. Como já viram, não adianta nada deixar a porta fechada...

Houve uma vez na qual ele inventou de subir na janelinha do banheiro que dá para a área de serviço e não sabia como e nem por onde descer. Depois de muitas cuidadosas reflexões, optou por voltar de onde veio: do tanque de lavar roupas.

Rápido como um raio, parece às vezes ter asas invisíveis. Outro dia saltou do sofá para bem perto da porta de entrada fazendo rápida escala somente com as patas dianteiras no topo de sua casinha.

É o que sempre digo: gato, sobretudo filhote, é que nem futebol: uma caixinha de surpresas.

Crédito das fotos: Ana Luísa Francisco Vieira