sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Era um gato? Um lince? Um leão? Um leão da montanha?

Como o lince foi parar ali? Ele deve ter super patas anti-espinhos, ser um lince faquir ou então fazer meditação transcendental felina para lidar com essa superfície pouco confortável.
Dias atrás, um "gato" virou personagem peculiar nos telejornais por sua façanha de subir num cactus altíssimo no Deserto do Arizona, nos Estados Unidos. Na verdade, não era bem um gato, era um lince. Mas tudo bem, é um felino também...só não sei se ele faz miau como a MaluCat Valentina e a Pantera fazem aqui em casa.

Dizem que o tal lince subiu no cactus para fugir de um "leão" (leão no Deserto do Arizona?!?!). Bom, provavelmente deve ter fugido de um leão da montanha (ah, tudo bem, é outro felino, não é?). Confesso que me deu uma vontade louca de mandar os coleguinhas jornalistas fazerem um curso intensivo de zoologia. Pensando bem, talvez não precisaria chegar a tanto...bastaria pesquisar, checar bem as informações, ter cuidado com as traduções de notícias de uma língua para outra, por aí. Creio que já seria o suficiente.

Muitos devem estar pensando: mas e que importância tem se foi um gato ou um lince que escalou o tal cactus e se o animal perseguidor era um leão ou leão da montanha? A questão que coloco não é desse fato em si, na verdade. Mas puxo para uma discussão bem séria: se num texto como esse, ameno, sobre curiosidades do mundo animal, não se tem cuidado com as nomenclaturas e não se pensa sobre a relação entre os animais e o ambiente onde estão, vocês podem imaginar quantos erros e/ou distorções aparecem em matérias e reportagens de assuntos sérios e, muitas vezes, de melindres políticos...

Crédito da foto aqui.

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