terça-feira, 4 de maio de 2010

A energia de Itaipu chegou às pontas de meus dedos

Além do tamanho, outra coisa que me impressionou em Itaipu foi o fato de ter sentido uma energia forte nas pontas dos dedos da mão quando estivemos pertinho de um gerador. No início, pensei que fosse coisa de minha cabeça, sei lá. Mas fui comentar isso com Humberto e ele estava sentindo o mesmo.
Sentindo essa energia nas mãos, olhava para aqueles corredores aparentemente sem fim, painéis cheios de botões, alavancas e comecei a me lembrar do sentimento de intensa pena que sentia quando criança ao ver matérias nos telejornais falando sobre a inundação de Sete Quedas, necessária para que Itaipu se tornasse possível. Hoje, apesar de continuar lembrando de Sete Quedas com um certo pesar, já penso diferente. Pelo que entendo, de qualquer maneira seria necessária uma grande usina hidrelétrica para o Brasil e alguma área, infelizmente, teria de ser alagada. Melhor assim, uma usina de energia limpa e renovável, ao contrário de algumas outras do Planeta Terra...

A história de Itaipu é cheia de lances interessantes. Como, por exemplo, o crescimento de Foz do Iguaçu. Entre 1975 e 1978, mais de 9 mil moradias foram construídas nas duas margens para abrigar seus trabalhadores. Naquela época, Foz do Iguaçu era uma cidade com apenas duas ruas asfaltadas e cerca de 20 mil habitantes. Em dez anos, a população passa para 101.447 habitantes.

Recomendo o site de Itaipu para quem quiser conhecer um pouco mais sobre essa usina e sua história. Para quem planeja viajar em breve para Foz do Iguaçu, recomendo dar uma olhada atenta na foto que fizemos mostrando o preço dos vários passeios em Itaipu. Muitos podem parecer salgados, mas é um investimento que vale a pena.

Um comentário:

Daniel Savio disse...

Sil, até a energia radioativa é considerada limpa...

Sério, o problema são os residuos que ela gera, como a água contaminada e tal (imagina que o limpa que os poluentes seja recolhidos e não dispersos no ar com a queima do petróleo e derivados).

Fique com Deus, menina Sil.
Um abraço.