terça-feira, 16 de março de 2010

Ontem me senti um ser estranho no Correio

Até hoje estou enviando pelo correio um cartão de lembrança do meu pai para nossos parentes. Como é gente demais, faço assim: mando geralmente um para cada família. Para os solteiros que não moram com os pais, também mando. Hoje dei uma olhada em minha listinha e já mandei mais de trinta cartões. Acho que agora faltam mais uns dez, por aí, fora os amigos de meu pai que ainda não contei quantos são.

Hoje comentei com um amigo que me sinto estranha indo com envelopes destinados a diferentes países lá na agência do Correio, ainda mais nos tempos de hoje, no qual boa parte dos contatos são feitos e mantidos via internet. Tomara que os atendentes lá não pensem que sou traficante, mafiosa ou qualquer coisa do gênero...eu chego a esperar minha vez de ser atendida com a parte do remetente virada para cima a fim de que ninguém veja o destino dos envelopes, acreditam?

Hoje enviei 9 envelopes: 3 para a Inglaterra, 1 para a Austrália, 1 para o Peru, 2 para a China (Hong Kong e Macau) e 2 para o Rio de Janeiro. Da outra vez, foram 3 para o Peru e 1 para o Japão. E assim por diante...os endereços que estavam certinhos no livrinho do meu pai passei para meu computador a fim de facilitar. Porém, há vários parentes que tenho contato via internet e não tenho o endereço postal. Aí tenho de esperar esses irem me mandando seus respectivos ditos cujos para eu enviar os cartões. Semana passada, para minha surpresa, um dos primos de Lima me repassa o endereço de uma tia nossa em comum mas não soube me dizer o dele próprio (!!!!!). A história ficou mal explicada, não sei se ele é do tipo que sabe chegar em casa sem saber o endereço ou se o pai dele recebe correspondência numa caixa postal...ainda esta semana decifrarei a questão.

Às vezes tenho a impressão de não fazer parte de uma família mas sim de uma multinacional...o interessante é que, com a ausência de meu pai, estou assumindo a correspondência que ele mantinha com alguns tios e primos. Por uma questão de comodismo e maior afinidade com a língua, me correspondia mais com os de língua castelhana e pouquíssimo com os de língua inglesa. Agora, por força das circunstâncias, estou praticando mais o inglês. O que faço para ir mais rápido é digitar a mensagem no Google Tradutor. Aí vejo a tradução feita pelo software (ou sua tentativa) e saio corrigindo os erros. Aliás, alguns bem grosseiros...a palavra "prima" o tal Google tradutor insiste em traduzir como "press" em vez de "cousin"...que horrível! Essa ferramenta não deve ser usada de jeito nenhum por quem não sabe nada de outra língua . Mas para quem estudou alguma coisa, já vale a pena, quebra um galhão se o intuito é elaborar textos simples. É só sair corrigindo com cuidado alguns erros.

Porque será que nós todos no Planeta Terra não falamos o mesmo idioma para facilitar, né?

4 comentários:

Daniel Savio disse...

O que importa é ter um bom relacionamento com o pessoal que forma a tua família...

Fique com Deus, menina Sil.
Um abraço.

Clara Alvarenga disse...

Não se sinta estranha.. sinta-se feliz por manter esse hábito que, na minha opinião, é o que dá mágica nas relações entre as pessoas. =) Não tem coisa mais gostosa do que chegar em casa, olhar e caixinha do correio e encontrar alí um cartão para você. Pois alguém se preocupou em preparar, enviar e pensou ainda na reação da pessoa (se eu mandar esse, ela vai ficar feliz? vai rir?).

adoro cartas =) E também uso o tradutor do Google! rss Ele é muito bom, mas você tem razão, TEM que saber inglês para corrigir absurdos que de vez em quando aparecem rs

Um bom dia para você =)

lilly disse...

já escrevi muitas cartas, hj enrolo muito quando tenho que escrever um bilhete
msn, orkut, os blogs...
é mto mais rapido
mas não tem nada mais prazeirozo do que ir na caixa do correio e junto com as inevitáveis contas encontrar uma carta!
bjs
lilly

Rosana disse...

Que lindo, manter contato assim com toda sua familia!
beijos