sábado, 28 de julho de 2007

Atendimento péssimo em novo café de Brasília...para variar!

Ontem à noite a curiosidade nos levou a um novo café aqui em Brasília. Infelizmente, tivemos uma grande decepção com o atendimento. Eu pedi um caldo de camarão e abóbora no pão italiano e Humberto pediu uma porção de torradas com geléia de damasco, além de um capuccino. Primeiro, o garçom traz por engano um chocolate em vez do capuccino. Até aí, tudo bem. Enganos acontecem. Mas o atendimento foi demorado demais e o esquisito é que meu pão com caldo chegou BEM antes do que a singela porção de torradas...e o capuccino chegou BEM antes do que essa porção. Detalhe: quando elas vieram, a porção de geléia não veio junto.

Não entendo nada de administração de bares e restaurantes, mas sei de uma coisa: a primeira impressão é a que fica, quase sempre. E para apagá-la, haja trabalho. Levamos nossa reclamação ao dono do estabelecimento, no sentido de uma crítica construtiva. Ele nos contou que o lugar estava aberto há apenas duas semanas e ontem, por um acaso, devido a uma matéria saída num jornal da cidade, o movimento foi acima do normal e eles não estavam preparados para atender a tanta gente. Prometeu que iria melhorar o atendimento. Tomara. O lugar até que é simpático e seria mais uma opção para os brasilienses.

Padrão Brasília

Infelizmente, já existe o estereótipo do "Padrão Brasília" de atendimento em bares, restaurantes, hotéis, lojas, etc. Essa fama já chegou a vários outros estados. Confesso que, quando vem algum amigo de fora, penso mil vezes em qual lugar levar à noite, seja para comer, petiscar ou tomar um simples chope. É terrível isso. Se quiserem melhorar o turismo em nossa cidade, vão ter que promover um treinamento em massa para as pessoas que trabalham naqueles locais. E nós, consumidores, temos de aprender a reclamar construtivamente nesses estabelecimentos todos. Muita gente se chateia com o atendimento ruim nesses lugares, mas fica quieto, achando que não vai adiantar nada (para mim, isso é a morte!!!), ou fica com vergonha de fazer isso. Como as coisas podem melhorar assim? Confesso que às vezes me sinto meio mal em reclamar de tantas coisas, mas estou cansada de ter que vivenciar tantas situações desagradáveis. E nessas horas, penso: é melhor tentar ajudar a mudar as coisas do que ficar de braços cruzados. Prefiro levar a fama de "reclamona", "revolucionária", etc do que ser uma pessoa morta disfarçada de "viva" andando por aí. No fundo, os braços cruzados de cada um de nós e a atitude de esperar que os outros façam a coisa certa é que leva o país para o buraco.

PS: Aos amigos de outros estados que ainda não vieram passear aqui: em Brasília há lugares legais e com bom atendimento sim, poucos, mas há. Não se assustem completamente, ihihi.


Imagem retirada do site www.frepesp.org.br/images/icon/Restaurante.gif.

2 comentários:

Anônimo disse...

Primeiro: adorei essa foto do blog!
Dá uma sensação muito boa!

Quanto aos locais onde leva os amigos, entendo que você quer mostrar algo interessante, acolhedor e confortável!
Mas indo com você Silvana, todos os lugares ficam maravilhosos!
Só a presença da deliciosa dupla de amigos que encontrei em vocês - que se ramifica para as outras pessoas que vocês catalizam - já faz o programa valer!
Vou deixar aqui público nossos agradecimentos( meus e do Juan) pela recepção, acolhida, hospitalidade, generosidade recebidos de vocês desde o primeiro até o último minuto que estivemos em Brasília!
Mas você tem razão de não aceitar tudo calada... Se a gente não protesta os fornecedores do lazer vão achar que estamos satisfeitos, e não farão nada para melhorar.
Estou com você e não abro: abaixo a mediocridade!
(rsrs)
PS:
Pelo menos os garçons não arrancaram o cardápio da mão dos clientes pra substituir por outros na língua de que eles supunham que fosse a materna dos clientes!!!!
E não disseram que "algumas coisas" haviam acabado (ahahaha!)

Anônimo disse...

Estudar esse tipo de "comportamento" seria um prato cheio para pesquisadores de diversas áreas: economia, psicologia, educação, sociologia, etc.
Por que será que os atendentes e os donos de estabelecimentos acreditam que estão "fazendo um favor" ao te atender?!!! Para eles não há a relação de "prestação de serviço", ou seja, você paga e eles te atendem, mas sim um gesto de "boa vontade" deles em te levar o cardápio, ouvir seu pedido chato e ainda levar na sua mesa a comida! Ora, bolas!!!
Na minha modesta opinião, creio que isso seja um reflexo do tipo de trabalho que existia na capital federal, o famoso "serviço público", onde você fazia um concurso, passava, tomava posse, e ficava o resto de sua vida útil recebendo seu salário, trabalhando ou não... Com o tempo, quando o "funcionário público" tinha que realizar alguma tarefa no trabalho, acreditava estar fazendo um favor para o incômodo chefe ou cidadão solicitante! Para o bem de todos e felicidade geral da nação, isso vêm mudando com o tempo, espero que essa mudança também se reflita logo no atendimento prestado pelos estabelecimentos da cidade...