Na sexta-feira, eu e Humberto fomos ao oftalmologista para exames de rotina. Quanto a mim, tudo normal. Quanto a ele, nem tanto... segundo o próprio,"foi ao oculista e acabou sendo encaixado a fim de tapar o buraco...". Calma, gente, antes que vocês comecem a pensar besteiras (epa, acho que já é tarde demais...), deixe eu explicar melhor essa história dúbia e esquisita.
Em sua consulta, Humberto disse à doutora que tinha levado uma bolada no olho na noite anterior, no futebol, e sentia alguma dor. Ela então pediu para que fizesse uns exames extras, além dos habituais, com outra doutora. Como poderia ser algo mais sério, a atendente falou para que ele voltasse às 14h para ser encaixado na lista de atendimentos da outra doutora. Foi então que essa outra localizou um "buraco na retina", e durante a correção desse primeiro, descobriram o princípio de um segundo buraco. O interessante é que a bolada no olho não trouxe quaisquer consequências, pelo contrário: por causa dos exames recomendados devido a esse incidente foi que descobriram esses tais buracos, que já estavam lá há algum tempo e ninguém sabia, nem o próprio Humberto.
A médica recomendou então uma cirurgia a laser para cauterizá-los. Botaram o colírio anestésico no olho dele e a médica mandou ver com o laser. Dor ele nao sentia, mas apareceu uma espécie de gastura forte, por causa do aparato que a médica enfia no olho e fica pressionando durante a aplicação do laser. Sua pressão baixou e ele saiu meio cambaleante do consultório, quase desmaiando em meus braços. Até que seria uma cena bem romântica, se não fosse a preocupação. No meu caso, pressão baixa é normal. Mas nele não. O coitado estava mais branco do que de costume e com as mãos geladas.
Felizmente, o mal estar passou logo. Na noite do mesmo dia já estava todo serelepe pedindo para eu escrever algo sobre essa história de "ser encaixado para tapar o buraco"...da retina!
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