quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Hermenêutica, genética e música no papo com a dentista

Minha dentista é ótima! Esta semana estive em seu consultório mais uma vez. É incrível a diversidade de assuntos que ela aborda em conversas com seus pacientes. Na terça-feira, estava lendo um livro sobre Hermenêutica na sala de espera. Dali a pouco, ela abre a porta, cumprimenta-me com um alegre "Boa tarde, como você está? E o que é isso que você está lendo? ". Pegou o livro, deu uma rápida lida em voz alta de alguns trechos das páginas que eu estava lendo, falou brevemente sobre o assunto abordado. Em seguida, já estou sentada na cadeira esperando o tratamento e, não lembro como, o assunto mudou para uma tal teoria da "Memória de Concepção" sobre a qual um cientista japonês havia conversado com ela há algum tempo. Quando tiver um tempinho, vou até pesquisar no Google esse tema. Aí, novamente, em questão de segundos, o assunto passa da genética para a música, não lembro como. Só sei que ela me pergunta: "Você acha que eu compro um acordeon preto ou vermelho? " Aí pra incrementar mais ainda o papo eu pergunto: "Qual a tonalidade desse vermelho do acordeon? É mais pra "cheguei" ou mais escuro?".
É muito divertido ir ao consultório da Dr. Rosana. Às vezes fico apostando qual ou quais serão as conversas da próxima consulta.

Um comentário:

Stella Maris Bortolotti disse...

Que bom que existam dentistas assim, que nos fazem descontrair com sua conversa e esquecer que podemos, a qualquer momento, sentir dor. Parabéns Dra. Rosana!