Minha irmã e nosso primo promovem "bebelança" na fronteira...

Depois do post glamuroso do Kalley, hoje deu vontade de "dedar" um episódio que não foi tão glamuroso assim. Porém, para não apanhar tanto no presencial como a distância, omitirei os nomes dos personagens...

Pra aliviar meu cansaço mental, ontem à noite fui conversar com um dos primos de Mato Grosso do Sul no MSN. Ele resolve me contar detalhes tenebrosos de um episódio que me foi narrado "por alto" tempos atrás: uma de minhas irmãs e um dos nossos primos protagonizaram uma bebedeira (ou " bebelança", como chamam por lá) memorável. Ou melhor, nem tanto assim, porque ambos não se lembram de vários detalhes da história...

O "resumo da ópera" foi o seguinte: uma de minhas manas resolveu tomar Whisky e chamou dois primos para acompanhá-la na proeza. Minutos depois de iniciado o ritual, um deles resolve desistir do clandestino happy hour e foi embora. Não aguentou nem meio copo. Em compensação, os dois que sobraram mandaram ver na garrafa e, em menos de uma hora, evaporaram um litro de "White Horse" comprado no famoso Shopping China, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia na fronteira seca com o Brasil, mais precisamente separada apenas por uma avenida da sul-matogrossense Ponta-Porã.

Acontece que só a fronteira era seca...

O que sucedeu depois do ritual "brasiguaio" foi uma série de vômitos mútuos: fulano vomitava em sicrana, que lhe retribuia da mesma maneira e quase que instantaneamente. Nem dá para chamar isso de mico, foi um verdadeiro gorila gigante mesmo. Meus tios, pais do bebum em questão, são tão bonzinhos que meteram os dois debaixo do chuveiro e abafaram o caso. Poucos membros de nossa família sabem dessa travessura. Acho que até hoje meus pais nem desconfiam do que houve...apesar de dois colchões terem ficado expostos dias e dias sob o sol até sair todo o cheiro dos "batizados mútuos".

O que deu na cabeça deles pra fazer isso? Nem eles sabem... só sei que poderiam, ao menos, ter tomado um Whisky "não fronteiriço"...