quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Os cinco "segredos" de Silvana

Esse post é uma resposta ao pedido da Aline, do blog Aline em Tramas . Lá, ela me passou a "batata quente" de falar sobre cinco coisas que os outros não sabem sobre mim, em relação a vida pessoal. Chi, que encrenca...bom, como ela própria escreveu sobre ela, então tá. Lá vai, Aline...

Só que fiquei em dúvida...escrever coisas que os outros não sabem sobre mim? Os outros quem? Todos, literalmente falando? Que a maioria das pessoas não sabe e os amigos mais chegados sabem? Bom, pra não complicar, vou tentar enumerar aqui algumas coisas.

1. Essa não sei se a maioria das pessoas sabe ou não. Às vezes é difícil ter percepção de algumas coisas. Mas me lembrei logo de falar sobre amizades. Nos últimos anos, fui ficando mais seletiva em relação a amizades graças a algumas decepções nesse campo. Hoje, mais do que nunca, faço diferença entre amigos e colegas, embora a gente às vezes use indiscriminadamente um e outro termo, de uma maneira misturada. Estou em processo de cura de meu coração. Algumas pessoas consegui perdoar, outras ainda não. Mas espero um dia conseguir "zerar" minhas mágoas. Porém, uma coisa é certa: posso perdoar alguém, mas isso não quer dizer, obrigatoriamente, que me tornei amiga daquela pessoa depois de perdoá-la. Talvez pra muitos seja difícil entender isso, mas é o que sinto. Ser amigo é uma coisa, ser colega é outra. Muitos devem estar se perguntando: mas então o que é ser amigo pra ela? Bom, acho que as pessoas que são verdadeiramente amigas tendem a ter alguma identificação entre elas, uma energia sintonizada e muito respeito. Coisa que me deixa danada da vida é gente que sai falando de você de maneira vil por aí. Pra mim, crítica feita da maneira certa é uma coisa. Crítica feita de maneira agressiva e/ou espalhada aos sete ventos é outra. Em resumo: falar dos outros é normal. A questão é como, de que maneira você faz isso.

2. Nos últimos anos, tenho procurado ser menos teimosa e menos dona da verdade também. Acho que melhorei bastante já, graças a convivência com algumas sábias pessoas e, por incrível que pareça, ao curso de mestrado, que significou para mim muito mais que um simples canudo de papel para colecionar e guardar na gaveta. Além de mais conhecimento acadêmico, saí de lá com mais vivências também (e que vivências!). Talvez um de meus principais aprendizados ali tenha sido que dizer "essa música não presta" não é o mesmo que dizer "essa música não me agrada", por exemplo. Porém, se aparece alguém muito dono da verdade na minha frente e vem com um papo estilo "essa música não presta", "Pimenta é ruim" (ela é ruim ou é muito forte para o seu paladar ?), "você é chata" (graças a Deus não sou chata, posso apenas estar chata...), às vezes caio no erro de usar das mesmas armas da pessoa pra entrar em uma discussão. Credo, é horrível. Em resumo: não me provoque.

3. Essa acho que muita gente ainda não sabe, apesar de eu ter já colocado algumas receitas aqui em meu blog: de uns três anos para cá, passei a gostar de cozinhar, coisa que antes fazia meio que por obrigação. O gosto por cozinha começou por conta da saudade que senti do sabor da comida peruana, num de nossos retornos de lá. Tudo o que eu comia aqui pra mim estava sem gosto, sem graça. Até peso perdi. E como são poucos os lugares aqui em Brasília com comida boa, barata e saudável (às vezes a comida nem é tão boa assim e é cara...), resolvi que cozinhar em casa sempre que possível é o melhor negócio. *  Afinal estou vendo como a comida está sendo feita, com que ingredientes, coloco os temperos que mais gosto e pago mais barato.

4. Uma coisa que só alguns amigos sabem: há quase um ano comecei a canalizar meu amor por tintas e pincéis para os lados do artesanato. Quando criança e adolescente eu gostava muito de desenhar e pintar. Depois, abandonei o costume. Hoje, de repente, comecei a recriar meu antigo hábito, pintando caixas de madeira. Inclusive, aceito encomendas....aguardem que daqui a alguns dias mostrarei algumas de minhas criações. Adoro pintar caixas, além de higiene mental, é também uma maneira de dar um caráter prático a esse meu gostar.

5. Essa é um horror, uma completa idiossincrasia minha, algo sem sentido, mas vamos lá: tenho medo de dormir numa ilha. O que acontece em minha imaginação: vem um Tsunami caprichado, não tenho para onde fugir e morro afogada...

Bom, agora tenho de passar a "batata-quente" para alguém, né. Vou passar para o Rui, do blog E Pluribus Unum . Será que vou apanhar? Acho que não, digo que faço uma janta peruana pra ele e tudo fica bem.




* Peço desculpas a alguns por essa crítica colocada aqui, mas não sou a única a achar isso. Eu adoraria que as coisas melhorassem. Quem tiver um tempinho, dê uma olhadinha no blog "O Melhor e o Pior de Brasília" para ver quantas críticas aparecem, não só a comida, mas também a atendimento (alô, senhores donos de restaurantes e bares por aqui, a Copa do Mundo do Brasil está chegandooooo....não nos façam passar vergonha).

5 comentários:

Daniel Savio disse...

Hua, kkk, ha, ha, adorei te conhecer um pouco mais, mas ri um pouco com a parte de uma ilha, pois eu trabalho em uma ilha (de ferro) em meio ao mar...

Hua, kkk, ha, ha, sério.

Fique com Deus, menina Sil.
Um abraço.

Anônimo disse...

Não te conheço pessoalmente, mas você deve ser uma pessoa muito interessante, autêntica. Coisa que não suporto é gente falsa ou então aquele tipo de gente que te olha de maneira esquisita enquanto você tá falando, depois não fala nada contigo e mais tarde sai espalhando de maneira deturpada coisas que a gente fala. Gosto de gente aberta, que fala as coisas na cara. Outro tipo de gente que não suporto é o povo do time dos moscas mortas. Gente que não fede nem cheira. Gosto de gente de atitude.

Júlio, Recife, Pernambuco

Clara Alvarenga disse...

Siiiil, adorei conhecer suas cinco segredos! E não se preocupe, eu entendo você com relação ao assunto dos amigos. Também tenho uma certa dificuldade em perdoar. Quando perdoo, não consigo voltar a conviver. Prefiro apenas manter o repeito, como faço para qualquer pessoa. Acho que nem colega eu considero rs.. é mais um conhecido. E sim, há grandes diferentes entre colegas e amigos, como você falou.

kkkkkk, acredita que outro dia, passando pela 3° ponte daqui, eu pensei justamente sobre esse medo de morar em uma ilha?? Da ponte dá para ver 2 famosas ilhas aqui de Vitória, a Ilha do Boi e Ilha do Frade. São ilhas com condomínios de luxo, os locais mais nobres da capital. E eu fiquei olhando... e vendo aquele pedacinho de terra DENTRO da água praticamente. Se houvesse um Tsunami (que nunca haja) não vejo salvação para aquelas pessoas! Você não está sozinha!!

beijos moça!

Aline Mariano disse...

Adorei que respondeu a corrente!!! Sabia que tu és um bicho interessante hehehehe.

Beijão!
Te mandei e-mail

lilly disse...

esta é uma tarefa dificil.
as vezes achamos que as pessoas nao nos conhecem.
mas mesmo nos blogueiros temos este lado que preservamos.
gostei de saber das caixinhas,
so nao sei porque vc nao mostrou ainda!!!