quarta-feira, 13 de maio de 2009

Coturnos: minhas sapatilhas de balé pelo continente afora

Fiz questão de fazer essa peculiar fotografia, pois sua carga semiótica é muito significativa tanto para mim como para Humberto...

Com a proximidade da próxima viagem, resolvi colocá-los para lavar na máquina, pois estavam bem empoeirados. Na foto acima, estão secando no varal da área de serviço. Eles parecem nos chamar: " Olha, estamos quase prontos! Vocês já arrumaram os mochilões pra próxima aventura?"

Amo coturnos. Pode não ter todo aquele glamour de um sapato para moças mas, para mim, talvez seja o mais lindo e o mais gostoso de usar: resistente, confortável, prático, à prova d´água, é meu companheiro ideal de aventuras pelo mundo. Geralmente, quando viajo, eu o uso durante o dia em extensas e fascinantes caminhadas. Ás vezes à noite também. Apesar de seu aspecto robusto, fica leve em meus pés. Muito leve. Surpreendentemente, quando ando com ele, tenho a sensação de que vou levantar voo. Pode parecer estranho, mas o coturno, para mim, é uma sapatilha de balé disfarçada, com a qual bailo pelos caminhos da América Latina afora...

4 comentários:

LuLu disse...

Também adoooooro um coturno, Sil!!

Daniel Savio disse...

Putz, já estava querendo saber o que isso tem haver com sapatilhas (para mim, parece mais uma bota do que uma sapatilha, hua, kkk, ha, ha, brincadeira com um fundo de verdade).

Fique com Deus, menina Sil.
Um abraço.

Anônimo disse...

Que poético isso!
Boa viagem!
Rose de Sampa

*Ju* disse...

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