quinta-feira, 4 de outubro de 2007

PARTE I - Precisei de GPS humano no Memorial da América Latina


Meu Deus, como aquela Sala Símon Bolívar, no Memorial da América Latina, é grande....capacidade para 800 pessoas, além de um hall imenso onde, eu acho, caberia uma quantidade igual de pessoas em pé. Agora imaginem a gente lá, procurando os amigos antes e depois do show. Eu, com meu celular sem créditos e o do Humberto com a bateria praticamente no final! Que aventura!

Antes do show, um amigo, o Luiz Augusto, milagrosamente consegue me mandar um torpedo com sua localização: "Estou em pé na Platéia A, fileira K". Com o auxílio dessas coordenadas geográficas, consegui falar com ele. Ao final do show, consegui ainda aproveitar o resto do resto do resto da bateria do celular do Humberto e falei com Rose, que estava com Juan e Stella. A ligação estava ruim, mas por meio dela, conseguimos nos localizar um bom tempo depois, perto do Hall de entrada. Não lembro como, a Suely "brotou" na minha frente mais ou menos naquela mesma região do auditório e nosso "cordão" foi aumentando. Duro era manter todos juntos pois, frequentemente, quando um aparecia o outro já sumia de novo. Engraçado foi ouvir mais tarde as histórias de encontros e desencontros: mulher se perdendo do marido na multidão, marido se perdendo da mulher, gente se perdendo da amiga, da irmã, dos outros amigos, e assim por diante...mas houve também quem perdesse o próprio celular (Suely, você já o achou?). Uma loucura! Se houvesse um sistema de som naquele auditório, com certeza a lista dos "achados e perdidos" humanos seria enorme.

Nosso "cordão" foi para o corredor próximo do camarim. Os componentes do grupo chileno illapu são sete e eles estavam espalhados pelo corredor conversando com as pessoas. Lá chegando, eu já estava tão zonza com o processo de "procura-perde-acha-perde de novo-acha de novo" que precisei de GPSs* humanos para me auxiliarem na hora dos autógrafos. Um deles era Humberto. Lembro também de ter ouvido outras vozes, mas já não lembro de quem eram, me indicando: "Olha, tem um ali conversando com uma moça" ou "tem outro logo ali, aproveita" ou "daquele ali você ainda não pegou autógrafo". Minha quena (uma das flautas andinas), com as assinaturas e dedicatórias deles, virou um verdadeiro "abaixo-assinado musical".

OBS 0 : Calma, gente, ainda vem mais postagens sobre o show....
OBS 1: O termo GPS quer dizer Global Positioning System. É um instrumento de navegação por satélite e determina onde a pessoa ou aquele lugar que ela busca está.
OBS 2: Na primeira foto, está Sidney, baterista brasileiro do illapu. Na segunda, Carlos. Crédito: Humberto Gloor Campos.

Um comentário:

Stella Maris Bortolotti disse...

É Sil, tudo pareceu meio confuso, mas emocionante! Imagino como vc se sentiu estando tão perto dos integrantes do illapu. E além deles Kleiton, Kledir, Chico Pedro, Jara, novos amigos (que reencontrou e quem vc ainda nem conhecia pessoalmente.Foi muito bom compartilhar este momento com vc!