Para mim, um dos "momentos chatice" nas viagens é a hora de passar as coisas pelas máquinas de Raio X dos aeroportos. É um tal de tirar moedas do bolso, tirar pulseiras, cinto, casaco, cachecol...muitas vezes me pergunto porque não deixam a gente sentar ou deitar na esteira logo de uma vez, com nossas bagagens de mão. Seria mais prático, confortável, descontraído e divertido. E as crianças, então? Imaginem elas felizes da vida com a "nova brincadeira", dando tchauzinho para a galera antes de entrar no pequeno "túnel"...
Voei da Costa Rica para a Colômbia e, em Bogotá, mesmo os passageiros que pegariam conexões teriam de passar de novo as bagagens pela maquininha de Raio X. Nessa hora, deu vontade de ficar logo pelada e botar todas as minhas roupas numa daquelas bandejas de plástico. Como se não bastasse, depois de pegar correndo os pertences na esteira "Pós-Máquina", ainda tivemos de passar por uma segunda revista (pelo menos foi bem rápida) na qual um ou uma policial nos apalpava (pelo menos foi com respeito...). Pensei: "Puxa vida, se estivéssemos todos pelados realmente iria facilitar o serviço deles...".
Depois de passar por tudo isso, como estava numa sede danada, fui procurar algo para beber. Espantei-me ao ter que pagar três dólares (!!!) por uma pequena garrafa de água saborizada. E acho que era uma das coisas mais baratas de lá...ao saber do preço desse produto, confesso que minha sede diminuiu de tamanho. Melhor esperar o próximo vôo, finalmente para Lima, e aproveitar para comer e tomar bastante líquido no avião porque por enquanto, em terra, as coisas estavam caras demais. Se o preço de uma simples garrafa de água estava naquele estilo, imaginem o das coisas de comer...achei melhor nem perguntar.
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