Hugo Chavez Mickey Mouse?

Não consegui entender o que estava originalmente no fundo dessa foto, mas a sacada do Lula Marques, da Folha Imagem, foi ótima.

Un jugo de naranja en un vaso rrrrrrojo....e cair no poço eu não posso!

O Alex, para pegar no meu pé, pedia-me muitas vezes para dizer a seguinte frase em castelhano: "Un jugo de naranja en un vaso rojo"(Um suco de laranja em um copo vermelho). Minhas tentativas resultavam, invariavelmente, em muitas gargalhadas ao redor pois, para um brasileiro, dizer essa frase com os fonemas certinhos do castelhano é tarefa bem árdua. E o R do "rojo"? Para mim, era a parte mais difícil.

Depois de alguns dias, para "retribuir" as aulas de fonética em castelhano, passei a repetir essa frase espontaneamente, na frente de meu primo, centenas de vezes ao dia. Ele já não aguentava mais minha insistência em ser "boa aluna". Geralmente eu começava de novo com a frase e ele vinha com um longo "Nooooooooooo!!!!".E, para aumentar a "moléstia", como dizemos naquela língua, Wendel, meu cunhado, ainda pede para ele dizer: " Cair no poço não posso". A sugestão foi ótima, pois os falantes de língua castelhana geralmente pronunciam "poço" e "posso" da mesma maneira, com a vogal "o" fechada. Mas, depois de algumas repetições, ele conseguiu fazer a diferenciação.

Continuo treinando aqui o "R" do rojo, para desespero de meu primo. Ainda bem que, pelo menos, ele já voltou ao Peru e não tem que ficar escutando minhas centenas de tentativas diárias.

Crédito da Foto: Fabiana Lobo

Um primo distante agora virou próximo

O Alex, um de meus primos peruanos, passou uns dias aqui no Brasil e foi embora ontem deixando muitas saudades. A gente só o conhecia por foto, mas agora tenho a impressão de que já o conhecia há muito tempo. Fiquei impressionada em descobrir como temos coisas em comum, mesmo tendo eu nascido e crescido no Brasil e ele, nascido e crescido no Peru. É impressionante a força do DNA. Agora estou com muita vontade de conhecer os outros primos todos.

Perguntei à Ju, minha irmã mais nova, o que ela achou do Alex. Ela respondeu: "Ele é legal e engraçado, tipo assim você". Obrigada, Ju.

Crédito da foto: eu mesma.

Que não me seqüestrem!

Ontem, assistimos à final do Big Brother Brasil. Quando o Pedro Bial perguntou ao Rafinha o que ele esperava da vida a partir de agora ou coisa parecida, meu primo Alex respondeu por ele: "Que não me seqüestrem!".

Foto extraída de http://www.globo.com/

Quantas cobras há aí?

Vocês conseguem contar quantas cobras há nesse montinho aí? A foto foi tirada ontem, no Zoológico de Brasília, pelo Humberto.

Se bobear, até Deus eles deportam...

Fonte: www.kibeloco.com.br

Post sobre baratas dá coragem a amiga

Volta e meia me surpreendo com os comentários sobre os posts deste blog. Eles não vêm todos, obrigatoriamente, registrados neste espaço virtual, mas muitas vezes me chegam também via Orkut, email, telefone, pessoalmente, etc. O último que me surpreendeu foi o da Luana, de Caruaru (PE), via Orkut. Ela me conta que, depois da última historieta sobre baratas, acabou perdendo um pouco do medo delas. Achei superlegal isso, embora ainda não tenha entendido direito o vínculo entre o escândalo sonoro meu e da minha mãe e o fato da Luana ter ficado mais corajosa com isso. Luana, explica pra gente?

Foto extraída de betow.wordpress.com/.../28/baratas-nunca-mais/

Outra da banda Metrô

Mais uma da série "Naftalina Musical"...Mês passado, postei aqui um vídeo da banda Metrô, dos anos 80. Atendendo a vários pedidos, posto aqui outro sucesso deles daquela época: "Tudo Pode Mudar".

A forma de ovo encarece o chocolate

Agora mais uma da série "Discussões prático-filosóficas sobre forma e conteúdo"...

Cada vez que entro num supermercado ou loja de departamentos e vejo aqueles montes de ovos de páscoa, fico me perguntando qual seria o real custo dessa mercadoria. Tudo bem que eles levam embalagem especial, fitinhas, alguns carregam brinquedinhos em seu interior, entre outras coisas. Mas, mesmo assim...acho o preço da maioria deles exorbitante. Se formos comparar a quantidade de chocolate de muitos deles com, por exemplo, a quantidade existente em caixas de bombons, podemos verificar que, geralmente, vale mais a pena comprar a caixa de bombons.

Os ovos de páscoa são mais uma amostra de como é possível fazer as pessoas comprarem um produto baseado mais em seu formato que em seu conteúdo. Tudo bem que a gente tem a chance de escolher vários sabores ou recheios mas acredito que o chamariz principal é o fato de aquele chocolate estar "travestido" de ovo.

Para quem for comprar esses ovos esta semana, é bom dar uma pesquisada. Uma pesquisa da Fundação Procon-SP mostra que o preço de um ovo de páscoa do mesmo tamanho, marca e modelo pode variar até 71,15% em São Paulo. Imagino então aqui em Brasília como não deve estar essa diferença...

Novas experiências no final de semana

Este final de semana tive duas experiências diferentes: andei de kart e almocei comida japonesa no domingo. Confesso que gostei mais da segunda aí citada, mas a primeira foi interessante por ter enfrentado o medo e o desconforto. O primeiro capacete que eu experimentei me deu falta de ar, para vocês terem idéia. Depois, experimentei outro mais confortável. Quando sentei no Kart, não sei bem porquê me deu vontade de sair correndo...não com o kart, mas a pé! Porém, pensei: "Já que estou aqui, vou sentir o funcionamento dessa geringonça...". Andei devagarinho, tendo cuidado ao apertar o acelerador. Minha impressão foi que, se eu apertasse o acelerador com muita vontade, eu voaria...para cima dos pneus que desenham a pista...

Achei freio, acelerador e volante muito duros. Deu vontade de passar óleo Singer (aquele óleo de passar em máquinas de costura) nesses três aí. A Carla, que também experimentou o kart, teve a mesma impressão. Depois nos contaram que, quanto mais velocidade, mais eles ficam fáceis de lidar. Quem sabe de uma próxima vez não me sinto mais segura? Apesar de sentir que correr de kart não é muito minha praia...

A outra experiência, muito mais agradável para mim, foi descobrir que comecei a gostar de comida japonesa, mais especificamente dos sashimis. De vez em quando me aventurava a comer coisas não cruas, como o Tempurá. Mas a Ana Paula conseguiu me introduzir com sucesso às coisinhas cruas. Ontem comi, feliz da vida, por exemplo, um sashimi de salmão com o molhinho shoyu e raiz forte. Muito bom! E hoje confesso que amanheci com vontade de repetir o feito...

VIVA AS EXPERIÊNCIAS NOVAS!

Na primeira foto, na qual estou ameaçando os pneus da pista, o crédito é de Frans Bergman. A

segunda foto foi extraída de http://celiarodrigues-prisma.blogspot.com/2007/06/salmo.html

Manamana para alegrar o domingo

O video abaixo e/ou essa musiquinha fez parte da infância de muita gente. Para driblar minha falta de inspiração de hoje, deixo os bichinhos abaixo cantando aqui no meu blog este domingo....

Mais uma da série "Pânico de baratas"...

Já postei sobre esse assunto aqui algumas vezes mas a pergunta realmente ainda não quer calar: porque boa parte de nós, mulheres, temos tanto medo de baratas? Ontem mesmo vivi mais um episódio de pânico. Eu, minha mãe e uma sobrinha fomos fazer faxina no apartamento para onde uma de minhas irmãs vai se mudar em breve. Numa primeira vassourada, surgiu um exemplar desta espécime tão odiada pelas multidões femininas...mesmo estando este exemplar no formato "cadáver", minha mãe, já pisando nas pontas dos pés pede, encarecidamente: "ai, por favor, alguém tira esse bicho daí". Eu, placidamente, varri o resto inerte daquele ser cascudo para o lixo.

Dali a pouco, surge mais uma, mas em versão "ser vivo"...acabei sendo solidária à minha mãe em mais um "momento pânico" por meio da emissão de uns "soprânicos" gritinhos que, talvez, fossem ouvidos na outra ponta do bloco. Ainda sugeri, em meio ao ataque de quase histeria: " joga um balde de água nela pra afogar, joga...". Sinceramente, não lembro como fizemos para essa e mais uma outra, que surgiu depois, sumir de nossas vistas...acho que elas fugiram janela afora, assustadas com aquela repentina sessão experimental de sons agudíssimos femininos...

Em meio a essas divertidas cenas, Aninha, minha sobrinha de seis anos, observava a tudo com cara de riso. Ela era a mais calma de nós três. Pergunto-me se, quando virar adulta, vai incorporar também esse sentimento que posso traduzir como um misto de pânico, nojo e escândalo.

Foto extraída de http://sol.sapo.pt/blogs/bluewater68/archive/2006/11/02/Tenho-Fobias_2100_-E-depois_21003F00_.aspx

Dica para quem quer emagrecer: pegue um resfriado!

Não sei de onde veio esse resfriado chatinho, eu estava normal até ontem, durante o dia. À noite, comecei a sentir aquela desagradável sensação de garganta coçando...hoje, estou até evitando falar ao telefone, pois minha voz chega a estar meio irreconhecível...
Como não sou de ficar assim por pegar chuva, intrigada, procuro pensar nas possíveis causas desse desconforto. Nenhuma hipótese encaixa. Ontem fui ao Oftalmologista...será que o "colírio de pimenta" que sempre colocam em nossos olhos para dilatar as pupilas foi o responsável por esse "efeito colateral"? Esse medicamento não dilata apenas minhas pupilas mas também as lágrimas de meus olhos.Talvez, quem sabe, não seja também a causa das "lágrimas" constantes e desagradáveis de meu nariz? Não duvido de mais nada.
Agora vou me deitar, tá difícil até mesmo ficar na frente do computador digitando. Estou até parecendo personagem do "Big Brother", de tanto fungar. Pelo menos isso tudo tem um lado bom: como meu apetite diminuiu, acho que vou emagrecer. Nada na vida é totalmente bom ou totalmente ruim...

Tarancón em Sampa, no Magnólia Bar

Atenção amigos de Sampa: o Tarancón, que está completando 35 anos de estrada, fará show no Magnólia Bar no próximo dia 20. Maiores informações no Jabá da Sil.
Não percam o show, o grupo é muito bom. Eu o escuto desde criança.

Como eles conseguem se achar na sala de cinema escura?

Gente, juro que adoraria saber como aqueles personagens do seriado Queridos Amigos, da Globo, conseguem se achar tão facilmente no escurinho das salas de cinema. Eu não consigo achar ninguém, não enxergo nem eu mesma naquele quase breu. Inclusive, tenho receio de, num dia desses, tropeçar em alguma coisa no tapete da sala de projeção e sair rolando rampa abaixo carregando alguns comigo.

Acho que os personagens de Queridos Amigos devem ter visão de Raio-X ou coisa parecida. Gostaria de perguntar a eles como ter uma igual.

Foto extraída de queridosamigos.globo.com

Internet: ponte para as amizades

Outro dia, fiquei emocionada: a Júlia Ardon, da Costa Rica, fez menção ao Esquina da Sil em seu blog. , no dia 6 de março. Agora, volta e meia, trocamos mensagens via internet. E tudo começou por causa do post "Pela Paz entre os Latinoamericanos", da semana passada. A Nilce, de Angra dos Reis (RJ), enviou-me por email uma mensagem muito linda agradecendo pela amizade, fato que também me pegou de surpresa. Por essas e outras é que gosto muito de internet: ela facilita o contato com os amigos e familiares que estão distantes geograficamente, mas pertinho do coração. E ainda te proporciona a formação de novas amizades que talvez você nunca fizesse se não fosse este veículo.

É muito gostoso fazer um amigo primeiro virtualmente e depois conhecê-lo "ao vivo". Foi assim com Rose, Stella, Valéria, Luciana, Kleiton, Chico Pedro, Jara, André Perine, Míriam Mirah, Noia, André Cesário, Fábio, Diko, Ricardo, Su. Espero não ter esquecido ninguém... E espero um dia ter a mesma oportunidade de conhecer a Júlia, a Nilce, a Luana, o Marcelo, o Tavito, o Jorge, o Emílio, o Jica e tantos outros...

Essa proximidade virtual com jeito de real é um fato interessante: muitas vezes, os amigos feitos primeiro pelo ciberespaço têm uma identidade mais forte contigo. Talvez, à distância, a pessoa possa ficar mais "desarmada" e mostrar um pouco mais do que ela é desavisadamente, pelas entrelinhas de um scrap no Orkut, de um e-mail ou de um comentário sobre um post "blogal". Bem, sei lá, é apenas uma humilde hipótese...só sei que minhas experiências "internéticas" têm sido muito felizes.

Volta e meia vejo em matérias de TV ou de jornais gente culpando a internet por crimes, brigas, traições conjugais e tantas outras. Mas será que a questão é tão simples assim? A raiz de boa parte desses problemas não está na máquina, está no ser humano. Acho que isso explica muita coisa...

Foto extraída de mariatec.blogspot.com/2004_11_01_archive.html

Embates filosófico-práticos sobre forma e conteúdo

Volta e meia me pego refletindo e fazendo questionamentos sobre a forma e o conteúdo de tudo: de idéias, de programas de TV, de embalagens, de vidros de perfumes, de canções, de papel higiênico (esse vocês já sabem), enfim, de tudo o que vejo pela frente. Navegando pelo ciberespaço, deparei-me com essa foto sugestiva. Imagino se o gosto dessa melancia modificada pelos cientistas tem o mesmo gosto de uma melancia comum. Eu não sou muito fã dessa fruta mas, em nome do espírito científico, eu provaria sua versão quadrada, super-prática. Aliás, eu adoraria ter essa versão de todas as frutas...provavelmente o interior de minha geladeira ficaria bem mais organizado. Já pensaram em uvas quadradinhas, bananas retangulares, etc? Que maravilha!
Por falar em forma e conteúdo, tenho a impressão que os refrigerantes acondicionados em garrafas de vidro tendem a ser mais saborosos, o que vocês acham? Já vi gente dizer que o gosto é o mesmo, já vi gente dizer que realmente o gosto muda. Se algum químico passar por aqui, por favor, faça-nos a gentileza de nos explicar se isso é verdade, mentira, ou se depende de condições de transporte, armazenagem, temperatura, entre outros.
Bem, eu nunca vi venderem cerveja em garrafa de plástico...

Foto extraída de http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL58207-6091,00.html

Procura-se uma rosa azul

Não sei porque hoje me deu vontade de ver uma rosa azul. Como é difícil achá-la (as de lojas de 1,99 não valem) contento-me em deixar aqui a foto de uma. Pelo menos posso ter o deleite visual de apreciá-la na tela do computador, imaginando qual perfume ela teria "ao vivo". Ginástica imaginativa, poética e olfativa para começar bem a semana...

Foto extraída de http://blastvip.webcindario.com/blast-fondos/laflaca/rosa-azul.jpg

Uma publicidade peruana poética para inspirar o domingo

Outro dia achei no You Tube um comercial belíssimo da Saga Falabella, uma grande loja de departamentos de Lima, Peru. Para mim, esse aí é um exemplo de peça publicitária bem feita, tanto no conteúdo como na forma. Para inspirar o domingo de vocês, sugiro que assistam a dita cuja:

Professor Fernando Bastos se foi...

Ontem recebi, via email, o comunicado de falecimento do Prof. Fernando Bastos, da Faculdade de Comunicação da UnB. Ele estava doente há algum tempo, confesso que já esperava, infelizmente, por essa notícia para breve, mas é inevitável: a gente fica triste e relembrando os bons momentos passados juntos.

Eu e alguns colegas tivemos o privilégio de ter, no semestre passado, aula com ele e o Prof. Sérgio Porto, de "Filosofia da Comunicação: Hermenêutica e Análise de Discurso" lá na Pós. Foram momentos muito especiais, tanto pelo aprendizado em si, como pelo reencontro, pois tive aula com os dois na graduação, há muuuuuitos anos atrás.

Agora mesmo estava lembrando do que o Prof. Fernando me falou numa tarde do semestre passado, numa conversa regada a Iogurte do “Sobrenatural”, como era apelidada por ele a agradável lanchonete natural ali ao lado da Comunicação onde, no intervalo das reuniões da nossa vespertina “Academia Neoplatônica de Florença”, como dizia ele (e também dizíamos nós), costumávamos nos reunir. Ele me comentou que o homem é muito cheio de privações, de amarras. E que o padrão acaba “matando” as pessoas. Dar vez e voz à nossa “arena dos conflitos” interior, tentando buscar ao mesmo tempo o equilíbrio é um ato de resistência muito sofrido, doloroso, mas ao mesmo tempo fascinante e belo.

Ele tinha a coragem de ser ele mesmo. E amava estar conosco. Havia dias em que percebíamos que ele não estava bem, mas mesmo assim, naquela encantadora teimosia, insistia em estar com a gente. Parecia até que, por alguns momentos, seu estado geral de saúde melhorava, tal o amor que tinha pelo seu ofício, apesar dos pesares. Foi expulso da universidade no período da ditadura, mas voltou. Já estava há anos aposentado pela UnB, mas continuava ali, firme em seus ideais, soprando sementes para todos os lados.

Fica aqui minha humilde homenagem ao Prof. Fernando, ou melhor, ao Fernando, como ele preferia ser chamado...Fernando, tenha a certeza que suas sementes estão brotando em profusão! Para meu consolo, tenho uma sensação ao mesmo tempo forte, serena e agradável que você continua a soprá-las em outro lugar por aí...onde a gente vai se reencontrar algum dia!

Foto extraída de: idealiapolaris.blogspot.com/2007/11/terra.html

É mais fácil trazer nosso ouro de volta do que acabar com o xenofobismo

Aproveitando o link do post de ontem, lá vai mais uma...

Li na internet e vi na TV algumas notícias sobre brasileiros barrados no aeroporto de Madrid, na Espanha. Sem dúvida, episódio lamentável. Quero ver o que vão achar se o Brasil resolver fazer o mesmo, barrando os espanhóis que vem para cá... Aliás, se todos os países latinoamericanos e africanos resolverem fazer isso junto, afinal, os brasileiros não são as únicas vítimas desse xenofobismo todo por lá...

Agora há pouco lembrei-me da riqueza da Catedral de Sevilla. O sentimento que tive ao conhecer seu interior, anos atrás, foi muito confuso: um misto de prazer estético com desconforto ético. Era uma bela catedral, mas ao lembrar-me que aquele ouro todo veio de nosso continente, confesso que me sobreveio um grande mal estar. Triste, penso: é mais fácil pegarmos todo o nosso ouro de volta do que tirar o xenofobismo da cabeça e do coração de muitas pessoas.

Mas gente, faço questão de deixar claro aos amigos espanhóis ou descendentes de espanhóis e às amigas casadas com espanhóis, caso leiam este post, que não tenho nada contra vocês e nem contra o país. Estou criticando é a atitude de desrespeito e preconceito contra os estrangeiros. Aliás, a Espanha é um de meus países prediletos e, inclusive, adoro Madrid. Acho que esse meu texto aqui não deixa dúvidas quanto ao que quero dizer.

Crédito da Foto: Patrícia Camargo Magalhães em http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/02/20/ult23u1217.jhtm

Pela paz entre os latinoamericanos

A foto ao lado foi tirada por Julia Ardón, da Costa Rica, autora do blog "Mi Patria es Ticaragua", que tem o seguinte texto em seu cabeçalho:

Ticaragua*: Una patria grande sin dueños...Ay Ticaragua, Ticaragüita... Costa Nica: la flor más linda de mi querer...a ambos lados del río, un solo pueblo que se da la mano, se ayuda, se nutre mutuamente, ama , crea y comparte con la misma intensidad.

Gostei da foto e pedi autorização à Júlia para postá-la aqui, num reforço a favor de sua campanha contra a xenofobia. Por falar nisso, em minhas "navegadas" pelo You Tube, venho notando a "brigaiada" freqüente entre pessoas de diferentes nacionalidades da América Latina na seção de comentários, quando o vídeo em questão está relacionado a vários países ao mesmo tempo. Que coisa chata! É um tal de peruanos e chilenos brigando pela autoria do pisco, peruanos e bolivianos brigando pela autoria da saya e outros ritmos e danças, bolivianos brigando com chilenos pelo mar perdido há muitos anos atrás, argentinos e brasileiros por causa de futebol e por aí vai... Claro que várias dessas briguinhas clássicas são brincadeiras ou carinhosas provocações. Até aí, tudo bem. Só que dá para perceber, explicitamente, quando o xingatório é para valer e, volta e meia, infelizmente, ando flagrando vários desses caso. Já não basta a complicação entre vários governos desse continente, os povos também resolvem ficar se cutucando?

O pior é que vários comentários no Youtube representam apenas uma leve faceta de um sentimento xenófobo forte que paira por aí, crivado pela maldição dos estereótipos. Se no virtual a briga pode ser bem feia, dá para ter uma idéia do que acontece quando é "ao vivo" ...

Aliás, a foto da Júlia fez-me lembrar de uma música linda do grupo Raíces de América ** chamada "Fruto do Suor", considerada por muitos como o hino dos imigrantes latinoamericanos no Brasil. Quem quiser conhecer a letra e ouvir a música, é só clicar aqui . Que ela seja um sinal da paz possível entre os países deste continente!

* Ticaragua: junção dos nomes Nicarágua e Costa Rica

** Raíces de América: grupo musical fundado em 1980 por brasileiros, chilenos e argentinos, tendo como madrinha a cantora Mercedes Sosa. O grupo continua na estrada até hoje, e com a presença das mesmas nacionalidades.

Ana Paula levou uma Lhasa Apso e trouxe uma Poodle!

Semana passada, Ana Paula foi deixar a Luna, sua Lhasa Apso, na Pet Shop para tosá-la...
... e trouxe de volta um Poodle!

Isso mesmo...a metamorfose foi radical. Tanto que, ao buscá-la, ficou em estado de choque: ela parecia outra cadelinha e não a Luna! O intuito era tosar no capricho, para desfazer vários "bolinhos" de pêlo embaraçados. Só que havia muito mais "bolinhos" do que o esperado. E, na "pós-tosa", a Luna pareceu até menorzinha, em versão light, resumida, reduzida, for children, o que preferirem.

Pelo menos, Ana Paula disse que, aparentemente, Luna não sentiu sua identidade de Lhasa Apso afetada após a "sessão salão de beleza". A única diferença era a sensação térmica mesmo. Agora, em casa, ela usa freqüentemente uma manta para substituir, ou tentar substituir, por alguns meses, seus pêlos originais.

Ainda bem que nós, mulheres, não precisamos usar o recurso do "corte radical" quando os cabelos estão embaraçados...para nós, o trauma pode ser bem maior.


Crédito das fotos: Ana Paula Pietroluongo Baummann.

Para que papel higiênico luxuoso se seu destino é o vaso sanitário?

Achei que a novidade fosse só o papel higiênico de cor "carvão"....que nada, quando fui examinar mais atentamente o site da empresa Renova, para minha surpresa, encontrei esse produto também nas cores laranja, fúcsia, vermelho, azul, verde. E pasmem: com direito até a embalagem para presente (!!!), como na foto acima. Além disso, você pode formar conjuntos com papéis higiênicos de cores diferentes e aproveitar para comprar também guardanapos e papel-toalha da mesma linha. Um luxo! Luxo mesmo: o rolo custa o equivalente a uns seis reais.

Porém, não fiquei surpresa apenas pela originalidade desses produtos....os slogans também me fizeram gargalhar sozinha na frente do computador. Vejam alguns dos dizeres que estão no site da Renova:

Papel higiénico em laranja vivo, para celebrar o exotismo na sua casa de banho. Desfrute! (Para mim, o banheiro é apenas para tomar banho e fazer necessidades fisiológicas, nunca pensei em celebrar nada ali...).

Guardanapos macios e radiosos em papel de textura especial, já dobrados, prontos para refeições alegres e exóticas. (Refeições alegres e exóticas? Será que o estômago se comporta diferente ao ter um estímulo visual tão chocante?).

Papel higiênico em azul claro mágico, uma verdadeira pincelada fresca de luz mediterrânica. (Epa, pincelada onde, meu caro? Lembre-se que isso é um papel higiênico, não uma tela para pinturas).

Fúcsia: vibrante e convidativa, experimente esta cor sensível e rebelde ao mesmo tempo. (Fiquei imaginando um sujeito com diarréia usando um papel dessa cor: coisa boa não deve acontecer...).

Três rolos de Renova Red, cor da luxúria, fúria, riso, raiva, amor, fogo…, num tubo desenhado unicamente para si. Surpreenda! (Realmente, é para surpreender...nunca imaginei que um papel higiênico dessa cor despertasse tantos sentimentos contraditórios, fiquei até com medo!).

Fashion e único. Um rolo individual para que possa descobrir o papel higiénico mais luxuoso, surpreendente e sensual. (Para que serve um papel luxuoso, se seu destino é o vaso sanitário? E como assim o papel é sensual? Se alguém conseguiu ver alguma sensualidade no papel, conte-me...).

Foto e dizeres extraídos do site http://www.renovaonline.net/black/index.html?lang=pt&target=front.html

Moda nos banheiros Fashion da Europa: papel higiênico preto!

Outro dia, folheando uma revista feminina, topei com pequeno texto sobre a nova moda em alguns banheiros descolados da Europa: um papel higiênico na tonalidade "carvão", produzido por uma fábrica portuguesa. Achei esta uma invenção curiosa e diferente. Porém, uma vez que o "contraste" é uma das características necessárias para que esse produto efetive sua função principal, fiquei me perguntando como seria seu uso...alguém aí já experimentou esse papel higiênico para nos contar?
Segue abaixo o texto publicitário da empresa que o fabrica:

PRETO. ÚNICO.
Descubra o novo papel higiénico preto RENOVA: atreva-se a ser irreverente utilizando um produto fronteira entre arte e decoração, o luxo e o mundano.Produto ou objecto? Descubra por si mesmo! Suavemente perfumado e com uma textura aveludada, dará um toque inconfundível à sua casa de banho.Produto exibido pelo estudo de design Nelly Rodi no salão “Salon Maison & Objects 2005”, em Paris. Disponível para entrega imediata na loja online Renova: Renova Black.

Foto e texto extraídos de http://www.renovaonline.net/

Eu finjo que falo ao celular para escapar da dança do ventre

Ontem fomos a um restaurante árabe reencontrar alguns amigos. Além da comida, havia também apresentações de dança do ventre. Acho lindo esse tipo de dança, adoro assistir. Porém, sempre sinto um pequeno desconforto nessas apresentações por um simples motivo: as bailarinas costumam tirar pessoas da platéia para dançar e, pessoalmente, não sou chegada a esse tipo de interatividade. Felizmente, não sou a única.
Assim que a moça começou a dançar passeando perto das mesas, começou o sufoco. Pensei: se ela começar a ficar muito perto de nossa mesa, pego meu celular e finjo que estou falando com alguém para despistar. Em certo momento, a coisa estava feia e comecei a abrir meu aparelho, quando noto que dois amigos estão também mexendo no celular. Caio na gargalhada e aviso a eles: "olha, em caso de emergência, a gente liga um para o outro, ok". Nossa sorte foi que era aniversário da bailarina e esta estava tirando para a dança só umas garotas já conhecidas, deveriam ser suas amigas ou alunas de dança, talvez.

Humberto comentou que se divertiu observando as caras dos homens e das mulheres durante a dança. Segundo ele, a maioria das mulheres parecia estar de cara meio amarrada, enquanto a maioria dos homens estava com o sorriso de orelha a orelha. E os olhares masculinos e femininos dificilmente se cruzavam. Nunca havia me tocado para essa possível diferença de semblantes durante a dança do ventre e achei muita graça.
Sou mulher, mas confesso que não entendo certas atitudes femininas. E realmente gosto muito de dança do ventre, fico impressionada com o domínio que aquelas moças tem do próprio corpo, dentro daquele ritmo contagiante da música árabe. Além disso, acho lindas suas roupas. Quem sabe tem é que dançar mesmo. Só não me chamem para fazer parte do show.

Crédito da foto: http://www.elizabetmoro.com.br/index.php?pg=principal

Revelações do Google Analytics

Utilizo uma ferramenta muito interessante em meu blog: é o Google Analytics. Eu a recomendo para quem tem blogs ou sites. Dando uma rápida olhada hoje nos relatórios do Google Analytics do "Esquina da Sil" antes de dormir, deparei-me com um dado curioso. Bom, eu já sabia, observando ao longo desses meses, que a segunda-feira costuma ser o dia no qual meu blog recebe mais visitas. Mas, em contrapartida, hoje descobri que o dia no qual os internautas passam em média mais tempo visitando meu blog é a sexta-feira. Minha hipótese: a sexta-feira talvez seja o dia com visitas mais demoradas a este espaço porque muitas pessoas já estão cansadas da semana inteira de trabalho e precisam se distrair, relaxar, com algum espaço virtual " light" como este. Bom, é só uma hipótese. Estou quase elaborando uma pesquisa de opinião para confirmar se é isso mesmo.

Por falar em pesquisa, outro dado que me provoca uma curiosidade atroz é como internautas de certos países vieram parar em meu blog. Estava olhando agora há pouco aqui e imaginando o que indivíduos de países como Lituânia, Irã, Polônia vieram olhar aqui. É bem provável que caíram acidentalmente nesta página mas, mesmo assim, como chegaram aqui? Mistérios do incrível ciberespaço!