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Assim que a moça começou a dançar passeando perto das mesas, começou o sufoco. Pensei: se ela começar a ficar muito perto de nossa mesa, pego meu celular e finjo que estou falando com alguém para despistar. Em certo momento, a coisa estava feia e comecei a abrir meu aparelho, quando noto que dois amigos estão também mexendo no celular. Caio na gargalhada e aviso a eles: "olha, em caso de emergência, a gente liga um para o outro, ok". Nossa sorte foi que era aniversário da bailarina e esta estava tirando para a dança só umas garotas já conhecidas, deveriam ser suas amigas ou alunas de dança, talvez.
Humberto comentou que se divertiu observando as caras dos homens e das mulheres durante a dança. Segundo ele, a maioria das mulheres parecia estar de cara meio amarrada, enquanto a maioria dos homens estava com o sorriso de orelha a orelha. E os olhares masculinos e femininos dificilmente se cruzavam. Nunca havia me tocado para essa possível diferença de semblantes durante a dança do ventre e achei muita graça.
Sou mulher, mas confesso que não entendo certas atitudes femininas. E realmente gosto muito de dança do ventre, fico impressionada com o domínio que aquelas moças tem do próprio corpo, dentro daquele ritmo contagiante da música árabe. Além disso, acho lindas suas roupas. Quem sabe tem é que dançar mesmo. Só não me chamem para fazer parte do show.
Crédito da foto: http://www.elizabetmoro.com.br/index.php?pg=principal
Um comentário:
Achei muito interessante o relato no blog e as reações percebidas
Assim, podemos conhecer mais a alma feminina, eheheh.....
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